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Mè io po'irei 5 attesa la qualità del loro argomento , o/fr ir lf a Voi in altra occasione piìt opportuna di q u esta , in cui un Vostro F ig lio , aggiungendo agl’ illu stri pregj , che da Voi ricenjette, i l me* rito distinto di sacra aottrin a, aurei costum i, e singoiar p ie tà , n)iene consecrato gno nuovo de M inistro della R eligion e. E g li colle sue possenti parole , e coi luminosi esempj di C m tiane *virttt farà nemica guerra a cotesti em* p j M iscredenti, che, sparso per ogni dove il veleno d* una falsa filosofia , trionfano nella nostra infelice eta d e, e procurando di d iv id er fr a loro le fo r ze unite del Sacerdozio e dell* Im pero, a questo e a quello recano immensi d a n n i, e minacciano la total r o v in a . A me g io v a di sperare dalla Vostra ben nota pietày e dalla bontà e g en tilezza , onde v i compia^» cete d* onorarmi, che a Voi non sarà discaro questo mio piccolo contrassegno stima e dell* umile ossequio, Vostra amabile Persona . della sincera che porto alla SER- SERMONI DI C A I O F I G L I O A ^ S E T T A N O DI L U C I O . i.i veglìanti occhi miei fra 1* om bre apparve L a schietta ignuda V erità n ell’ atto In cui di m ano industre il dotto acciarò L* ìm m ago incise dei Sermoni a fronte D i Settan o il N ip o te : a lza ta incontro L a destra porta T aureo immenso fonte D ella diurna luce : afferra , e seco L e sem bianze non sue la m anca to glie A lla m esta e falla ce in suol giacente F ilo so fia , che dei Solari fugge C o ce n ti raggi V inim ico lum e # E l l a , p e rc h è , mi d i c e , o buon S ettano > L e carte verghi co l parlar non uso D e l L a z io antico ; questo i soli spiega D e lle Scien ze oscure alti misteri : E ppur dei nuovi serpeggianti errori B eve il veleno la volgare sc h ie ra , A cui r antico favellar divenne Ign oto appieno : ora 1 Sermoni adunque > O n d e castighi del Saper m endace L* o rg o g lio ) scrivi co n Toscani in c h io s tri. Co- C o resti f u r o E m i l i a ( * ) , i sensi tu o i; C h e il tuo parlar dal V ero non si parte : E il m edesmo desire anco ti piacque T a lo r di farmi n o to ; sicché spinto D a l grazioso gen til comando , io presi A sostener T imposto grave ìn c a rc o , E ben tosto m* accinsi avido a ll’ opra . I l m io lavoro tua mercè com pito E c c o ti p o rgo ; non sdegnar V umile P icco lo d o n o . T u facile orecch io V o lg i sovente al m io c a n ta r, se arm ato L a man d* eburneo plettro in dolci modi F ò risonar 1’ arm oniosa cetra ) O se destando nelle m este scene Pietà e te rro r, sul tragico coturno Io m’ in n alzo ; ora questi carmi ignudi D * o g n i ornam ento , quali chiede am ico L ib ero conversar , tem on portarsi A te dinanzi ; ma c o s to r o , Emilia , P a n n o nem ica guerra ai baldanzosi Em pi fabbricatot di ciechi inganni ; E la rara v irtu d e , e il noto am ore ) Ch* il cor t’ accende inver le sacr * c o s e , Fan s ì, ch* io nudra lusinghiera spem e, C h e tu cqd lie to viso i carm i accoglia • (*) La Signora Marchesa Giustina Sagredo Tanari ✓ ■. > . i v . i ;* i; ':.’'5»m *. •• * •.-.hirir.*; * • \v», -.n^lrt--.\ i V tt;i^^.'V . lU.- • ■* ' . 'M 'A , \ i 1 «r ■^ a^'V' .-^.yswA \ÿ' ■'•'¡•\«\-^r.* j«i.t'.‘ . ' • - ■••‘•^ ,'^ ÿ .i - ^ T '.i v’ -.-i ;rV^, •^‘♦■'/ r , *>ux» UV.’'; ï,v^»iiî(ô i* i k;.*. \i V ;1 ’-X-/» >-WÄ •.:>< ''iHWt ^'' *'v ''' *- {■-. Vr\i , ^ v \ ' ■;.':i'i ■-- • i «; ; ' , kw - ^. . ^ i T l I  . 'ÿV .''A iL yl XV '.Vo\i«0 > 4i,\ ■- . "b *, 4 ■_ .I.-- n ’ ^i:’ ^yV t ■ t "t ,,,_.î.£ ♦ *»1 Vjffi..! i.-.’f . ■ ' v îà ic U « e ^ ' ¿'' t s - - * -» ;’ '■• - ‘ î .':? ;»; 'JVC v' .'’^> ■ ‘•I !>>• l'jf-'î’.iW' ■^.: ■ -’. ,>i;'^': '* r ^ ' ' •-*■•* >' '-’^i'«-i .k'-'h. ^ 'I, 'f**"'" •■'»• •'■ •r',' ■ 5' 3i*sÄf« • Í'*' - a •*. -. Í. -Í S E X M O I. » 3 iriuf ingrueret torrens , jam que umbra cadentem Undecimam stgnans boram properahat'y apertam U t captarem auram, fugiebam tecta domorum : Ecce mala Rullus fortuna prceterit . Eheu j Ipse ìoquor niecum j quorsum firo r alite la v o ? H ec mera j festino gressus , oculosque vagantes ’ H on retro torquere aus'm . Sed voctbus instat ) M e ja m pone prem ens, atque altum clamìtat : ohe Q m properas, Sectane ? Fugce spes nulla superstes : Respicio . Cari dom ini, dulcisque sodalis Kominibus compellans ilìe , manuque prebensa Conventi : bine ultro dieta citroque sa lu te, Sponte sequens beerei lateri comes ; ìbimus , inquìt : Qm te j queeso, pedes f Q u a parte boaria tractat Kundina mercator septem subjecta trioni^ ìdonticulum versus mibi mens e r a t. O bene factum Con- S E R M O N E I, E ra il S o l giunto alla m aglon focosa D e l C an celeste > e g ià cadente 1* ombra > L a vigesim a te rza ora segnando D i lungo giorno , s’ affrettava ; allora F u ggia del m io soggiorno lunge il te tto j Per respirare aperta avidamente L a fresca auretta . E cc o per m ia sfortuna R u llo mi viene appresso : dove j ahi lasso i D ic o io fra me j ven go con tristo augurio ? E tosto affretto i p a ss i, e gli occhi incerti T o rce r non oso in d ie tro . E gli mi c h ia m a , E mi s e g u e , e mi stà presso a lle s p a lle , E d alzando la v o c e : olà , S e tta n o , D o v e t* affcetti ? N o n mi avanza speme D i sfuggirlo : ver lui rivolgo il g u a r d o . D i suo caro padrone e dolce am ico Chiam andom i c o i n o m i, e per la mano p ig lia n d o m i, s’ affaccia m eco : quindi , T ra noi reso il s a lu to , francam ente M i s e g u ita , e mi vien com pagno al fianco : A ndrem o , d ic e , insieme ; ora r ti priego , D o v e tu volgi il piede ? Il mio pensiero F di portarm i per la vasta p iazza , O v e s’ usa de’ buoi fare il m ercato , A l M o n ticello verso il freddo N o rte . b Ot^ TO S E R M 0 t Consilium laudo j quando Hotus ingruit ard ens, Jamque astus fu r it ; beec intCK- tunicaque soluta Pectus fiedum apertit, buccisque tumentibus baurit Ore avido fla tu s aune surgentis . JÌmicos Sermones paucis miscemus ; & unus & alter Jam novus inciderat : quoniam tunc temporis altis Felsineam tellus quatiebat motibus urbem j In medio est istud rerum poiitum ; «egra doloris M ens repetit causas , & verba fluentia poscit Materies ntmium quantum miseranda malorum . Sed timor ^ aut pietas tetigit prcecordia nunquam Vbilosophi ; Rullusque timet sibi nulla ^ videtque Communem siccis oculis modo crescere luctum , Bi verbis adhibenda f i d e s . Ego lumina fg e n s , Attollensque supercilium , illi plurima contra . Q u id miraris i ait J nova me quasi monstra loquutum ? Miror ego in pecudum morem lUscurrere ctecos Cre- S E R M O N E L ii O ttim am en te : lodo il tu o p en siero , C h e in questo g io rn o soffia 1’ Austro ardente j E il caldo am m azza : ed isfibbiata intanto L a cam raicciuola , il p e tto irsuto scopre ; E gonfiando le guancie j avid o > aperta L a b o c c a , piglia qualche lieve fiato D e l freschetco sorgente venticello . N o i favellam m o indi am ichevolm ente O r di questo or di quello : e saltellando j Scorse avevam o ed una ed altra nuova ; C o m e in quel tem po era sovente scosso M a l sicuro di Felsina il terreno D ’ alti m o t i , aggirossi tu tto intorno A cotesto argom ento il parlar nostro; C h e la cagion del suo penar ricerca L* afflitto spirto , e a disfogarsi invita 11 troppo lag rim evo le so ggetto D i tanti mali in facili p a ro le . M a il tim o r, la pietà non sì destaro M ai in p e tto al F ilosofo M oderno ,* E nulla tem e R u llo , e asciutto il c ig lio , C rescer vede il com une amaro p ia n to , Se a’ detti suoi fede prestar v o g lia m o . Io rivolgendo a lui fisso lo sguardo ; E alzando il sopracciglio , lungam ente D e lla baldanza sua seco ra g io n o . T i f a i , mi d ice , m araviglia , com e N u o v i strani portenti ora ti n arri? A n z i ben io m eravigliarm i d eg g io , b z Che 12 S E n M 0 L H ue tllue iemtre c iv e s , ducìque timore , K o « uti ratione homines . H ic pracipitanter Flectit equos villam versus , cursu oppida anhelo ìlle procul petit : intra mœnia quos teneat r e s , Hortorum in medio pars tollit rustica tecta j Sub Jove pars membra sternit ; circum omnia vano Horrent piena metu : rerum gravis iste tumultus Q m d sibi v u lt ? trepida quorsum formidine aguntur Consilii exp ertes, quasi U voe oracula sortis V ita ri valeant } nos omnes una manet nox : Stat fix u m mortalibus irrevocabile fatum . H a c dum ja cta t ovans , tumido pulmone calescit ; Inde trahens fiatum , guttis rorantibus ora Linteolo te r g it. Q^aero : tu ne omnia fato Exanimo tribuanda pûtes ? sine Kumine quidquam Sub cœlo fia t ì v e l tardas Huminis iras Non S E R M O N E I. 13 C h e i cittadin di pecorelle a guisa G irando or qua o r la senza consiglio , E rrin o ciechi , e che il timore ovunque G li uomini tragga , e non ragion li guidi. Precipitosam ente questi v o lg e In ver la villa i rapidi corsieri ; Q iieg li correndo a n sa n te, i passi affretta A i lontani c a ste lli: quei eh* arresta E n tro alle patrie mura un grave incarco Parte inalzano in m e zz o agli o rti ro z z e C a p a n n e , parte giacciono sdrajati A i r aria aperta : pieno intorno intorno D i spavento e d’ orror vano si tace O g n i lo co : perchè si desta questo G rave scom pìglio ? ove la fredda tem a T rem an te ognun senza consiglio p o r ta , C o m e r oraeoi d ell’ avversa sorte Sfuggir si possa ? U na medesma notte D a noi lu tti s’ attende ; fiso stassi Il fato irrevocabile ai m o rta li. M en tr’ ei trionfa con si audaci sensi; G onfi i p u lm o n i, al ragionar 5’ a c c e n d e ; Indi pigliando nuovo fiato j in v o lto Il sudor , che gli gronda a g occia a goccia , T e rg e c o l bianco lin o . E che ! g li c h ie g g o , C red i che il F ato d*ogni senso privo S ia cagion degli umani eventi ? nulla S e n za il voler del N um e accade in terra ? O con prieghi il D ivino tardo sdegno PU- 14 S E K M O I i^on flectas frectbus ? Sed dicere flu ra parantem Occupât Ule p r iu s, dextraque silentia poscit Subridetts ; majore tuba dein talia f a t u r . Vrob stultas hominum mentes ! mihi crede , ' vetusta Commenta bac fu er ant Saliorum : mi quoque tales Credula fa*bellas narrabat anicula n u tr ix . Jam nova diffudit puram sapieútia lucem , Ctmmerias olim qua^ late invexerat umbras Vana superstitio : ja m nos excessimus annis Treitextce ; non ulla tenenda est regula morum > Quern te cumque sequare ducem : sine cortice ndndum est j Hes ipsas v id e a s, sola ratione magistra, Legibus impellens «íternam temperai «equis Materiem N atura parens j causisque secundis “R erum bumanarum series tribuenda . Dolosi Fundamenta soli trepidant} Eléctricas ignis Æ q u a li per aperta fiuens non volvitur amne : Viscera t errarum accensas fornacibus imis S E R M O N E 1. 15 Placar non puoi ? Q uando a seguir m’ accingo » E i mi p r e v ie n e , e sorridendo porge A roe la destra, e di tacer cenno, E trombando più forte ìndi fa v e lla : O stolte menti dei m ortali ! questi, C r e d i , furo dei Salj antichi errori ; L a scioccarella mia vecchia nudrice M i narrava cotali fa v o le tte . G ià la N u o va Sapienza il puro lume Per lungo tra tto sp arse, ove la vana Superstizion prim a disteso avea D i Cim m erie tenebre un denso velo : G ià noi com p ito abbiam la verde etade D i teneri g arzo n i ; non si debbe Servilm ente seguir d* altrui nessuna R e g o la pei costum i , qual si sia D ’ ogni fazione il capo : della balia D e i farne senza ; con la sola scorta D e lla R ag io n e in se le cose osserva . C o n giuste leggi la m ateria eterna E m uove la com un m adre N atura $ E tem pra in varie guise : alle seconde C ause la serie delle umane cose Tu tta recarsi d e e . L e fondamenta D e l suolo infido mal sicure tremano ? E ', perchè il fo co E lettrico librato P er r aria aperta con egual corrente N o n si v o lg e : le viscere profonde C e lla terra sulfuree fìamme accese In 1(5 S E R M O I, Sulpbureas agitat 'flammas : Eurtisque Kotusqtte Carceribus nigris pugnantes 'vinclct recusant > E t vasto ìmpositam ind'tgnantur murmure molem, Scilicet bte rerum causte : ergo quietus Olimpo y St D eus est ullus longa ille oblivia. potat Curarum 5 culpis bominum nec tangitur . A lto Regula dum tecto subeuntem forte domorum Lapta premit ^ prudens impulsam ignota deorsum Inde manus trudat ? nonne insita v is gravitatis Jmpulit banc , ut contra obstantia corpora rumpat ? Quando tacta ruunt de casto culmina m ontis, A n magnam Jovis iracundi mittere dextram Fulmina credideris, Sectane j aquilamque ministram Arm a dare f hcec jin gu n t mendaces scmnia v a te s , Horresco , auditis j ad ventum quas ja c it j ojfis j Falsa intermiscens veris j é* nomina Jìcta 'tiumine component venerando . R u lle , caveto > Ke S E R M O N E I. 17 In seno a liè fornaci ardenti inalzano : E pugnando fra lo ro il N o to e 1* Euro , Si sforzan per fuggir del carcer tetroL* alta c h io s tra , e con vasto m orm orio Si sdegnan di soffrir P im poste moli ; Q ueste son pur d’ ogni terrena cosa L e sole cause ; dunque al N um e in c ie lo , S* e g li è v e r o , eh ’ un N um e in cielo s i a , A lui tranquillo in sempiterno obblio T a c e ogni cura , ne to ccarlo puote Per g li umani delitti lieve s d e g n o . Q uan do una qualche te g o la cadendo Dall* a lto t e t t o , il passeggiere o p p rim e ; A bella posta indi una m ano ignota C o n impulso la caccia { non è v e r o , C h e della interna gravità la fo rza L a impelle s ì , ch* ogni frapposto corpo Incontro ro m p a? Se 1’ altiera cim a D ’ un m onte si p r e c ip ita , percossa D a improvviso celeste fo co ,* credi Forse , o S e tta n o , che la forte destra D i G iove irato allor fulmini lanci ? C h e del suo sdegno 1’ A qu ila ministra L* arme gli porga ? questi vani sogni Finge il capriccio dei m endaci V a t i . G e lo io d’ orror nell’ ascoltar le f o l e , C h e sparge al v e n t o ; insieme il ver co l fa lso j E coi m entiti N um i il Santo Iddio | T u tto avvo lgendo in un m edesmo fa s c io . c Gaar- 18 S E R M O . 1. N e U constrictum sacrar detrudat in umhrUt^ *Talia odoreiur i i dogmata torvut avitce Q^cesitor Jidei : Tbamesis non ora profani , Sed Khenuf fcedoe sonat ictus imagine m cis . inconcussa fides j cutca est reverentia Veri ; S i dubites , erras . Epicuri de grege porci Hon ullos voluere Deos > motuque prioris M ateria fin g i res omnes. S i D eus ergo e s t , Quern non esse nisi cerebrum neget helleborosum ; Supremo illius nutu fateare necesse est Cuncta re g i, & numerum & mtnsuram & pondera rebus Humanis tribui ; v e l stultum & inutile quoddam "Huminis idolum credas, quod nil agit ultra , Secum bahitans j quod non lacrimis precibusque m ovetur, 'Hatura leges servat 5 causisque secundis IJtitur , immensas nisi dum , miracula promens > U xerit Omnipotetts v i n s . M iracula credam } IIU S E R M O isr E l: 19 G u a rd a ti, o R u ll o , ch e il custode bieco D ella Fè antica , se codesti sensi E g l’ in te s c o p r e , non ti cacci av\^nto N e l carcer sacro d V o g n i luce m uto ; N o n del profano Tam esi le sponde > M a queste sono pur del p icco l R en o j Q iie lle che suonan ripercosse intorno D a ll’ e c o rauco di tue triste voci . ■ L a Fè -non soffre incerto esame ì: il Vero^**' C h ied e c ie c o r is p e tto ; il dabbio so lo G ià sarebbe , un e r r o r . I so z z i porci D e l branco d ’ E picuro stolti ed empj N e g a r che fosse I d d io , e ad ogni cosa V o ller che in m oto la materia eterna Recasse im p resse.le diverse fo rm e . S e dunque esiste Iddio,* n è ,p u ò negarlo S e non c e r v e l, che ad esser in buon senno D ’ E lleboro abbia d* uopo ; s’ ' egli esìste, C onfessar d e i , che si governa il m ondo D a i cenni suoi 5 che alle terrene cose E i num ero e misura e pondo im pone ; O il pensier ti figura il N um e un folle Id o lo vano j ch e sta s e c o , e nulla O p ra fuora di se ) ne mai si m uove V in to da caldi prieghi e amaro pianto , L e fisse leggi di N atura osserva , E le seconde cause adopra D io ; Se non che a trar qualche m iraeoi n u o v o , Onnipossente d e lle immense fo rze c 2 Ta- 20 S E K M O 1. Ule inierpeìlat, naso crispante cacbinnum : Cerra , nuga : alias forsan de bis sermo redibit > 'Hunc ad propositum festino . Kuminis ira , jí u t coecis causis medium imperterritus unguem Ostendo : me j si fractus dilabitur Orbis , Ímmotum feriant solven te sub a xe ruina , Post ciñeres lavam mea mens incerta futuri A n timeat sortem}. paveant bi pumtliones, Q^eis senis inferna cymba stat remigis mnbraf Jgnotum ad littus traduci ; quasque nocentes indomiti Khadamanti inimica notaverit u r n a , Torqueri eeternts atri cruciatibus ignis . Omnis ego moriar ; pars nulla mei Libitimim Vitabit : Spectatores , vos plaudite , dicam ; ’i. E gi personam ; ja m lusa est fa b u la '. Formam Scilicet am m ittet, p ura qua particula aura Cor- 'V'.7..V4 I: í.'iHf,;; ;1 \ ui ' i' -Mi\ % on ; . ■ 'j , ':ji ( ü 'íí'i'.r L ' .v^ L ' i ' J - 7': ■ ; ‘ ;■ " ! .'j' - •. . . ■' S E R M O N E I. ai T a lo r fa chiara m o stra . E g l’ increspando C o n un cachinno sgangerato il naso » T ron ca im portuno il mio parlar : eh ’ io creda N e i M iracoli ? F ole , frasche ; altrove A vrem o forse più opportuno l o c o , P er far di c iò parole ; ora m* affretto A seguir del discorso il prim o filo . A llo sdegno del N u m e , e al cieco impulso D e lle cause create senza tem a F accio le fiche : se sconvolto il mondo P recip ita, sarò dalle rovine D e l ciel cadente oppresso ferm o e im m oto . D ubbia d ell’ avvenir la m ente m ia , Poich* io deponga la terrena s a lm a , Fia che paventi il fato avverso ? questo T em ano pure i deboli o m ic c iu o li, C h e credon , varcat debba ogni om bra errante A ig n o to lido nell* inferna barca D e l vecchio irsuto pallido nocchiero j E sofFran del vorace