I disturbi sensoriali nello spettro autistico Dott.ssa

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I disturbi sensoriali nello spettro autistico Dott.ssa
I dist urbi sensoriali nello
spet t ro aut ist ic o
Dott.ssa Paola Orlando

Di a g n o s i
Es i s t o n o d u e m o d i p e r f a r e l a
diagnosi
Cat e g o r i a l e :
De f i n i zi o n e
at t r ave r s o l e
et ic het t e.

Fu n zi o n a l e
Fu n zi o n e d e l l a r e l a zi o n e
t r a l e c a r at t e r i s t i c h e
della persona e le
r i c h i e s t e e /o p r o p o s t e
d e l l 'a m b i e n t e c h e
p o t r eb b e r o fa r e
em ergere i sint om i.
Evo l u zi o n e d e l l a d i a g n o s i


DSM -I V


DSM -V
1.
Di s t u r b i
g e n e r a l i zzat i d e l l o
sviluppo
Aut ism o
1.
Grave
2.
Sindrom e di Re t t
2.
M ode rat a
3.
Dist urbo
Disint e grat ivo
de lla Fa nc iulle zza
3.
Lieve
4.
Va ria nt e
subclinic a (i
sint om i si
m a n i fe s t a n o i n
4.
Dist urbo
pe r va sivo de llo
sviluppo non
a lt rim e nt i
L o Sp e t t r o
Aut ist ic o
Evo l u zi o n e d e l l a d i a g n o s i
 DSM -I V
I dist urbi
sensoriali
c o n s i d e r at i c o m e u n
fat t o r e s e c o n d a r i o
non inc luso nella
diagnosi
 DSM -V
I dist urbi
sensoriali sono
inserit i t ra i c rit eri
diagnost ic i
DSM -5
Dist urbo de llo Spe t t ro Aut ist ic o
Deve s o d d i s fa r e i c r i t e r i A , B , C e D
Cr i t e r i A
A.
De fic it pe rsist e nt i ne lla
c om unic a zione soc ia le e
ne ll’int e ra zione soc ia le in
dive rsi c ont e st i, non spie ga bile
at t rave rso un rit a rdo
ge ne ra lizzat o ne llo sviluppo, e
m a nife st at o da t ut t i e t re i
se gue nt i punt i:
1.
De fic it ne lla re c iproc it à soc ioe m ot iva , i n u n ra nge c h e v a d a
Cr i t e r i B :
Cr i t e r i B
Com por t a m e nt i e /o int e re ssi
e /o at t ivit à rist re t t e e ripe t it ive
c om e m a nife st at o da a lm e no
due de i se gue nt i punt i:
B.
1.
Lingua ggio e /o m ovim e nt i m ot ori
e /o uso di ogge t t i, st e re ot ipat o
e /o ripe t it ivo: c o m e s e m p l i c i
st ereot ipie m ot orie, ec olalia, uso
r i p e t i t i vo d i o g g e t t i , f r a s i
i d i o s i n c r at i c h e .
 Cr i t e r i o
C
I s i n t o m i d evo n o
essere present i
nella prim a
i n f a n zi a (m a
pot rebbero non
d i ve n t a r e
pienam ent e
m anifest i fino a
c he le ric hiest e
d e l l 'a m b i e n t e n o n
superano i lim it i
delle c apac it à
 Cr i t e r i o
D
I sint om i insiem e
lim it ano il
f u n zi o n a m e n t o
quot idiano
rendendolo
disabilit ant e.
COM PREN DERE L 'AU T I SM O DA
DEN T RO
Po s s i a m o d i s t i n g u e r e a l c u n e
c a r at t e r i s t i c h e d e l l a p e r c e zi o n e
aut ist ic a del m ondo in base alle
t e s t i m o n i a n ze d i a d u l t i a u t i s t i c i a d
a l t o f u n zi o n a m e n t o e
d a l l ’o s s e r v a zi o n e d a v i c i n o d i
bam bini aut ist ic i.
So n o a n c o r a p e r p l e s s a d a q u a n t o l e
p e r s o n e n o n s o n o c o n s a p evo l i d e i
problem i sensoriali e di quant o
p o s s o n o p r ovo c a r e d o l o r e e d i s a g i o...
I problem i sensoriali sono m olt o
reali, è più una quest ione del grado
d i p r e s e n za p i ù c h e d i p r e s e n za o
a s s e n za n e l l e p e r s o n e ” (Gr a n d i n )
M ETA FORA DEL L 'I CEB ERG
COSA FA

