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eslderttndo i o , Gentilissim a Signora Mar*
cbesa yfar palese in qualche guisa V interesse^
che prendo nella Vostra 'vera dolce consolaz^io*
n e , mentre i l Vostro degnissimo Figlio Signor
Don G iulio Zane celebra in questo lieto giorno
i l suo primo Sagrifi^io ; ho i l piacere di prt~
sentarnji i Sermoni L a tin i di Caio S etta n o ,
tradotti dallo Stesso alla ^olgar fa v e lla ^Hè
debbono essi fregiati da altro nome ^che ilV o*
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s tr o , cow^arire
alla fuhhìica
luce ; giacché
r Autore intraprese e compì questo nuo^o la*
nioro, per ubbidire a* Vostri cen n i. Mè io po'irei 5 attesa la qualità del loro argomento , o/fr ir lf a Voi in altra occasione piìt opportuna di
q u esta , in cui un Vostro F ig lio , aggiungendo
agl’ illu stri pregj , che da Voi ricenjette, i l me*
rito distinto di sacra aottrin a, aurei costum i,
e singoiar p ie tà , n)iene consecrato
gno
nuovo de­
M inistro della R eligion e. E g li colle sue
possenti parole , e coi luminosi esempj di C m tiane *virttt farà nemica guerra a cotesti em*
p j M iscredenti, che, sparso per ogni dove
il
veleno d* una falsa filosofia , trionfano nella
nostra infelice eta d e, e procurando di d iv id er
fr a loro le fo r ze unite del Sacerdozio e dell*
Im pero, a questo e a quello recano immensi
d a n n i, e minacciano la total r o v in a . A
me
g io v a di sperare dalla Vostra ben nota pietày
e dalla bontà e g en tilezza , onde v i
compia^»
cete d* onorarmi, che a Voi non sarà discaro
questo mio piccolo contrassegno
stima e dell* umile ossequio,
Vostra amabile Persona .
della
sincera
che porto alla
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SERMONI
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S E T T A N O
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L U C I O .
i.i veglìanti occhi miei fra 1* om bre apparve
L a schietta ignuda V erità n ell’ atto
In cui di m ano industre il dotto acciarò
L* ìm m ago incise dei Sermoni a fronte
D i Settan o il N ip o te : a lza ta incontro
L a destra porta T aureo immenso fonte
D ella diurna luce : afferra , e seco
L e sem bianze non sue la m anca to glie
A lla m esta e falla ce in suol giacente
F ilo so fia , che dei Solari fugge
C o ce n ti raggi V inim ico lum e #
E l l a , p e rc h è , mi d i c e , o buon S ettano >
L e carte verghi co l parlar non uso
D e l L a z io antico ; questo i soli spiega
D e lle Scien ze oscure alti misteri :
E ppur dei nuovi serpeggianti errori
B eve il veleno la volgare sc h ie ra ,
A cui r antico favellar divenne
Ign oto appieno : ora 1 Sermoni adunque >
O n d e castighi del Saper m endace
L* o rg o g lio ) scrivi co n Toscani in c h io s tri.
Co-
C o resti f u r o E m i l i a ( * ) , i sensi tu o i;
C h e il tuo parlar dal V ero non si parte :
E il m edesmo desire anco ti piacque
T a lo r di farmi n o to ; sicché spinto
D a l grazioso gen til comando , io presi
A sostener T imposto grave ìn c a rc o ,
E ben tosto m* accinsi avido a ll’ opra .
I l m io lavoro tua mercè com pito
E c c o ti p o rgo ; non sdegnar V umile
P icco lo d o n o . T u facile orecch io
V o lg i sovente al m io c a n ta r, se arm ato
L a man d* eburneo plettro in dolci modi
F ò risonar 1’ arm oniosa cetra )
O
se destando nelle m este scene
Pietà e te rro r, sul tragico coturno
Io m’ in n alzo ; ora questi carmi ignudi
D * o g n i ornam ento , quali chiede am ico
L ib ero conversar , tem on portarsi
A te dinanzi ; ma c o s to r o , Emilia ,
P a n n o nem ica guerra ai baldanzosi
Em pi fabbricatot di ciechi inganni ;
E la rara v irtu d e , e il noto am ore )
Ch* il cor t’ accende inver le sacr * c o s e ,
Fan s ì, ch* io nudra lusinghiera spem e,
C h e tu
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lie to viso i carm i accoglia •
(*) La Signora Marchesa Giustina Sagredo Tanari
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» 3 iriuf ingrueret torrens , jam que umbra cadentem
Undecimam stgnans boram properahat'y apertam
U t captarem auram, fugiebam tecta domorum :
Ecce mala Rullus fortuna prceterit . Eheu j
Ipse ìoquor niecum j quorsum firo r alite la v o ?
H ec mera j festino gressus , oculosque vagantes ’
H on retro torquere aus'm . Sed voctbus instat )
M e ja m pone prem ens, atque altum clamìtat : ohe
Q m properas, Sectane ? Fugce spes nulla superstes :
Respicio . Cari dom ini, dulcisque sodalis
Kominibus compellans ilìe , manuque prebensa
Conventi : bine ultro dieta citroque sa lu te,
Sponte sequens beerei lateri comes ; ìbimus , inquìt :
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te j queeso, pedes f Q u a parte boaria tractat
Kundina mercator septem subjecta trioni^
ìdonticulum versus mibi mens e r a t. O bene factum
Con-
S E R M O N E
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ra il S o l giunto alla m aglon focosa
D e l C an celeste > e g ià cadente 1* ombra >
L a vigesim a te rza ora segnando
D i lungo giorno , s’ affrettava ; allora
F u ggia del m io soggiorno lunge il te tto j
Per respirare aperta avidamente
L a fresca auretta . E cc o per m ia sfortuna
R u llo mi viene appresso : dove j ahi lasso i
D ic o io fra me j ven go con tristo augurio ?
E tosto affretto i p a ss i, e gli occhi incerti
T o rce r non oso in d ie tro . E gli mi c h ia m a ,
E mi s e g u e , e mi stà presso a lle s p a lle ,
E d alzando la v o c e : olà , S e tta n o ,
D o v e t* affcetti ? N o n mi avanza speme D i sfuggirlo : ver lui rivolgo il g u a r d o .
D i suo caro padrone e dolce am ico
Chiam andom i c o i n o m i, e per la mano
p ig lia n d o m i, s’ affaccia m eco : quindi ,
T ra noi reso il s a lu to , francam ente
M i s e g u ita , e mi vien com pagno al fianco :
A ndrem o , d ic e , insieme ; ora r ti priego ,
D o v e tu volgi il piede ? Il mio pensiero
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di portarm i per la vasta p iazza ,
O v e s’ usa de’ buoi fare il m ercato ,
A l M o n ticello verso il freddo N o rte .
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S E R M
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Consilium laudo j quando Hotus ingruit ard ens,
Jamque astus fu r it ; beec intCK- tunicaque soluta
Pectus fiedum apertit, buccisque tumentibus baurit
Ore avido fla tu s aune surgentis . JÌmicos
Sermones paucis miscemus ; &
unus & alter
Jam novus inciderat : quoniam tunc temporis altis
Felsineam tellus quatiebat motibus urbem j
In medio est istud rerum poiitum ; «egra doloris
M ens repetit causas , & verba fluentia poscit
Materies ntmium quantum miseranda malorum .
Sed timor ^ aut pietas tetigit prcecordia nunquam
Vbilosophi ; Rullusque timet sibi nulla ^ videtque
Communem siccis oculis modo crescere luctum ,
Bi verbis adhibenda f i d e s . Ego lumina fg e n s ,
Attollensque supercilium , illi plurima contra .
Q u id miraris i ait J nova me quasi monstra loquutum ?
Miror ego in pecudum morem lUscurrere ctecos
Cre-
S E R M O N
E
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ii
O ttim am en te : lodo il tu o p en siero ,
C h e in questo g io rn o soffia 1’ Austro ardente j
E
il caldo am m azza : ed isfibbiata intanto
L a cam raicciuola , il p e tto irsuto scopre ;
E gonfiando le guancie j avid o > aperta
L a b o c c a , piglia qualche lieve fiato
D e l freschetco sorgente venticello .
N o i favellam m o indi am ichevolm ente
O r di questo or di quello : e saltellando j
Scorse avevam o ed una ed altra nuova ;
C o m e in quel tem po era sovente scosso
M a l sicuro di Felsina il terreno
D ’ alti m o t i , aggirossi tu tto intorno
A cotesto argom ento il parlar nostro;
C h e la cagion del suo penar ricerca
L* afflitto spirto , e a disfogarsi invita
11 troppo lag rim evo le so ggetto
D i tanti mali in facili p a ro le .
M a il tim o r, la pietà non sì destaro
M ai in p e tto al F ilosofo M oderno ,*
E nulla tem e R u llo , e asciutto il c ig lio ,
C rescer vede il com une amaro p ia n to ,
Se a’ detti suoi fede prestar v o g lia m o .
Io rivolgendo a lui fisso lo sguardo ;
E alzando il sopracciglio , lungam ente
D e lla baldanza sua seco ra g io n o .
T i f a i , mi d ice , m araviglia , com e
N u o v i strani portenti ora ti n arri?
A n z i ben io m eravigliarm i d eg g io ,
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Che
12
S E n M
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L
H ue tllue iemtre c iv e s , ducìque timore ,
K o « uti ratione homines . H ic pracipitanter
Flectit equos villam versus , cursu oppida anhelo
ìlle procul petit : intra mœnia quos teneat r e s ,
Hortorum in medio pars tollit rustica tecta j
Sub Jove pars membra sternit ; circum omnia vano
Horrent piena metu : rerum gravis iste tumultus
Q m d sibi v u lt ? trepida quorsum formidine aguntur
Consilii exp ertes, quasi U voe oracula sortis
V ita ri valeant } nos omnes una manet nox :
Stat fix u m mortalibus irrevocabile fatum .
H a c dum ja cta t ovans , tumido pulmone calescit ;
Inde trahens fiatum , guttis rorantibus ora
Linteolo te r g it. Q^aero : tu ne omnia fato
Exanimo tribuanda pûtes ? sine Kumine quidquam
Sub cœlo fia t ì v e l tardas Huminis iras
Non
S E R M O N E
I.
13
C h e i cittadin di pecorelle a guisa
G irando or qua o r la senza consiglio ,
E rrin o ciechi , e che il timore ovunque
G li uomini tragga , e non ragion li guidi.
Precipitosam ente questi v o lg e
In ver la villa i rapidi corsieri ;
Q iieg li correndo a n sa n te, i passi affretta
A i lontani c a ste lli: quei eh* arresta
E n tro alle patrie mura un grave incarco
Parte inalzano in m e zz o agli o rti ro z z e
C a p a n n e , parte giacciono sdrajati
A i r aria aperta : pieno intorno intorno
D i spavento e d’ orror vano si tace
O g n i lo co : perchè si desta questo
G rave scom pìglio ? ove la fredda tem a
T rem an te ognun senza consiglio p o r ta ,
C o m e r oraeoi d ell’ avversa sorte
Sfuggir si possa ? U na medesma notte
D a noi lu tti s’ attende ; fiso stassi
Il fato irrevocabile ai m o rta li.