nero fo co A spro etern o to rm en to 1* alm e r e e , C h e scossa condannò 1* urna nemica D e l crudo inesorabil R adam anto . Io m orrò tu tto intiero ; parte alcuna D e ll ’ esser m io non sfuggirà la M o rte : A i r U d ie n za dirò ; fattem i plauso ; Fec* io la parte m i a , fini la fa r s a . Poich* allo r perderà 1* antica form a L a sottil p articella d* aria p u ra . Che 22 S E R M O L Corporis exuviem induerat \ dum j carcere rupt9 | Materici informis confusam vortice primo Insita v is v o lv e t : quod si formam aura soluta Antiquam tenet ; bine j exuto corpore, vivam Ipse a lib i, partesque dabit Fortuna recentes ; Q u i tero nunc pedibus solear per strata viarum ) Inde alius premer Romance limina port<e Spectandus, referam bis quinqué in fr a n a ju gales ; C ui brevis est census, tenuis fumatque cultna , Regia erit res j atque superba palatia su rg en t. Mors borreudum ingens malum^ ais¡ summumque malorumi Falleris egregie : Saliorum ju rg ia tollas , Hipocratem blateronem, & agyrtem Fharmocopolam ; SpOMte libens alias pars solvitur intima nostri Corporeo bospitio ; m m tr ix Q uartilla quotannis Quam S E R M O N E I. 23 C h e del corpo vestì la grave spoglia ; £ L* dal carcer terren s c io lta , e confusa avvo lg erà nel vortice prim iero D e lla materia inform e innata fo rza : Se r aura sciolta serva pure impressa L ’ antica form a ; in d i, spogliando il corpo t A ltro v e acquisterò n ovella v i t a , £ in scena più rìdente un* altra parte Farò m ercè delta Fortuna amica : lo cam m inando a piedi in sulle vìe L a s tr ic a te , consum o ora le sc a rp e ; Indi un alcr* uom , portandom i fastoso D e lla porta R om ana o ltra le soglie , D ie c i corsieri guiderò c o l m orso A ll’ aureo carro avvìnti : ora le mie Sostanze sono scarse » e p o co fum o M anda fuori la p icco la cucina ; P o i le ricch ezze avrò dì gran S ign ore 3 £ farò che dinanzi a me s* inalzino D ì superbi palagi vaste m o li . N o n è la M o n e , dici j un m ale orrendo, U n mal grande , il m aggior di tutti i mali ? N o ) t* inganni a partito : non v i siano A spre risse dì S a lj, cicalate D * Ippocrati e speziali ciarlatani ; S cio lta allor da per se 1* interna parte D e i r esser n o stro , di buon grado passa A lt r o v e , abbandonando il prim o albergo D e l corpo antico j com e suole* ogni anno Quar* 24 s E R Mo L Qtmm facile j aut emuncta aliquis de plebe crum ena, Vost nonas M ajas conductam migrât in «edem . A t post fa ta bonis jejun u s non fruar . Esto : Lanctbus aquatts trutina pensentur eadem H inc bona 6* inde mala: beec lapsu graviora deorsum A cta ruent ; pulientes morbi, animique labores ; Conditio votis impar , res curta ; minores In fid i, tumidi majores ; nomine am ici, D enegai esse fidem Flautilla : miserrima ubique Cens humana ; infensi aversis frontibus omnes Inter se pugnant : pereant mi gaudia v itce , Effugiam pœ nas. Qmdnam me terreat ergo Extrem us casus ? Qj^am ducit opinio mendax j ^urba solo depressa trabentes pectora serpant, C erulei in morem colubri, vilisque lacertee . H os ego prateriens despecto , ac vertice teto Supra S E R M O N E ! . Q u artin a donna di bel tem po j o gente D e l popol basso con la borsa vo ta , Facilm ente pigliar nei primi giorni D i M a gg io nuove cam ere in a ffitto . M a d ’ ogni bene io rim arrò digiuno » A llo rch é giunga il fato estremo . Ebbene , Fia p,ui: vero : in egual bilancia appesì D a una parte si librin tutti 1 b e n i, w Tutti i mali dall’ altra ; questi vinti D a l m aggior peso in giù precipitosi -- v '' ■ ' C a d ra n n o : i morbi pallidi del c o r p o , G li affanni dello spirito ; i: desiri D ’ altra m iglio r condizion di stato , I.’ entrate scarse; i miei minori in fid i, I m aggiori superbi ; altro.; che il nome N o n han g li am ici ; fa <veder P la u tilla , C h e non v ’ è da sperar promessa fede ; E ' piena di sventure in ogni loco L a trista umanità ; facendo fronte Pugnan tutti fra lor nemici ; io voglio Perdere ì beni d ell’ umana v ita ; M a sfuggirò le pene . O r com e puote Recarm i alcun terror 1’ estremo caso ? L a cieca tu r b a , che a ll’ errore guida U na falsa c r e d e n z a , serpeggiando T ragg a depresso al suolo il petto a guisa D ì verde biscia o di lueerta v i l e . A questa gente io nel passar il ciglio Basso riv o lg o , e tu tto il cap o sopra d La 2Ó S E R M O K Supra sum ; qualis , geminas ubi Felsina turres Hanc illi opposuit, Garisendam Asinella jacentem Despicit erecta , & vacuas se attollit in auras. Hoc J ego i monstrum , ajo , non condat viscere tellur^ H unc Superum eversorem hominem , sus deque voluta Omnia vertentem divina, bumanaque ju r a 2 QM m quam audire mibi v id to r , cui damonis ira Incumbat mali ; u t 'hie iabris spumantibus borret j Impius in caelum latrans ! Dicam puero : euge , Calvanum accerse: bellebori pars maxima danda est Insano capiti : beeret quanta cucurbita collo ! Ule operam perdei ; ratio noti sujjìcit omnem Anticyram : pretitat addendum tradere Cadmo y Q M d si tortor abest j indutus versicolorem jBergomada servi personam, lora minister Injígat costis ¡ ac tundat verbere dunes ^ H ^c S E R M O N E I. 27 L a folla alzando j a lo t sovrasto ; com e ) L addove c o llo c ò Fclsina in faccia D e i r una V altra torre» 1’ A sineli a Guarda in giù altiera la cadente umile Garisenda) e s* inalza all* aria a p e rta . Io fra me : che la terra non ingoj N e lle viscere sue co testo m ostro Î Q u est’ uom , che i santi ab ltator del cielo D istru g g e , e v o lte sottosopra tutte L e divine ro vescia e umane le g g il M i sembra d’ ascoltar qualch’ invasato D a spirito m align o : quanto orrore R e c a quest* e m p io , contra il ciel latrando C o lle spumanti labbra ! A l mio valletto D irò : va to sto > fa eh* ornai Galvani Q iìa si p o r t i; perch* è d* u o p o , che buona D o se di nero elleboro s’ appresti A questo p a zze re llo : che gran zu cca V o ta egli porta sopra il c o llo affissa! M a n o ; G alvani perderebbe ogn i o p ra; Tu tta intiera 1’ Anticira non basta. Per far eh’ ei sìa in buon s e n n o :a n z i m i sembra M iglio r c o n s ìg lio , il consegnarlo a C a d m o , C h e il percu -ta ben bene : il m anigoldo Se non v ’ è , travestito un qualche sgherro D* abito a scacchi di co lo r diverso , Q u a l veste in scena il S ervo B ergam asco , N e lle coste gli ficchi lo s ta ffile , £ con sferzate batta il deretano • d 2 Que* 28 S E R M ^ O L Heec animo tacitus vclvo : n il reddere verbi M ens est ; ne im^rudens oleum addum forte camino y A u t ignem gladio fbdiam . Experientia doctum M e fecit ; nam habet hoc Sciolorum natio, vero Concedit nunquam . Fictos rationibus urges i Nfl« freeno cohíbes , stimulus calcaribus acrem Stultitiam : non ullo audacia compede vinota F ra n g itu r. Enceladi , mutato nomine , prisca Fabula de oppresso narratur Philosopbastro : Filius bic terree spurco Superos petit o re, U t canis ad tunam latrans : dejectus ad ima Quoque soli premitur m agis, hoc magis ultam Cervlcem attollit contra , insurgitque , parente Virtutem revocante novum ; domitum neque sternap Alcides ; nisi , dum vastum per inane feratur Aerta cymba , cadat atro fulmine ta ctus, Suspensus laqueo v e l corvos in cruce p a sca t. Scilicet inmensum nibili gens nescia ja c ta t E«» S E R M O N E I. 2^ Q iiesti pensier ta cito io v o lg o in m e n te ; N e vo ’ fargli risposta ) perchè temo' C o n o lio accrescer im prudente il fo co , O c o l ferro scoprir le brace a sc o s e . L a sperienza mi fè conoscer questa G enìa di saccentuzzi : sono dessi U om ini di co ta l foggia ; non fia , C h e s’ arrendano-al V e r o . A llorch é vinti C o l grave peso di ragion li premi ; N o n col m orso raffreni , anzi c o ir aspro S tim olo sproni lor baldanza sciocca ; N e si fiacca benché da* ceppi avvinto 11 loro a r d ir . C onviensi a tale oppressa Filosofastro , se cangiam o il nom e > D ’ E ncelado T antica fa v o le tta . Q u esto vii della Terra' oscuro Figlio L a bocca lorda pone in c i e l , siccom e C on cia la Luna un cane indarno la tra : E quanto più ) buttato contra il suolo y E i viene oppresso j tanto più incontra L a superba cervice e r g e , e s’ in a lz a , L a M adre a lui porgendo nuove forze : N e f i a , eh* al suol dom o lo stenda A lcide S e , m entre assiso in un aereo globo P er la vasta region dell’ etra sco rre , T a lo r da nero fulmine percosso N o n c a d e , o se da infame laccio appeso , Sulla forca non pasce i negri corvi . Q u est’ uomini da nulla immensa vantano D o tta JO S E n M o 1. Encyclopediam i tumido cum pendeat ore G rex cirratorum , densoque corona docentem A udiat bemyciclo : quod si dubios Utchroset Detegis errores S o p hia , torpente palato S i removes peregre quasita venena ; retorios D extrorsum illa tenens oculos ) labroque supino Subridens te despiciat > quasi fceda Minervam Sus doceat ^ v e l si ab stulto mittatur Atbenas "Hoctua . Sed quorsum longe feror avias ? ultra Fines me caecum rapit indignatio ; K ulli Sermonem repeto , Hoscit bene pessimus Ule N o« sua v e l dictis a m e , nutuve probari ; E t semel atque iterum interpello, ut multa caprina D e lana quxram : qui occurrat cumque , saluto V i x mibi de facie notum : v i x murmure àrcum JÌudito , caput in gyrum trabo ; & omnit bonesti Im- S E R M o N E I. 31 D o tta Enciclopedia ; m entre una truppa D i giovanastri ricciutelli pende D a lla lor gonfia b o c ca , e denso cerchio S* affolla intorno ad ascoltar cotali G ravi maestri : se 1 lor dubbj errori Scopri fuora de’ ciechi nascondigli D e lla falsa d o ttr in a , e se rimuovi D a i lor palati intorpiditi il toscoM ortal j di cui fero a gran p rezzo acquisto In contrade stran iere; essi fissando In terra gli occhi a man destra r iv o lt i, E so rrid en d o , a lza to in fuora il labbro , L e tu e parole alteri avranno a sch e rn o ; C o m e se insegni a far figliuoli al b a b b o / O stolto voglia portar legn a al bosco . M a dove errante lungi o ra trascorro ? O ltre i confini del d o ver mi trasse C ie c o lo sdegno : già ripiglio il filo D e l ragionar di R u l l o . Bene osserva Q^uell* alm a r e a , eh* i sensi suoi co* d e t t i , O muti cenni io non secondo : e cen to E ‘ cen to v o lte il suo parlar g li tro n ca , Per disp'Jtar seco importunamente D ella lana caprina: a qual si s ia , C h e m* apparisce in n a n zi, benché appena D i vista lo conosca j io tosto rendo G razioso i l saluto : u d i'o appena U n qualche lieve m o rm o rio , rivolgo 11 cap o intor.io intorno ; e non curando Le 32 S E R M O I hnmemor cjftcti, prudensque sciensque loquaci Terga oppono. Sed tardas m l suscitât iras : Comis & urbanut nimium moitet ille ^ prebensa D e x tr a : bue advertas animum ; meliora reponam . Quo fugiam ? seqaitur . Sup€r&st v ia Unga : moratur, Subsis tens modo , procedens Unto modo gressu , Sub cultro maneo : nec spes me sustinet ulla ; N i vitam fartasse aliquis mihi servet Apollo , Optatam postquam liceat contingere metam . Ergo fori per aperta Boarii ad ardua summi Monticuli tandem vtntum est : in <ulmine circum Tlanities porrecta patet , quam sylvula obumbrat A d latera assurgens ; vivoque sedilia saxo Interiora brevem signant redeuntia gyrum . Occurrunt ncbis & fertile pectus honesti Eulvius , & Labeo suspendens omnia naso : Quomodo , quisque , vales , rogat, & responda : amicù M ore simul petimus subsellia próxima . Quftnam Vos, S E R M O N E I. 33 L e prime le g g i del trattar civile , E sapendo e veggendo il fallo m io , V o lto al m olesto ciarlatore il d o rso . M a in lui non si risveglia il tardo sdegno ; Trop p o umano e cortese per la mano M i piglia , e m i soggiunge ; a’ d e tti m iei P on mente ; recherò m igliori c o s e . D o v e fuggir poss’ io f mi segue : a v a n za Lungo cammino ; ora ferm ando il piede 3 O r seguitando passo innanzi passo > ' E i mi tr a ttie n e . V ittim a infelice R esto tosto il co ltello ; nè altra speme R im a n e , se d’ alcun A p o llo il Num e Liberator non salva il v iv e r m i o , P oich’ arrivar potiam o alla bramata Prefissa m eta . Per 1’ aperto adunque F oro Boario giunti alla fin fine Siam o del M o n ticello all’ a lto dorso : Si scopre in sulla cim a ovunque stesa U na vasta p ia n u ra , che dintorno F a sorgendo om breggiar p icco lo bosco j E sedili di duro marmo in m e zzo Seguon formando attorno un b reve c e r c h io . C i viene F ulvio in con tro pieno il petto D ’ alti onorati sen tim en ti, e seco Labeon che scherzoso il naso to rc e . Ciascun di noi c h ie d e , e risponde agli altri D i lor salute ; indi vo lgiam o il piede D a buoni am ici al prossimo s e d ile . e Q iiai 34 S E R M O h Vos 5 i l i i , affertis nova ? Primas ut sihi partes Posctt homo , Rullus : prorsus nihil ; omnia fœtent Rancida : nos in re > doctee quam iradere menti K e c vos pœniteat > modo versabamur . Üterque : Terge ; libenti animo : atque arrectis auribus adstant. H inc primo ille orditur ab ovo j auresque recocía Obtundtt crambe : cœcum immutabile Fatum , Incerti vanum terrorem K um inis , borée Contemptum extremes tonat : ut fanaticus œstro Vercitus > tmmensis Deciorum laudibus ornât "Homina m agna, Catonis atrocem animum, Epaminondam , Velopidam , inde a lio s, quee Jbrtia robore corda Aurea Sparta t u li t . Conversus in aure susurrât F ulvtus : bic insanit ? Ego capite annuo, ó* ambas Attollo scapulas subrtdens. Lumina postquam M i torquet Labeo ^ ac nutat : nova y maxima narrar ^ O R ul- S E R M O N E ! . jj Q uai nuove , dicon e s s i , a noi recate ? £ R u llo ) com e ch ied e ognor quest’ uom o A ver la prim a parte > si fa in n an zi: N u lla e poi nulla v* ha di nuovo ; tu tto P u zza di rancio : siam o giunti or ora N o i ragionando d* erudite c o s e , C h e di riporre in m e n te , uomini dotti Q u a li siete , non fia eh ’ a voi rincresca • E ntram bi : e b b e n e , il tu o parlar rip iglia ; C i recherai piacer : e in lui fissando L o sg u a rd o , stanno co n 1* orecchie tese • E i dall’ alfa all’ o m ega indi in co m in cia , E riscaldata la minestra stessa P o r g e , e gl* in tro n a , e loro to g lie il capo C o l c ic c o irrevocab ile P e s tin o , C o l terror vano dell* incerto N u m e , C o l vile sp re zzo dell* estrem o fa to : A guisa d* uom fan atico agitato D a un estro insano fa d* immense lodi A dorn o il nom e dei Rom ani D e c j, L* anim o atroce di C a t o n , P e lo p id a , E p a m in o n d a , ed altri illustri eroi Per la guerriera aspra virtù , ch e trasse N e l secol d’ oro la severa S p a rta . A m e rivo lto F ulvio s o tto v o c e All* orecch io bisbiglia : quest* è un p a z z o : G li fò cenno c o l c a p o , e sorridendo A M i stringo nelle s p a lle . P oich ’ i lum i Labeon a m e t o r c e , e mi fa cenno c 2 C ro i- 3(5 S E K M O 1. O Rulle ; at vereor , Plautini militis a m u Nff tu voce cunas ) quia âuàum fondere tellus Sta t librata suo : ad secura hyberna receptus Tyrgopolinices pugnata & pralia j Ct^sa & M illia multa hominum , atque hostiles, ut folia Euro ; Dispersas fla tu legiones ructat inermis . O utinam motu insolito terra ista debiscat ! Fortem oculis videas me tristi occumbere fato Spartano ritu . A t Labeo : s t , apage ; omina tolli Seeva D eus f a x i t : mibi tanta pericula duram Extorquere fidem nolim ; tibí spondeo , credam , S i v e li s , ad te animam migrasse immitis A chillei j A u t nobis de cœlo alium cecidisse Catonem . Ule : tui miseret ; nam corde videris , ut unus M ultorum , minor , ac U v a in parte mamilU H il salit: eja animum sume-^ ac caput exere ab imo: A d nostri« accedas Sophies m ysteria. Surgens Ful- S E 'R M O N E I. ^7 C ro lla n d o il ca p o : nuove strane cose Ci porti 3 o R u llo ; ma il sospetto sorge In m e , che o r canti tu e superbe gesta. C o m e il Guerrier di P la u to ; perch* il suolo D a l suo peso librato stassi im m oto : N e i sicuri quartier del verno a s c o s o , Inerm e rutta Pirgopolinice E pugne f a t t e , e in cruda strage uccisi M ille e mille n e m ic i, e sparse in cam po L egion i ostili con un lieve soffio , S iccom e 1* E uro sparge aride fro n d i. C o sì la terra orribilm ente scossa O r ora s’ apra so tto i nostri piedi ! A occhi aperti vedrai , eh* incontro a guisa D e g li an tich i Spartani il fato avverso. M a L abcon ; z i t t o , va’ v ia ; il cielo S cacci lunge da noi si tristi augurj : Io non vo’ , che co ta n to grave rischio A prestarti m algrado fè mi sforzi ; T i giuro 3 crederò , se vuoi , che I’ alma D e l fiero A ch ille in te di nuovo a lb erga, O che ci cadde altro C ato n dal c i e l o . E g li : di te pietà m i prende ; privo D i s p irito , e confuso infra la schiera V u lg a r mi sembri ; e a te si tace in petto L an gu ido e freddo il c o r : deh piglia fia to , E dal profondo abisso il cap o innalza : A penetrar della Sapienza i nostri Venerandi misteri inoltra il piede« Fiil- 3,8 S n K M Ò t F u lv îu f aversir oculis sese erigit ^ inde U t moveat 'gressum . Labeo iwpaiiens alterna Clune sedet j modo in banc partem ymodo f î e x u f tnAllam» M i Salem bunc surrexe ntgrum! quorsum h«tc^ ego-¡ tendenti K f í ja m ridicula solvetur fabula stena , N i D eus intersit ; nam dignus vindice nodus H os tenet implicitos . Ecce improvisa tremore Subsultat te llu s , motuque sedilia utrumque A d latus incerto versantur : summa domcrum Tecta procul crepitant volventibus icta caminis i V u lv iu s , ìlli etenim Jessai carmina Regis rectore de pieno m anant, sacro incipit ore : B xu rg a t D eus 5 atque ultrices Kum inis iras tìostes palantes fugiant : Ergo est D e u s , Orbem Q u i facit bunc fremere , obliquo si lumine terras Despiciat ; montes si tangat j culmina fu m a n t. S ed s e r m o n e ;. 