De f i c i t n e l l e i n t e r a zi o n i
soc iali
De f i c i t d e l l a
c o m u n i c a zi o n e
I n t e r e s s i e at t i v i t à
ps et er cr eeozit oi pnat
i e

s e n s a zi o n i
1.
2.
3.
PERCH E’ LO
FA
•
Il m ondo reale e le nost re im m agini
m e n t a l i s u l m o n d o s o n o d i ve r s i
•
L e i n fo r m a zi o n i d e i s e n s i s o n o i n f l u e n zat e
d a l l e i n fo r m a zi o n i i n t e r i o r i d a i m o d i i n c u i
d i a m o s i g n i f i c at o a l l e c o s e c h e ve d i a m o
•
Co n l e e t à l e d i s t o r s i o n i p e r c e t t i ve
aum ent ano
•
L a n o s t r a i n t e r p r e t a zi o n e d e l m o n d o è
b a s at a s u l l a n o s t r a m e m o r i a e
s u l l 'e s p e r i e n za .

A n c h e s e l e p e r s o n e a u t i s t i c h e v i vo n o
nello st esso m ondo fisic o il loro m ondo
p e r c e t t i vo
risult a
essere
s o r p r e n d e n t e m e n t e d i ve r s o d a q u e l l o
delle persone non aut ist ic he, esse hanno
e s p e r i e n ze s e n s o r i a l i i n s o l i t e .

L e l o r o s o n o e s p e r i e n ze
reali quant o
quelle dei non aut ist ic i, m a possono
e s s e r e v i s t e -u d i t e -s e n t i t e i n m o d o d i ve r s o
o i n t e r p r e t at e d i ve r s a m e n t e .

U n a d i ve r s a e s p e r i e n za p o r t a a d u n
d i ve r s o
insiem e
di
c o n o s c e n ze
sul
m o n d o.
Possia m o a llora e sse re sic uri
di m uove rc i ne llo st e sso
m ondo pe rc e t t ivo,soc ia le ,
e t c .. Se le nost re ric ost rzioni
di e sso sono c osi dive rse ?
La realt à di c hi è più reale?
Se s i a m o s i c u r i c h e i l n o s t r o m o d o d i
perc epire sia il m igliore ed è il loro ad
e s s e r e s b a g l i at o, v a l e l a p e n a d i
ric ordare c he le persone aut ist ic he non
p o s s o n o ev i t a r e d i ve d e r e l a c o s a
s b a g l i at a e n o n s o n o n e m m e n o
c o n s a p evo l i d i f a r l o. (Ra n d )
Le nor m ali c onnessioni t ra c ose ed
eve n t i p e r l o r o n o n h a n n o s e n s o, m a
possono essere opprim ent i,
disorient ant i e m et t ere paura.
(B o g d a s h i n a )
Pe r av v i c i n a r c i a l o r o e av v i c i n a r e
loro a noi, dobbiam o im parare a
c am biare la nost ra prospet t iva ed
a n d a r e i n c o n t r o a l l a l o r o.
L a p e r c e zi o n e
St i m o l o
Se n s a zi o n e
(a s c o l t o - ve d o
qualc osa m a non
s o c o s 'è )
I n t e r p r e t a zi o n e
(c a p i s c o c o s 'è )

Visione

Udit o

Ol f at t o

Gu s t o

Tat t o

Pr o p r i o c e zi o n e

Si s t e m a
Ve s t i b o l a r e
M o d a l i t à p e r c e t t i ve :
la Pe rc e zione Ge st a lt ic a