M en tr’ ei trionfa con si audaci sensi;
G onfi i p u lm o n i, al ragionar 5’ a c c e n d e ;
Indi pigliando nuovo fiato j in v o lto
Il sudor , che gli gronda a g occia a goccia ,
T e rg e c o l bianco lin o . E che ! g li c h ie g g o ,
C red i che il F ato d*ogni senso privo
S ia cagion degli umani eventi ? nulla
S e n za il voler del N um e accade in terra ?
O con prieghi il D ivino tardo sdegno
PU-
14
S E K M O
I
i^on flectas frectbus ? Sed dicere flu ra parantem
Occupât Ule p r iu s, dextraque silentia poscit
Subridetts ; majore tuba dein talia f a t u r .
Vrob stultas hominum mentes ! mihi crede , ' vetusta
Commenta bac fu er ant Saliorum : mi quoque tales
Credula fa*bellas narrabat anicula n u tr ix .
Jam nova diffudit puram sapieútia lucem ,
Ctmmerias olim qua^ late invexerat umbras
Vana superstitio : ja m nos excessimus annis
Treitextce ; non ulla tenenda est regula morum >
Quern te cumque sequare ducem : sine cortice ndndum est j
Hes ipsas v id e a s, sola ratione magistra,
Legibus impellens «íternam temperai «equis
Materiem N atura parens j causisque secundis
“R erum bumanarum series tribuenda . Dolosi
Fundamenta soli trepidant} Eléctricas ignis
Æ q u a li per aperta fiuens non volvitur amne :
Viscera t errarum accensas fornacibus imis
S E R M O N E
1.
15
Placar non puoi ? Q uando a seguir m’ accingo »
E i mi p r e v ie n e , e sorridendo porge
A roe la destra, e di tacer
cenno,
E trombando più forte ìndi fa v e lla :
O stolte menti dei m ortali ! questi,
C r e d i , furo dei Salj antichi errori ;
L a scioccarella mia vecchia nudrice
M i narrava cotali fa v o le tte .
G ià la N u o va Sapienza il puro lume
Per lungo tra tto sp arse, ove la vana
Superstizion prim a disteso avea
D i Cim m erie tenebre un denso velo :
G ià noi com p ito abbiam la verde etade
D i teneri g arzo n i ; non si debbe
Servilm ente seguir d* altrui nessuna
R e g o la pei costum i , qual si sia
D ’ ogni fazione il capo : della balia
D e i farne senza ; con la sola scorta
D e lla R ag io n e in se le cose osserva .
C o n giuste leggi la m ateria eterna
E m uove la com un m adre N atura $
E
tem pra in varie guise : alle seconde
C ause la serie delle umane cose
Tu tta
recarsi d e e . L e fondamenta
D e l suolo infido mal sicure tremano ?
E ',
perchè il fo co E lettrico librato
P er r
aria aperta con egual corrente
N o n si v o lg e : le viscere profonde
C e lla terra sulfuree fìamme accese
In
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S E R M O
I,
Sulpbureas agitat 'flammas : Eurtisque Kotusqtte
Carceribus nigris pugnantes 'vinclct recusant >
E t vasto ìmpositam ind'tgnantur murmure molem,
Scilicet bte rerum causte : ergo quietus Olimpo y
St D eus est ullus
longa ille oblivia. potat
Curarum 5 culpis bominum nec tangitur . A lto
Regula dum tecto subeuntem forte domorum
Lapta premit ^ prudens impulsam ignota deorsum
Inde manus trudat ? nonne insita v is gravitatis
Jmpulit banc , ut contra obstantia corpora rumpat ?
Quando tacta ruunt de casto culmina m ontis,
A n magnam Jovis iracundi mittere dextram
Fulmina credideris, Sectane j aquilamque ministram
Arm a dare f hcec jin gu n t mendaces scmnia v a te s ,
Horresco , auditis j ad ventum quas ja c it j ojfis j
Falsa intermiscens veris j é* nomina Jìcta
'tiumine component venerando . R u lle , caveto >
Ke
S E R M O N E
I.
17
In seno a liè fornaci ardenti inalzano :
E pugnando fra lo ro il N o to e 1* Euro ,
Si sforzan per fuggir del carcer tetroL* alta c h io s tra , e con vasto m orm orio
Si sdegnan di soffrir P im poste moli ;
Q ueste son pur d’ ogni terrena cosa
L e sole cause ; dunque al N um e in c ie lo ,
S* e g li è v e r o , eh ’ un N um e in cielo s i a ,
A lui tranquillo in sempiterno obblio
T a c e ogni cura , ne to ccarlo puote
Per g li umani delitti lieve s d e g n o .
Q uan do una qualche te g o la cadendo
Dall* a lto t e t t o , il passeggiere o p p rim e ;
A bella posta indi una m ano ignota
C o n impulso la caccia { non è v e r o ,
C h e della interna gravità la fo rza
L a impelle s ì , ch* ogni frapposto corpo
Incontro ro m p a? Se 1’ altiera cim a
D ’ un m onte si p r e c ip ita , percossa
D a improvviso celeste fo co ,* credi
Forse , o S e tta n o , che la forte destra
D i G iove irato allor fulmini lanci ?
C h e del suo sdegno 1’ A qu ila ministra
L* arme gli porga ? questi vani sogni
Finge il capriccio dei m endaci V a t i .
G e lo io d’ orror nell’ ascoltar le f o l e ,
C h e sparge al v e n t o ; insieme il ver co l fa lso j
E coi m entiti N um i il Santo Iddio |
T u tto avvo lgendo in un m edesmo fa s c io .
c
Gaar-
18
S E R M O . 1.
N e U constrictum sacrar detrudat in umhrUt^
*Talia odoreiur i i dogmata torvut avitce
Q^cesitor Jidei : Tbamesis non ora profani ,
Sed Khenuf fcedoe sonat ictus imagine m cis .
inconcussa fides j cutca est reverentia Veri ;
S i dubites , erras . Epicuri de grege porci
Hon ullos voluere Deos > motuque prioris
M ateria fin g i res omnes. S i D eus ergo e s t ,
Quern non esse nisi cerebrum neget helleborosum ;
Supremo illius nutu fateare necesse est
Cuncta re g i, & numerum & mtnsuram & pondera rebus
Humanis tribui ; v e l stultum &
inutile quoddam
"Huminis idolum credas, quod nil agit ultra ,
Secum bahitans j quod non lacrimis precibusque m ovetur,
'Hatura leges servat 5 causisque secundis
IJtitur , immensas nisi dum , miracula promens >
U xerit Omnipotetts v i n s . M iracula credam }
IIU
S E R M O isr E
l:
19
G u a rd a ti, o R u ll o , ch e il custode bieco
D ella Fè antica , se codesti sensi
E g l’ in te s c o p r e , non ti cacci av\^nto
N e l carcer sacro d V o g n i luce m uto ;
N o n del profano Tam esi le sponde >
M a queste sono pur del p icco l R en o j
Q iie lle che suonan ripercosse intorno
D a ll’ e c o rauco di tue triste voci . ■
L a Fè -non soffre incerto esame ì: il Vero^**'
C h ied e c ie c o r is p e tto ; il dabbio so lo
G ià sarebbe , un e r r o r . I so z z i porci
D e l branco d ’ E picuro stolti ed empj
N e g a r che fosse I d d io , e ad ogni cosa
V o ller che in m oto la materia eterna
Recasse im p resse.le diverse fo rm e .
S e dunque esiste Iddio,* n è ,p u ò negarlo
S e non c e r v e l, che ad esser in buon senno
D ’ E lleboro abbia d* uopo ; s’ ' egli esìste,
C onfessar d e i , che si governa il m ondo
D a i cenni suoi 5 che alle terrene cose
E i num ero e misura e pondo im pone ;
O il pensier ti figura il N um e un folle
Id o lo vano j ch e sta s e c o , e nulla
O p ra fuora di se ) ne mai si m uove
V in to da caldi prieghi e amaro pianto ,
L e fisse leggi di N atura osserva ,
E le seconde cause adopra D io ;
Se non che a trar qualche m iraeoi n u o v o ,
Onnipossente d e lle immense fo rze
c 2
Ta-
20
S E K M O
1.
Ule inierpeìlat, naso crispante cacbinnum :
Cerra , nuga : alias forsan de bis sermo redibit >
'Hunc ad propositum festino . Kuminis ira ,
jí u t coecis causis medium imperterritus unguem
Ostendo : me j si fractus dilabitur Orbis ,
Ímmotum feriant solven te sub a xe ruina ,
Post ciñeres lavam mea mens incerta futuri
A n timeat sortem}. paveant bi pumtliones,
Q^eis senis inferna cymba stat remigis mnbraf
Jgnotum ad littus traduci ; quasque nocentes
indomiti Khadamanti inimica notaverit u r n a ,
Torqueri eeternts atri cruciatibus ignis .
Omnis ego moriar ; pars nulla mei Libitimim
Vitabit : Spectatores , vos plaudite , dicam ;
’i.
E gi personam ; ja m lusa est fa b u la '. Formam
Scilicet am m ittet, p ura qua particula aura
Cor-
'V'.7..V4 I: í.'iHf,;; ;1 \ ui ' i'
-Mi\
%
on ; . ■
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.v^ L ' i ' J -
7':
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" ! .'j'
- •. . . ■'
S E R M O N E
I.
ai
T a lo r fa chiara m o stra . E g l’ increspando
C o n un cachinno sgangerato il naso »
T ron ca im portuno il mio parlar : eh ’ io creda
N e i M iracoli ? F ole , frasche ; altrove
A vrem o forse più opportuno l o c o ,
P er far di c iò parole ; ora m* affretto
A seguir del discorso il prim o filo .
A llo sdegno del N u m e , e al cieco impulso
D e lle cause create senza tem a
F accio le fiche : se sconvolto il mondo
P recip ita, sarò dalle rovine
D e l ciel cadente oppresso ferm o e im m oto .
D ubbia d ell’ avvenir la m ente m ia ,
Poich* io deponga la terrena s a lm a ,
Fia che paventi il fato avverso ? questo
T em ano pure i deboli o m ic c iu o li,
C h e credon , varcat debba ogni om bra errante
A ig n o to lido nell* inferna barca
D e l vecchio irsuto pallido nocchiero j
E sofFran del vorace nero fo co
A spro etern o to rm en to 1* alm e r e e ,
C h e scossa condannò 1* urna nemica
D e l crudo inesorabil R adam anto .
Io m orrò tu tto intiero ; parte alcuna
D e ll ’ esser m io non sfuggirà la M o rte :
A i r U d ie n za dirò ; fattem i plauso ;
Fec* io la parte m i a , fini la fa r s a .
Poich* allo r perderà 1* antica form a
L a sottil p articella d* aria p u ra .
Che
22
S E R M O
L
Corporis exuviem induerat \ dum j carcere rupt9 |
Materici informis confusam vortice primo
Insita v is v o lv e t : quod si formam aura soluta
Antiquam tenet ; bine j exuto corpore, vivam
Ipse a lib i, partesque dabit Fortuna recentes ;
Q u i tero nunc pedibus solear per strata viarum )
Inde alius premer Romance limina port<e
Spectandus, referam bis quinqué in fr a n a ju gales ;
C ui brevis est census, tenuis fumatque cultna ,
Regia erit res j atque superba palatia su rg en t.