39 F ulvio , torcendo gli occhi altrove , s' a lz a > E di p artii fa vista,/; im paziente L abeon .a vicenda ora sull’ una j O ra su ir altra natica sedendo , P ieg a to pende a questa parte e q u e lla . Io m eco stesso : perchè questo infausto , . N e ro giorn o per me nacque ? in che guisa A finirsi verrà co testo im b roglio ? N è g ià d ella ridicola com edia Si m uteià la Scena ) se non scende L a m acchina d ’ un D io ,- perchè c ’ intrica D i vindice co ta n to il degno n o d o . C o n trem ore im provviso e cco ti salta L a terra sco ssa , e ondeggiano i sedili C o n m oto incerto ad uno e ad a ltro Iato : Suonan lunge percossi gli a lti te tti D a cadenti rovine degl* infranti R ovesciati cam m ini . A llora F u lv io , C h e ) pieno il p etto dei sublimi sensi D e l R e g io V a te j a lui de’ can ti Ebrei Facili ven gon le parole in b o c ca , D i sacro fo co esclama acceso il vo lto : Si m uova Iddio ; dinanzi a lui dispersi I suoi nem ici fuggano lo sdegno V e n d ic a to r: adunque esìste un D io , C h e fa tremare il m o n d o , allorché v o lg e Sulla terra sdegnato il bieco sgu a rd o : S e to cca i monti con leggiera m ano , Fum ano accese le superbe cim e . Fu- 40 S E K M O h Sed quid de Rullo inurea f imperterritus tile Spartanus stupet j ut Socratis v e l marmora docta ìiippocratis j foribus prostantia Vharmacopolte : Ora subit p a llor, croceam quasi regius ilii Telliculam injìciat morbus : v o x faucibus h<ñret. Frustra , cum tenuis redit in pracordia virtus j Conscius ipse sui admota depellere tentât D e x tr a pallorem mutat^e frontis ; ut arte Emendare velit fortunam : lumina terree D e jìx a obtutu nos unquam attollere contra j Quippe malus prohibet pudor . H inc : liceat mibi per v o s , Q^o e x oculis se se eripiat , secedere ; venter IJrget me : nobis responsi muñere functis , Ocyor evadit ventos nequante sagitta . "Kos fa llft ? timor , ut lactuca & lubrica malva j Viscera laxa movet ; Labeo , si vera fatetur j K a io ffetentem sensisse jocatur adunco . Jupi. S E R M O N E I. 41 E che fa R u llo intanto ? stupefatto Q u ei pocanzi im perterrito Spartano 5 . v." O r è di sasso , quaj’ i d o tti marmi D i Socrate o d ’ Ippocrate .si stanno A l lim itar d* uno Speziale in mostra . . /?. >-• .u -. G ii siede in v o lto atro m ortai p allo re , C o m e se m alinconica itterizia D i g ia llo il tin g a : a lui si rom pe in ,b o c c a 5. A n n od ata la lin g u a , ogn i p a ro la . In d arn o, allo r che gli ritorna in seno L ie v e n o v e llo spirto , e g li confuso Pel suo rimorso con la man si liscia , E copre il v i s o , e rico m p o rsi, e torre T en ta il pallor dalla turbata fronte ; C h e sembra voglia riparar con 1’ arte D e lla Fortuna il danno : poiché un reo Im portuno rossor a noi dinanzi Fissi nel suolo alzar gli vieta i lu m i . Indi , per involarsi al nostro sguardo; V i ch ieg g o in g r a z ia , di partirmi a ltro v e; C h e mi si muove il corpo ; e tosto j fatto D a noi alla richiesta am ico cen n o , Più v e lo ce sen va d* una s a e tta , C h e forte sco cch i, e voli al par del vento . E gli c ’ inganna? ma il tim o r , non meno C h e la la ttu g a , e lassattiva m a lv a , Lubrico il ventre m ove ; e p p u r , se il vero L abeon d ic e , fa scherzando v is t a , C o l naso adunco di sentir la p u z z a . f P o i- 42 s E R M o I. Vosteaquam tellur immota in sede quiescit : K w muUis v a n i mendacia fhìlosophastri , E t notas aliorum bominum bujus furfurìs artes in medium afferimus. Sed prima nocte malignus Jupiter urgebat madidus : discedimus ; inter A m p k x u s ego : eras j hoc m b is si p la c e t, ambo Expectabo domi : spumantia pocula primum Caracte- puer ttpponet ; nigricante desnde Labro sermenem repetemus pluribus istum . snR> ii. r- q ib ■ S E R M O N E Poiché la terr^ I. 43 imm ota sede Fermossì ; noi prendiamo lungam ente A ragioniir d elle men.ì.qgne e frodi D e l vano ci^rlacpr Filosofastro > E deir .arti ben note d^, altri seiocchi D ’ una ta l r ^ z z a . N e lla prim a sera G ià da quel lo co i ’ umido nem ico C i scacciava; m oviam o quindi il piede .* Fra i mutui amplessi d ell’ estremo addio Io ; se vi piace d* o n o ra rm i, entrambi D om ani aspetto a l m io soggiorno : in pria C i servirà il ra g a zzo ta z z e colm e D i spumoso caraca ; e poi co* labbri D i nero tin ti insiem questo sermone Potrem o ripigliar più lu n g a m e n te . SER- f i S E \ M O I L ^ ' ' A. d partes K idlus doctus redit : otia quando M i fecit D eus , bunc iterumque iterumque vacare h i scenam est animus y nam dogmata stulta- rtcentum^ Tbilosopborum ^ quos inter nón uíúma pars^éh ^ ■ E t sale Lucila & Venusina digna lucerna . Occurrit Fabius : quoniam nova quœrere g a u d e t, D e fen te attingens om ni, comes additur ; ergo Quidnam affers ? a jo . N^e magna, & maxima porto U t nunquam ,majora alias ; sed porrige , sodés j ^antillum mihi odorato de pulvere , arnica Quam donare tibi solet Hispalir : inde sonantes Linteolo emungit nares : de pyxide summis Decerpens digitis pauxillum pulveris , alto H inc inde intromittit naso : imum usque cerebrum titilla n t fih r o t, ut vastum la ta omina reddat Sternutamentum i atque oculis labantur amara La- * SERMONE jic c o IL R u llo nell* arte esperto riede A far la parte sua : g ia cch ’ il buon D io M i dìè quest’ o z i o , richiam arlo in Scena E d una ed altra fiata ho fìsso in m ente ; P oiché le stolte le g g i dei n o velli F ilo s o fi} tra cui distinto seggio A lte r o ei v a n ta , non che 1’ opra mia , C h ie d o n o -il sale di Lucilio , e il d o tto ^ L avoro pur del Venusino V a t e . M i viene incontro Fabio : com e ha 1’ uso D i rintracciar le nuove , e ad ogni fonte V u o le appressar le labbra > al fianco m io Stassi com p agn o . Adunque e ch e mi rechi ? In pria gli c h ie g g o . E grandi e grandi assai C ose ti porto , e grandi sì, che unquanco N o n le recai m a g g io ri. M a , ti p riego > A me di grazia 1’ odorata porgi E preziosa p o lv e r e , che amica A te manda talor S iviglia : il naso R om oreggian te indi co l lino te rg e ; E pigliando del mio piccol vasetto T antin di polve con 1* estrem e d i t a , Per entro alle narici e quinci e quindi A lto la ficca .* scosse anco il cervello Sollecitan le fibre ; sicché un vasto S tern u to porga non sinistro augurio , E dagli occhi ridenti calde stillino A m a- S E R M O 4(5 I I Lacrym ula : per cam ¡ nisi me , Sect a m j b e a s ti. Caudeo 5 sed 'venias a d rem , quam nuper babebas,: A u d io Vlautiìlam colere j & palpare maritum . A u d ii 5 ÍM WÍ .* nec mirum ; nam inversa ratione , Q u a voce utuntur Geometrie , quo mage erefçunt lu fa c ie rugae j decrescit amatorum g r e x . U t fa m a est j L a la g e F au stin o, su avis ocelle A u r e e j pars animce m elior, tibi j d ix it j babeto R es tibi^ belle s tuas ; quodque est m a gis, ut Hebulonem Suspiret senio confectum, , ac lumine luscum . .¥austinum L ala ge s p o lia v it, jW/// babere ~Hon sibi res ; alia est illi quaertnda fodina S ig n a ti a r g e n ti. S e d p a rv a & rancida narras ; N o » tu m ajus babes a liq u id ? H ib il : banc tibi palmam Concedo fa teo r me v tc tu m : edìssere tandem Mi S E R M O N E II. 47 A m are lagrìm ette . O m io S e tta n o , S* ei non è v e r , ch e mi b e a sti, possa Venirm i ogni m alan n o. Io n’ ho p ia c e r e ; M a le n o v elle alla per fin mi narra, D i cui giungesti apportator p ocan zi : C orse la voce , eh* or P lau tilla onora i E a c c a re z za il m a r ito . Io pur lo sento : A n z i è cosi : e ch e p erciò ? ti reca C o ta n ta m eraviglia ! quanto in volto C rescon le g r i n z e , anche in ragione inversa j S e il favellar dei G eom etri p ia c e , D ec re sc e più degli am ator la tu rbar S e il ver la Fam a sparge , al buon Faustino L alage disse : o tu soave mio O c ch ie tto d’ oro , tu ben cara parte D e i r alm a mia , t i e n t i , b e llin o , disse , L e cose tue , e pensa ai casi tuoi ; E c iò più strano sembra , ch e in lui vece P er N ebulon sospira oppresso e stanco D i grave e t a d e , e d ell’ un o cch io lo sc o . N o n che ridoni la rapita preda E ir a Faustino ; d* ogni bene ig n u d o , E g ià spium ato 1’ abbandona ; è d’ uopo j C h ’ altrove in traccia di m iglior miniera D ’ oro e argento co n ia to indi si parta . M a tu p iccole narri e rance cose : A ltr o non hai di m eglio ? N u lla : questa Palm a la cedo a te ; mi chiam o vinto : T u quello eh’ hai di nuovo in fin m i sp ie g a ; Io 4§ S E R M O I 7. A íi tua ; ja m vereor , ne excussus motibus ingerì Varturiat mons, & nascatur rìdiculus mu's . D e Rullo audistin f A u d iv i plurim a, & ipsum Korco hominem . A ccidit opportune : R ulluf amicam Virginiam j ergo s c ia i, uxorem d u c it. Amicam Rullus ! & effusi rumpant mibi tensa cachinni ì l ì a , ni compressa manu teneantur utraque . Qmdnam est hoc rertim } Fabius : Sedane , laboras Sardonico risu ? aut te dente pbalangia mordent Appula ì E g o , integro j subridens , corpore sanum Sentio me constare-; ast digram fulmine mentem Vercellis subito noe magna , & maxima portas, Q uin ita m a g n a fid e m ut dictis renuat dare tonsor. Orpheum in Arcadine ludis concedere primas Ingenti partes Lycida ^ aut corradere Fuscum Stemmata Majorum tabulis , & prisca tacere Komina , crediderim p o tiu s, quam ducere Rullum ÜXO- c.* S E R M O N E I. 41 E ch e fa R u llo intanto ? stupefatto Q u el pocanzi im perterrito Spartano , O r è di sasso , qual’ i d o tti marmi D i SocraW o d ’ Ipp ocrate si stanno A l lim itar d* uno Speziale in m o stra . G li siede in v o lto atro morta! p allo re j C o m e se m alinconica itterizia D i g ia llo il tin g a i a lui si rom pe in bocca A n n od ata la lingua ) o gn i parola , In d arn o, a llo r ch e gli ritorna in seno L iev e n o v e llo spirto , eg li confuso P el suo rimorso con la man si liscia , E copre il v i s o , e ricom p orsi, e torre T en ta il pallor dalla turbata fronte C h e sembra voglia riparar con T arte D e lla Fortuna il danno : poiché un reo Im portuno rossor a noi dinanzi Fissi nel suolo alzar g li vieta i lu m i. Indi 5 per involarsi al nostro sgu ard o: V i ch ieg g o in g r a z ia , di partirmi a ltro v e ; C h e mi si m uove il corpo : e tosto , fatto D a noi alla richiesta am ico ce n n o , Più v e lo c e sen va d’ una s a e tta , C h e forte sc o cc h i, e vo li al par del vento . E gli c* inganna ? ma il t im o r , non m eno C h e la la ttu g a , e lassattiva m a lv a ) Lubrico il ventre m ove ; e p p u r , se il vero Labeon d ic e , fa scherzando v is t a , C o l naso adunco di sentir la p uzza« f P o i- s E R Mo L 42 Vosteaquam telius immota in sede quiescit K w multis vanì mendacia pbilosopbaítri , E t notas aliorum bominum bujus furfurir artet In medium ajferim uf. Sed prima nocte malignus Jupiter urgebat madidus : discedimus ; inter Am piexus ego : e r a s , hoc vobis si p la c e t, ambo Expectabo domi : spumantia pdcula primum Caraca puer apponet ; nigHcànte deinde Labro sermonem repetemus pluribus istum . •1 • - ci32on ; > Pî~i ib "i • i • - ,. li; ilov y • r . ' c in u 'is l! e: i ^ ' i -i. - -q . * • , M. - —Í S iî - S E R M O N E I. 45 P oiché la terra sull* imm ota sede Fermossi ; noi prendiamo lungam ente A ragionar d e lle m en zogn e e frodi D e l vano ciarlato r Filosofastro > E .dell* arti ben note d* altri sciocchi D ’ una tal r a z z a . N e lla prim a sera G ià da quel lo c o 1* um ido nem ico C i scaccia v a; m oviam o quindi il piede : Fra i mutui amplessi dell* estrem o addio Io : se vi piace d ’ onorarm i ) entrambi D om ani aspetto a l m io soggiorno : in pria C i servirà il ra g a zzo ta z z e colm e D i spumoso caraca ; e poi co ’ labbri D i nero tin ti insiem questo sermone Potrem o ripigliar più lu n g a m e n te . SER. f 2 A ..d partes K ullus doctus redit : otia quando id i fecit D eus , hune iterumque iterumque vocare in sctnam est animus \n dm -dogmata stulta recentum^ Thilorophorum-i quos inter non ultima pars^'est ^ £ i sale Lucilii & Venusina digna lucerna . p - Occurrit Fahius : quoniam nova qunerere g a u d e t, D e ftn te attingens om ni, comes additur ; ergo Qmdnam affers ì a jo . K<e magna^ & maxima porio^ U t nunquam majora alias j sed porrige'^ jodes , fTantillum mihi odorato de pulvere ^ amica Quam donare tibi solet Hispalis : inde sonantes Linteclo emungit nares : de pyxide summis Decerpens digitis pauxillum pulveris , alto^ Jìinc inde intromittit naso : imum usque cerebrum titilla n t jib r tít, ut vastum lœta omina reddat ^ternutamentum, atque oculis labantur amarte La- SERMONE J lc c o li. R u llo nell’ arte esperto riede A fat la parte su a : g ia cch ’ -il buon D io M i diè quest* o z io j richiam arlo in Scena E d una ed altra fiata ho fisso in m ente ; Poiché le stolte le g g i dei n o v e lli Filosofi ) tra cui distinto seggio A lte r o ei v a n ta , non che 1* opra mìa , C h ied on o il sale di Lucilio , e il d otto L avoro pur del Venusino V a t e . M i viene incontro Fabio : com e ha P uso D i rintracciar le nuove , e ad ogni fonte V u o le appressar le la b b r a , al fianco m io Stassi co m p agn o . Adunque e che mi rechi ? In pria gli c h ie g g o . E grandi e grandi assai C o se ti p o r t o , e grandi sì, che unquanco N o n le recai m a g g io ri. M a , ti priego > A me di grazia 1* odorata porgi E preziosa p o lv e r e , che am ica A te manda talor Siviglia : il naso R om oregg ian te indi co l lin o terg e ; E pigliando del mio piccol vasetto T antin di polve con 1’ estrem e d i t a , ^ Per entro alle narici e quinci e quindi A lto la ficca : scosse anco il cervello Sollecitan le fibre ; sicché un vasto S tern u to porga non sinistro augurio , E dagli occhi ridenti calde stillino Ama* 4(5 S E K M O ì T. Lacrymulee : peream > nisi me j Sectane j b ea sti. Caudeo , teà •venias ad rem j quam nuper habebas : Audio Vlautiìlam colere , & palpare maritum . A udit 5 ita est : nec mirum ; nam inversa ratiotte , Qt^a voce utuntur Gemetr<e , quo mage cresçunt Ja facie ru^it j decrescit amatorum g r e x , IJt fam a e s t , Lalage Faustino ) suavis ocelle A uree j pars anima m elior, tibi j d ix it j habeto Kes libi ) bellç j ; quodque est m agis, «í Kebulonen$ Suspiret senta confectum j Faustinum Lalage sp olia v it, "Hon sibi lumine luscum • habere it^i quarenda fodina Signati arg en ti. Sed parva & rancida narras : K o » tu majus babes a liq u id f H ib il : hanc tibi palmam Cmcedo \ fateor me victum : edissere tandem XI. Mi S E R M O N E I I . 47 A m are lagrim ette . O m io S e tta n o , S* ei non è v e r , che mi b e a s ti, possa Venirm i ogni m alan n o . Io n* ho piacere j M a le n o velle alla per fìn mi narra > D i cui giungesti apportator pocan zi .* C orse la voce ; eh* or P lau tilla onora , E a c c a re z za il m arito . Io pur Ip sento : A n z i è così : e ch e perciò ? ti reca C o ta n ta m eraviglia ! quanto in volto C rescon le g r i n z e , anche in ragione inversa> S e il favellar dei G eom etri p ijic e , D ec re sc e più degli am ator la tu rb a. S e il ver la Fam a sparge ) al buon Faustino L ala g e disse : o tu soave mio O c ch ie tto d’ oro , tu ben cara parte D ell* alm a mia , t i e n t i , b e llin o , disse , L e cose tue , e pensa ai casi tuoi ; E c iò più strano sembra , che in lui vece Per N ebulon sospira oppresso e stanco D ì grave etade j e dell* un o cch io lo s c o . N o n che ridoni la rapita preda EU* a Faustino ; d* ogni bene ig n u d o , E g ià spium ato 1* abbandona ; è d* uopo , C h ’ altrove in traccia di m iglior miniera D* oro e argento co n iato indi si parta . M a tu p iccole narri e rance cose : A ltr o non hai di m eglio ? N u lla ; questa Palm a la cedo a te; mi chiam o vìnto : T u quello ch* hai di nuovo in fin m i s p ie g a ; Io 48 S E K M O ì 1. M i tua ; ja m vereor , ne excussus motibus ìngins Varturiat mons, & nascatur riiiiculus m u t, D e Rullo audistin ? A u d iv i plurim a, & ipsum Kosco hominem . A ccidit opportune : Rullus amicam Virginiam j ergo scias , uxorem d u c it. Amicam Rullus I & effusi rumpant mihi tensa cachinni Via j ni compressa pianu teneantur utraque . Qmdnam est hoc rerum ? Fabius : Sectane , laboras Sardonico risu f aut te dente phàlangia mordent Appula ? Ego ) integro , subridens, corpore sanum Sentio me constare ; ast cegram fulmine mentem Vercellis subito : nei magna , & maxima portas, . Q utn ita magna , Jìdem ut dictis renuat dare tonsor Orpheum in A rcadia ludis concedere primas Ingenti partes Lycidte , aut corradere Fuscum Stemmata Majorum tabulis , & prisca tacere Nomina , crediderim p otius, quam ducere Rullum U xe- S E R M O N E n . 49 10 tem o g i à , che partorir non vo g lia D ’ alti m oti a g ita to un vasto m onte > £ che poi nasca un vile to p in e llo . D * un certo R u llo non hai forse inteso F ar qualche m o tto ? A n z i ben m olto in te s ij L a sua persona m* è pur n o t a . Ebbene ; C iò mi giunge o p p ortun o : o r , s a p p i, R u llo L ’ amica sua V irginia seco stringe C o l m aritale n od o . C h i! V am ica R u llo ! e intanto la risa sgangerata M ’ assale s i , che di morirne ho tem a ; E con entram be mani curvo seguo A prem er co n tro i travagliati fianch i. Fabio : che fu ì ch* avvenne mài ? Settano i 11 Sardonico riso ora ti prende ? O te qualcuna velenosa m orde T aran tola di Puglia ? I o sorridendo : I l corpo sano e scevro d* ogn i dtirylo M i sento ; m a d ’ un fulm ine improi)vi$o M i scuoti oppressa l a confusa m ente •• T u grandi co se in ve ro e grandi assai M i r e c h i, e grandi s i , ch e a* detti tuoi A n c o un Barbiere fè prestar n o n osi • Io cre d e rò , eh’ il pastorello O rfe o N e i giochi dell* A rcadia il prim o v a n to D* ingegno ceda a L ic id a , e che Fusco D a lle ta v o le rada 1* a lte insegne D e g li A v i s u o i, e taccia i prischi nom i ; N o n credo g ià , ch e prenda sposa R u llo g Ep«- 50 S E K M O ì h üxorem . Qm dm Ì Lethceo rore madenti Vana vererii ¡ ne Morpheus mihi somnia fin g a i ? E t vigilo 5 & rerum duhiam suspendere novi Æ q u a lance fidem . Esto ; nil moror : attamen ilium 'Hescis . 