L 'i n c a p a c i t à d i d i s t i n g u e r e t r a f i g u r a s fo n d o

Pe r c e zi o n e d i t u t t a l a s c e n a c o m e u n
ent it à singola c on t ut t i i det t agli perc epit i
(m a n o n p r o c e s s at i )
c ont em poraneam ent e
Era come avere un cervello senza filtri
Percezione Gestaltica
Ogni situazione è unica:
Ogni cambiamento distrugge la Gestalt e porta
confusione e paura, questo spiega la resistenza al
cambiamento e l'insistenza a fare sempre le stesse
cose
“ ho una mappa mentale di come le cose
dovrebbero accadere intorno a me. Quando non
accadono come io mi aspetto l'ansia è non meno
che dolore fisico. Essa produce una sensazione
amplificata in tutto il mio intestino” (Tito)
Pe r c e zi o n e Ge s t a l t i c a
s p i e g a l a n o n g e n e r a l i zza zi o n e
Og n i c a m b i a m e n t o p r ovo c a u n a n u ov a
Ge s t a l t e i ve c c h i c a m b i a m e n t i n o n s o n o
p i ù a p p l i c a b i l i n e v a n n o c r e at i d i n u ov i .
Cr e a n o l e l o r o p r o p r i e c o n n e s s i o n i c r e a n d o
n u ove Ge s t a l t
“ vo l evo i m p a r a r e c o m e a f f r o n t a r e u n a
s i t u a zi o n e i n u n c o n t e s t o m a l a p e r d evo
q u a n d o l a s t e s s a s i t u a zi o n e c o m p a r i v a i n
u n a l t r o c o n t e s t o. L e c o s e s e m p l i c e m e n t e
n o n ve n i v a n o t r a d o t t e ...” (Wi l l i a m s )
Ge s t a l t : u n a l t r o e f fe t t o
c o l l at e r a l e
L a p e r c e zi o n e Ge s t a l t i c a r e n d e l e p e r s o n e
a u t i s t i c h e v u l n e r a b i l i a l s ov r a c c a r i c o d i
i n fo r m a zi o n i s e n s o r i a l e .
“ Come i computer si sovraccaricano con
informazioni e richieste di processazione troppe
in una volta, noi spesso crolliamo. Alcune
persone si sintonizzano o si spengono
completamente.” (Sainsbury)
M o d a l i t à p e r c e t t i ve :
Pe rc e zione Ge st a lt ic a
diffe re nze

A LTO
FU N Z I ON A M EN TO
 Non sono
s ov r a c c a r i c at i
d a l l a p e r c e zi o n e
Ge s t a l t i c a (p e r c e p i
sc ono t ut t i gli
st im oli c om e una
sola ent it à)

BA SSO
FU N Z I ON A M EN TO
 So n o
s ov r a c c a r i c at i
d a l l a p e r c e zi o n e
Ge s t a l t i c a , è
t r o p p o p e r l o r o,
per c ui em ergono
problem i
c om por t am ent ali.
Co m e p o s s i a m o a i u t a r l i
Dov r e m m o t r ov a r e q u a l e m o d a l i t à
s e n s o r i a l e n o n f i l t r a l e i n fo r m a zi o n i e
r e n d e r e l 'a m b i e n t e v i s i vo /u d i t i vo e t c .
sem plic e
I l p r o s s i m o p a s s o p o t r eb b e e s s e r e q u e l l o d i
insegnargli a rom pere le im m agini
v i s i ve /u d i t i ve i n u n i t à d i s i g n i f i c at o
Insegnare loro a ric onosc ere gli aspet t i
r i l ev a n t i d e g l i o g g e t t i e d e l l e s i t u a zi o n i e
a d i g n o r a r e q u e l l i i r r i l ev a n t i .
Co m e p o s s i a m o a i u t a r l i
L a s t r u t t u r a zi o n e e l a r o u t i n e r e n d o n o p i ù
f a c i l e l a c o m p r e n s i o n e d e l l e at t i v i t à d i
t u t t i i g i o r n i fa c e n d o l i s p e r i m e n t a r e
s e n t i m e n t i d i s i c u r e zza e f i d u c i a
Co m u n i c a r e s e m p r e i n a n t i c i p o c o s a s t a r à
p e r c a m b i a r e e p e r c h é ( at t r ave r s o l a
s p i e g a zi o n e ve r b a l e o p p u r e u s a n d o
s u p p o r t i v i s i v i e t at t i l i ) i c a m b i a m e n t i
d ov r eb b e r o e s s e r e g r a d u a l i , c o n l a s u a
at t i v a p a r t e c i p a zi o n e .
Co m e p o s s i a m o a i u t a r l i
L a s c i at e l i ave r e d e g l i “ o g g e t t i s i c u r e zza ” ( p u p a zzi , c o r d i c e l l e , p e zzi d i
s t o f f a ) q u a n d o v a n n o i n p o s t i n o n fa m i l i a r i
o d evo n o a f f r o n t a r e s i t u a zi o n i n o n f a m i l i a r i .
Un' alt ra ragione per c ui insist ono
sulle rout ine