Mors borreudum ingens malum^ ais¡ summumque malorumi
Falleris egregie : Saliorum ju rg ia tollas ,
Hipocratem blateronem, & agyrtem Fharmocopolam ;
SpOMte libens alias pars solvitur intima nostri
Corporeo bospitio ; m m tr ix Q uartilla quotannis
Quam
S E R M O N E
I.
23
C h e del corpo vestì la grave spoglia ;
£
L*
dal carcer terren s c io lta , e confusa
avvo lg erà nel vortice prim iero
D e lla materia inform e innata fo rza :
Se r
aura sciolta serva pure impressa
L ’ antica form a ; in d i, spogliando il corpo t
A ltro v e acquisterò n ovella v i t a ,
£ in scena più rìdente un* altra parte
Farò m ercè delta Fortuna amica :
lo
cam m inando a piedi in sulle vìe
L a s tr ic a te , consum o ora le sc a rp e ;
Indi un alcr* uom , portandom i fastoso
D e lla porta R om ana o ltra le soglie ,
D ie c i corsieri guiderò c o l m orso
A ll’ aureo carro avvìnti : ora le mie
Sostanze sono scarse » e p o co fum o
M anda fuori la p icco la cucina ;
P o i le ricch ezze avrò dì gran S ign ore 3
£
farò che dinanzi a me s* inalzino
D ì superbi palagi vaste m o li .
N o n è la M o n e , dici j un m ale orrendo,
U n mal grande , il m aggior di tutti i mali ?
N o ) t* inganni a partito : non v i siano
A spre risse dì S a lj, cicalate
D * Ippocrati e speziali ciarlatani ;
S cio lta allor da per se 1* interna parte
D e i r esser n o stro , di buon grado passa
A lt r o v e , abbandonando il prim o albergo
D e l corpo antico j com e suole* ogni anno
Quar*
24
s E R Mo L
Qtmm facile j aut emuncta aliquis de plebe crum ena,
Vost nonas M ajas conductam migrât in «edem .
A t post fa ta bonis jejun u s non fruar . Esto :
Lanctbus aquatts trutina pensentur eadem
H inc bona 6* inde mala: beec lapsu graviora deorsum
A cta ruent ; pulientes morbi, animique labores ;
Conditio votis impar , res curta ; minores
In fid i, tumidi majores ; nomine am ici,
D enegai esse fidem Flautilla : miserrima ubique
Cens humana ; infensi aversis frontibus omnes
Inter se pugnant : pereant mi gaudia v itce ,
Effugiam pœ nas. Qmdnam me terreat ergo
Extrem us casus ? Qj^am ducit opinio mendax j
^urba solo depressa trabentes pectora serpant,
C erulei in morem colubri, vilisque lacertee .
H os ego prateriens despecto , ac vertice teto
Supra
S E R M O N E ! .
Q u artin a donna di bel tem po j o gente
D e l popol basso con la borsa vo ta ,
Facilm ente pigliar nei primi giorni
D i M a gg io nuove cam ere in a ffitto .
M a d ’ ogni bene io rim arrò digiuno »
A llo rch é giunga il fato estremo . Ebbene ,
Fia p,ui: vero : in egual bilancia appesì
D a una parte si librin tutti 1 b e n i,
w
Tutti i mali dall’ altra ; questi vinti
D a l m aggior peso in giù precipitosi
-- v
''
■
'
C a d ra n n o : i morbi pallidi del c o r p o ,
G li affanni dello spirito ; i: desiri
D ’ altra m iglio r condizion di stato ,
I.’ entrate scarse; i miei minori in fid i,
I m aggiori superbi ; altro.; che il nome
N o n han g li am ici ; fa <veder P la u tilla ,
C h e non v ’ è da sperar promessa fede ;
E ' piena di sventure in ogni loco
L a trista umanità ; facendo fronte
Pugnan tutti fra lor nemici ; io voglio
Perdere ì beni d ell’ umana v ita ;
M a sfuggirò le pene . O r com e puote
Recarm i alcun terror 1’ estremo caso ?
L a cieca tu r b a , che a ll’ errore guida
U na falsa c r e d e n z a , serpeggiando
T ragg a depresso al suolo il petto a guisa
D ì verde biscia o di lueerta v i l e .
A questa gente io nel passar il ciglio
Basso riv o lg o , e tu tto il cap o sopra
d
La
2Ó
S E R M O
K
Supra sum ; qualis , geminas ubi Felsina turres
Hanc illi opposuit, Garisendam Asinella jacentem
Despicit erecta , & vacuas se attollit in auras.
Hoc J ego i monstrum , ajo , non condat viscere tellur^
H unc Superum eversorem hominem , sus deque voluta
Omnia vertentem divina, bumanaque ju r a 2
QM m quam audire mibi v id to r , cui damonis ira
Incumbat mali ; u t 'hie iabris spumantibus borret j
Impius in caelum latrans ! Dicam puero : euge ,
Calvanum accerse: bellebori pars maxima danda est
Insano capiti : beeret quanta cucurbita collo !
Ule operam perdei ; ratio noti sujjìcit omnem
Anticyram : pretitat addendum tradere Cadmo y
Q M d si tortor abest j indutus versicolorem
jBergomada servi personam, lora minister
Injígat costis ¡ ac tundat verbere dunes ^
H ^c
S E R M O N E
I.
27
L a folla alzando j a lo t sovrasto ; com e )
L addove c o llo c ò Fclsina in faccia
D e i r una V altra torre» 1’ A sineli a
Guarda in giù altiera la cadente umile
Garisenda) e s* inalza all* aria a p e rta .
Io fra me : che la terra non ingoj
N e lle viscere sue co testo m ostro Î
Q u est’ uom , che i santi ab ltator del cielo
D istru g g e , e v o lte sottosopra tutte
L e divine ro vescia e umane le g g il
M i sembra d’ ascoltar qualch’ invasato
D a spirito m align o : quanto orrore
R e c a quest* e m p io , contra il ciel latrando
C o lle spumanti labbra ! A l mio valletto
D irò : va to sto > fa eh* ornai Galvani
Q iìa si p o r t i; perch* è d* u o p o , che buona
D o se di nero elleboro s’ appresti
A questo p a zze re llo : che gran zu cca
V o ta egli porta sopra il c o llo affissa!
M a n o ; G alvani perderebbe ogn i o p ra;
Tu tta intiera 1’ Anticira non basta.
Per far eh’ ei sìa in buon s e n n o :a n z i m i sembra
M iglio r c o n s ìg lio , il consegnarlo a C a d m o ,
C h e il percu -ta ben bene : il m anigoldo
Se non v ’ è , travestito un qualche sgherro
D* abito a scacchi di co lo r diverso ,
Q u a l veste in scena il S ervo B ergam asco ,
N e lle coste gli ficchi lo s ta ffile ,
£ con sferzate batta il deretano •
d 2
Que*
28
S E R M ^ O
L
Heec animo tacitus vclvo : n il reddere verbi
M ens est ; ne im^rudens oleum addum forte camino y
A u t ignem gladio fbdiam . Experientia doctum
M e fecit ; nam habet hoc Sciolorum natio, vero
Concedit nunquam . Fictos rationibus urges i
Nfl« freeno cohíbes , stimulus calcaribus acrem
Stultitiam : non ullo audacia compede vinota
F ra n g itu r. Enceladi , mutato nomine , prisca
Fabula de oppresso narratur Philosopbastro :
Filius bic terree spurco Superos petit o re,
U t canis ad tunam latrans : dejectus ad ima
Quoque soli premitur m agis, hoc magis ultam
Cervlcem attollit contra , insurgitque , parente
Virtutem revocante novum ; domitum neque sternap
Alcides ; nisi , dum vastum per inane feratur
Aerta cymba , cadat atro fulmine ta ctus,
Suspensus laqueo v e l corvos in cruce p a sca t.
Scilicet inmensum nibili gens nescia ja c ta t
E«»
S E R M O N E
I.
2^
Q iiesti pensier ta cito io v o lg o in m e n te ;
N e vo ’ fargli risposta ) perchè temo'
C o n o lio accrescer im prudente il fo co ,
O c o l ferro scoprir le brace a sc o s e .
L a sperienza mi fè conoscer questa
G enìa di saccentuzzi : sono dessi
U om ini di co ta l foggia ; non fia ,
C h e s’ arrendano-al V e r o . A llorch é vinti
C o l grave peso di ragion li premi ;
N o n col m orso raffreni , anzi c o ir aspro
S tim olo sproni lor baldanza sciocca ;
N e si fiacca benché da* ceppi avvinto
11 loro a r d ir . C onviensi a tale oppressa
Filosofastro , se cangiam o il nom e >
D ’ E ncelado T antica fa v o le tta .
Q u esto vii della Terra' oscuro Figlio
L a bocca lorda pone in c i e l , siccom e
C on cia la Luna un cane indarno la tra :
E quanto più ) buttato contra il suolo y
E i viene oppresso j tanto più incontra
L a superba cervice e r g e , e s’ in a lz a ,
L a M adre a lui porgendo nuove forze :
N e f i a , eh* al suol dom o lo stenda A lcide
S e , m entre assiso in un aereo globo
P er la vasta region dell’ etra sco rre ,
T a lo r da nero fulmine percosso
N o n c a d e , o se da infame laccio appeso ,
Sulla forca non pasce i negri corvi .
Q u est’ uomini da nulla immensa vantano
D o tta
JO
S E n M o
1.
Encyclopediam i tumido cum pendeat ore
G rex cirratorum , densoque corona docentem
A udiat bemyciclo : quod si dubios Utchroset
Detegis errores S o p hia , torpente palato
S i removes peregre quasita venena ; retorios
D extrorsum illa tenens oculos ) labroque supino
Subridens te despiciat > quasi fceda Minervam
Sus doceat ^ v e l si ab stulto mittatur Atbenas
"Hoctua . Sed quorsum longe feror avias ? ultra
Fines me caecum rapit indignatio ; K ulli
Sermonem repeto , Hoscit bene pessimus Ule
N o« sua v e l dictis a m e , nutuve probari ;
E t semel atque iterum interpello, ut multa caprina
D e lana quxram : qui occurrat cumque , saluto
V i x mibi de facie notum : v i x murmure àrcum
JÌudito , caput in gyrum trabo ; & omnit bonesti
Im-
S E R M
o
N E
I.
31
D o tta Enciclopedia ; m entre una truppa
D i giovanastri ricciutelli pende
D a lla lor gonfia b o c ca , e denso cerchio
S* affolla intorno ad ascoltar cotali
G ravi maestri : se 1 lor dubbj errori
Scopri fuora de’ ciechi nascondigli
D e lla falsa d o ttr in a , e se rimuovi
D a i lor palati intorpiditi il toscoM ortal j di cui fero a gran p rezzo acquisto
In contrade stran iere; essi fissando
In terra gli occhi a man destra r iv o lt i,
E so rrid en d o , a lza to in fuora il labbro ,
L e tu e parole alteri avranno a sch e rn o ;
C o m e se insegni a far figliuoli al b a b b o /
O stolto voglia portar legn a al bosco .
M a dove errante lungi o ra trascorro ?