1n primis nosco : quandoque sertnti Colloquia intersum nota de, more taberna j E tostis- Arabum fabulir ubi potio fu m â t: H ec pridtm , memini \ cirratorum ille coronet Q uanta jocaretur de fa lsa regula honesti, D e preejudiciif queis nos prima imbuii eetas : U t lepidum caput argueret, quam divite censu Corrumpani mores S a li i , ac Monachi otia ducant, Tempora Santonico obducentes fœda cuculio . E t memini, traheret cum pratergressa jJuentem Mima inter proceres inmenso syrmate vestem ; Quantam illi bilem accendit muliercula ; quanta Fœmineum in genus omne effudit, plura Latinis XJt sponsif dim jactare, nec aufus A q u in a s. Aut S E R M O N E li. $1 E perchè no ? M o r fe o , t e m i , eh’ asperso M e d e ir onda L etea deluda incauto C o n vani so gn i? io pur svegliato so n o , E a librar uso delle umane cose L a dubbia fede con ugual bilancia . E i «sarà ver ; noi niego ; ma quest’ uom o T u non co n o sc i. L o conosco appieno : A n z ’ io r intendo conversar sovente N e lla terrena s ta n z a , o v e si porge Fum ante amara orientai b e v a n d a . M i sovviene , pocanzi a un denso cerchio D i cincinnati giovanastri com e E gli scherzò d ella m endace vana R e g o la dell* O nesto , e dei volgari E stolti errori eh* in noi alto 6 ssa L a prima e t à : com e quel bell* umore F orte lagnossi , ch e d* immensi beni D e lla Fortuna adorni i nostri Salj C orrom pono ì costum i; e che su m olli Piume i M onaci stanno in o z io im m ersi, A vv o lti da Santonico cappuccio L e cave te m p ie . M i sovviene appunto» N e l com parir da C avalieri cinta U na m im uccia > che di lunga veste T ra eva immensa c o d a , quanta bile G li accese in sen la donnicciuola : quanti D ardi scagliò contra il femmineo se sso ; C h e non osò scagliarne più 1* amaro V a te d’ A quino alle R om ane sp ose, g i F r i. 52 S E R M o I L A u t captor m ente, aut lymphator numitte d ixit , In commune jugum quor tra xit cumque revmctor C xcu r amor racrosancti ctterno pondere vincli : Conscia ju rabat testatus sydera cceli, JE stivum ardorem potius cum /rigore brumie , A tq u e lupos eanibus sociandos, tigribus agnos ) Quam ille unquam vellet fugientia gaudia amorxs Solltciti. dulci pro liberiate pacisci Hinc. ego miratut sfupeo, sententia mentem Q u od nova convertat contra ; prestare fidem ausim Portento v i x ac ne v i x equidem . C a v e credas ; Ille. sibi constat, pugnantia moribur unquam H on primis inducat : consuetudine victum Obdurescit cor pravum ; nec ß e t , acerbis Vt. stimulis actum in melius, vertatur Amoris Cauaia non fugtunt hi de grege Vbilosophorum ^ orvi homines:^ quamvir. obducant fidente rtgenti T riste supercilium: patrui sunt omnibus \ usi. Blandiri pulcbris etiam de plebe puellis , F«- S E R M O N E II. P riv i di senno disse, o da nem ico D em o n e invasi quanti un cie co amore S e c o al com une g io go trasse avvin ti D i nodo sacro coll* etern o p o n d o . G iu r ò , chiam ando in testim onio fido G li astri del eie! , a cui palese è il V ero ; C h ’ anzi 1* estivo ardor verrà com pagno D e l freddo v e r n o , « scherzeranno am ici C o l Lupo il C a n e , e 1* A gn ellin c o l T igre j Ch* ei della d o lce libertade a p re zz o V o g lia acquistar d* un inquieto am ore Fuggitivi p ia c e r . Perciò di sasso R e sto all’ u d ir , eh’ egli a co tal consiglio O r la m ente r iv o lg a , ed a gran pena A un e ven to sì strano io presto fe d e . D e h non fidarti : ognora egli è Io stesso ; N o 1* oprar suo mai non sarà diverso D a lle antiche maniere .* più s* indura D a l reo costum e vinto il co r m a lv a g g io ; N è fia , che da pungente strai d* amaro R im orso spinto al m eglio unqua s’ ap pigli • C o te sti alunni biechi della setta F ilo so fa n te no d* A m or nemici N o n fuggono i p ia c e r , benché s* innalzi Sulla lor m esta ed incallita fronte L* oscuro sopracciglio : aspri e severi Inverso ogni uom di favellare han 1’ u so j M en tre accarezzan della bassa plebe L e b e lle fem m in uccie, e chiaman desse Care, 54 S E n M O I L Furas puítllasque appellant, carcula , ocellos : Cumque foro in medio , o mores, o témpora , clament E t f tenis itèrent (uirtutum nomina buccis , E t vitia obfurgent, vetuli ac si Pantaleonis Personam induerint ; posita gravitate recentes A d partes <¡ hcerent muliebribus inde cathedris , A d multam vigilant noctem , v it x rationem Componunt nutu alterius , servique sequntur j Q m s voluit gliscens hodierna licentia leges . H i Curios sim ulant, & Bacchanalia v iv u n t ; Quippe oculos non ulla fu g it v e l nuhilis annis Virgo i v e l nova sponsa : audent cceco omnia rapti Vortice , & effrxnes spatiantur ubique locorum j Q u in domitos v is ulla premat ; citiusque magistrum Luxurians agnoscet equus , spumantia ut ore Frcena patì discat j doctusque ju v en cu s aratri Æ stiv a s patiens infindet vomere gleb as, K ec S E R M O N E IL 55 C a re j C a r in e , C uoricinì , occhietti ; A d alta vo ce nell’ aperte vie G ridano : o tem pi / o rei costum i ! ognora D e l nome di Virtù s’ empion la b o c c a ; E castigano i vizj , co m e in scena Escan vestiti le mendaci spoglie D e l vecchio Pantalone ; i sensi e g li atti D i gravità matura ìndi sp o glian d o , Per far novella parte , stanno affissi Presso alle m olli femminili scranne , V eglian o insìno a ll’ avan zata n o t t e , A’ E cenni altrui reggono il viver loro , servi seguon le gravose l e g g i , C h e del moderno conversar im pone L a crescente lic e n z a . In volto Curj Sembran c o s to r o , e vivono alla fo g g ia C arnevalesca ; che non v ’ ha don zella D i verde e t à , che da m arito sia , Fresca sposa non v ’ h a , che fuggir possa I lo ro avidi sguardi : osano tu tto T ra tti da un cieco vo rtice , e sfrenati , Sen za eh* a forza sian ripressi e domi , C orron per ogni lo co ; anzi frem ente D e l suo signor conoscerà la mano L* orgoglioso d e s trie ro , perch’ apprenda D ì scfFrir lo spumante duro m orso , E d a v e z z o il giovenco al grave aratro Fenderà paziente ai soli estivi C o l vom ero ritroso V arse glebe : Nè 5(5 S E K M O 1 t H ec Marte ahsistent ; ni effieti v ir ib u s, annis M ilitia functi ) pugna languente , receptum M œsta ut in byberna usque canant, revocentur inertes 5 H e caudam de more trabant ; aut vulnera donee Tassi fœda veneno, atroque Jluentia taba , D en t Veneri ju sta s pro tanto crimine pœ nas. Ham genus boc bominum) pecudumve b ic g r e x animantum<^ N o« sensu invitus rapitur ; prudensque sciensque Volvitur in vitium prono capite : acta recenset H unquam , ut pœniteat : stimulas sibi conscium amaros Effugit : imo in corde tacet le x intima n o stri, Q uei nos d iv in a vin dicta fid a ministra No« sine teste redarguii, ultima pcena nocentum . S c ilic e t, errores quos fe r i sapientia m en d a x, Inter v ita exemplum inbonestum atque inter honestum In^ S E R M O N E II. in N è cessan mai dall* amorosa guerra i Infinchè privi dell’ usate fo rz e , N e lla galante soldatesca g li anni D i servitù c o m p iti, e g ià languente D ella pugna T ardor j deboli imbelli C hiam ati indietro sian da rauco suono , - Per invernar sottò i quartieri mesti ^ D ella fredda stagion , fuggendo altrove G li altrui m ordaci scherni ; o finché sparsi ■ ' D i piaghe intrise da m ortai v e le n o , , / O n d e corrotto nero sangue s c o r r e , ' D a lla D iva d’ A m or vengan puniti ■ C o n giusta pena dei d elitti a t r o c i. Questa ra z z a di gen te , o questo branco"^ D ’ animalesche belve lo r m algrado A l v izio non rapisce il frale senso ; L o v e g g o n o , e lo san n o, e capovolti A m ano pur precipitarsi a l fondo : N o n rifletton su V o p r e , onde ne segua Tardo pentire alm eno ; anzi agli amari D e lla coscienza fida aspri rimorsi V o g lio n sottrarsi : a lo r si ta ce in c o re L ’ interna legg e , che fedel ministra D ’ alta vendetta d ell’ irato N um e N o n senza testim on T uomo punisce > D e i scelerati estrema tarda p e n a . Fra gli altri errori , onde la m ente ingombra L o r m endace saper , sono gli stessi G li esempi tu tti dell* umana vita h E i 58 S E K M O 1 I. Inter fit n ih il : effundens animam ille salute Pro summa patrice , laudem non rettulit \ atro fíic immane fu r e n s , qui mersit funere patrem ¡ Hon tra xit probrum : le x nulla verenda ; timorem N o« alia incutiat nisi legum prima securis : Judicis obtutum fugere , ac versarier umbras Inter Cimmerias satis est . H in c , ut 'veniam ad rem Propositam nobis , babet hoc gens ista : soluta Vinclo importuno , scelus omne usque ausa nefastum , Calibem agit vitam ; at Monacbos, Saliosque vacantes D tv in is rebus carpii , quasi depopulentur Humanum genus , & sint pondus inutile terra . Quidnam igttur Rullum ¿redas portare subacta Perpetuum cervice jugum ? illi Fausta , Sabina , Julia , & A lbina ut ne alias memorem bene multas ) Sunt in amicarum numero ; unam ducere malit V ir- St .■ ‘J 'T - • e n a ‘.'íií; ii ;■ j-*’ '* { ’‘■ Imo:. U -- 20D I n' S E R M O N E II. 59 E i m alvaggj e gli onesti : q u e l , che versi D e lla Patria in difesa il puro san g u e , N o n porta lode : q u e s ti, che da cieco Furore spinto il genitor dolente A m orte trasse 5 non rimane sparso D i m acchia in fa m e ; in van le mute leggi R ecan stolto tim or ; sola dobbiamo Paventar q u e lla , eh’ è la prima le g g e , L a micidial m annaja: mentre avvolto Infra V om bre C im m e r ie , ti nasconda D e l giudice severo ai to rvi sguardi , A ltro curar non d e i . Per fare adunque R itorno a c iò , di cui pocan zi teco ' Io presi a ragionar ^ c o ta le gen te ' • - V ien fatta in questa guba : d’ ogni grave - N o d o importuno s c io lta , osando a tutti I misfatti più atroci anco inoltrarsi , • • ’ C o n seco vive solitaria ,* e i S a lj , ■■'X E i M onaci condanna intanto e m o r d e , ‘*1 A lt i ministri delle sacre c o se , C o m e perdan P umana s p e z ie , e com e Sian dei glo b o terrestre inútil pondo : O r ti lusinghi j che piegando R u llo L a callosa c e rv ic e , al fin s’ arrenda D i buon grado a portar 1’ eterno g io g o ì A lui Sabina e Fausta e G iulia e A lb in a , Per non far m otto d’ altre m olte e m o lte , G li sono dolci am ich e; e fia eh’ avvinto A Virgìnia fra lor porga la d e s tra , h z A n zi 6o S E R M O I T. Virgmtam , quam bis omnibus in serv irei vctlebunt Luxuriantem animum tohibere domestica ju ra ? A s t , inqutt Fabius i processif res ita , factum ÜÍ nequeat jíe ri in fctu m : coram patre sanctum Jusjurandum interposttum , testesque vocati ; A b scriba capitum signala est summa ; paratce Sunt pictii vestes , muliebris <¡r aurea mundi Ornamenta : v elit ^ n o ltt, sacrum ille tenetur Vromissam servare Jìdem . Vasserculus escam Dum peiit ore avido j viridis per gramina campi Iriinc utens pedtbus securus & inde vagatur j Imerea tacitus subtendit retia parvee Intra septa casee V en a to r : mox rutt ille A v v in c tu s ttodis, curvo rostro unguibus asprts Contendit frustra dissolvere .vincula \ pennas Incassum quatti v ut se liberum tu ardua to lla t. H aud aliter Kullus , quem tra xit cosca volupias Incertum sine sede ^ nibil dum tale misellus Cogitai j incautkì capUur fugientis amore i.'.rA S E R M O N E II. 6i A n z i che tutte quante amando in giro > O r questa serva or quella ? i mutui dritti D ’ alma fè raffrenar potranno il core A v v e z z o al nu ovo torbido piacere D e g li amori nascenti ? M a tant* o lt r e , Soggiunge F a b io , ei s’ avan zò , ch* indietro Il piè volger non puote : ei le promise D in an zi al G enitor la sacra fe d e ; C hiam ati furo i testimon ; segnati E quinci e quindi furo i p atti estremi ; L e con ago depinte vesti., e tutti S* apprestato i donneschi aurei ornam en ti: V o g lia o non v o g lia , è d* u o p o , eh’ ei m algrado L a sfuggita parola in fa tto adem pia. A vido 1* augellin del pasco in traccia Q iià e là gira saltellando incauto D e l verde prato sulla fresca erbetta : T a c ito intanto il cacciato r la rete G li ten d e , ascoso nella umil cap an n a; Indi egli da doloso laccio avvinto P recip ita , e c o l duro rostro adunco , E colP aspre unghie il nodo stretto invano A scior s* affanna, e per levarsi a volo Sull* aria s c io lto , indarno i vanni scuote .. In sìmil g u is a , R u ll o , che traea L a cieca vo lu ttà senza destino Finora in c e rto , mentre alcun periglio II m eschinello non ravvisa, incauto D ’ ardente am or vien preso della saggia F u g. ¿52 S E R M o 1 L V irginia : «0« ista manebat opinio ; prater Omnem spent hoc illi fatum accidit : aha jacta tst ; Jam laqueo non ferre pedem licet ; ibit opimo Sponsa tumens spnlio , Credat Judaus Apella , No« ego ; tu vafrum ignoras fraudumqtie dolorumque Artificem . ìltudens verbis non ju r a negabit , K e c vero stabit promissis : protrahet almum Vrovidus arte diem ; quas pridem nectere suetus hJac in parte , moras nectet ; languescat hymenis V t f a x sensim , ac spes tenues evadat in auras. Crediderat ntmium ju ranti Fulvia : tadas Vidimus instructas : tile ictu oculi eripuit se^ A tq u e abiit peregre ; dein fictis plena querelis Verba d e d it, rediens longo post tempore : masta Fulvia Vestales inter ja cet abdita ; Jlorem ^ t a t i s fugisse dolet : quas fa lla t amantes , IIU alias q u a r it, media baccbatus in u rb e. Ffr- S E R M O N E II. 6^ Fuggitiva Virginia : non g li corse M ai ciò al p ensier; gli avvenne questo fato O ltre ogni spem e ; ma la sorte cad d e; D e l laccio il piede ei trar non può : la Sposa Andrà superba dell’ opim o sp oglio . Il creda pur lo stolto E breo A p e lla ; Io già non mai : tu non conosci , o Fabio j L ’ astuto fabbro d’ ogn’ inganno e frode : L ei deludendo co l parlar cortese , Fia eh’ il diritto accordi , e nieghi il fatto r T errà con arte indietro accorto il sacro Prefisso giorno : fra p p o rrà , com ’ egli Fu sempre a v v e z z o , nuovi e nuovi indugi > Finché d ’ ImenC’ la languente face S’ estingua a poco a p oco , e sparsa al ven to Si perda ogni s p e ra n z a . A nche fidossi D e lla giurata (è credula troppo F u lv ia ; vid’ io le nuziali tede A n co apprestarsi ; egl’ in un batter d’ occhio A ltrove s’ in v o lò , ratto fuggendo A lontani paesi : poiché feo T ard o r ito r n o , di lagnarsi infinse D e l primo am or trad ito , e si sottrasse C o n nuove frodi al suo dover : ascosa Fra le V estali or mesta Fulvia g i a c e , E si d u o le , eh’ il fior di fresca etade D a lei partito si svanì : frattanto D* altre amorose , che tra d isc a , in traccia Per la città sfrenato eg li s’ a g g ir a , O fer- (54 S E K M O i ì. Ferrea frotts bominis ! non turft ììttera jrontem F xd a notet signo ì non hcec teterrima pestìi D e medio nostri est averruncanda f severce Dum vig ed ftfìeg es j nsn titni'à impune licebunt Crimina & a^ctet Fnetor diVum caput ofnnì Toenarum gen ere. Ecce Lupus post terga revinctis E xtrahitur manibus famosus latro : ‘ Fabullus Insequitur < tacita qui emungere fraude crumenas K overa t : accedit Capito nocturnus adulter ^ iTullusque < LSpidiusqUe alii \ feex infima plebis A d CentumctUas operi •damnatur : abibis Tu quoque , Rulle : vocant comités te sortis acerbce. Q m m v is euganea s is , b ellu ìt, mollior ugna , Constringent teñeras tibi ferrea ‘vincula palmas : A t Princeps, mtra est pietas , ut frigora pellas , V illoso! vobis donavit bardocucullos x Impth S E R M O N E li. <55 O ferrea fronte d* uom o ! e non la segna A rdente ferro co lla impressa nota Di caratteri infami ? e non si scaccia Lungi da noi co tal dannosa peste ? M entre vegUanti le severe leggi Abbian fra noi v i g o r , impunemente N o n regneràn cotanti rei delitti j E il P retor dom erà quest’ uom o tristo C o n ogni giusta p e n a . E cco ti Lupo Ladron fam oso con le roani è tratto A I tergo avvinte : segue inde Fabullo j D o tto nell* arte di spogliar le borse D ’ argento ed oro con segreta frode ; E C ap ito n , che nell* oscura notte T ese alle spose altrui tacite in sid ie , E T u lio , e U lp id io j ed altri : la più vile F ece del popol basso i passi torce V erso C ivitavecch ia 5 o v e la pena D i lavori servili infame p o r ti. A n co tu ) R u ll o , andrai ; t’ attendon questi D eg n i com pagni dell’ acerba s o r t e . Benché , o belluccio m io , morbida p e ll e , Più dell’ antica Padovana agnella , L e tue vesta gentili e m olli m em bra; T i stringeràn le tenerelle mani Ferree catene . M a vi diede ii Prence , V ed i rara p ie tà , vi diede in dono D e i vellosi c a p p o tti, onde v i faccia D a ll’ aura fredda scherm o : egli pur v u o le , i C he óó s E K M o 1 I. Imponi voluit stridenti corpora plaustro ; N i« lìctor stimula vas fractos viribus urget j N e i molles lapidosa offendei semita plantas . J , te magna manet laus : ì conscende triremes Komanas : patei inmensum maris aquor arandum ; Vrtelia cum Mauris inimico M arie gerend a, Laurorumque metenda seges, Fabius : timeo ne Verbera perpessus j fessusque lahoribus iile D eserai imbellis medio in certamine transira j fíostilemque adeat fu r tiv u s transfuga puppim , M aju s ego bis addam : Lybiee cum ad littora ventum^ Jmpius antiqua ejurabit dogmata patrum : Coa videre mibi videor bombycina talos Usque indutum , atque Odrysiee redimicula mitr^ JPracinctum de more comas , & acinace curvo Instructum la te r i. Arridens Fortuna secunda S i fa v ea t v o tir , procedei honore superhus Bar^ S E R M O N E I I . ¿57 C h e poste siati le vostre frali membra In su stridente carro ; indi non fia , C h e voi di fo rze privi sgherro arm ato C o n Io stim olo p u n g a , e innanzi sproni, O che il scntìer petroso rechi o ltra g gio A lle tue m