EFFET T I
Di f f i c o l t à a b l o c c a r e
l a s e n s a zi o n e ,
c ont inuando a
perc epire il senso
del c am biam ent o
(e s . t a g l i o d e l l e
unghie, dei c apelli,
c a m b i o d e i ve s t i t i )
Po r t a n d o a s u a vo l t a
a l s ov r a c c a r i c o e /o
a l l ’i p e r s e n s i b i l i t à

RI CERCH E
Ca s a n ov a , M .
(2 0 0 2 ;
2 0 0 5 ): M i n i c o l u m n s
in
Aut ism
Ru b e n s t e i n , J .L .R. &
M e r ze n i c h , M .M .
(2 0 0 3 ): I n c r e a s e d
L a p e r c e zi o n e Ge s t a l t i c a p o t r e b b e
g e n e r a r e d i ve r s e e s p e r i e n ze
s e n s o r i a l i -p e r c e t t i ve :

Pe r c e zi o n e Fr a m m e n t at a

Pe r c e zi o n e Di s t o r t a

Pe r c e zi o n e Ri t a r d at a

I p e r /I p o s e n s i b i l i t à

Agnosia sensoriale

Sov r a c c a r i c o s e n s o r i a l e
Pe r c e zi o n e f r a m m e n t at a
“ Ho sempre saputo che il mondo era
frammentato. Mia madre era un odore, mio padre
era un timbro di voce, mio fratello maggiore era
qualcosa che si muoveva in continuazione”
(Williams)
“ Dove un altro avrebbe visto folla, io vedevo
braccio, persona, bocca, viso, mano, sedere,
persona, occhio....stavo vedendo diecimila
immagini dove un altro ne avrebbe vista una
sola.” (Williams)
Percezione frammentata
Al livello sensoriale Donna Williams vedeva sua
madre, ma la sua processazione era a pezzi per cui
per lei era più facile associarla e riconoscerla per
l'odore.
Al livello uditivo processava solo pezzi di frasi come
se qualcuno giocasse con il volume della radio.
Proprio per questo è utile usare frasi brevi e semplici.
Frammentazione
nella propriocezione e nel tatto
Percepiscono solo parti del corpo per questo è facile
che picchino alcune parti del loro corpo o le sfreghino
con la carta vetrata.
“ La mia percezione del corpo era a pezzi. Io ero
un braccio, una gamba un naso. A volte una parte
sarebbe stata più li ma la punta era snodata,
sembrava di legno come la gamba del tavolo e
solo come morta.” (Williams)
Percezione distorta
Nella visione