O ltre i confini del d o ver mi trasse
C ie c o lo sdegno : già ripiglio il filo
D e l ragionar di R u l l o . Bene osserva
Q^uell* alm a r e a , eh* i sensi suoi co* d e t t i ,
O
muti cenni io non secondo : e cen to
E ‘ cen to v o lte il suo parlar g li tro n ca ,
Per disp'Jtar seco importunamente
D ella lana caprina: a qual si s ia ,
C h e m* apparisce in n a n zi, benché appena
D i vista lo conosca j io tosto rendo
G razioso i l saluto : u d i'o appena
U n qualche lieve m o rm o rio , rivolgo
11 cap o intor.io intorno ; e non curando
Le
32
S E R M O
I
hnmemor cjftcti, prudensque sciensque loquaci
Terga oppono. Sed tardas m l suscitât iras :
Comis & urbanut nimium moitet ille ^ prebensa
D e x tr a : bue advertas animum ; meliora reponam .
Quo fugiam ? seqaitur . Sup€r&st v ia Unga : moratur,
Subsis tens modo , procedens Unto modo gressu ,
Sub cultro maneo : nec spes me sustinet ulla ;
N i vitam fartasse aliquis mihi servet Apollo ,
Optatam postquam liceat contingere metam .
Ergo fori per aperta Boarii ad ardua summi
Monticuli tandem vtntum est : in <ulmine circum
Tlanities porrecta patet , quam sylvula obumbrat
A d latera assurgens ; vivoque sedilia saxo
Interiora brevem signant redeuntia gyrum .
Occurrunt ncbis & fertile pectus honesti
Eulvius , & Labeo suspendens omnia naso :
Quomodo , quisque , vales , rogat, & responda : amicù
M ore simul petimus subsellia próxima . Quftnam
Vos,
S E R M O N E
I.
33
L e prime le g g i del trattar civile ,
E sapendo e veggendo il fallo m io ,
V o lto al m olesto ciarlatore il d o rso .
M a in lui non si risveglia il tardo sdegno ;
Trop p o umano e cortese per la mano
M i piglia , e m i soggiunge ; a’ d e tti m iei
P on mente ; recherò m igliori c o s e .
D o v e fuggir poss’ io f mi segue : a v a n za
Lungo cammino ; ora ferm ando il piede 3
O r seguitando passo innanzi passo >
'
E i mi tr a ttie n e . V ittim a infelice
R esto tosto il co ltello ; nè altra speme
R im a n e , se d’ alcun A p o llo il Num e
Liberator non salva il v iv e r m i o ,
P oich’ arrivar potiam o alla bramata
Prefissa m eta . Per 1’ aperto adunque
F oro Boario giunti alla fin fine
Siam o del M o n ticello all’ a lto dorso :
Si scopre in sulla cim a ovunque stesa
U na vasta p ia n u ra , che dintorno
F a sorgendo om breggiar p icco lo bosco j
E sedili di duro marmo in m e zzo
Seguon formando attorno un b reve c e r c h io .
C i viene F ulvio in con tro pieno il petto
D ’ alti onorati sen tim en ti, e seco
Labeon che scherzoso il naso to rc e .
Ciascun di noi c h ie d e , e risponde agli altri
D i lor salute ; indi vo lgiam o il piede
D a buoni am ici al prossimo s e d ile .
e
Q iiai
34
S E R M O
h
Vos 5 i l i i , affertis nova ? Primas ut sihi partes
Posctt homo , Rullus : prorsus nihil ; omnia fœtent
Rancida : nos in re > doctee quam iradere menti
K e c vos pœniteat > modo versabamur . Üterque :
Terge ; libenti animo : atque arrectis auribus adstant.
H inc primo ille orditur ab ovo j auresque recocía
Obtundtt crambe : cœcum immutabile Fatum ,
Incerti vanum terrorem K um inis , borée
Contemptum extremes tonat : ut fanaticus œstro
Vercitus > tmmensis Deciorum laudibus ornât
"Homina m agna, Catonis atrocem animum, Epaminondam ,
Velopidam , inde a lio s, quee Jbrtia robore corda
Aurea Sparta t u li t . Conversus in aure susurrât
F ulvtus : bic insanit ? Ego capite annuo, ó* ambas
Attollo scapulas subrtdens. Lumina postquam
M i torquet Labeo ^ ac nutat : nova y maxima narrar ^
O R ul-
S E R M O N E ! .
jj
Q uai nuove , dicon e s s i , a noi recate ?
£ R u llo ) com e ch ied e ognor quest’ uom o
A ver la prim a parte > si fa in n an zi:
N u lla e poi nulla v* ha di nuovo ; tu tto
P u zza di rancio : siam o giunti or ora
N o i ragionando d* erudite c o s e ,
C h e di riporre in m e n te , uomini dotti
Q u a li siete , non fia eh ’ a voi rincresca •
E ntram bi : e b b e n e , il tu o parlar rip iglia ;
C i recherai piacer : e in lui fissando
L o sg u a rd o , stanno co n 1* orecchie tese •
E i dall’ alfa all’ o m ega indi in co m in cia ,
E riscaldata la minestra stessa
P o r g e , e gl* in tro n a , e loro to g lie il capo
C o l c ic c o irrevocab ile P e s tin o ,
C o l terror vano dell* incerto N u m e ,
C o l vile sp re zzo dell* estrem o fa to :
A guisa d* uom fan atico agitato
D a un estro insano fa d* immense lodi
A dorn o il nom e dei Rom ani D e c j,
L* anim o atroce di C a t o n , P e lo p id a ,
E p a m in o n d a , ed altri illustri eroi
Per la guerriera aspra virtù , ch e trasse
N e l secol d’ oro la severa S p a rta .
A m e rivo lto F ulvio s o tto v o c e
All* orecch io bisbiglia : quest* è un p a z z o :
G li fò cenno c o l c a p o , e sorridendo
A
M i stringo nelle s p a lle . P oich ’ i lum i
Labeon a m e t o r c e , e mi fa cenno
c 2
C ro i-
3(5
S E K M O
1.
O Rulle ; at vereor , Plautini militis a m u
Nff tu voce cunas ) quia âuàum fondere tellus
Sta t librata suo : ad secura hyberna receptus
Tyrgopolinices pugnata & pralia j Ct^sa &
M illia multa hominum , atque hostiles, ut folia Euro ;
Dispersas fla tu legiones ructat inermis .
O utinam motu insolito terra ista debiscat !
Fortem oculis videas me tristi occumbere fato
Spartano ritu . A t Labeo : s t , apage ; omina tolli
Seeva D eus f a x i t : mibi tanta pericula duram
Extorquere fidem nolim ; tibí spondeo , credam ,
S i v e li s , ad te animam migrasse immitis
A chillei j
A u t nobis de cœlo alium cecidisse Catonem .
Ule : tui miseret ; nam corde videris , ut unus
M ultorum , minor , ac U v a in parte mamilU
H il salit: eja animum sume-^ ac caput exere ab imo:
A d nostri« accedas Sophies m ysteria. Surgens
Ful-
S E 'R
M O
N E
I.
^7
C ro lla n d o il ca p o : nuove strane cose
Ci
porti 3 o R u llo ; ma il sospetto sorge
In m e , che o r canti tu e superbe gesta.
C o m e il Guerrier di P la u to ; perch* il suolo
D a l suo peso librato stassi im m oto :
N e i sicuri quartier del verno a s c o s o ,
Inerm e rutta Pirgopolinice
E pugne f a t t e , e in cruda strage uccisi
M ille e mille n e m ic i, e sparse in cam po
L egion i ostili con un lieve soffio ,
S iccom e 1* E uro sparge aride fro n d i.
C o sì la terra orribilm ente scossa
O r ora s’ apra so tto i nostri piedi !
A occhi aperti vedrai , eh* incontro a guisa
D e g li an tich i Spartani il fato avverso.
M a L abcon ; z i t t o , va’ v ia ; il cielo
S cacci lunge da noi si tristi augurj :
Io non vo’ , che co ta n to grave rischio
A prestarti m algrado fè mi sforzi ;
T i giuro 3 crederò , se vuoi , che I’ alma
D e l fiero A ch ille in te di nuovo a lb erga,
O
che ci cadde altro C ato n dal c i e l o .
E g li : di te pietà m i prende ; privo
D i s p irito , e confuso infra la schiera
V u lg a r mi sembri ; e a te si tace in petto
L an gu ido e freddo il c o r : deh piglia fia to ,
E dal profondo abisso il cap o innalza :
A penetrar della Sapienza i nostri
Venerandi misteri inoltra il piede«
Fiil-
3,8
S n K M Ò
t
F u lv îu f aversir oculis sese erigit ^ inde
U t moveat 'gressum . Labeo iwpaiiens alterna
Clune sedet j modo in banc partem ymodo f î e x u f tnAllam»
M i Salem bunc surrexe ntgrum! quorsum h«tc^ ego-¡ tendenti
K f í ja m ridicula solvetur fabula stena ,
N i D eus intersit ; nam dignus vindice nodus
H os tenet implicitos . Ecce improvisa tremore
Subsultat te llu s , motuque sedilia utrumque
A d latus incerto versantur : summa domcrum
Tecta procul crepitant volventibus icta caminis i
V u lv iu s , ìlli etenim Jessai carmina Regis
rectore de pieno m anant, sacro incipit ore :
B xu rg a t D eus 5 atque ultrices Kum inis iras
tìostes palantes fugiant : Ergo est D e u s , Orbem
Q u i facit bunc fremere , obliquo si lumine terras
Despiciat ; montes si tangat j culmina fu m a n t.
S ed
s
e
r
m
o
n
e
;.
39
F ulvio , torcendo gli occhi altrove , s' a lz a >
E di p artii fa vista,/; im paziente
L abeon .a vicenda ora sull’ una j
O ra su ir altra natica sedendo ,
P ieg a to pende a questa parte e q u e lla .
Io m eco stesso : perchè questo infausto
, .
N e ro giorn o per me nacque ? in che guisa
A finirsi verrà co testo im b roglio ?
N è g ià d ella ridicola com edia
Si m uteià la Scena ) se non scende
L a m acchina d ’ un D io ,- perchè c ’ intrica
D i vindice co ta n to il degno n o d o .
C o n trem ore im provviso e cco ti salta
L a terra sco ssa , e ondeggiano i sedili
C o n m oto incerto ad uno e ad a ltro Iato :
Suonan lunge percossi gli a lti te tti
D a cadenti rovine degl* infranti
R ovesciati cam m ini . A llora F u lv io ,
C h e ) pieno il p etto dei sublimi sensi
D e l R e g io V a te j a lui de’ can ti Ebrei
Facili ven gon le parole in b o c ca ,
D i sacro fo co esclama acceso il vo lto :
Si m uova Iddio ; dinanzi a lui dispersi
I suoi nem ici fuggano lo sdegno
V e n d ic a to r: adunque esìste un D io ,
C h e fa tremare il m o n d o , allorché v o lg e
Sulla terra sdegnato il bieco sgu a rd o :
S e to cca i monti con leggiera m ano ,
Fum ano accese le superbe cim e .
Fu-
40
S E K M O
h
Sed quid de Rullo inurea f imperterritus tile
Spartanus stupet j ut Socratis v e l marmora docta
ìiippocratis j foribus prostantia Vharmacopolte :
Ora subit p a llor, croceam quasi regius ilii
Telliculam injìciat morbus : v o x faucibus h<ñret.