olli e delicate p ia n te . V a n n e , o R u llo ; t* aspetta d’ alta gloria D eg n a m ercede ; v a , sulle galèe R om ane ascendi : ecco del mare T o sco Sì stende a te dinanzi il piano immenso , C h e s c o rr a , e prem a : ai Barbereschi porta N em ica g u e r r a , e verdeggiante m ieti Feconda messe di sudati a llo r i . F a b io : tem o ben i o , ch* egli percosso D a lla ferrata verga , e stanco e oppresso D a pesante fatica egli abbandoni Im belle il banco nella cruda mìschia , E che furtivo disertor s’ asconda E n tro ai legni n e m ici. Il tuo sospetto A ccresco pure anch* io : allorch* ei giunga A i r A fricano l i d o , em pio spergiuro I sensi spoglierà d ell’ alm a fede D e g li avi suoi : lui di veder mi sembra Infino al piè d ’ orientale adorno E sottil v e lo , e alla Turchesca foggia C in to le chiom e da in trecciate bende D e ir O drisio tu rb a n te , e arm ato il fianco D a curva scim itarra ; se gli arride L a sorte lie t a , e i voti suoi seconda, i 2 A n- Ó8 S E R M O 1 I. Barbarico j terna referens inñgma caudas : Inde gynecdso p lu re t, quod moribur apíum Fcemineir ¡ claudet Turcas , Grescasve puellas ; Captivasque Georgia , v e l Cercetia m ittet. A t Fabiuf : si forr sit U v a j & nolií avarus Tileolo dom'mur miserum donare ; molerlo Servitio vinctur fungetur rure domiqué : S i lapsum dominus deprendat crìmine ; factur D e gyege semivirum Frygio ¡ Cjbelesque Sacerdor Raucus mcerta canet \ muliebris & agminis inter Claustra •vigil cusios, tertis jejunus amores In v id e a t, quos mollttier Asiatica p orcit. Subridenr Fabium interpello : ratisque superque Lurimus : hir equidem de rebut ridiculum acri M i- S E R M O N E li. Andrà superbo del fastoso onore j L e barbare portando strane insegne D e lla trìplice coda ; indi in donnesca Segreta chiostra , com e a’ suoi conviensi Femm inili co stu m i, e m olte e m olte R acchiuderà Turche don zelle e G rech e ; E la G eorgia e Gircassìa gentile M ercè gli manderàn di belle schiave . A me Fabio : se il dorso a lui rivolga N em ica la Fortuna j e se T avaro Sign or ricusi all* infelice il dono D e lla bram ata libertade ; ognora E n tro alle mura ed in cam pestre villa D i ferri carco soffrirà la dura M isera schiavitù : se reo lo scorge Il suo Signor di grave f a llo , ei scemo D e l viril sesso j imberbe andrà confuso C o l Frigio gregge degli eunuchi bianchi y E strillerà, con m esta rauca voce Fra i Sacerdoti di C ib ele ; scelto In cupa chiostra del donnesco armento V ig il c u s to d e , osserverà digiuno C o n m aligno livor m ille piaceri A m o r o s i, dì cui si pasce ingorda I,’ A siatica m o llezza . A llo ra tronco lo sorridendo il ragionar di F a b io ; Abbiam pur troppo già portate in oltre L e scherzanti n ovelle : il serio ed acre C o l fa ce to e ridicolo si tempri In 70 IS E R M 0 1L Miscendum ; in nasum hilem si conciai atram ìmproba natio , mi risuque jocisque supinum Diducat labrum : posit» mea M usa -cotburno Induerat soccum, & ridendam Pbilosopbastro Tet^sonam dederat Sponsij sed mersa jacebit Fabella in pluteo, nisi castigetur ad unguem , Carmina v e l tradam Veneris purganda marito . O utinam quas in Socratem de sanguine D ivu m Grandine Aristophanes gravidas effudit Atbenis j A Kuhes hosce induxerit in sdolos : sale plenus O utinam Goldonius, A lbergatius, ambo Moribus atatis nostrne quando arte magistra Non parcunt j v ir e t communi /cedere ju ngani In stultam banc gentem , Sedtem pus dum terimus « w , Hora abit : a me operam importuna negotia quarunt ; Ergo v a le . Valeas quoque, mi Seètane : tabellas A Roma expecto ; nova discere quceque tabernam Adpropero : tibi plura feram ; premere omnia postbac E st animus plenis gradibus vestigia R u l l i . n i .u *:j. i-- •: • if ‘ i' il . ; S E R M O N E il. 71 In co ta le argom ento : se quest* em pia R a z z a m alvaggia fà venirmi al naso L a negra bile j anco rivolte e gonfie L o scherzo e il riso m* aprano le la b b ra . L a m ia M usa lasciò T alto c o tu r n o , E prese il socco umile , onde a cotesto Filosofastro la burlesca diede P arte di Sposo ; ma in oscuro scrigno Sì giacerà la Favola s e p o lta , Finché a cap ello di polirla te n t i, 0 infino eh’ e s s a , da purgare i carm i, Io consegni di V enere al M a r ito . C o sì le N ubi di tem pesta p regn e, C h e sul D ivin o Socrate scoppiato In A ten e ; su questi saccentuzzi O r portasse A ristofan e; G oldoni D i sale p ie n o , ed A lb e r g a ti, entrambi Poiché dell’ arte colla fida scorta D e l secol nostro m ordono i costum i, C osì le fo rze con am ici patti R ivolgan o a cotesta stolta sc h ie ra . O r mentre indarno consum iam o il te m p o , Fuggono r ore ; chiedon V opra mia A ltr’ importuni incarchi : o Fabio , addio . A ddio , caro Settano ; anch’ io di R om a 1 fogli attendo ; alla b ottega a ffr e tto , P er sentir nuove : ne darò dell’ altre ; E di buon passo in avvenir disegna T u tte di R u llo seguitar le t r a c c e . SER. S E X M O I I I . c K J o lif ad occnsum veteris prope limirnt p o rU y .n c . C ui dedit Hispana tractum Albornotius urbe Ccesaris Augustce nome» , gens extera vastum Suspiciens miratur opus : late explicat umbras Vorticus , ad summum excurrens tria milita montem j Kegium opus, populi monumentum insigne senatus Consilio positum . Celebrabat Felsina ludos , Quos prisca liceat Megalenses voce m eare ; Cum Magnas M atris simulacrum sede movetur A ntiqua , & colitur delatum ad moenia rifu Majorum ipsos quinqué dies : per aperta viarum Fervebat pars magna virum ; pars inde sub altis Ibat porticibus m elior. Q u a non ita multa Turba obstat contra, ut mos j cum lusore catello Vro* SERMONE u III cade il S o l , presso 1* antica p o r ta , A cui A lb o rn o z di S a ra g o zza il n o m e , Preso dalla cittade Ib e r a , impose ; U n a fabbrica vasta osservan piene D i m eraviglia le straniere g e n ti: Ivi distende lungo tra tto 1* ombra P o rtico s p a z io s o , ch e seguendo Per ben tre m iglia , alla superba cima D e l m onte giunge ; opra di regio fa s to , D e l P op olo Felsineo alta m e m o ria , D a ir augusto innalzata alm o S e n a to . A llo r Felsina fea solenni f e s t e , C h e potrem o chiamar co l prisco nom e D e i giuochi M e g a le n si; poiché in esse Si m uove dall* eccelso antico albergo D e lla Gran M adre la dipinta Im m ago , E per ben cinque giorni entro a lle mura Riposta lieto il cittadin la onora C o l trasmesso dai Padri sacro r i t o . S* affolla in m ezzo per T aperta via Immensa g e n te ; la più nobil parte A man destra il cam m in segue per gli alti Portici : i o , dove non m’ ingom bra il passo Turba co tan to f o l t a , inoltro , e m eco Secondo T uso il cagnolino sch erza: k II 74 S E R M O r I L Vrogred’tor \ mens est ad sacri no» nisi mantis Radices gressum subsistere . Qu<e mibi Rullum Fortuna objiciat fu g ie n ti, nescto ; quaqua•versus eam^ apparet ; si abeam^ sequitur ^ tenet', ergo No« fa s elabi ; Ule adversa fronte minacis In morem tauri occurrit, dictaque salute , M i latus obtegit estertor ; procedimus . Ecce Q^ot numero bipedes istbuc glomerantur aselU , In cip it. Ecquidnam ? vig ilas , aut somnia narras ? Clare oculis video vigilans : hi Religionis V su J tanquam asini scutica ducuntur . Honoris Causa omnes bello donabis nomine > Paucos Excipiam , quos aquus amavit Jupiter ; borum Uttus item aut alter sa p it. Aures ja m timeo ne Fronte mibi assurgant asinina . Parce timori : N o» b<tc verba cadunt in nos ; in aetera v ulgi : A t vulgus patet inmensum ; de regibus ip sts, D e ipsis reginis j qu<e ardente sub a x e fsruntur Subii- S E R M O N E n r. 75 Il m io pensiero è d’ arrestarmi s o lo , A llo rch é giunga appiè del sacro m o n te . N o n so pur , com e la Fortuna avversa M i caccia incontro 1’ im portuno R u llo j B en ch ’ io lo f u g g a o g n o r a ovunque io vengo j M i com parisce innanzi ; s’ io lo sfuggo , E g li mi segue , e mi trattiene : adunque Più di schivarlo non m i lic e ; a guisa D i toro m in accioso) ei viene incontroy V o lta la fronte j e mi salu ta, e copre A me cortese il lato m anco : innanzi R ip igliam o il cam m in. E c c o , incom incia j C h e ciurm aglia di bipedi asinelli In questo lo co sì raguna ! E cco m e ! D orm i j o sei desto ? o mi racconti sogni ? E desto s o n o , ed ogni cosa cerno A occhi veggen ti ; questi guida 1’ uso D e lla R e lig io n , co m e la sferza G li asini s p ro n a . T u tti quanti onori D i sì bel n o m e? V o ’ dettrarne p o c h i, C h e furo a G io v e c a ri: di costoro T aluno appena è s a v io . G ià p a v e n to , C h e r orecch ie asinine a me s’ innalzino In fro n te . Sgom bra ogni tim o r; co testo Parlar non m ica a noi rig u a rd a , e solo Com prende il resto d ello sciocco vu lgo : E ' v e r , ch* il vulgo è im m en so ; anco ai S ig n o r i, E alle Signore stesse, che sublimi C o rro n o in g iro sul velo ce c o c c h io , k 2 Si 7(5 S E R M O I I I Sublirnes , aurei narratur fabula Regir , H ue lo c i} ego miror , te convenirse . fréquentes Hon nisi turmatim pecuder ubi consilii errant Expertes . Hue moris & ipsa frequentia festi M e diverterat j & nobir nova quaque videndi Hunquam exhaurta libido anim i. Q u m maxima porro, Si rem ipsam videas , bac de re ducitur istbuc Pars bominum : anne, putas , trabit omnes purus a v ita Reltgionir amor ? Sextus , comitantibur umbris , E n tumidus fe r t u r , regalem ut plurimus auro Ostentet fartum : qui vero cyclade sudat In te n u i, & cui pannicuìur bombycinur urit Deliciar nimium ; pannosur non ita pridem , Æ stiv o s Soler patienr , brumasque Décembres , Durabat patriis in a g rts. Hac luce triumpbat En celebranr Lalage peregrince encænia vestís , Quam dono dedit emptam Fulviur : ille superbus Ittcedit J victis rivalibus ; attamen ullum Qalas- S E R M O N E IIL 77 Sì conviene T antica favo letta D e l R e , che tu tto lo cangiava in o r o . M i m eraviglio , che tu qua ti p o r t i, D o v e non a l t r i , se non tante bestie E rrando a schiera van senza co n sig lio . Q u a mi distrasse deir usata festa L a folla stessa, e curiosa vo glia D i veder nuove ognora e nuove cose» O n d e mai non si sazia il nostro sp irto . A n z i gran parte di c o s to r, se bene 11 v e ro scopri j a questo lo co accorre N o n per altra cagion : ti credi fo r s e , C h e tu tti quanti trasse dell’ antica R e lig io n il puro amor ? O sserva , C o m e va di fam elici scrocconi C in to il superbo S e s t o , e d* o ro carco Q u i fa mostra del regio lusso : questi j Ch* o r suda ingom bro dì sottil zim arra ^ E a cui le m olli d ilicate membra R ìscaidan te le di leggiera seta ; C o p e rto a pena di stracciati p a n n i, Sopportava pocan zi pazien te L ’ ardente S o le e s t iv o , e il freddo verno N e lla patria cap an n a. E c c o fastosa In questo giorn o L alage trio n fa) N u o v a ostentando pellegrina v e s te , C h e a ricco p r e z z o com pra Fulvio in dono L e diede : ei seco m arcia altero j vinti 1 suoi rivali ; ma nem m eno scarsa Parte 78 S E R M O I t h G aU fto prettum non redSdit : omnia gratis iiin c data & inde accepta \jidem nova pignora pr testant H is ergo , atque a li i , atque a lii, monstrarier omnes Q u t possent digito, veniendi prabuit usum Vana superstitio j ast urget sua quemque voluptas . Rerum externa subest oculis fa d e s ; animorum N on altos licuit sensus introspicere. Esto j F ulviu s , & L a la g e , S e x tu sq u e , altique profanis Ducantur forsan stu diis, hominum misera ut fe rt Conditio ; at quisque instat montem v e r s u s , ut almo Virginis obviam eat simulacro ; buie pectore curvus Sistet percusso , J le x is g en ib u s, capite imo ; Ore preces fu n d etq u e, corolUque ordine longo Volventis parvos sub pollici digeret orbes . Kullus j mordacem naso crispante cachinum , Exclam at : quid v u lt sibi tanti hite mimica gestus Congeries ? festo si quando die , sacram ad aras Cum faciat rem personata in veste sacerdos j Tem- S E R M O N E III. 19 P a rte del p re zz o ebbe da lui C a la ssi: Si fè tra lor franca consegna ; nuovi P egn i assicuran la promessa fede . E questi dunque j ed altri p u r e , ed altri » Ch* io ti p otrei tutti mostrare a d ito , V an a superstizion li fece a vve zzi A portar quivi il piede ; ma ciascuno T ra g g o n o i suoi ca p ricc i. L ’ o cch io debole O ltre non passa della prima scorza D e lle cose ; per entro gli alti sensi D e ll’ alm a penetrar non p u o t e . Ebbene F u lv io , e L a la g e , e Sesto , ed altri forse V erran no spinti da profane vo glie ; S iccom e suole a c iò portar la misera C o n d izio n della natura umana ; Intanto ognuno verso il m onte affretta j A d incontrar la veneranda im m ago D e lla V ergin e M a d r e ; a lei dinanzi C u rvo si fe rm e r à , percosso il p etto , p ieg a te le gin occhia , e il capo ch in o ; Farà divo te p r e c i, e rivolgendo ’ L a sacra coroncina in lungo g i r o , Prem erà sotto il p o llice uno ad uno 1 piccoli g r a n e lli. C o n mordace R isata R u llo , crespo il naso , esclam a : C h e vuol dir la farragine dì tanti G esti da farsa ? nei festivi giorni S e t a lo r , m entre il S acerdote in veste D a maschera celebra innanzi all’ ara L ’ u- 8o s n n M O 7 J t Templum casu adeo, labro risum hercle tenere V 'ix possim ; comoedi partes ille videtur Ridiculas agere in media novus H isírio S cen a. H aud aliíer nasuti homines , qui Sabbata curant ^ E t quibus est tantum in vetitos dementia porcos, Voce canunt incomposita , fcedamque proseucham Vastis ad terram proni ululatibus im plent. Quodque magis mirum , quos ardens purpura ‘Vesttt Romani Patres , dum cura bis tra d ita , ne quid Detrimenti unquam capiat res publica , toti Incumbunt nihili condendis ritibus : dim Sic patrio de more viris melioribus TJrbis A ugura leges demandai te ; ergo videre . Pulcrum e r a t, ut petasatus & inrignis lituo altum ¡ Quantum v i x rauco vocalis gutture Stentor , Vel Gradivus tìomericus , indam averit augur j Pessima viscera deprendi , non sumere pullos Porrectam escam , aut parte aquilam volitare sin istra. Religionis sub specie crevere superba ÌVm* L ’ usato sagrifizio > e n tro nel tem p io • ' !/•; A c a s o ; in vero fra le labbra il riso: Frenar non posso a p e n a : in sulle scene Sembra che faccia quel nuovo farsante D i com edia un ridicol p erso n ag g io . In sìmil guisa la nasuta gente , C h e del lavoro il sabbato si c e s sa , C h e ha sol pietade del vietato p o rc o ; C an ta strillando con discordi v o c i, E al suol prostrata em pie d’ alti urli e grida L ’ immondo tem pio . Ed anco m eraviglia R e c a più strana , che i R om ani padri j L a sacra accesa porpora v e s titi, M en tre eh' a loro è imposto il grave incarco D i rimuover dal popolo ogni danno ; S ’ occupan tutti a stabilir cotante ■ C erim onie da nulla ; in co ta l guisa D all* uso patrio dell’ antica P.oma A i primi cittadin furo affidate L e leggi d e ir augurio ; un bel vedere E r a , 1’ augure com e con in testa Il cappellaccio j e con in mano il curvo Bastone , quanto non potrebbe appena C o n rauca gola il rom oroso Stentore , O il D io M arte d* O m ero i a lto gridava 5 Ch* erano infauste viscere s c o p e r te , C h e lasciavano i polli il p orto c ib o , C h e r aquila vo lava al lato m anco . S o tto co lo r di R eligio so culto 1 C reb- Sx S E K M O Templorum moler , & I I L imaginum inutilir irte Effrcenir luxur : peperit qu<e plurima , cœlo N o« delàta Superrtitio , prognata , quod ajunt D e ortir C en taurir, denrée a caligine nu bir. Cum redem beec poruit v ic t r ix , popùlorque rubactos Imperio frcenavit , terrir incubuere Errorum. damnora ctborr : mercede ministros Larga conduxìt Saüor ; at pectora vulgi D evin cit sibi terrore , ac spe pascit inani . "Hoverat ingenium populi catur ille Itbacensis ; Talladium eripuit postquam , minuitque Deorum Treesenti auxilio Trofam , pia dona Minervas E in xit ; & immissur fa ta li muñere C iv es L usit equur, sacrir evertenr ignibur urbem . D ein quodnam ritu venerabile nomen adoret ’R eligio ? mendax beroar Greecia turpi Crimine famosos coluit : referebat in astra y S E R M O N E in . C rebber dei tem pli le superbe m oli > E d ’ una e d ’ altra ìm m ago questo Inufile Sfren ato lusso : tanti e tanti mali A ll ’ alma luce diè-1’ insana cieca Superstizion , che dal ccle stc regno N o n già trasse T o r ìg in e , anzi nacque > C o m e dicon ch e fur nati i C e n ta u r i, D a oscura densa nube . Poiché dessa V in citrice tra noi fissò la s e d e , E vinci e domi i popoli frenato Ebbe con duro im pero j tutta invase L a terra immenso rovinoso stuolo D i nuovi errori ; dessa indi con larga M ercede i Sai) suoi ministri assolda ; E il cor del vulgo a guadagnarsi , ? em pie . O ra di sacro o r r o r , di vana speme O ra lo p a s c e . L ’ irid d é conobbe D e l p o p o lo leggiero quell* accorto R é d’ Itaca : poiché rubò il P a lla d io , E tolse a Troja la possente aita D e i N u m i, finse di portar pietosi D onari di M inerva ; e il gran C avallo T ratto in dono fatale entro alle mura I C ittad in d e lu s e , ardendo tutta L a nem ica cittade il sacro fo co . E po* poi quali venerandi nom i R eligio n con questi riti adora f V en erò la m endace G recia E roi P e’ suoi turpi delitti infami ; R om a l 2 in - »4 S E K M O I 1 I. Jmpoiuitque arts scelerosos Roma tyrannos. Mortales etiam venali nomine Divum K o s dntiamus : & argenti v i perlita & aurl Vulchrior est virtus \ nisi cum r e ) vilior alga e s t . A t rerum , d ices, existit fans lá* origo Sanctum aternum, ^ infinitum^ impenetrabile K tm e n } Q u id , si ego adesse negem ? manxbus pedibusque repellas Frustra otluctantfm contra , nec lumen ita altee 0_ffundas m en ti, ut nunquam cognoscere verum • JEgre non valeam . Si v i s , fatear : D eus esto ; Ille tamen residens