Percezione della profondità e dello spazio
povera e/o distorta

Visione bidimensionale

Sdoppiamento della visione

Distorsione delle figure, delle misure, del
movimento...
Distorsioni visive
Nessuno immaginava che i miei occhi
raccoglievano segnali diversi dalla luce, dalle
ombre, dai colori e dal movimento...io
fondamentalmente sottolineavo pieghe e
profondità...Così percepivo le persone..come
leggermente distorte. Questo non solo nella
forma ma anche nella composizione delle
componenti dei loro corpi, nella mia
immaginazione visiva. (Blackman)
Distorsioni uditive
“ Un bambino con una scarsa percezione uditiva
può sentire i suoni come in una cattiva
connessione con il cellulare, dove le voci in
entrata e in uscita sono ad intermittenza o
mancano interi pezzi della
comunicazione” (Grandin)
Percezione ritardata
V i v i a m o n e l l o s t e s s o s p a zi o
t em porale?
Pe r c e zi o n e r i t a r d at a
“ Da bambina....sembrava come se non sentissi
dolore o disagio, come se non volessi aiuto, non
ascoltassi, non guardassi. Con il tempo
decodificavo ed elaboravo alcune di queste
sensazioni, risposte, o comprensioni
processandole ai fini di attribuire loro un
significato e un valore personale, e mi sarebbe
piaciuto avere accesso ai mezzi per rispondere
ma ero a 15 minuti, una settimana, un mese anche
un anno di distanza dal contesto in cui
l'esperienza era accaduta.” (Williams)
Percezione ritardata
“ Alcune persone pensano che non presto
attenzione quando mi fanno una domanda, perché
ho bisogno di tempo per processare la domanda
e la mia risposta alla domanda, e spesso ho lo
sguardo vacuo quando mi concentro sulla
processazione. Quando le persone provano ad
attrarre la mia attenzione, loro realmente mi
stanno solo distraendo, mi rallentano, e mi
irritano terribilmente con la loro impazienza”
(J.Blackburn)
Cosa possiamo fare per aiutarli
Siamo consapevoli che gli autistici hanno bisogno di
più tempo per spostare la loro attenzione fra stimoli di
diverse modalità e trovano estremamente difficile
seguire il rapido movimento delle interazioni sociali.
Diamogli il tempo per elaborare la domanda e la
risposta.
Intensità con cui vengono percepiti gli
stimoli sensoriali

Ipersensibilità

Iposensibilità

Fluttuazione (percezione inconsistente)
ipersensibilità

“ Da bambino a bambino, l'ipersensibilità
sensoriale è molto variabile. Può andare da
leggera (lieve ansia quando l’ambiente è troppo
rumoroso, troppo luminoso, o troppo caotico) a
severa, con un individuo che urla e fa le bizze
ogni volta che entra in un grande
supermercato” (Temple Grandin)
ipersensibilità
“Sembra che abbia orecchie, occhi e pelle molto
sensibili. Alcuni rumori davvero “feriscono” le mie
orecchie e certe luci “feriscono” i miei occhi.” (Wendy
Lawson)
“ Ci sono certe cose che tocco che feriscono le
mie mani.. A volte quando cammino e l’aria viene
a contatto con le mie mani è una fonte di dolore”
(McKean)
Cosa possiamo fare per aiutare
Identificare
quali stimoli la persona trova disturbanti
ed eliminarli (es. usare luci naturali al posto di luci
fluorescenti) o, se non è possibile, fornire alla
persona aiuti sensoriali (lenti colorate, paraorecchie,
ecc.)

Desensibilizzare la persona a tollerare gli stimoli
attraverso una dieta sensoriale
Monitorare
il numero di stimoli simultanei, riducendo
quelli irrilevanti
Se
possibile, avvertite la persona dell’allarme
Ipersensibilità può portare a:

Disturbo per certi stimoli sensoriali

Affascinazione per certi stimoli sensoriali
Sensibilità ad (disturbato da) alcuni stimoli
“ Il segnale acustico del forno a micronde, la voce
dei bambini, il clacson della macchina, il
campanello dell’autobus che le persone attivano
per segnalare all’autista che vogliono scendere, il
fischio del bollitore.. Questi sono solo alcuni dei
suoni che trovo insopportabili” (Wendy Lawson)
“ I suoni forti improvvisi feriscono le mie orecchie
come un trampano del dentista che batte sul
nervo” (Temple Grandin)
Disturbo causato da:

Alcuni stimoli

Troppi stimoli

Ogni improvviso stimolo imprevedibile (anche se
piacevoli se gli stimoli sono imprevedibili non
riescono ad accertarli ed apprezzarli)
Problemi comportamentali causati da:

Antecedenti “presenti ma invisibili”