Frustra , cum tenuis redit in pracordia virtus j
Conscius ipse sui admota depellere tentât
D e x tr a pallorem mutat^e frontis ; ut arte
Emendare velit fortunam : lumina terree
D e jìx a obtutu nos unquam attollere contra j
Quippe malus prohibet pudor . H inc : liceat mibi per v o s ,
Q^o e x oculis se se eripiat , secedere ; venter
IJrget me : nobis responsi muñere functis ,
Ocyor evadit ventos nequante sagitta .
"Kos fa llft ? timor , ut lactuca & lubrica malva j
Viscera laxa movet ; Labeo , si vera fatetur j
K a io ffetentem sensisse jocatur adunco .
Jupi.
S E R M O N E
I.
41
E che fa R u llo intanto ? stupefatto
Q u ei pocanzi im perterrito Spartano 5
. v."
O r è di sasso , quaj’ i d o tti marmi
D i Socrate o d ’ Ippocrate .si stanno
A l lim itar d* uno Speziale in mostra .
. /?.
>-•
.u
-.
G ii siede in v o lto atro m ortai p allo re ,
C o m e se m alinconica itterizia
D i g ia llo il tin g a : a lui si rom pe in ,b o c c a 5.
A n n od ata la lin g u a , ogn i p a ro la .
In d arn o, allo r che gli ritorna in seno
L ie v e n o v e llo spirto , e g li confuso
Pel suo rimorso con la man si liscia ,
E copre il v i s o , e rico m p o rsi, e torre
T en ta il pallor dalla turbata fronte ;
C h e sembra voglia riparar con 1’ arte
D e lla Fortuna il danno : poiché un reo
Im portuno rossor a noi dinanzi
Fissi nel suolo alzar gli vieta i lu m i .
Indi , per involarsi al nostro sguardo;
V i ch ieg g o in g r a z ia , di partirmi a ltro v e;
C h e mi si muove il corpo ; e tosto j fatto
D a noi alla richiesta am ico cen n o ,
Più v e lo ce sen va d* una s a e tta ,
C h e forte sco cch i, e voli al par del vento .
E gli c ’ inganna? ma il tim o r , non meno
C h e la la ttu g a , e lassattiva m a lv a ,
Lubrico il ventre m ove ; e p p u r , se il vero
L abeon d ic e , fa scherzando v is t a ,
C o l naso adunco di sentir la p u z z a .
f
P o i-
42
s
E R M
o
I.
Vosteaquam tellur immota in sede quiescit :
K w muUis v a n i mendacia fhìlosophastri ,
E t notas aliorum bominum bujus furfurìs artes
in medium afferimus. Sed prima nocte malignus
Jupiter urgebat madidus : discedimus ; inter
A m p k x u s ego : eras j hoc m b is si p la c e t, ambo
Expectabo domi : spumantia pocula primum
Caracte- puer ttpponet ; nigricante desnde
Labro sermenem repetemus pluribus istum .
snR>
ii.
r-
q ib
■
S E R M O N E
Poiché la terr^
I.
43
imm ota sede
Fermossì ; noi prendiamo lungam ente
A ragioniir d elle men.ì.qgne e frodi
D e l vano ci^rlacpr Filosofastro >
E deir .arti ben note d^, altri seiocchi
D ’ una ta l r ^ z z a . N e lla prim a sera
G ià da quel lo co i ’ umido nem ico
C i scacciava; m oviam o quindi il piede .*
Fra i mutui amplessi d ell’ estremo addio
Io ; se vi piace d* o n o ra rm i, entrambi
D om ani aspetto a l m io soggiorno : in pria
C i servirà il ra g a zzo ta z z e colm e
D i spumoso caraca ; e poi co* labbri
D i nero tin ti insiem questo sermone
Potrem o ripigliar più lu n g a m e n te .
SER-
f i
S E
\ M
O
I L
^ '
'
A.
d partes K idlus doctus redit : otia quando
M i fecit D eus , bunc iterumque iterumque vacare
h i scenam est animus y nam dogmata stulta- rtcentum^
Tbilosopborum ^ quos inter nón uíúma pars^éh ^ ■
E t sale Lucila & Venusina digna lucerna .
Occurrit Fabius : quoniam nova quœrere g a u d e t,
D e fen te attingens om ni, comes additur ; ergo
Quidnam affers ? a jo . N^e magna, &
maxima porto
U t nunquam ,majora alias ; sed porrige , sodés j
^antillum mihi odorato de pulvere , arnica
Quam donare tibi solet Hispalir : inde sonantes
Linteolo emungit nares : de pyxide summis
Decerpens digitis pauxillum pulveris , alto
H inc inde intromittit naso : imum usque cerebrum
titilla n t fih r o t, ut vastum la ta omina reddat
Sternutamentum i atque oculis labantur amara
La-
*
SERMONE
jic c o
IL
R u llo nell* arte esperto riede
A far la parte sua : g ia cch ’ il buon D io
M i dìè quest’ o z i o , richiam arlo in Scena
E d una ed altra fiata ho fìsso in m ente ;
P oiché le stolte le g g i dei n o velli
F ilo s o fi} tra cui distinto seggio
A lte r o
ei v a n ta , non che 1’ opra mia ,
C h ie d o n o -il sale di Lucilio , e il d o tto ^
L avoro pur del Venusino V a t e .
M i viene incontro Fabio : com e ha 1’ uso
D i rintracciar le nuove , e ad ogni fonte
V u o le appressar le labbra > al fianco m io
Stassi com p agn o . Adunque e ch e mi rechi ?
In pria gli c h ie g g o . E grandi e grandi assai
C ose ti porto , e grandi sì, che unquanco
N o n le recai m a g g io ri. M a , ti p riego >
A me di grazia 1’ odorata porgi
E preziosa p o lv e r e , che amica
A te manda talor S iviglia : il naso
R om oreggian te indi co l lino te rg e ;
E pigliando del mio piccol vasetto
T antin di polve con 1* estrem e d i t a ,
Per entro alle narici e quinci e quindi
A lto la ficca .* scosse anco il cervello
Sollecitan le fibre ; sicché un vasto
S tern u to porga non sinistro augurio ,
E dagli occhi ridenti calde stillino
A m a-
S E R M O
4(5
I I
Lacrym ula : per cam ¡ nisi me , Sect a m j b e a s ti.
Caudeo
5
sed 'venias a d rem , quam nuper babebas,:
A u d io Vlautiìlam colere j & palpare maritum .
A u d ii
5
ÍM WÍ .* nec mirum ; nam inversa ratione ,
Q u a voce utuntur Geometrie , quo mage erefçunt
lu fa c ie rugae j decrescit amatorum g r e x .
U t fa m a est j L a la g e F au stin o, su avis ocelle
A u r e e j pars animce m elior, tibi j d ix it j babeto
R es tibi^ belle s tuas ; quodque est m a gis, ut Hebulonem
Suspiret senio confectum, , ac lumine luscum .
.¥austinum L ala ge s p o lia v it, jW/// babere
~Hon sibi res ; alia est illi quaertnda fodina
S ig n a ti a r g e n ti. S e d p a rv a &
rancida narras ;
N o » tu m ajus babes a liq u id ? H ib il : banc tibi palmam
Concedo
fa teo r me v tc tu m : edìssere tandem
Mi
S E R M O N E
II.
47
A m are lagrìm ette . O m io S e tta n o ,
S* ei non è v e r , ch e mi b e a sti, possa
Venirm i ogni m alan n o. Io n’ ho p ia c e r e ;
M a le n o v elle alla per fin mi narra,
D i cui giungesti apportator p ocan zi :
C orse la voce , eh* or P lau tilla onora i
E a c c a re z za il m a r ito . Io pur lo sento :
A n z i è cosi : e ch e p erciò ? ti reca
C o ta n ta m eraviglia ! quanto in volto
C rescon le g r i n z e , anche in ragione inversa j
S e il favellar dei G eom etri p ia c e ,
D ec re sc e più degli am ator la tu rbar
S e il ver la Fam a sparge , al buon Faustino
L alage disse : o tu soave mio
O c ch ie tto d’ oro , tu ben cara parte
D e i r alm a mia , t i e n t i , b e llin o , disse ,
L e cose tue , e pensa ai casi tuoi ;
E c iò più strano sembra , ch e in lui vece
P er N ebulon sospira oppresso e stanco
D i grave e t a d e , e d ell’ un o cch io lo sc o .
N o n che ridoni la rapita preda
E ir a Faustino ; d* ogni bene ig n u d o ,
E g ià spium ato 1’ abbandona ; è d’ uopo j
C h ’ altrove in traccia di m iglior miniera
D ’ oro e argento co n ia to indi si parta .
M a tu p iccole narri e rance cose :
A ltr o non hai di m eglio ? N u lla : questa
Palm a la cedo a te ; mi chiam o vinto :
T u quello eh’ hai di nuovo in fin m i sp ie g a ;
Io
4§
S E R M O
I 7.
A íi tua ; ja m vereor , ne excussus motibus ingerì
Varturiat mons, &
nascatur rìdiculus mu's .
D e Rullo audistin f A u d iv i plurim a, & ipsum
Korco hominem . A ccidit opportune : R ulluf amicam
Virginiam j ergo s c ia i, uxorem d u c it. Amicam
Rullus ! & effusi rumpant mibi tensa cachinni
ì l ì a , ni compressa manu teneantur utraque .
Qmdnam est hoc rertim } Fabius : Sedane , laboras
Sardonico risu ? aut te dente pbalangia mordent
Appula ì E g o , integro j subridens , corpore sanum
Sentio me constare-; ast digram fulmine mentem
Vercellis subito
noe magna , & maxima portas,
Q uin ita m a g n a fid e m ut dictis renuat dare tonsor.
Orpheum in Arcadine ludis concedere primas
Ingenti partes Lycida ^ aut corradere Fuscum
Stemmata Majorum tabulis , & prisca tacere
Komina , crediderim p o tiu s, quam ducere Rullum
ÜXO-
c.*
S E R M O N E
I.
41
E ch e fa R u llo intanto ? stupefatto
Q u el pocanzi im perterrito Spartano ,
O r è di sasso , qual’ i d o tti marmi
D i SocraW o d ’ Ipp ocrate si stanno
A l lim itar d* uno Speziale in m o stra .
G li siede in v o lto atro morta! p allo re j
C o m e se m alinconica itterizia
D i g ia llo il tin g a i a lui si rom pe in bocca
A n n od ata la lingua ) o gn i parola ,
In d arn o, a llo r ch e gli ritorna in seno
L iev e n o v e llo spirto , eg li confuso
P el suo rimorso con la man si liscia ,
E copre il v i s o , e ricom p orsi, e torre
T en ta il pallor dalla turbata fronte
C h e sembra voglia riparar con T arte
D e lla Fortuna il danno : poiché un reo
Im portuno rossor a noi dinanzi
Fissi nel suolo alzar g li vieta i lu m i.
Indi 5 per involarsi al nostro sgu ard o:
V i ch ieg g o in g r a z ia , di partirmi a ltro v e ;
C h e mi si m uove il corpo : e tosto , fatto
D a noi alla richiesta am ico ce n n o ,
Più v e lo c e sen va d’ una s a e tta ,
C h e forte sc o cc h i, e vo li al par del vento .