vacuo securus Olym po, Despiciat terras hum tles, ac singula curet Serpentum acta hominum f Si v is etiam , D eus ista Scrutetur , velu t astra tuba fugientia longe Hos sequimur vitreo ; at crasso non corpore constat ; Spiritus est tenuis Pbcehei luminis instar Humanos fugiens oculos ; fle cti genua ergo j Aut S E R M O N E III. 85 Innalzò al c ie lo , e sopra V are impose Tiranni scellerati: noi a p rezzo A n co doniam o ad uomini m ortali Il tito lo venal di D ei ; più bella E ' la virtù d’ argento e d* o ro ad o rn a; Senza ricch e zza ella è più vii dell* alga . M a e s iste , dici , 1* infinito , santo , E tern o , impenetrabil N u m e , fonte E origin prima dell* umane cose . E che fia m a i , s ’ io nego j e h ’ egli esista? S’ io co n tra sto , co* piedi e co lle mani T i sforzerai , per so g g io g a rm i, indarno ; N è la mia dubbia tenebrosa m ente P enetrerà sì chiaro lum e , eh* io N o n conoscer m algrado il V er non possa . S e vuoi , m’ arrendo ; e b b e n e , esìsta Iddio ; E gli però, sedendo sfaccendato N e l ciel deserto , p orterà lo sguardo Sull* umil suolo 5 e fia che ponga m ente D e ll’ uom o serpeggiante a tu tte T o p r e ? A n c o , se v u o i , tu tto 1* osservi Id d io , Q u a l segue lungi le fuggenti stelle L ’ o cch io arm ato del tubo cristallino ; E g li però non è com posto greve D i corpo m aterial ; è lieve spirto , C h e fugge lungi d ell’ umano sg u a rd o . Siccom e il lum e del Solar p ian eta: N o n chiederà dunque da n o i , eh’ innanzi A lu i pieghiam o le gin o cch ia in terra , G esti ■S6 S E R M O 1 i l A u t pectus tu n d i, aut quoiCumqUe altos stbi fingi Mimorum renuet motus ; nihil amplius ullim Reddendum superest , si quis tectuf caput, aut stctnf j Jmo in corde premat sensus j qu6is Hufnen adoret • Q uod si vis ; tandem v id e a s, Sectane ,/ libenter Quam multum tribuam tiki : si v is , intima cordis E xterno prodi signo , per me licet uti Omnibus unoquoque ; fid e s servetur avita , Seu petat e x pairiis inimicam transfuga castris ; Tros Rutulusve fu a t ^ nulla discrimine habebo , Jiinc ego succensam v i x freenans pectoris iram ; D ix is ti Ì peream , nisi te solemnia, Rulle , Insanire putem . Inmensus D eus extat ubique j S te r n u m Deus extabit : quod si ore^nacentes Esse negent, inviti fida corde fatentur . Fulmina cum coelo ruere , aut cum motibus altir Forte quati tractus terrarum , 6 * pallida Mortis Ora timent ; marsus animorum ob crimina fx d a Jmo in corde momnt instantem Kum inis tram . Qucd S E R M O N E III. 87 Gesti da farsa ; tutto quanto d e b b e , Adem pie q u e g li, che cop erto il capo 5 O stando in p ie d i, prema in core ascosi D iv o ti sensi j ond’ egli adori il N u m e . E se vuoi pur • v e d i, o S ettan o 5 al fine ) Q u a n to io cortese cedo ; se g l ’ interni Sensi d e ir alm a vuoi , che mostri un rito D ’ esterno culto ; d* adoprar il suo , Q u ale si s i a , lice ad ognun : o servi V antica f e d e , o della patria insegna F u g g e n d o , ei passi alle nem iche schiere ; O Rutulo , o Troiano ei sia ; divario Nessuno fò traile diverse le g g i r Io frenando a gran pena allora in petto V ardente sdegno : ai detto ? che mi venga O g n i m a la n n o , se un solenne p a zzo 10 non ti stim o . In ogni lo co esiste Immenso Iddio ; in ogni tem po fia , t C h ’ eterno e sista : co l m endace labbro S e lo nega il m alvaggio > suo m algrado C o l fido co r non già- negarlo puoce . A llo rch é desso te m e , che dal cie lo 11 fulmine p re cip iti, o eh’ il suolo Per lungo tratto con gagliardi m oti T a lo r si scu o ta , e il pallido sembiante D ella M orte vicina ornai -paventa: C ru di rimorsi pei delitti turpi G li richiam ano in fondo al co r lo sdegno' Imminente del N um e j ch* ei vorrebbe , Che Q uod vellent non esse : fidem sibi postulat hora Extrem a . / ^ stultos ; i vtlis homuncio, sensus Tone : jugum cervice trabas j . & Kun.ine coram Inmundos fcelerum memori tremor occupet artus . A s t humana patent obnoxia sensibus ; ergo E xternis opus est nos ctdtus prodere signis Internos animi motus : homo corpore constat, Materiamque levis modo spiritus induit ; ergo E t mentem & corpus submissum fiectere summo ^ q u u m est Auctori : D eus hoc sibi poscit j avito More patrum sanctos dignatus tradere r itu s . TV pronum curvas , & reges voce salutas E t dextra , vacuam ut possis rmplere crumenam , Vrandia v e l captes : surgeniem AmaryUidis iram U t vincas 5 ruis > & genibus muliercula flexu m Despicit ; at pudeat, si curvo poplite adores JEternum inmensum augusium venerabile Kum en ? f Ka C h e pur non fosse : la negata fede D a lui richiede a forza l* ora estrem a . V a , m isero o m ic c iu o l, vanne , ti spoglia Sì stolti sensi : porta il grave g io g o Sulla dura c e r v ic e ; e innanzi al N um e I tuoi delitti rammentando 5 un freddo Tim or ingombri a te l* imm onde m e m b ra . M a A d e n d o su i nostri frali sensi L ’ umane cose , deggiono scoprirsi ; E ' duopo a d u n q u e , che g l’ interni moti D e ll’ alma noi anche facciam dimostri C o i segni esterni : del com posto umano E ' parte il corpo j e il nostro lieve spirto O r a si veste di terrena salm a ; Conviensi a d u n q u e , che la m ente e il corp» A l sovrano F a tto r pieghiam sommessi ; Iddio da noi lo ch ied e; egli medesmo D egnossi di segnare i sacri riti Secondo V uso degli antichi p a d r i. A i Signori t’ inchini curvo j e porgi A lor saluto con parlar c o rte se , C o n atti umili , per empir d ’ argento L a borsa vo ta j o per saziar la fame A lla lor mensa ; per placar lo sdegno N ascente d’ Am arilli , cadi al suolo ; E a’ piedi suoi la donnicciuola altera T i guarda ginocchione : e ti v e r g o g n i, C urvo il g in o c c h io , d’ adorar V etern o > Immenso , augusto > venerando N um e ? m Scioc> K i$ rattoms egens , é* capus mente viJerif . llle interpellât subjungert plura volentem : Pone supercilium ; queeso , bona verba : nec ista Tanti habso imprudens , idcirco dulcis amici Jacturam ut faciam , H a c loquimur nos ^ qualia vanîs Interdum sermonibuT usurpare solemus , Otia cum poscit tempus : me Religionis Cura premat ? Q uod si ultra mentem apertre Ñiebit Pace tua , é* primum sermonis ducere filu m ; K o n modo non pro dicto habeam n ih il, insuper addam ; Pessima Cbristiadum secta est ; nam semina belli Hcec secum nutrit ; cupiens regnare tiranni In morem-^ reliquas non usquam pomre sedem Postulat impatiens, per fasque nefasque superba Insequitur victas j é* sacro sanguine gaudet . Q m d memorem Cruce Signatos orientis in oras Stragem indurisse horrendam j totamque paternis Sedibus Europam in bellum movisse j sepulcrum V.t magnum auferrent > sic Grajum mille carinas Con^ S c io c c o in vero mi sembri ; e fuor di senno ♦ M entre io m ’ accingo a ragionar più lungo > E g li mi rompe le parole in bocca ; Abbassa il sopracciglio : deh , ti p rie g o , Stia m eco in tuono il tuo parlar ; cotanto Q ueste cose imprudente io non va lu to > C h e perciò perder voglia un dolce a m ic o . Facciam di ciò parole in quella guisa , C h e passiamo sovente in vane ciarle L ’ ore oziose : che nessuna cura Pel culto R eligio so il cor mi prema ! Se pur mi lice di spiegarti inoltre I mìei p en sieri, e di tirare innanzi D e l discorso intrapreso il prim o filo ; N o n che già mi disdica , anzi soggiungo : L a peggior d’ ogni setta, è la Cristian a ; Poich* e lla seco la cagion nodrisce D i cruda guerra : e lla bram ando a guisa D i Tiranno regnar sola , non soffre Im p azien te , eh’ altra setta fissi L a sede in parte alcuna ; a dritto e a torto Superba tutte 1’ inseguisce vinte ; E di versar le piace il sacro sangue . Perchè in m ente chiam ar T orrenda stra g e , C h e alle vaste contrade d’ O rien te I C ro cia ti recaro ; allorché tutta D a lla paterna sede a infausta guerra M osser la E u r o p a , per fat nuovo acquisto D e l gran Sepolcro ? in som igliante guisa m z D ei s E R M o 11 h Con jurata manus Regum sub littore T roja D e d u x it pro rapta Elena , X añtusque cruore Fœdo auctus late Priam eia corpora v o l v i t . Orbe novo invento , memorem quid milita multa C a s a v ir u m , duroque indos servire Imperio ¡ infectique argenti pondus & coactos auri Inmtnsum cumulare a v id is victoribus ? Ista Q u id longe repeto ? quantum suadere malorum R eligio potuit \ non ferrea sacula. nobis V ila tactnt ; & ubique loci quacum que reposta T erra, ja c e t ^ signât m isera v estig ia cadis , S a p e a v itta tis bellum t i v i le ministris Commotum exa rsit : scissa Discordia palla Circum quaque facem quatiens , in acerba v o ca v it Eunera dtvisos fra tres ; nec fe s s a qu ietu nt A rm a , urbes donee v id u a ta c iv ib u s , baustum J^iribus ejfòetis. re g n u m . P a x aurea postquam. E pui S E R M O N E IH . 95 D ei R e di G recia T adunate schiere P ortato in traccia d ’ E lena rapita Ben m ille navi sul Trojano lido , Ed il Santo di nero sangue gonfio D e ’ N ip oti di Priam o le spoglie A vvo lte lungi tra sse . Indi scoperto Il nuovo mondo , perchè m ille e m ille Guerrieri uccisi richiamare in m ente ? Perchè gl’ Indiani miseri sforzati j A servir, al novello duro impero ^ E ad ammassar pei vincitori avari D ’ oro e d ’ argento grave immenso pondo ? A che da lungi di co teste cose Richiam ar la memoria ? quanti mali R eligion recar p oteo , ram m enta O g n i secolo fe rre o ; ed ogni lo co , D o v e qualunque barbara contrada R iposta g ia c e , segna impresse 1’ orme D i miseranda sanguinosa strage . Arse la fiamma di civili guerre S o v e n te , accesa dai ministri adorni D i sacre bende : lacerato il m anto , L a D iscordia scotendo intorno intorno L a nera f a c e , trasse a m orte acerba I Germ ani divisi ; nè i pugnanti Stanchi cessaro , infinoche deserte V ed o v e fur di cittadin le m u ra , E ìnfinchè furo dell’ esausto regno G ià smarrite le f o r z e . P oiché T aurea. Pace 94 S £ RM O n i. E puro affulstt coûo 5 tumidusque rescdit Bellorum motus ; tacito sçrpentia f i u x u K o n ideo arcentur malct\ viscera tacta venenum In jic'tt, exterior quam vis obducta cicatrix V i x altum retegat vu ln u s : namque inde Sa cerd os, 'Hinc populi Princeps , rtrum queis tradita summa , D iv isu m im p eriu m , capttis quasi monstra bimembris^ Q u isq u e suas trahit in p a rtts ; Astr^ea rependens Æ q u a in lance suum j u s cuique ^ incerta n eg avit P as dubium utrique : an tiqua laudts memor arce Rom a sedens , septemgeminis e collibus atra Fulm ina demittit ; triplici circumdata s e r to , Tofo e x orbe tulit rapta spolia undique opim a, Q u ,x nec signa D ucum tulerant victricia quondam , Q u in ^ si Cbristiadum leges circumspicere ipsas O m ni e x parte v e lis , queis C iv e s moribus u ti Edoceant ? v ile s fin g u n t é - corde bumiles , queis K o n Justo surgentem injuria suscitât iram Vin- P ace nel cìel sereno a noi com parve L u m in osa, e si tacquer g li alti m oti D e lle civili guerre ; non per tanto Si rim uovono i danni , serpeggianti C o n tacita co rren te: il reo veleno G uasta le to cce viscere per entro , B enché V esterna cicatrice appena L ’ alta ferita scop ra. Perché quinci 11 Som m o Sacerdote 5 e quindi il Prence > A cui dal popol s’ affidò T incarco D e l sovrano c o m a n d o , com e un m ostro D i doppia t e s t a , ognuno al suo partito T ragge il diviso impero ; A strea librando Il propio d ritto con egual bilancia A ciascun d* e s s i t o l s e incerta a entrambi Il dubbioso p o te r : l’ antica gloria N o n obbliando R o m a , siede altera In su la r o c c a , e neri ardenti fulmini Lancia dai sette co lli ; cinta il capo D i triplice corona , ovunque to lti Trasse dal mondo intiero opimi s p o g li, Q u a li nemmen trasser dal vasto impero D e i prischi D uci vincitrici in segn e. E poi } se le C ristian e le g g i stesse Osservi a parte a parte j quai costum i Prescrivon esse ai cittadin ? si vili L i formano e di cuor co ta n to umile ) C h e niuna ingiuria con desire giusto D i vendetta lo r desta i prim i m oti D e llo 9(5 S È R M O 7 I L V in d ic ta studio \ stim uli quos laudts amari ^ Q u os v i t a non accendunt exem pla p r io ris, U/ captant v irtu tis iter ; q u i K u m in e quando Credunt cuneta regi ^ bona v e l mala q u a q u e lihentet^ JEquo animo accipiunt ; qui alté in caelestibus harent R eb us J & cetatis dubia mercede fu tu r a Contenti nihili curant terrestria ; ut i l l e , D u m J ìx is oculis speculatur sy d ^ a , pronus Incidit in f v e a m . Gens h ujus fu r fu r is ergo Sectetur commune bonum ? «0« prisca tuetur Jura d o m i, bellumque ciet sine laude , v e l bostes Fundere 5 v e l dare terga , v e lit Fortuna . Lacones O quam dissim iles , v e teri 0 v irtu te superbi R o m a n i, quos in suprema pericula tr a x it Coecus amor p a tria , libertatisque cupido ? A s t ego : quid ? sodes quaro : miracula Fatrum j Jurati testes ^ fu so qui sanguine puram Sigftavere Fidem , D iv in i oracula V e r b i, Q^a S E R M O N E I li, ^7 D e llo sdegno nascente : essi neppure A ccendofi gli aspri stimoli pungenti D ì g lo ria ) nè g l’ illustri chiari esempi D e i secoli tra sco rsi, onde il cammino Seguan della virtù .* poiché dal N um e C redon che tutto si governi e re g g a , Piglian lieti con animo tranquillo I beni e i mali dell’ umana v ita : Fisso il pensiér n elle cclesti cose 5 Stim ano tutte le terrene un z e r o , Paghi sol dì sperar m ercede incerta N e lla ventura e t à ; com e si narra D i q u e l, che mentre , fissi gli occhi in c i e l o , O sservava le stelle 5 cap o vo lto C ad d e in oscura fo ssa . E ccom e fia , C h e del pubblico ben si prenda cura C o ta l g e n ìa ? essa i vetusti dritti N o n serva in pace j e senza lode alcuna M o v e la g u e rra , o r la Fortuna v o g lia , C h e m etta in fuga le nem iche schiere. O r che rivolga il tergo . O quanto furo G li Spartani d ive rsi, e quei Rom ani D i sua prisca virtù superbi E ro i, C h e cieco patrio a m o r , e almo desio D i libertà trasse a’ più gravi rischi I r a llo ra : che ! di grazia da te ch ieggo : L e m araviglie degli antichi padri, I testimon giurati j che versando' T u tto il s a n g u e , segnar la pura F e d e , n Ich la- gS S E R M O I TL Qu«e mira ceiernis restrattt m ysteria chariis 5 Sanctarum pietas U g u m , sacra g e sta verendi A uctoris 5 qui nos docuit prcecepta , deditque M orihus. exemplum v i t a j nec ca tera signa D e ß x a m teneant mentem j ne incerta fera tu r H u e illuc ? sua dogmata sano cuique probabunt L u x u rio si h om ines, sequitur quos sola voluptas Tost ciñeres merces operum } v e l pessima gens qua Venturum exp ectat R egem . quern sustulit olim In cruce servorum r i t u , scelus ausa nefandum f Vera quidem fa lsa s nusquam consistere sectas R eligio patitur ; quis enim mendacia vero Componat > sacro non pascitur ilia cruore : S i strages apud Indos j aut orientis in oris Forte a v id i fecere duces , dum signa movebant ^ ello barbarico ; bac. insano damna fu r o r i , Hon,- S E R M O N E III. 99 I chiari oraeoi del D ivino V erb o j C h e ! m isteri ammirandi delle carte E terne s c o p ro n , delie sante leggi L a singoiar p ietà, le sacre gesta D e l venerando A u to r , e h ’ a noi prescrisse Salutari com andi , c diè T esem pio C o ’ suoi costum i d ’ innocente vita , E l’ altre prove non terranno fìssa L ’ incerta m ente y che non vada errante A questa parte e quella ? a un uom dì sennd M a i farebbe abbracciar i dommi suoi L a gente lussuriosa, a cui non viene D o p o 1’ estrem o fato altra m ercede D e ll’ o p re buone , che il piacer dei sensi ì O pur quell* em pia sceleraca gente , C h e il R e venturo a s p e tta , poieh* il mise A nticam ente a guisa d* uno schiavo • Sospeso in cro ce , osando farsi rea D e l più nefando orribile delitto * In nessun lo co soffre pur la vera R e lig io n , che mettan seco il piede A ltre sette mendaci ; c chi potrebbe U nire insiem co lla m enzogna il V ero ? Essa però crudele non si pasce D i sacro sangue : e se talor p o rtato L a strage avari Du(;i al nuovo M ondo 5 O alla contrade O r ie n ta li, mentre In barbarica guerra a lza te incontra M o vea n 1* in segn e; dì cotesti danni •n 2 In« lO o S E R M O III . N o « juftie belli causa tribuenda : popoicit Religio ex Indis repeti nova jura , TyrannO' K apta sibi postliminio pia regna parentum R estitu ì y ast invito animo a g re arma arma v o c d v it 5 H ec siccis oculis tu lit a tr a fu ñ era cadis . Scilicet antiquis natura legibus uti 'Hatio Christiadum didicit : nullum o d i t , amico V inclo omnes sibi d e v in c it , parcitque libenter V in d ic ta studio : dum vero p a d s amore Q u isqu e refert mansuetus ovem , sim plexque colum bam , Serpentem prudens in agendo im ita tu r. A d auram Q u id ja d a s offits , deridens sacra ? jo ca r i 5 Cum res misceri non poscit seria ludo , Impium & insanum est cerebro natum helleborosd . f í a c inter tíos exunàans a vertice montis Tu rba procul rapuit : R u llu s denso actus a b iv it Vortice : ego me p ro rip u i, tacitusque retorsì In: S E R M O N E III. iw Incolparsi non dee la cagion giusta D e lla guerriera im presa, an zi 1* insano Furor sfrenato dei p u g n a n ti. C hiese R eligio n sugli scoperti Indiani D ’ usar novelli dritti , e il sacro regno D e g l’ illustri M a g g io r i, a le i rapito D a l reo Tiranno , per ragione an tica D ’ acquistar nuovam ente; ma per fo rz a , E suo m algrado gridò a ll’ arm e a ll’ a rm e ; N è m ai potè soffrir , asciutto il c ig lio , Il cupo orror della crudele s tr a g e . P oich é il popol C ristiano prima impara D i N atura a seguir l* antiche leggi : A nessun odio p o r ta ; gli a ltri ognuno Seco stringendo con am ico nodo , D i vendetta il pensier facile o b b lia . M a , se nutrendo in seno amor di p a c e ,, . ì» . O gnuno è dolce mansueta agnella , E semplice co lo m b a; anco al serpente A c co rto e saggio nell’ oprar som iglia . Perchè racconti fole , deridendo L e sacre cose ? lo scherzar di tu tt o , M entre scherzi non vuol grave soggetto , E ' da e m p io , e p a z z o , e zu cca senza s a le , C h e di m edico elleboro abbia d u o p o . L a folla intanto , che dall’ alto m onte O n d eggian do rom pea , noi trasse lungi .