Antecedenti passati

Antecedenti probabili nel futuro
Strumento ABC non funziona quando:
o
I comportamenti sono causati da antecedenti
che noi non siamo capaci di percepire (es. odori,
sfarfallio della luce, o suoni in un'altra stanza)
o
I comportamenti sono causati da antecedenti del
passato che non sono presenti ma sono un
ricordo
o
I comportamenti sono causati da antecedenti di
un probabile futuro (es. il telefono potrebbe
squillare e causare dolore)
o
I comportamenti sono causati da un
sovraccarico del bambino
Cosa possiamo fare per aiutare:
Ricordatevi che ciò che pensiamo sia piacevole (es.
Fuochi d’artificio) può essere spaventoso e
opprimente per un individuo autistico.
Siate consapevoli dei colori e dei motivi dei vestiti
che indossate e del vostro profumo
Avvertite sempre una persona sulla possibilità di
incontrare stimoli di cui ha paura e mostrategli la
fonte
Cosa possiamo fare per aiutare:
ST RAT EGI E PER AFFRON TARE LA
SEN SI BI LI T À ALLA LU CE SON O:
Sp e n g e r e o g n i l u c e s u p e r f l u a (s o p r at t u t t o
l u c i f l u o r e s c e n t i ), u s a n d o l a m p a d e a l p o s t o
d i l a m p a d a r i , l a m p a d i n e a b a s s o vo l t a g g i o
e l e n t i c o l o r at e .
Da l m o m e n t o c h e o g n i i n d i v i d u o è
unic o nel suo profilo sensoriale, è
m o l t o d i f f i c i l e a d at t a r e l ’a m b i e n t e a
o g n i s e n s i b i l i t à i n d i v i d u a l e . Sp e s s o
n o n è l o s t i m o l o i n s e c h e f a s c at t a r e
quelli c he noi c hiam iam o
c om por t am ent i diffic ili, m a piut t ost o
l ’i n c a p a c i t à a c o n t r o l l a r l o e p r e d i r l o.
La c om prensione di ogni sensibilit à
i n d i v i d u a l e è v i t a l e , o o g n i i n t e r ve n t o
d i ve n t a u n i n c u b o s i a p e r l a p e r s o n a
a u t i s t i c a c h e p e r q u e l l e c h e l avo r a n o
c o n l u i /l e i .
iposensibilit à
“ I m i e i s e n s i a vo l t e d i ve n t a n o s b i a d i t i a l
p u n t o c h e n o n p o s s o c h i a r a m e n t e ve d e r e o
s e n t i r e , e i l m o n d o at t o r n o a m e s e m b r a
c e s s a r e d i e s i s t e r e ..” (Hawthorne)
“Non avevo concezione del mio corpo… e non l’ho
mai sperimentato.. Il mio corpo era una mera
riflessione davanti allo specchio.. Non ho mai sentito
d o l o r e ” (Tito)
Cosa possiamo fare per aiutare
Fornire extra stimolazioni attraverso I canali che
lavorano in “ipo”
Inconsistenza della percezione
Fluttuazione
“ La sensazione della pelle era così insopportabile
un minuto e tuttavia completamente inesistente
dopo” (Blackman)
“ E’ben documentato che ci sono certe
consistenze e modalità che sono dolorose o
spiacevoli al tatto delle persone con autismo.
Questo è vero per la mia esperienza personale,
ma non sono in grado di dirvi quali sono perchè
cambiano costantemente. Giorno per giorno, ora
per ora, a volte addirittura minuto per minuto.
Questo può essere davvero frustrante” (McKean)
Agnosia sensoriale
(d i f f i c o l t à n e l l ' i n t e r p r e t a zi o n e d i c i ò
c he viene perc epit o)
L a c o n s e g u e n za d i n o n s a p e r f i l t r a r e l e
i n fo r m a zi o n i s e n s o r i a l i e d i e s s e r e i n o n d at i
d a s t i m o l i s e n s o r i a l i a d u n a ve l o c i t à
insost enibile è di essere in grado di sent ire
(ve d e r e , u d i r e , e t c ..) m a d i n o n r i u s c i r e a d
a s s o c i a r e a l l e s e n s a zi o n i i l l o r o s i g n i f i c at o
(ov ve r o a d i n t e r p r e t a r l e ).
Do n n a Wi l l i a m s m e t t e a c o n f r o n t o q u e s t a
c o n d i zi o n e c o n l 'e s s e r e s o r d o c i e c h i , c o n l a
p r i n c i p a l e d i f fe r e n za c h e i l c i e c o
a c q u i s i s c e s i g n i f i c at i s e n za ve d e r e , m e n t r e
“ Guardavo alla chiazza colorata di beige
davanti a me. Il significato si è interrotto
non solo attraverso le mie orecchie ma
anche attraverso i miei occhi. Lo potevo
vedere ma non avevo assolutamente più
idea di cosa fosse” (Williams)
Vulnerabilità al sovraccarico sensoriale
Il sovraccarico di informazione può essere causato
da:

Inabilità a filtrare informazioni irrilevanti o
eccessive (percezione Gestaltica);

Ipersensibilità;

Percezione distorta o frammentata;

Percezione ritardata
Cosa possiamo fare per aiutare
(Sovracarico):

E’importante riconoscere i primi segni del
sovracarico sensoriale. E’meglio prevenire che poi
“affrontare le conseguenze”

Appena notate i primi segni dell’arrivo di un
sovracarico sensoriale (che sono diversi per ogni
individuo) cessate l’attività e fornite tempo e spazio
per riprendersi

Insegnate all’individuo come riconoscere i segnali
interni e chiedere aiuto o usare strategie differenti
(rilassamento) per prevenire il problema

Kit di primo soccorso dovrebbe sempre essere a
portata di mano (occhiali da sole, para orecchie,
L a p e r c e zi o n e Ge s t a l t i c a
p o t r eb b e r i s u l t a r e i n d i ve r s e
s t r at e g i e c o m p e n s at o r i e e s t i l i
perc et t ivi:

Ar rest o del sist em a

El a b o r a zi o n e a s i n g o l o
c a n a l e (m o n o t r o p i c a )

Pe r c e zi o n e p e r i fe r i c a ( ev i t a m e n t o d e l l a
p e r c e zi o n e d i r e t t a )

Co m p e n s a zi o n e d i u n s e n s o n o n
af fidabile da par t e degli alt ri sensi
Ar rest o del sist em a
“ Quando la stimolazione sensoriale diventava
troppo intensa, ero capace di chiudere il mio
udito e ritirarmi nel mio mondo.. Nell’allontanarmi
io non potevo ricevere le stimolazioni che sono
richieste per un normale sviluppo” (Grandin)
Se precoce nella vita porta ad una “deprivazione
sensoriale autoimposta”
Monoprocessazione: usare un senso
alla volta
“ Ho notato che quando uso un particolare canale per
eseguire un compito, se tento di introdurre un altro
canale, poi mi perdo nel completamento del compito
e ho bisogno di ricominciare da capo” (Lawson)
Cosa possiamo fare per aiutare
(Monoprocessazione)
Una persona che utilizza un solo canale di
processazione puà avere problemi con gli stimoli
multipli. Cercare quale canale “è aperto” al momento
e ridurre tutti gli “stimoli irrelevanti”
Presentare sempre le informazioni secondo la
modalità preferita da quella persona. Se non siete
sicuri di quale canale utilizzi o quale canale sia attivo
in quel momento (in caso di fluttuazione) usate la
presentazione multisensoriale e guardate quale
modalità funziona. Ricordate, tuttavia, che possono
cambiare canale.
Cosa fare per aiutare
(monoprocessazione):
I l m e t odo di inse gna m e nt o va a dat t at o a l
c a na le che il ba m bino usa :

Le im m agini sono ut ili per il 90% dei
c asi

Gl i o g g e t t i p o s s o n o e s s e r e v i s t i ,
t o c c at i , a n n u s at i , p e r c u i u t i l i p e r t u t t i .
Pe r c e zi o n e p e r i fe r i c a
“ Le persone autistiche spesso guardando con la
parte esterna dei loro occhi gli oggetti o le altre
persone.
Hanno una visione periferica molto acuta e
memoria per dettagli che gli altri non hanno.
Fissare direttamente le persone o gli animali è
molto spesso troppo opprimente per la persona
autistica.. Fa venire la pelle d’oca essere cercati
con gli occhi” (O’Neill)
Cosa fare per aiutare
(percezione periferica)

Non forzare mai il contatto oculare

Non approcciarsi alla persona direttamente nelle
sue modalità ipersensitive

Se vogliamo insegnare ad una persona
dobbiamo utilizzare la sua percezione periferica.
Mentre stiamo nella stanza con lui parliamo al
muro o al pavimento, lui lo coglierà, non subito,
ma prima o poi lo tirerà fuori.