E gli c* inganna ? ma il t im o r , non m eno
C h e la la ttu g a , e lassattiva m a lv a )
Lubrico il ventre m ove ; e p p u r , se il vero
Labeon d ic e , fa scherzando v is t a ,
C o l naso adunco di sentir la p uzza«
f
P o i-
s E R Mo L
42
Vosteaquam telius immota in sede quiescit
K w multis vanì mendacia pbilosopbaítri ,
E t notas aliorum bominum bujus furfurir artet
In medium ajferim uf. Sed prima nocte malignus
Jupiter urgebat madidus : discedimus ; inter
Am piexus ego : e r a s , hoc vobis si p la c e t, ambo
Expectabo domi : spumantia pdcula primum
Caraca puer apponet ; nigHcànte deinde
Labro sermonem repetemus pluribus istum .
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S E R M O N E
I.
45
P oiché la terra sull* imm ota sede
Fermossi ; noi prendiamo lungam ente
A ragionar d e lle m en zogn e e frodi
D e l vano ciarlato r Filosofastro >
E .dell* arti ben note d* altri sciocchi
D ’ una tal r a z z a . N e lla prim a sera
G ià da quel lo c o 1* um ido nem ico
C i scaccia v a; m oviam o quindi il piede :
Fra i mutui amplessi dell* estrem o addio
Io : se vi piace d ’ onorarm i ) entrambi
D om ani aspetto a l m io soggiorno : in pria
C i servirà il ra g a zzo ta z z e colm e
D i spumoso caraca ; e poi co ’ labbri
D i nero tin ti insiem questo sermone
Potrem o ripigliar più lu n g a m e n te .
SER.
f 2
A ..d partes K ullus doctus redit : otia quando
id i fecit D eus , hune iterumque iterumque vocare
in sctnam est animus \n dm -dogmata stulta recentum^
Thilorophorum-i quos inter non ultima pars^'est ^
£ i sale Lucilii & Venusina digna lucerna .
p -
Occurrit Fahius : quoniam nova qunerere g a u d e t,
D e ftn te attingens om ni, comes additur ; ergo
Qmdnam affers ì a jo . K<e magna^ & maxima porio^
U t nunquam majora alias j sed porrige'^ jodes ,
fTantillum mihi odorato de pulvere ^ amica
Quam donare tibi solet Hispalis : inde sonantes
Linteclo emungit nares : de pyxide summis
Decerpens digitis pauxillum pulveris , alto^
Jìinc inde intromittit naso : imum usque cerebrum
titilla n t jib r tít, ut vastum lœta omina reddat
^ternutamentum, atque oculis labantur amarte
La-
SERMONE
J lc c o
li.
R u llo nell’ arte esperto riede
A fat la parte su a : g ia cch ’ -il buon D io
M i diè quest* o z io j richiam arlo in Scena
E d una ed altra fiata ho fisso in m ente ;
Poiché le stolte le g g i dei n o v e lli
Filosofi ) tra cui distinto seggio
A lte r o
ei v a n ta , non che 1* opra mìa ,
C h ied on o il sale di Lucilio , e il d otto
L avoro pur del Venusino V a t e .
M i viene incontro Fabio : com e ha P uso
D i rintracciar le nuove , e ad ogni fonte
V u o le appressar le la b b r a , al fianco m io
Stassi co m p agn o . Adunque e che mi rechi ?
In pria gli c h ie g g o . E grandi e grandi assai
C o se ti p o r t o , e grandi sì, che unquanco
N o n le recai m a g g io ri. M a , ti priego >
A me di grazia 1* odorata porgi
E preziosa p o lv e r e , che am ica
A te manda talor Siviglia : il naso
R om oregg ian te indi co l lin o terg e ;
E pigliando del mio piccol vasetto
T antin di polve con 1’ estrem e d i t a , ^
Per entro alle narici e quinci e quindi
A lto la ficca : scosse anco il cervello
Sollecitan le fibre ; sicché un vasto
S tern u to porga non sinistro augurio ,
E dagli occhi ridenti calde stillino
Ama*
4(5
S E K M O
ì T.
Lacrymulee : peream > nisi me j Sectane j b ea sti.
Caudeo , teà •venias ad rem j quam nuper habebas :
Audio Vlautiìlam colere , & palpare maritum . A udit 5 ita est : nec mirum ; nam inversa ratiotte ,
Qt^a voce utuntur Gemetr<e , quo mage cresçunt
Ja facie ru^it j decrescit amatorum g r e x ,
IJt fam a e s t , Lalage Faustino ) suavis ocelle
A uree j pars anima m elior, tibi j d ix it j habeto
Kes libi ) bellç j
; quodque est m agis, «í Kebulonen$
Suspiret senta confectum j
Faustinum Lalage sp olia v it,
"Hon sibi
lumine luscum •
habere
it^i quarenda fodina
Signati arg en ti. Sed parva & rancida narras :
K o » tu majus babes a liq u id f H ib il : hanc tibi palmam
Cmcedo \ fateor me victum : edissere tandem
XI.
Mi
S E R M O N E I I .
47
A m are lagrim ette . O m io S e tta n o ,
S* ei non è v e r , che mi b e a s ti, possa
Venirm i ogni m alan n o . Io n* ho piacere j
M a le n o velle alla per fìn mi narra >
D i cui giungesti apportator pocan zi .*
C orse la voce ; eh* or P lau tilla onora ,
E a c c a re z za il m arito . Io pur Ip sento :
A n z i è così : e ch e perciò ? ti reca
C o ta n ta m eraviglia ! quanto in volto
C rescon le g r i n z e , anche in ragione inversa>
S e il favellar dei G eom etri p ijic e ,
D ec re sc e più degli am ator la tu rb a.
S e il ver la Fam a sparge ) al buon Faustino
L ala g e disse : o tu soave mio
O c ch ie tto d’ oro , tu ben cara parte
D ell* alm a mia , t i e n t i , b e llin o , disse ,
L e cose tue , e pensa ai casi tuoi ;
E c iò più strano sembra , che in lui vece
Per N ebulon sospira oppresso e stanco
D ì grave etade j e dell* un o cch io lo s c o .
N o n che ridoni la rapita preda
EU* a Faustino ; d* ogni bene ig n u d o ,
E g ià spium ato 1* abbandona ; è d* uopo ,
C h ’ altrove in traccia di m iglior miniera
D* oro e argento co n iato indi si parta .
M a tu p iccole narri e rance cose :
A ltr o non hai di m eglio ? N u lla ; questa
Palm a la cedo a te; mi chiam o vìnto :
T u quello ch* hai di nuovo in fin m i s p ie g a ;
Io
48
S E K M O
ì 1.
M i tua ; ja m vereor , ne excussus motibus ìngins
Varturiat mons, & nascatur riiiiculus m u t,
D e Rullo audistin ? A u d iv i plurim a, & ipsum
Kosco hominem . A ccidit opportune : Rullus amicam
Virginiam j ergo scias , uxorem d u c it. Amicam
Rullus I &
effusi rumpant mihi tensa cachinni
Via j ni compressa pianu teneantur utraque .
Qmdnam est hoc rerum ? Fabius : Sectane , laboras
Sardonico risu f aut te dente phàlangia mordent
Appula ? Ego ) integro , subridens, corpore sanum
Sentio me constare ; ast cegram fulmine mentem
Vercellis subito : nei magna , &
maxima portas, .
Q utn ita magna , Jìdem ut dictis renuat dare tonsor
Orpheum in A rcadia ludis concedere primas
Ingenti partes Lycidte , aut corradere Fuscum
Stemmata Majorum tabulis , & prisca tacere
Nomina , crediderim p otius, quam ducere Rullum
U xe-
S E R M O N E
n .
49
10 tem o g i à , che partorir non vo g lia
D ’ alti m oti a g ita to un vasto m onte >
£ che poi nasca un vile to p in e llo .
D * un certo R u llo non hai forse inteso
F ar qualche m o tto ? A n z i ben m olto in te s ij
L a sua persona m* è pur n o t a . Ebbene ;
C iò mi giunge o p p ortun o : o r , s a p p i, R u llo
L ’ amica sua V irginia seco stringe
C o l m aritale n od o . C h i! V am ica
R u llo ! e intanto la risa sgangerata
M ’ assale s i , che di morirne ho tem a ;
E con entram be mani curvo seguo
A prem er co n tro i travagliati fianch i.
Fabio : che fu ì ch* avvenne mài ? Settano i
11 Sardonico riso ora ti prende ?
O
te qualcuna velenosa m orde
T aran tola di Puglia ? I o sorridendo :
I l corpo sano e scevro d* ogn i dtirylo
M i sento ; m a d ’ un fulm ine improi)vi$o
M i scuoti oppressa l a confusa m ente ••
T u grandi co se in ve ro e grandi assai
M i r e c h i, e grandi s i , ch e a* detti tuoi
A n c o un Barbiere fè prestar n o n osi •
Io cre d e rò , eh’ il pastorello O rfe o
N e i giochi dell* A rcadia il prim o v a n to
D* ingegno ceda a L ic id a , e che Fusco
D a lle ta v o le rada 1* a lte insegne
D e g li A v i s u o i, e taccia i prischi nom i ;
N o n credo g ià , ch e prenda sposa R u llo g
Ep«-
50
S E K M O
ì h
üxorem . Qm dm Ì Lethceo rore madenti
Vana vererii ¡ ne Morpheus mihi somnia fin g a i ?
E t vigilo 5 &
rerum duhiam suspendere novi
Æ q u a lance fidem . Esto ; nil moror : attamen ilium
'Hescis . 1n primis nosco : quandoque sertnti
Colloquia intersum nota de, more taberna j
E tostis- Arabum fabulir ubi potio fu m â t:
H ec pridtm , memini \ cirratorum ille coronet
Q uanta jocaretur de fa lsa regula honesti,
D e preejudiciif queis nos prima imbuii eetas :
U t lepidum caput argueret, quam divite censu
Corrumpani mores S a li i , ac Monachi otia ducant,
Tempora Santonico obducentes fœda cuculio .
E t memini, traheret cum pratergressa jJuentem
Mima inter proceres inmenso syrmate vestem ;
Quantam illi bilem accendit muliercula ; quanta
Fœmineum in genus omne effudit, plura Latinis
XJt sponsif dim jactare, nec aufus A q u in a s.
Aut
S E R M O N E
li.
$1
E perchè no ? M o r fe o , t e m i , eh’ asperso
M e d e ir onda L etea deluda incauto
C o n vani so gn i? io pur svegliato so n o ,
E a librar uso delle umane cose
L a dubbia fede con ugual bilancia .
E i «sarà ver ; noi niego ; ma quest’ uom o
T u non co n o sc i. L o conosco appieno :
A n z ’ io r intendo conversar sovente
N e lla terrena s ta n z a , o v e si porge
Fum ante amara orientai b e v a n d a .
M i sovviene , pocanzi a un denso cerchio
D i cincinnati giovanastri com e
E gli scherzò d ella m endace vana
R e g o la dell* O nesto , e dei volgari
E stolti errori eh* in noi alto 6 ssa
L a prima e t à : com e quel bell* umore
F orte lagnossi , ch e d* immensi beni
D e lla Fortuna adorni i nostri Salj
C orrom pono ì costum i; e che su m olli
Piume i M onaci stanno in o z io im m ersi,
A vv o lti da Santonico cappuccio
L e cave te m p ie . M i sovviene appunto»
N e l com parir da C avalieri cinta
U na m im uccia > che di lunga veste
T ra eva immensa c o d a , quanta bile
G li accese in sen la donnicciuola : quanti
D ardi scagliò contra il femmineo se sso ;
C h e non osò scagliarne più 1* amaro
V a te d’ A quino alle R om ane sp ose,
g i
F r i.