* R u llo da un denso vortice rivolto , Pertossi altrove : io ritrovai lo sc a m p o , £ ta- - - K s '.V A R R A ÌH iìL iO T c C A D e H U M A N ì D A D ^ S 102 S E R M O III. In d iversa pedes : bominis deliria , & oris D u rities a h a steterunt in mente reposta . Vos 0 Supremi K eg ei , o K u m ina terra Vos mea M usa v o ca t: quam vis sermone pedestri A u d ea t b a c , non invito audet A polline ; Phoebus D iv in o dédit ore ìo q u i. Si eredita vohis Saerarum legum cu sto d ia , Keligionem E t sartam & tectam serva te : potentibus aucta M ajorum auspiciis j ad nostros pura nepotes D e s c e n d a t. Cum stulta Jtdem sapientia certam E v e r ta t Superum , populos f r a n i impatientes Tas erit imperio premere ? b a c si K u m inis aram T olla t ; j u s ruere omne s im u l, moresque neeesse est Corrumpi . Q u in b a c effrons gens aurea vobis Scfp tra rapi v e l l e t , dum libertatis amore E ffreni urbe^ acctndit : nova lumina doctis AJfundit cbartis ; ja m debet nemo subesse , H em o praesse aliis ; hominum quippe una eademque Con- E tacito in disparte il piè ritorsi .* 11 vaneggiar confuso j e lo sfacciato C o n teg n o di quell* uom profondapriente Fin d* allor mi restaro in m ente im pressi. V o i , R è s o v r a n i, o N um i della T erra , C hiam a la M usa m ia ; bench’ eli’ ardisca C o ta n to in basso s tile , A p o llo amico Seconda questo ardir ; mercè di Febo L a favella dei Num i usar mi lic e .. Se a voi s’ affida delle sacre leggi L a sicura custodia , sana e salva R eligio n da voi si servi : c re b b e , C o l possente favor degli avi ; pura Scenda ai nostri nip oti . A llo rch é stolta Filosofia tolga la certa fede D e lle celesti cose ; co ll*'im p aro 1 pop oli del freno im pazientì Si potranno da voi frenare oppressi ? S e questa 1* are alzate al N um e a tte rra ; O g n i diritto non mancar non p u o t e , E non guastarsi allora il buon costum e . A n z i rapir questa sfrontata gente A voi vorrebbe l* aureo scettro , mentre N e lle cittadi Io sfrenato accende A m o r di libertà : con nuovi lumi L e dotte carte illustra ; d’ ora innanzi N è s o g g ia c e r , né sovrastar nessuno A g li altri debbe g^ à, poiché 1’ umana. C o n d iz io n è la m edesm a in t u t t i . V oi 104 S E R M O i l l C on d itio, Vos ergo tantam a v ertite pestew : Q u o q u e recisa v ig en t ferro , crescentia tcedis Vos capita admotis Lcernoii exu rite m o n stri, SER^ ^ T W v * v 3i ^ S E R M O N E III. 10$ V o i adunque scacciate lungi altrove C o ta n ti danni ; di co testo nuovo M o stro L crneo ai- rinascenti c a p i, Ch* ognora crescon d a ll’ acciaro tro n ch i, P ortate il F o co di nem iche tede • SER- * tT i G « S O \ ^ j* c t E X M O I V . gemttKt a siu rg u n t turres , de more tahernam Ingredior ; comes accedit TtgelUus ; tllum í'íc»» ^ridern ignoto voco nomine ; próxim a nohis M én su la ubi prostat ¡ considimus . A rc ta rtgem i Tr<ecinctus sorbilla g e lu puer ecce m in istra ti D u m vitreo exuperans pocilio hinc culmen <sr inde Carpim us , admotis sensim cocblearibus ; olim memini pu gn asse, in q u it, cum ju r g ta nata H o s & Rullum in te r . M em ini bene ¡ quam g r a v e bellum M x a r s it . Q uantum red eo '^ r^ a tw ah tilo H ectare ! percussum ^' m h ^ t a tulerunt fn melius co n v er su m -a n im tí^ ^ ^ -^ id . 'r a d e r e d e x tr a i J u n x i s t i s i sodes^ é ¿ }"p rt^ ^ u a n d » S p ecta v i, paucis narra néBi amicas L e g e s . H inc postquam dtscessimus , Ule trahit me l¿rima nocte. domum, blandeque moratur ; aperta S a» SERMONE I I V. addove sorge 1’ u na e P altra torre^ Secondo V uso ad un C affè mi p orto : V ien e T ig e llio m eco ; io lo saluto C o l propio nom e a m e da prim a n o to 7 Sediam o a tto r n o , dove stà vicina U n a piccola m e n s a . E cc o i sorbetti C o l freddo g e lo condensati serve A noi lesto il g arzo n ; intanto al vaso D i cristallo appigliando a p o co a p o co 1 cucch iarin i, andiam levando il colm o E quinci e q u in d i. E g l i , mi viene in tncfltc.^ D ic e , che tu prendesti p a rte , quando N a cq u e fira R u llo e me quella c o n te s a . B en mi so v v ie n e , quanto grave guerra S ’ a c c e s e . C o m e ora tu tta ltro io to rn o D a quell’ Ector di prima ! seco strinsi L a più fida a lle a n za , e lieto il F ato F è alla m ente cangiar m iglior consiglio . C h e ! tu porgesti am ico a lui la d estra? G iacch é rimasi d ell’ antica pugna Io spettator.; a me di g ra zia narra In brieve i patti dell’ amica p ace . P oich é di qua partimmo , egli mi trasse In sulla prima sera al suo soggiorno > £ mi trattenne seco lungamente 02 Con io 8 S E R M O T K Sacra M in e rv a patet ; culta omnes fia n te libelli V erstrin g u n t oculos ; rapitur pluteo u n u s , & alter • S in g ula decurrens jiuctcrum nomina R ullus , A ttin g it capitum summam : breve mole volumen E cce tibi J sed succo plenum enchiridium , inquit ^ A ureum E p ic te ti, quo nunquam Crcecia majus E d id i t . E n G a lli Socratis d iv in a supersunt Quae nobis O ra d a : ju v en tee semina prim a V rovid u s JEm ilius ja c it ; hoc duce & auspice mores "Hascentes J in g a s , hominem si ducere possis A ntiqu am in sylvam , materna & pascere glande . A t quoniam lu x u s nos claudit moenibus a ltis ¡ E t cives glom erat mala consuetudo sequentum In morem pecudum ; hie librans Socialia tradii Jura cuique ; re d u x sanctis A s tr a a tyrannos L egibu s e x p e llit , populos nec fe r r e a fra n gu n t D u ro sed a ju g o . H o v a dein Aloysia fcedum Q d it A ba ilofd um , castosque su avis amores E x c i* S E R M O N E IV . 109 C o n m aniere cortesi : ivi si scopre A p erto il l o c o , che a M inerva è sacro ; T u tti i volum i con pulita fronte A bbaglian gli occhi ; dagli armarj ognuno A vidam ente piglia or q u e sto , o r q u e llo . A d uno ad uno ricorrendo R u llo D e g li Scritto ri il nome : e c co ti j dice j Q uesto libretto piccolo dì m o le , M a di sostanza pieno , d* E p ìtetto E ' 1’ aureo M a n u a l, di cui la G recia O p ra m aggior unqua non d i è . C o testi E cc o sono gli oracoli d iv in i; C h e ci restan del Socrate Francese : N ella primiera giovanile etade Provvido e saggio E m ilio i semi sparge ; L ui scorta e guida j form erai dell* U om o I nascenti c o s tu m i, se puoi trarlo A l bosco antico > e far eh ’ egli si pasca D e lle materne g h ia n d e . P oich’ il lusso N o i serra dentro l* alce m u ra , e 1* uso V izioso aggruppa i cittadini a guisa D i pecore , che seguon l’ una 1’ altra ; Q u esti librando i Sociali d r it t i, R en de a ciascuno il suo ; facendo Astcea A noi rito rn o , co lle sante leggi Scaccia i Tiranni ; nè la ferrea etate % 1 popoli ron duro g io g o frange . Indi al s o zzo Abailardo alto odio porta. L a n o vella E lo is a , e casti amori Soa- x-to . s E'R Aï D J K E x c i t â t , u i zona gemmis a u n q u e m tem i C incta V en u ta nom ^u<e sspumoso ¡àttere nata impuro coecum ig n t'd o m a t genu s omne animanfurn ; $ ed q u a lii cœlo sàpienti v isa P^atom D e la b i a d ierras ^ -vel. q^ialem tarm ine vates Meeonides cecinit s£' p.ulcbram sin ere P a tri R eg i hominum superum^ue J o 'v i. Eac'e Volumina quntquot V a s turn bunc nidum im p lcn t, docto congesta labore P retu lit Hercúleo V oherius : optima q u oq u e A fa to nos sijrtiri ^ volivique secundo 'i Elum ine cuncta humaría^ draebit-uon sine rtsu Candidus ingenuo : buie ad sía i saror A u relia n i V irg o nata , cui m endax rubriceta m i uda K o n pingit cerussa genas ; se d plurim a C a lU M artium A m a zm id i com post g ra tia v u lt u m . li l e tuba £anit Em rttim i, seqaiturque Maronis A lt a b rev i vestigia proxim us in term ito . Jnde Xfafrum Mabometum , lugubremque Zairam , A tq u e alios sublimem indutos Ule cothurnum iier o a s in Bcenam indueit ; m l l i a d u lä B im I Q-> •' - ; . J S2J0Í S E R M O N E rV . rtffi S o ave desta , qual V enere cinta L a fascia risplendente in gem m e ed o ro / N o n quella g i à , che da marina spuma Sul lid o nata , gli animali ciechi C o n fo c o impuro dom a ; an zi la D ea , C h e maestosa vide il saggio P lato A noi scender dal cielo ,* o quale il V ate M eo n io canta ) ch* ella fece m ostra D i sua beltade- innanzi al padre G io ve R è sovrano degli uomini e g li D e i . Q uan ti volum i ecco riem pion questo * V asto armadio*, V o ltèr con d ò tto E rcu leo L a v o r racco lti diè alla lu ce; mostra Il Canìlido^ non senza urbani s a li, C h e am ico i l F a to a noi concède il' nieglicr E ch* a seconda Id c ò rre s te vólve T u tte 1* umane cose . A lui germ ana E ' la Pulzella d* O rleatls , che il volto' C o n m endace M>ssetto e utnida' bia^c^ N o n si dipinge' ,' ma- beff-itìblta' grazia Abbellisce a ll’ A m azon e Francese Il guerriero se m b ia n te . E gli d ’ A rrigo C a n ta le gesta con sonora tromba ; E vicino a M aron g li alti vestigi D o p o brieve intervallo indietro segu e: O r egli tragge sulla Scena il furbo M a c o m e tto , la misera Zaìra j E d altri Eroi calza ti alto coturno ; O r su g li am ori con soave cetra -Ì 112 S E R M O I K i ii n c citbara l u d i t , qi«e lusit T e iu r , U ltra Singula qu id memorem , qute v e l sermone so lu to, Vel numeris adstricta dedit ? nam callidus omnes V ertitur in fir m a s Proteus , terneeque refulgent Bcerentes capiti multa cum laude corones . J iic suheunt J rg en siu s , & E t g ra v io r D id e ro tu s, & M ontagna fa c e t u s , omnia nomina m a g n a , Q u x fa stis inscripta recenset G a llia v ic t r ix ^ V nde nova hiec O rbi affulsit sapientia morum . E xtrem o in nido ja c e t ima volum ine constans M u ltip lici Encyclopedia : & quee serv a i ubique tihroru m rudis inmensa indigestaque m oles, E t quantum insanabile scrtbendi cacobetes O m ni effudit in t s v o , b a c expurgat v itiis ; ^ E x b ib e t bumani ingenti jiorem . U tile porro , A u t scitu d ig n u m , nostris nisi moribus aptum Etngendis , nih il est : quin bos componere possis K u lliu s a u x ilio , sola ratione magistra ; H rfc purum in nobis accendit luminis ignem . Catera quo diseas bomimm commenta j labores Hyber- E i scherza a guisa del C a n to r di T eo . M a perchè tutto quanto o s c io lto scrisse • O legato dal m etro , a parte a parte Io ti ram m en to ? ognor questo Proteo Prende n o v e lla form a ; e posto in capo A lui risplende con immensa gloria T rip lice serto . A questa parte segue A r g e n s , M ontagna pien di s c h e r z i, il grave D id e r o t , g li altri gloriosi n o m i, C h e segna impressi negli eterni fasti L a G allia vincitrice j onde di questa N u o va Scienza dei costum i al m ondo N acqu e la prima lu c e . G iace abbasso In q u e ir ultimo scrigno 1’ opra vasta D e lla E n ciclop edia , che in tanti e tanti V olum i si distende ; e quanto serva R o z z a inform e farragine di carte Im m ense o vu n q u e , e quanto in o gn i etade M ise fu o r.P incurabile prurito D i farsi A u to re ) essa d’ errori purga j E il fior ti porge dell’ umano ingegno N iun a cosa in vero utile , o degna E ' di s a p e rs i, se i costum i nostri A riform ar non g io va j an zi cotesti Ben regolar p o tr a i, senza che d’ altro A b bia duopo ) che il d o tto m agistero D ella sola ragion : il puro fo co A ccen d e questa in noi dì chiaro lu m e . E per andar dell’ altre umane fo le p In 114 S E R M O I F. H yhernas v ig ila n s noctes , sudesque disertis Fallen s in c b a r t is i fa g ie n s exam ina Verum A ssequ iw u r nunquum \ minus ille erroribus actus Jactatur ^ g leb a s q u i v e rte r e m v i t a ra tro, Qidam to n d in i tota A ca d e m ia , docta oculato A str a sequi v itro ^ tabulisque in v e n ta r e fe r r e . K e c tibi erit melius , si librorum helluo cbartas O re avido excipias ; nos reddere quippe beatos U na v a le t v ir tu s animi : horum nescius albos Traducet Soles , si prim i callidus a v i E x u a t errores y sumptus de pleb e popelli T o n so r, v e l sutor , v e l pa rv o v i lla poma Cocta trabens plaustro 5 aut rupti omenta caballi , f io s ven a li auctos Doctorum nomine fe r r i fla t o s v id e a s , ludi tumidosque magistros Crescere , ut injìatos ventosis fo lli bus utres : Ht In traccia j fia che tragga lunghe notti V eg lian te il tuo lavoro , e fia che sudi j E impallidisca sulle d o tte carte ? N o n mai giunger potiam o al V e r , che fugge D a lle nostre ric e r c h e ; men confuso G ir a ondeggiando fra dubbiosi errori C o l u i , eh’ a v o lg e r co n 1* ignobil ferro L e zo lle s’ a v v e z z ò , che tutta quanta L ’ Academ ia dì L on d ra, dotta gli astri A seguitare in c ìe l con 1* occhio armato D i tubo c rista llin o , e in chiare note Su tavole a segnar V alte s c o p e r te . N è starai m eglio > perché m olti libri D ivorando j consumi avidamente E nuove e nuove carte ; m entre sola può la virtude ren d er.n o i fe lic i. O gn u n o appien di queste cose ignaro > Se i folli errori della prima etade Sì spogli a c c o r to , fia che lieti scorra Sereni giorni ; bench’ estratto ei sia D a l popol b a ss o , o ben rada la barba » O lavori le s c a rp e , o porti in giro Su piccolo carretto a p re zz o vile O r mele c o t t e , or zirbi dì c a v a llo . Questi c o l nom e dì D o tto r venale F atti di se m a g g io r i, alteram ente Vedrai p o rtarsi, e crescere i M aestri D i scola g o n f j , qual d’ otre il volume D ai mantici soffiato accresce il v e n t o , p a Come XIÓ S E R M o I V . H i quantum sibi plaudunt í ut sublime proterva Fronte supercilium a tto llu n t, V ulgutque superbi D espiciunt torvìs oculis ! Q ^os in vid ia urit , Valientes parr tabescunt ; pars fe lle minaces ìntin gunt nigro calamos , ac nomina mordent , A tq u e incomposita coram hostes voce lacessunt ; D e toto u t credits acies contendere regno , A u t pecus A rc a d ia clamosum rudere campis . Scilicet hoc monstrat tolli Russovius arte ì-ia tu ra m , & mores corrum pi, hoc ille modesta S tu ltitia sapiens laudator. Singula quarens j S i rem ipsam vìdeas'y gem ini prudentia Juris JEternas lites tr a h it , in v o lv itq u e tem bris Justitiam , u t plenas emungat fra u d e crumenas : Sucra docere alii tentant mysteria , ductum Q u a hum ana fu g iu n t rationis ; de nihilo acres Certant E x i m i i , atque adverso marte fa tig a n t A ng tlicos : aliis tácitos dignoscers morbos Sorte S E R M O N E IV . ^ ili C o m e questi a se stessi fanno plauso! C o m e innalzato sull’ altiera fronte Il sopracciglio portano , e superbi A l vu lg o umile disdegnosamente V o lg o n bieco lo sgu ard o! parte d* essi j A cui nero livor lacera il s e n o , P allida si con sum a: parte bagna D i fele amaro le minaci penne j E morde T altrui nome i ed il nem ico C o n voci regolate in faccia sfida ; C h e sembra m ovan guerra arm ate intiere Per r acquisto d’ un r e g n o , o raggh i in cam po Il rum oroso arm ento dell' A rcadia . Ben dimostra R u s s ò , quanto dall* arte In noi sì guasti la n a tu ra , quanto Si corrom pa il costume ; e ben Io mostra Q u e ir uom o s a g g io , che a lodar si prese L a modesta ignoranza . Se ogni cosa .