Non parlare mai della persona in sua presenza
Compensazione di un senso inaffidabile da
parte di altri sensi
Un senso non è mai abbastanza
Cosa possiamo fare per aiutare
(compensazioni)
E’importante lasciare usare agli individui la modalità
sensoriale che preferiscono per “verificare” le loro
percezioni.
Con un trattamento appropriato e degli aggiustamenti
ambientali per ridurre l’ipersensibilità, imparano
gradualmente ad usare i loro organi sensoriali
correttamente – occhi per guardare, orecchie per
sentire, ecc.
I comportamenti stereotipati

I comportamenti stereotipati sono strategie
compensatorie per regolare i loro sistemi e
affrontare le informazioni in sovracarico

Questi comportamenti di autostimolazione
possono servire per diversi scopi e uno stesso
comportamento può avere differenti cause di
fondo. “Molte autostimolazioni, incluso il
dondolarsi, l’oscillare, lo sfarfallamento delle
mani, lo sfregamento della pelle e innumerevoli
altri, sono piacevoli, connessioni calmanti con I
sensi”(O’Neill)
Funzioni delle stereotipie

Dife nsiva (p e r r i d u r r e i l d o l o r e o i l
d i s a g i o c a u s at o d a l l ’i p e r s e n s i b i l i t à ,
d a l l a f r a m m e n t a zi o n e , d a l s ov r a c a r i c o,
e c c .)
“ per eliminare l’assalto sensoriale che
interferisce con le funzioni” (Shore)

Aut ost im ola zione : p e r m i g l i o r a r e l ’i n p u t
in c aso di iposensibilit à

Com pe nsat iva : p e r i n t e r p r e t a r e
Fu n zi o n i d e l l e s t e r e o t i p i e

Pe r a llevia re la frust ra zione : A vo l t e
s b at t e r e l a t e s t a e m o r d i c c h i a r s i l e
n o c c h e , i c a p r i c c i o g l i s c o p p i d ’i r a
ac c adono c om e un m odo per far c apire
a q u a l c u n o c h e t r o p p o è t r o p p o.
(L a w s o n )

Com e e spe rie nze pia c evoli: c h e
aiut ano ad allont anarsi da un am bient e
c o n f u s i o n a l e . “ Do n d o l a r s i e g i r a r e
erano alt ri m odi per c hiudere c on il
m o n d o q u a n d o ve n i vo s ov r a c c a r i c at o
d a l t r o p p o r u m o r e . Do n d o l a r e m i
f a c ev a c a l m a r e . Er a c o m e p r e n d e r e
Co m e f a r e p e r a i u t a r e
(s t e r e o t i p i e )
Lasc iare loro dei m om ent i in c ui possono
u s a r e c o m p o r t a m e n t i s t e r e o t i p at i p e r
p i a c e r e , d a n d o g l i p e r ò u n o s p a zi o e u n
t em po ben prec iso alt rim ent i t enderanno a
c hiudersi sem pre di più in loro st essi
Te m p l e Gr a n d i n d i c e :

C’è u n c o n t i n u u m n e i p r o b l e m i d e i
proc essi sensoriali per m olt e persone
aut ist ic he, c he vanno dalla
f r a m m e n t a zi o n e , a i m m a g i n i s c o l l e g at e
da una par t e fino ad una sot t ile
anor m alit à.
 Diffe re nze
ne lla pe rc e zione por t a no
a llo sviluppo di diffe re nt i a bilit à ,
m oda lit à di pe nsie ro e
c om m unic a zione
“ Im parare c om e
f u n zi o n a n o i s e n s i d i o g n i
singola persona aut ist ic a
è u n a c h i ave c r u c i a l e p e r
c om prendere quella
p e r s o n a ” (O’N e i l l )
GRA Z I E …