52
S E R M o
I L
A u t captor m ente, aut lymphator numitte d ixit ,
In commune jugum quor tra xit cumque revmctor
C xcu r amor racrosancti ctterno pondere vincli :
Conscia ju rabat testatus sydera cceli,
JE stivum ardorem potius cum /rigore brumie ,
A tq u e lupos eanibus sociandos, tigribus agnos )
Quam ille unquam vellet fugientia gaudia amorxs
Solltciti. dulci pro liberiate pacisci
Hinc. ego miratut sfupeo, sententia mentem
Q u od nova convertat contra ; prestare fidem ausim
Portento v i x ac ne v i x equidem . C a v e credas ;
Ille. sibi constat, pugnantia moribur unquam
H on primis inducat : consuetudine victum
Obdurescit cor pravum ; nec ß e t , acerbis
Vt. stimulis actum in melius, vertatur
Amoris
Cauaia non fugtunt hi de grege Vbilosophorum
^ orvi homines:^ quamvir. obducant fidente rtgenti
T riste supercilium: patrui sunt omnibus \ usi.
Blandiri pulcbris etiam de plebe puellis ,
F«-
S E R M O N E
II.
P riv i di senno disse, o da nem ico
D em o n e invasi quanti un cie co amore
S e c o al com une g io go trasse avvin ti
D i nodo sacro coll* etern o p o n d o .
G iu r ò , chiam ando in testim onio fido
G li astri del eie! , a cui palese è il V ero ;
C h ’ anzi 1* estivo ardor verrà com pagno
D e l freddo v e r n o , « scherzeranno am ici
C o l Lupo il C a n e , e 1* A gn ellin c o l T igre j
Ch* ei della d o lce libertade a p re zz o
V o g lia acquistar d* un inquieto am ore
Fuggitivi p ia c e r . Perciò di sasso
R e sto all’ u d ir , eh’ egli a co tal consiglio
O r la m ente r iv o lg a , ed a gran pena
A
un e ven to sì strano io presto fe d e .
D e h non fidarti : ognora egli è Io stesso ;
N o 1* oprar suo mai non sarà diverso
D a lle antiche maniere .* più s* indura
D a l reo costum e vinto il co r m a lv a g g io ;
N è fia , che da pungente strai d* amaro
R im orso spinto al m eglio unqua s’ ap pigli •
C o te sti alunni biechi della setta
F ilo so fa n te no d* A m or nemici
N o n fuggono i p ia c e r , benché s* innalzi
Sulla lor m esta ed incallita fronte
L* oscuro sopracciglio : aspri e severi
Inverso ogni uom di favellare han 1’ u so j
M en tre accarezzan della bassa plebe
L e b e lle fem m in uccie, e chiaman desse
Care,
54
S E n M O
I L
Furas puítllasque appellant, carcula , ocellos :
Cumque foro in medio , o mores, o témpora , clament
E t f tenis itèrent (uirtutum nomina buccis ,
E t vitia obfurgent, vetuli ac si Pantaleonis
Personam induerint ; posita gravitate recentes
A d partes <¡ hcerent muliebribus inde cathedris ,
A d multam vigilant noctem , v it x rationem
Componunt nutu alterius , servique sequntur j
Q m s voluit gliscens hodierna licentia leges .
H i Curios sim ulant, &
Bacchanalia v iv u n t ;
Quippe oculos non ulla fu g it v e l nuhilis annis
Virgo i v e l nova sponsa : audent cceco omnia rapti
Vortice , &
effrxnes spatiantur ubique locorum j
Q u in domitos v is ulla premat ; citiusque magistrum
Luxurians agnoscet equus , spumantia ut ore
Frcena patì discat j doctusque ju v en cu s aratri
Æ stiv a s patiens infindet vomere gleb as,
K ec
S E R M O N E
IL
55
C a re j C a r in e , C uoricinì , occhietti ;
A d alta vo ce nell’ aperte vie
G ridano : o tem pi / o rei costum i ! ognora
D e l nome di Virtù s’ empion la b o c c a ;
E castigano i vizj , co m e in scena
Escan vestiti le mendaci spoglie
D e l vecchio Pantalone ; i sensi e g li atti
D i gravità matura ìndi sp o glian d o ,
Per far novella parte , stanno affissi
Presso alle m olli femminili scranne ,
V eglian o insìno a ll’ avan zata n o t t e ,
A’
E
cenni altrui reggono il viver loro ,
servi seguon le gravose l e g g i ,
C h e del moderno conversar im pone
L a crescente lic e n z a .
In volto Curj
Sembran c o s to r o , e vivono alla fo g g ia
C arnevalesca ; che non v ’ ha don zella
D i verde e t à , che da m arito sia ,
Fresca sposa non v ’ h a , che fuggir possa
I lo ro avidi sguardi : osano tu tto
T ra tti da un cieco vo rtice , e sfrenati ,
Sen za eh* a forza sian ripressi
e domi ,
C orron per ogni lo co ; anzi frem ente
D e l suo signor conoscerà la mano
L* orgoglioso d e s trie ro , perch’ apprenda
D ì scfFrir lo spumante duro m orso ,
E d a v e z z o il giovenco al grave aratro
Fenderà paziente ai soli estivi
C o l vom ero ritroso V arse glebe :
Nè
5(5
S E K M O
1 t
H ec Marte ahsistent ; ni effieti v ir ib u s, annis
M ilitia functi ) pugna languente , receptum
M œsta ut in byberna usque canant, revocentur inertes 5
H e caudam de more trabant ; aut vulnera donee
Tassi fœda veneno, atroque Jluentia taba ,
D en t Veneri ju sta s pro tanto crimine pœ nas.
Ham genus boc bominum) pecudumve b ic g r e x animantum<^
N o« sensu invitus rapitur ; prudensque sciensque
Volvitur in vitium prono capite : acta recenset
H unquam , ut pœniteat : stimulas sibi conscium amaros
Effugit : imo in corde tacet le x intima n o stri,
Q uei nos d iv in a vin dicta fid a ministra
No« sine teste redarguii, ultima pcena nocentum .
S c ilic e t, errores quos fe r i sapientia m en d a x,
Inter v ita exemplum inbonestum atque inter honestum
In^
S E R M O N E
II.
in
N è cessan mai dall* amorosa guerra i
Infinchè privi dell’ usate fo rz e ,
N e lla galante soldatesca g li anni
D i servitù c o m p iti, e g ià languente
D ella pugna T ardor j deboli imbelli
C hiam ati indietro sian da rauco suono ,
-
Per invernar sottò i quartieri mesti
^
D ella fredda stagion , fuggendo altrove
G li altrui m ordaci scherni ; o finché sparsi ■
'
D i piaghe intrise da m ortai v e le n o ,
,
/
O n d e corrotto nero sangue s c o r r e ,
'
D a lla D iva d’ A m or vengan puniti
■
C o n giusta pena dei d elitti a t r o c i.
Questa ra z z a di gen te , o questo branco"^
D ’ animalesche belve lo r m algrado
A l v izio non rapisce il frale senso ;
L o v e g g o n o , e lo san n o, e capovolti
A m ano pur precipitarsi a l fondo :
N o n rifletton su V o p r e , onde ne segua
Tardo pentire alm eno ; anzi agli amari
D e lla coscienza fida aspri rimorsi
V o g lio n sottrarsi : a lo r si ta ce in c o re
L ’ interna legg e , che fedel ministra
D ’ alta vendetta d ell’ irato N um e
N o n senza testim on T uomo punisce >
D e i scelerati estrema tarda p e n a .
Fra gli altri errori , onde la m ente ingombra
L o r m endace saper , sono gli stessi
G li esempi tu tti dell* umana vita
h
E i
58
S E K M O
1 I.
Inter fit n ih il : effundens animam ille salute
Pro summa patrice , laudem non rettulit \ atro
fíic immane fu r e n s , qui mersit funere patrem ¡
Hon tra xit probrum : le x nulla verenda ; timorem
N o« alia incutiat nisi legum prima securis :
Judicis obtutum fugere , ac versarier umbras
Inter Cimmerias satis est . H in c , ut 'veniam ad rem
Propositam nobis , babet hoc gens ista : soluta
Vinclo importuno , scelus omne usque ausa nefastum ,
Calibem agit vitam ; at Monacbos, Saliosque vacantes
D tv in is rebus carpii , quasi depopulentur
Humanum genus , & sint pondus inutile terra .
Quidnam igttur Rullum ¿redas portare subacta
Perpetuum cervice jugum ? illi Fausta , Sabina ,
Julia , &
A lbina
ut ne alias memorem bene multas )
Sunt in amicarum numero ; unam ducere malit
V ir-
St
.■ ‘J 'T
-
•
e n
a ‘.'íií; ii ;■ j-*’ '* { ’‘■
Imo:.
U
--
20D
I
n'
S E R M O N E
II.
59
E i m alvaggj e gli onesti : q u e l , che versi
D e lla Patria in difesa il puro san g u e ,
N o n porta lode : q u e s ti, che da cieco
Furore spinto il genitor dolente
A m orte trasse 5 non rimane sparso
D i m acchia in fa m e ; in van le mute leggi
R ecan stolto tim or ; sola dobbiamo
Paventar q u e lla , eh’ è la prima le g g e ,
L a micidial m annaja: mentre avvolto
Infra V om bre C im m e r ie , ti nasconda
D e l giudice severo ai to rvi sguardi ,
A ltro curar non d e i . Per fare adunque
R itorno a c iò , di cui pocan zi teco
'
Io presi a ragionar ^ c o ta le gen te
' • -
V ien fatta in questa guba : d’ ogni grave
-
N o d o importuno s c io lta , osando a tutti
I misfatti più atroci anco inoltrarsi ,
•
•
’
C o n seco vive solitaria ,* e i S a lj ,
■■'X
E i M onaci condanna intanto e m o r d e ,
‘*1
A lt i ministri delle sacre c o se ,
C o m e perdan P umana s p e z ie , e com e
Sian dei glo b o terrestre inútil pondo :
O r ti lusinghi j che piegando R u llo
L a callosa c e rv ic e , al fin s’ arrenda
D i buon grado a portar 1’ eterno g io g o ì
A lui Sabina e Fausta e G iulia e A lb in a ,
Per non far m otto d’ altre m olte e m o lte ,
G li sono dolci am ich e; e fia eh’ avvinto
A Virgìnia fra lor porga la d e s tra ,
h z
A n zi
6o
S E R M O
I T.
Virgmtam , quam bis omnibus in serv irei vctlebunt
Luxuriantem animum tohibere domestica ju ra ?
A s t , inqutt Fabius i processif res ita , factum
ÜÍ nequeat jíe ri in fctu m : coram patre sanctum
Jusjurandum interposttum , testesque vocati ;
A b scriba capitum signala est summa ; paratce
Sunt pictii vestes , muliebris <¡r aurea mundi
Ornamenta : v elit ^ n o ltt, sacrum ille tenetur
Vromissam servare Jìdem . Vasserculus escam
Dum peiit ore avido j viridis per gramina campi
Iriinc utens pedtbus securus & inde vagatur j
Imerea tacitus subtendit retia parvee
Intra septa casee
V en a to r
: mox rutt ille
A v v in c tu s ttodis, curvo rostro
unguibus asprts
Contendit frustra dissolvere .vincula \ pennas
Incassum quatti v ut se liberum tu ardua to lla t.