< R icerch i a parte a p a r te , e cerni il vero ; L a S cien za dell’ uno e 1’ altro dritto T rae liti eterne , e la G iustizia avvo lge Infra om bre oscure) per vuotar con frode Le ricche borse ai mìseri clienti ; A ltri pur dì spiegar tentan o i sacri M iste ri, a cui giunger non puote il lume D e ll’ umana ragion ; gli Esìmj a gara C on ten d on o per n u lla , e con nem ica G uerra premon g li A n g e lici; altri , forse C r e d i , ch e di scoprir ta citi m o rb i, Abbian II8 S E n M O 1 V. Sorte datum credas ; his coico impune veneno j A u t crudo U ngüentes ferro occidere fa s est : H istoria errorum longis amhagibus unde JJnde tenet nos implicitos : 'quid fa b u la vero D iste t scire n efa s; hinc passim haerere necesse est In bivio incertos quo pes fe r a t . H is operam ergo Tonemus stultam , fontem que haurire ju v a b it D anaidum cribris rimosis f v iv e r e vitam N c « p n esta t vacuum , atque omni divertere mentem Curarum g en ere} A t quoniam vanum improba stepe Sapius a nobis poscunt opus otia ; quando Jactandte ad populum ph alera j doctique videri M alum us , ac digito monstrari ; cuncta labore H u llo per lusum dabit inter pocula crudis Encyclopedia : errores, logomachia , inane H ugarum omne , & fu r fu r is istiusce fa r in a Denso hic decussa est cr ib r o . Ver me li c e t , altas Vulcanus Jlammis absumat bibliothecas : Quod j S E R M O N E I V. ,1 1 9 Abbian la sorte ; questi impunemente O g n i languente infermo uccider ponno O con cieco v e le n o , o crudo f e r r o . D ovunque noi la Scoria ingombra avvolti In lungo giro di dubbiosi errori ,* Saper non lic e , T ra qual divario sia la favola e il v e r o ; indi a ogni passo I n c e r ti, dove il piede errante inoltri j Ferm arci è d’ u o p o . In queste cose adunque Consum erem o l* opra stolta indarno ? E trar vorrem o T acqua avidi a guisa D e lle D anaidi con forato va g lio ? N o n sarà m eglio vivere tranquilli U na vita o z i o s a , e d* ogni cura V animo divertir libero e sciolto f M a , perchè 1* im portuno o z io m olesto Soven te in qualche inutile lavoro D a noi rich ied e, che perdiam o il tem p o ; E darla a bere alla volgare sc h ie ra , E far da letterati , e esser da ognuno M ostrati a dito , anche talor vogliam o ; D o p o il pranzo indigesti noi per gioco Sen za fatica tutto quanto avrem o N e ll’ Enciclopedia : gli e r r o r i, e vane Q uestioni di p a ro le , e prette b a je , E d ogn’ altra co ta le crusca il fiore S ch ietto depone in questo spesso v a g lio . Per me Vulcano V alte biblioteche T u tte consumi con voraci fiamme : Come t2 o S E n M O I y. Q u o d , domita E g y f t o , O d r jíio placuisse tiranno Traditur ; inmema dum capta arsere papyro T u blica per totos quinqué i p m balnea menses . H u n c age ¡ su b ju n xit R u llu s , quern fo rte Itbtllis E x ijtir unum aut alium nescis , cape ; iempus 'H a terere bis te tion pigeat : nova dogmata nostra Irrident , quicumque ignorant : si p la ce t, ecce M o n t a g n a Æ m iliu s ^ g em in im par nobilei iradam Tortandos puero. M u lta cum nocte Penates C a n d tu m redii^ illiu s mihi nomine m erque Tra n sm issu s. Cœpi bos a v id e versare diurna j H octurnaque manu ; totos summo a capite imum Continuo excu rri a d calcem . Risusque jociqu e § ^ e m circum voUtant , aperit M ontagna latentes Stultorum sensus hominum : lepidum caput / ulcus In putrì corde ut retegit , blandaque venenum A b ste rg it d extra ! Æ m iliu s virtutibus a v i Crescens antiqui S p a rta n u s, mollia morum Q u am bene castigat ! quantum casto ardet am ore, D u m patre coram purpuréis Sophia oscula labris D u lcí S i ! R M O N E I V. 12 1 C o m e sì n a r r a , eh’ al Tiranno T ra cio Piacque , dom o I’ E g itto ; allorch’ immense C a r te ra c c o lte , cinque intere Lune Presso i pubblici bagni arsero a c c e s e . O r via 5 soggiunse R u llo j prendi alcuno D i questi libri , se uno od altro forse A te riesce n u o v o ; in ver non fia . C h e mai ti penta , d ’ im piegar in essi Il tem p o : dei novelli dogm i nostri C o lo r fan b u rla , a cui sono ess’ ig n o t i . S e pur ti p ia c e , e c co M o n ta g n a , E m ilio j U n par d’ illustri opre fam o se; entrambi D a rò al r a g a z z o , perch* a te li porti ♦ A v a n za ta la n otte , allo rch é venni A l m ìo soggiorno a cena ; n el suo nom e M i consegnato tu tti d u e . B en tosto A v o lg erli m ’ àccinsi avidam ente E giorn o e n otte ; senza far d im o ra, T u tti intieri dall’ alfa infin 1’ om ega G li s c o rs i. Fà palesi i sensi ascosi D e g li uomini ignoranti il buon M o n ta g n a , In torn o a cui svo lazza il r is o , e il g io c o : U o m o faceto ! e g li nel m arcio core C o m e r u lcera sco p re , e terge il tosco C o n blanda m ano ! L o Spartano Em ilio N e lle virtudi d ell’ antica etade C rescen d o , com e ei ben castiga i nostri D ilic a ti costum i ! in casto am ore Q u an to s' a c c e n d e , m entre innanzi al Padre q Onesti D u lc í affigit honesta ! Sacerdos ille Sahaudus V t sanctam exemplo confirmât Religionem y Q ^ am duce K a tu r a tradit ! M ib i lu x nova ccelo A ffu lsit J qu<e Cimmerias procul exp u lit umbras . N o n secus ac sistit . detecto e r r o r e , viator , Cum r e b u s , quos abstulerat H o x atra colores , K estitu it surgens roséis A u rora quadrigis . H<xc ego dum mecum rep u to , mendacia sensa B x u e r e est animus , queis me prima imbuii a t a s . Lum ine mens sacro p erfu n d itu r; haurio purum Intentis oculis Verum : cor v iribu s auclum Sentio quam saliat mihi U v a in parte m a m ilU ; K o n incerta fu tu r a s e q u i , prcesTntibus uti Hosco \ ñeque incautum Saliorum somma te r r e n t. A ntiqu u m cervice ju g u m excu ssi : addidit ori L ibertas fa n d i majorem animum ; ut v'xdear mi Tam mibi dlssim ilis , quam distant a r a lu p in is . S E R M O N E IV . 125 O nesti baci imprime ai rosei labbri D e lla dolce S o fia ! com e la santa R e lig io n , che il Savoiardo P rete G uidato so! dalla N atura in seg n a , E g li confirma con illustri esempi M i venne allor dal ciel novella l u c e , C h e lunge discacciò V om bre cim m erie: In q u ella guisa ch e 5 scoperto il cieco E r r o r , sorpreso il passeggici s* arresta ; Q uan do sorgendo sul purpureo carro L ’ a u ro ra , veste dei c o lo r le c o s e , A cui tolti g li »vea la negra N o t t e . M en tre questi pensieri io vo lg o in m ente j Prendo il c o n s ig lio , di spogliarmi i vani M endaci sensi j in cui m* era inzuppato D a lla primiera etade . V intelletto D i novella risplende sacra luce ; E discerno ) fissando attento il guardo ; L a pura schietta V e rità ; m i s e n to , C h e racquistando m aggior forza il corC) A lla m anca m am m ella in sen mi b a lz a ; A godere i presenti beni imparo , N o n dei futuri incerti a gire in tra ccia; N è mi spaventan già credulo incauto D e i Sali i so gn i. G ià V antico g io g o D a lla cervice scossi : la franch ezza D e l m io parlar anco dimostra in v o lto M a g g io r co raggio ; sicch’ esser mi sembra C oU diverso altr* uom da quel di p r ia , q 2 Quai 124 s E R M o I K Jam , Sectane- ¡ detti mirari desine , arnicas C u m R u llo ju tix is s e manus : si trattsfuga Rom a D eserui c a s tr a . H a c d ix it T ig e lliu s . H a st ¡ V i x primum audito j lapis : bine semel ac redii ad me j M ecum sape ajo : medio itt sermone furentem Interpellaho ? at prestai compescere verba \ XJt 'videam , quam stu lti bominis metis perdita : vinum f a g ii optimum 5 acetum asprum coacescere mos e s t . Vostquam dicetidi f n e m fa c it : haccitie v irtu s , Ittquam , animi ttova > non te R om a castra verenda Deseruisse pudet f tibi nec duro ore fa te r i ista bonus prohibet pudcr ? Immo poenitet actum insane a ta tis Jlorem ; a t resipiscere tandem , Vel sero , p r a s t a t ,, quam sparsum tempora canis Traduci scutica j dr puerorum moribus u t i . Ecce S E R M O N E IV . 125 Q uai son fra lo ro g li stornelli e ì t o r d i. C essa dunque di farti m ara vig lia , 0 S ettan o , perch* abbia porto a R u llo L* am ica d e stra ; io le R o m an e tende., ' Fuggendo altrove , abband onai. T igellio In questa guisa f a v e llò . JDi sasso Rincasi in sul p rin cip io, allorch* intesi 1 sensi suoi . Poiché dalla sorpresa A lqu an to mi rie b b i, ed una ed altra V o lta dissi fra m e : fia m e * , che rom pa ■ A lui furente le parole in bocca In m e zzo al ragionar^ ma n o , co n v ie n si, Ch* ogni accen to anzi freni ; onde m* avvegga j Fino a qual segno abbia la m ente guasta Q uell* uom o s to lto : quanto più gagliardo 11 vino sia , s* e g l’ inagrisce , suole Più aspro farsi e più m ordace a ce to . Poiché dié fine al suo p a rla r, rivolto A lui ; questa virtù novella alberga O r n e ll’ animo tuo ? non arrossisci, D ’ abbandonar vilm ente il venerando R o m a n o C am p o ? non ti vieta almeno Il palesarlo con sfrontato v o lto j U n m odesto rossor? A n z i mi pento D ’ aver trascorso scioccam ente il fiore D e g li anni miei : ma tuttavia far senno A lla fin fine ^ benché t a r d i , è m e g lio ; C h e , sparso il capo di capelli b ian ch i, Star sotto lo stafile del m a e stro , E me- IZÓ S E R M o I K E cce H ovatcrum serpens quantum improba pestìi D a m n i affert ! laquei subtensi v in cu la dulci T e n ex u impediunt ; ignoras caeca latere S te v a pericia , Sciens & prudens b e r c h novellum Consilium amplector ; famosos laude perenni A u ctores babeo . Quosnam , oro ^ mente r e v o lv i Consilii auctores babeas : Vblterius borum I t princeps , ignes v e lu t inter luna núnores ; Ule quidem la v o non natus A p o llin e , plura Imprudens u ltra crepidam ausus : singula quaque Verfundit sale Cecropio ; q u a obscura j v e l aspra ¡ L um inibus distinguit verborum : at sacra spurco O re negans $ Superos irridet : nulla veretu r Imperia : indoctus miscet mendacia v e r is : E x u it effiranis cynico sermone pudorem . M oribus exb ib u it sctleroso digna magistro E xem p la : obscaenus plures sibi d u x it a m ica s, V xorem nullam : pepigit commercia la u d ir ¿ jQ hoí- S E R M O N E IV. 12 7 E menar ima vita da ra g a z z o . E c c o qual danrw serpeggiando rec> Q u esta m aligna peste dei novelli Filosofastri : della tesa rete L* o c c u lto laccio t’ im prigiona , avvinto C o n d o lc e nodo ; non conosci i ciechi F.ei p e r ig li, ch e sono al varco a sc o s i. C an giai nu ovo consiglio in v e r , sapendo E veggendo ogni cosa : io seguo illustri C a p i , famosi per eterna g lo r ia . Q u a l i , ti priego , deh rivolgi in m ente , I C ap i sono della setta .* vanne V o ltè r il primo.» com e Luna in m e zz o A lle minori ite lle : eg li nascendo Ebbe il favor d’ A p o llo ; ma sovente O s ò pigliar altro m estier non suo : D ’ A ttici sali o gn i so ggetto sparge ; V oscuro ed aspro rende chiaro e adorno C o i v e z z i d ello stile : ma negando L a fè con so z z i labbri ad ogni sacra C o s a , fà burla del celeste N um e : A i Sovrani com andi niun rispetto P orta ; ignorante la m enzogna e il vero F ra lor confonde ; e il C in ico adoprando Parlar sfren a to , del rossor sì spoglia. C o ’ suoi costum i porse d' un m aestro C o ta n to scelerato i degni esempi ; C o n seco prese disonesto m o lte E m olte a m ic h e , ma nissuna in m o g lie ; Facea 128 s E R M o T K Q uosque suas in fa r te s non potuit trahere j h o ste s, Indicto hello , rakie insectatus acerba : Vrincipibus serv ire j pares cdirre , minores Aspernari usus : turpi actus amore peculi In scribendo avido studuit lucro ; e x u l ubique Terrarum fa to erra v it ja cta tu s iniquo , Supremumque diem miserando fu n ere c la u s it. U t ne sim longus nimium , R ussoviu s alter H orum patrottus , fu g ien s popularía se n sa , Q^am multa effitdit paradoxa Î superbus avitas In contemptu habuit leges : in lustra ferarum Traducens homines , cultus sylvestrem agere urbe In stituit rationem : a d u ra robore quercus Ipsum credideris natum > v e l monstra dedisse M am m as ; nam c iv ili consuetudine longe V ita m eg it) nec amans quen quam , nec amatus ab u llo , Q w dnam alium atque alium memorem secta bu ju s alumnos} Confusum genus hoc bominum pars Iftudis inani ■ D e c i' .->t .-3 V il S S E R M O N E IV . 12 9 ì^acea com m ercio delle dotte lodi ; E quelli A u t o r , che trarre ei non potea A I suo p a rtito , con aperta guerra P erseguitò pieno d’ acerbo sdegno . E bbe in costum e di servire ai Grandi , D i portar odio a quei di grado uguale , E di sprezzar quei d i minor fortuna ; T ratto da torp e amor d e ll’ o r o , attese C o n r opre dell’ ingegno avidam ente A fare un vii guadagno : errante ovunque Pel mondo , spinto dal nem ico fato , Visse in perpetuo e s ig ilo , e con funesta M isera m orte chiuse il giorn o estrem o . Per non far già troppe parole in o lt r e , R ussò ; ch e di costoro è 1* alrro duce , Fuggendo lunge i popolari s e n s i, In quanti paradossi egli trascorse ! L* antiche leggi altero ebbe in dispregio ; Guidando 1’ uom delle feroci belve E n tro a ll’ oscure ta n e , a trarre insegna In m ezzo alia città vita selvaggia : L o crederai nato da un duro tronco D ’ annosa qu ercia, o che gli diede il latte U n qualche m o stro ; egli pur visse lungi D ' ogni civil co stu m e, onde nissuno Fu caro a l u i , egli a nissun fu caro . M a perchè rammentar ed altro ed altro Seguace della setta ? la genìa O scura di costoro , parte viene r D elusa IJO S E R M o I y. D ecipitur studio : quos nunquam exh au sta libido ‘ in <vitium t r a h i t , hi vitiosis dogmata qunerunt Opportuna ; a l i i , quos v e l Fcrtuna , v e l auri TJrget sacra fam es j fu liisqu e novisque libelHs M ultam operam mercede locant : gens omtiis ubique E x p ers doctrince aureo excusat cortice foedam Stultitiam , & phaleras verhorum fundere plenir Usque solet buccis aliorum. crimina carpii T r is ti elata supercilio y dum moribus audet Turpibus infandum quidquid de f a c e popelli Lictdres j m im i, l i x a 5 lanii , cerdones j A u t q u i ades j u x t a Vetroni sub Jove scalis D efessa errones pannasi corpora sternunt j A u t q u a se pretio conduci noctua v ili Vostulat y in b ivio harens prima, nocte- colum nar M ascula n a calido, intumuit tibi pectore b i li s , Q u am non extin g u a t medicabilis urna cicuta .*■ Deponas temere collectam fe r v id u s iram , O Sectane y precor : populus dum sibilai- istos. Vht* S E R M O N E ' IV . D elusa dall* amor di g lo ria v a n o ;* n i ‘ Q u elli 5 ch* al vizio tragge lo sfrenato S o z z o piacer del senso , vanno in traccia D e lle massime accon cie a* rei costumi ; A ltri , che sprona la Fortuna avversa , O la rabbiosa fam e d* o r o , compra Im piegan 1* opra con servii mercede-, In tesser foglj e piccoli lib r e tti. Privi d ’ ogni saper la vergognosa L o ro scio cch e zza co n dorata scorza C opron c o s to r o , e sono avvezzi ognora A vender parolette a boca piena : G li altrui delitti m ordono , innalzando Il mesto sopracciglio , m entre inoltrano Co* suoi turpi costum i a quanti eccessi V à la feccia del p op o lo m in u to , . S g h e rri, farsanti , vivan d ier, b e c ca rì, C iabattini , e i cenciosi v a g a b o n d i, C h ’ al tem pio di Petronio per le scale Posan le stanche membra a ll’ aria aperta,* O la civ e tta , ch e nel bivio stando A una colonna in su la prima s e r a , Per vile p re zzo a dar piacer s* in v ita A te da ver si gonfia in p e tto accesa R obu sta bile ; nè a smorzarla basta D i m edica cicu ta un* urna in tera ; O S e tta n o j ti p r ie g o , deh raffrena L* ardente sdegno , che nodrisci in seno S en za cagion : se il popol dietro fischia t 2 IJ2 S E R M O J V. Thilorophof , partim doctrina exu ritu r acri In v id ia , partim morum sa v a m scuticam a d i t . Doctores Grajos sic a ta s prisca r e f u g it , E t curto centusse olim v i x pallia centum Roma Ucebatur . Tanto illos nomine donas ì Vhilosophum dico , cui sit sapientia cordi : D um M usas colit j h ic non q u a rit laudis inane $ S e d virtu tem amat : bic leges & sacra veretu r M ajorum , laudatque parem , ceditque minori : Secum habitat semper constans sibi & imperiosusy Responsare cupidinibus , contemnere honores Eortis ; in hunc bominum v i s , aut Fortuna sinistra M anca r u i t . Coelum , tibi dum loquor ista , supinus A sp icis ì bue illue aversus lumina v o lv is ? Q m dnam agis ì H oc ago :ferrum incude quatis fi-igescens ; Om ne oleum atque operam perdes : me lumine purum V rg et A codesti Filosofi j ora V acre L ivor lo rode p el saper novello ; O r odia in essi la pungente sferza D ei volgari costumi : anco de’ Suoi Fuggì la G recia nella prisca e ta d e ; L* antica R om a cen to lor m antelli C e n to assi scarsi valutava a p e n a . D i sì bel nome adorni tu costoro ? 10 Filosofo chiam o V U o m , cui stia Sul cor la Sapienza : e i , se coltiva L e dotte M use , della vana gloria N o n corre in traccia ; ma lo guida il solo Am or della V irtù : degli A vi suoi L e patrie legg i e sacre cose onora ,* Loda gli u g u a li, ed ai minori cede : D en tro la sua pelle si stà m odesto ; C ostan te ognora nel tener dì vita j E signor dì se stesso : aspro resiste A lle m alnate p assioni, e m ette In non cale gli onori .* in vo to a lui C ad on o i colpi d ell’ umana p o s s a , E della Sorte avversa . M entre io teco F avello in questa guisa , al cielo innalzi Fisso lo sguardo ? a questa parte e quella R iv o lto porti i lumi f altro pensiero T i corse in m ente ? A te 1’ orecchio porgo ; M a dura fredda incude batti in d arn o , E perdi il tem po e la fatica : schietto 11 V er con pura lu ce a se mi tragge ; Con 1^4 S E R^M O I K V rg et Verum ; oculif Aliems u t vi(ha m v is f Jure humano utor ; sum mente ac corpore liber : D u x Ratio , H atura- D eu s , Su r do cano : durum K osco Hovatorum in g en iu m i insanabilis eegri Vof lev ita s co r d is, tumtdeeque superbia mentis O bccecans, barathrum lapsos detrudit in m um , Ergo v a le : hinc pro te Superos ego voce fa tig a n s ¡ Orabo vem am : 'f a x i t D eu s Optim us , alto V t lu x d e c«lo nigris se subtrahat umbris » F I H 1 S, j S E R M O N E IV . 135 C o n gli occhi altrui vuoi che le cose veggia ? U so del dritto umano : e c o r p o , e sp in o Liberi sono ; a me 1’ Unica guida E ’ la R agion , e la N atura il N um e . V e g g o , eh’ io can to a sordi ; m’ è ben noto D e i novelli Settari il duro ingegno ; D e l cor guasto incurabil leggerezza , E dell’ animo altero folle o rg o g lio V i caccian ciechi al più profondo abisso. A ddio : neir avvenir porgendo al cielo A rdenti prieghi a tuo f a v o r , perdono G li chiederò : faccia il buon D io , che nuovaL uce scendendo dal ce leste regno , Huori ti tragga di quest’ om bre oscure v r*: i ■ '€'r 7 -' : ‘ o:jl^- 'j . ■' :: ■; ‘ ,~u; >f ; n V I D I T D . Fbilippus M aria Toselli C leric. K eg ul. S . P a u li , d* in Eccl. M etrop. Bonon. Pcenit. pro Em inentiss, ac JLeverendiss. Domino D . A ndrea Cardinali Joannetto , O rd. S . B en ed icti, Congregai, Cam aldul. A rcbiep, Bonon, & t' S» R* L ^Principe . D ie 2 . M a rtii 1 7 9 0 . I M P R I M A T U R , A F r . A loysiu s M a ria C eru ti V ic . Gen. S , O fficii Bononiee . ■ > . ' • V i'' í, -, • “ Trv • '-.‘ ‘i .>.'>%. V '-i’ i . v '- 'Æewsu'iôÂ^'''' ■■--' . . . y ■ , -1- * . ■ •■ » .» •f '.t *. ■-1 •- : .V * '♦:V.s.. ..• ■ ir / — .'V'. v ■ ' 1» • •‘ . ‘5 . . .-• ^ * - .f'’ ’ »•‘•’ ■. X*(I :}■ / ' t • % 1 ' ' f .%-•• ;^ / *•* . J- y •> •. . ..V t ■••■' ' • • C '' •'<i ; f , » • A % > , • . ; • .. .*.*. • '. V;:,’ .’' :•*; v.-r, .- -.-.• ‘V ■ 4- • • . •- •■•■- ••' . ju ... Î ;- .'' '..-• . ,■ . ^ r..'- '* ■•- 'S* '. ■ I -»y • • ( . »»!' V r.<*’ ^_.••■ y •, ', ■,.' ^•-* .■ •' * •', . '.•••■ ■ ■ W• - .\ ••• . ■ . • , , «, r . Í ' 'i '■ .. ■ •V•.V* •> • --y .-Î • /•' ■‘*-. -' --•■ -V ■ .•'■ • 1= ,•.••■ ' r-'S .■ '■ ' '.H y •' V '■ ; ■V--‘ .'.V- '•. Ï ..T ' ■ -' -<^-'*’ ?- - r ’*■<¿. . . • • -'•'-v.r .‘ -'J i ;■ "'í -r ." , f i: ‘ ■>: *•' ' ' ■' ' -- ■tH:? î?i L t . . . * ' r ' , - v . ^ ( T^p* . • / K ' * •A ^ ,j¿;R ^ í.v-.:.- ' - - a ‘ • *. . ft' ' . 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