H aud aliter Kullus , quem tra xit cosca volupias
Incertum sine sede ^ nibil dum tale misellus
Cogitai j incautkì capUur fugientis amore
i.'.rA
S E R M O N E
II.
6i
A n z i che tutte quante amando in giro >
O r questa serva or quella ? i mutui dritti
D ’ alma fè raffrenar potranno il core
A v v e z z o al nu ovo torbido piacere
D e g li amori nascenti ? M a tant* o lt r e ,
Soggiunge F a b io , ei s’ avan zò , ch* indietro
Il piè volger non puote : ei le promise
D in an zi al G enitor la sacra fe d e ;
C hiam ati furo i testimon ; segnati
E quinci e quindi furo i p atti estremi ;
L e con ago depinte vesti., e tutti
S* apprestato i donneschi aurei ornam en ti:
V o g lia o non v o g lia , è d* u o p o , eh’ ei m algrado
L a sfuggita parola in fa tto adem pia.
A vido 1* augellin del pasco in traccia
Q iià e là gira saltellando incauto
D e l verde prato sulla fresca erbetta :
T a c ito intanto il cacciato r la rete
G li ten d e , ascoso nella umil cap an n a;
Indi egli da doloso laccio avvinto
P recip ita , e c o l duro rostro adunco ,
E colP aspre unghie il nodo stretto invano
A scior s* affanna, e per levarsi a volo
Sull* aria s c io lto , indarno i vanni scuote ..
In sìmil g u is a , R u ll o , che traea
L a cieca vo lu ttà senza destino
Finora in c e rto , mentre alcun periglio
II m eschinello non ravvisa, incauto
D ’ ardente am or vien preso della saggia
F u g.
¿52
S E R M o
1 L
V irginia : «0« ista manebat opinio ; prater
Omnem spent hoc illi fatum accidit : aha jacta tst ;
Jam laqueo non ferre pedem licet ; ibit opimo
Sponsa tumens spnlio , Credat Judaus Apella ,
No« ego ; tu vafrum ignoras fraudumqtie dolorumque
Artificem . ìltudens verbis non ju r a negabit ,
K e c vero stabit promissis : protrahet almum
Vrovidus arte diem ; quas pridem nectere suetus
hJac in parte , moras nectet ; languescat hymenis
V t f a x sensim , ac spes tenues evadat in auras.
Crediderat ntmium ju ranti Fulvia : tadas
Vidimus instructas : tile ictu oculi eripuit se^
A tq u e abiit peregre ; dein fictis plena querelis
Verba d e d it, rediens longo post tempore : masta
Fulvia Vestales inter ja cet abdita ; Jlorem
^ t a t i s fugisse dolet : quas fa lla t amantes ,
IIU alias q u a r it, media baccbatus in u rb e.
Ffr-
S E R M O N E
II.
6^
Fuggitiva Virginia : non g li corse
M ai ciò al p ensier; gli avvenne questo fato
O ltre ogni spem e ; ma la sorte cad d e;
D e l laccio il piede ei trar non può : la Sposa
Andrà superba dell’ opim o sp oglio .
Il creda pur lo stolto E breo A p e lla ;
Io già non mai : tu non conosci , o Fabio j
L ’ astuto fabbro d’ ogn’ inganno e frode :
L ei deludendo co l parlar cortese ,
Fia eh’ il diritto accordi , e nieghi il fatto r
T errà con arte indietro accorto il sacro
Prefisso giorno : fra p p o rrà , com ’ egli
Fu sempre a v v e z z o , nuovi e nuovi indugi >
Finché d ’ ImenC’ la languente face
S’ estingua a poco a p oco , e sparsa al ven to
Si perda ogni s p e ra n z a . A nche fidossi
D e lla giurata (è credula troppo
F u lv ia ; vid’ io le nuziali tede
A n co apprestarsi ; egl’ in un batter d’ occhio
A ltrove s’ in v o lò , ratto fuggendo
A lontani paesi : poiché feo
T ard o r ito r n o , di lagnarsi infinse
D e l primo am or trad ito , e si sottrasse
C o n nuove frodi al suo dover : ascosa
Fra le V estali or mesta Fulvia g i a c e ,
E si d u o le , eh’ il fior di fresca etade
D a lei partito si svanì : frattanto
D* altre amorose , che tra d isc a , in traccia
Per la città sfrenato eg li s’ a g g ir a ,
O fer-
(54
S E K M O
i ì.
Ferrea frotts bominis ! non turft ììttera jrontem
F xd a notet signo ì non hcec teterrima pestìi
D e medio nostri est averruncanda f severce
Dum vig ed ftfìeg es j nsn titni'à impune licebunt
Crimina
&
a^ctet Fnetor diVum caput ofnnì
Toenarum gen ere. Ecce Lupus post terga revinctis
E xtrahitur manibus famosus latro : ‘ Fabullus
Insequitur < tacita qui emungere fraude crumenas
K overa t : accedit Capito nocturnus adulter ^
iTullusque < LSpidiusqUe
alii \ feex infima plebis
A d CentumctUas operi •damnatur : abibis
Tu quoque , Rulle : vocant comités te sortis acerbce.
Q m m v is euganea s is , b ellu ìt, mollior ugna ,
Constringent teñeras tibi ferrea ‘vincula palmas :
A t Princeps, mtra est pietas , ut frigora pellas ,
V illoso! vobis donavit bardocucullos x
Impth
S E R M O N E
li.
<55
O ferrea fronte d* uom o ! e non la segna
A rdente ferro co lla impressa nota
Di
caratteri infami ? e non si scaccia
Lungi da noi co tal dannosa peste ?
M entre vegUanti le severe leggi
Abbian fra noi v i g o r , impunemente
N o n regneràn cotanti rei delitti j
E il P retor dom erà quest’ uom o tristo
C o n ogni giusta p e n a . E cco ti Lupo
Ladron fam oso con le roani è tratto
A I tergo avvinte : segue inde Fabullo j
D o tto nell* arte di spogliar le borse
D ’ argento ed oro con segreta frode ;
E C ap ito n , che nell* oscura notte
T ese alle spose altrui tacite in sid ie ,
E T u lio , e U lp id io j ed altri : la più vile
F ece del popol basso i passi torce
V erso C ivitavecch ia 5 o v e la pena
D i lavori servili infame p o r ti.
A n co tu ) R u ll o , andrai ; t’ attendon questi
D eg n i com pagni dell’ acerba s o r t e .
Benché , o belluccio m io , morbida p e ll e ,
Più dell’ antica Padovana agnella ,
L e tue vesta gentili e m olli m em bra;
T i stringeràn le tenerelle mani
Ferree catene . M a vi diede ii Prence ,
V ed i rara p ie tà , vi diede in dono
D e i vellosi c a p p o tti, onde v i faccia
D a ll’ aura fredda scherm o : egli pur v u o le ,
i
C he
óó
s
E K M
o
1 I.
Imponi voluit stridenti corpora plaustro ;
N i« lìctor stimula vas fractos viribus urget j
N e i molles lapidosa offendei semita plantas .
J , te magna manet laus : ì
conscende triremes
Komanas : patei inmensum maris aquor arandum ;
Vrtelia cum Mauris inimico M arie gerend a,
Laurorumque metenda seges, Fabius : timeo ne
Verbera perpessus j fessusque lahoribus iile
D eserai imbellis medio in certamine transira j
fíostilemque adeat fu r tiv u s transfuga puppim ,
M aju s ego bis addam : Lybiee cum ad littora ventum^
Jmpius antiqua ejurabit dogmata patrum :
Coa videre mibi videor bombycina talos
Usque indutum , atque Odrysiee redimicula mitr^
JPracinctum de more comas , &
acinace curvo
Instructum la te r i. Arridens Fortuna secunda
S i fa v ea t v o tir , procedei honore superhus
Bar^
S E R M O N E I I .
¿57
C h e poste siati le vostre frali membra
In su stridente carro ; indi non fia ,
C h e voi di fo rze privi sgherro arm ato
C o n Io stim olo p u n g a , e innanzi sproni,
O che il scntìer petroso rechi o ltra g gio
A lle tue m olli e delicate p ia n te .
V a n n e , o R u llo ; t* aspetta d’ alta gloria
D eg n a m ercede ; v a , sulle galèe
R om ane ascendi : ecco del mare T o sco
Sì stende a te dinanzi il piano immenso ,
C h e s c o rr a , e prem a : ai Barbereschi porta
N em ica g u e r r a , e verdeggiante m ieti
Feconda messe di sudati a llo r i .
F a b io : tem o ben i o , ch* egli percosso
D a lla ferrata verga , e stanco e oppresso
D a pesante fatica egli abbandoni
Im belle il banco nella cruda mìschia ,
E che furtivo disertor s’ asconda
E n tro ai legni n e m ici. Il tuo sospetto
A ccresco pure anch* io : allorch* ei giunga
A i r A fricano l i d o , em pio spergiuro
I sensi spoglierà d ell’ alm a fede
D e g li avi suoi : lui di veder mi sembra
Infino al piè d ’ orientale adorno
E sottil v e lo , e alla Turchesca foggia
C in to le chiom e da in trecciate bende
D e ir O drisio tu rb a n te , e arm ato il fianco
D a curva scim itarra ; se gli
arride
L a sorte lie t a , e i voti suoi seconda,
i 2
A n-
Ó8
S E R M O
1 I.
Barbarico j terna referens inñgma caudas :
Inde gynecdso p lu re t, quod moribur apíum
Fcemineir ¡ claudet Turcas , Grescasve puellas ;
Captivasque Georgia , v e l Cercetia m ittet.
A t Fabiuf : si forr sit U v a j & nolií avarus
Tileolo dom'mur miserum donare ; molerlo
Servitio vinctur fungetur rure domiqué :
S i lapsum dominus deprendat crìmine ; factur
D e gyege semivirum Frygio ¡ Cjbelesque Sacerdor
Raucus mcerta canet \ muliebris & agminis inter
Claustra •vigil cusios, tertis jejunus amores
In v id e a t, quos mollttier Asiatica p orcit.
Subridenr Fabium interpello : ratisque superque
Lurimus : hir equidem de rebut ridiculum acri
M i-
S E R M O N E
li.
Andrà superbo del fastoso onore j
L e barbare portando strane insegne
D e lla trìplice coda ; indi in donnesca
Segreta chiostra , com e a’ suoi conviensi
Femm inili co stu m i, e m olte e m olte
R acchiuderà Turche don zelle e G rech e ;
E la G eorgia e Gircassìa gentile
M ercè gli manderàn di belle schiave .
A me Fabio : se il dorso a lui rivolga
N em ica la Fortuna j e se T avaro
Sign or ricusi all* infelice il dono
D e lla bram ata libertade ; ognora
E n tro alle mura ed in cam pestre villa
D i ferri carco soffrirà la dura
M isera schiavitù : se reo lo scorge
Il suo Signor di grave f a llo , ei scemo
D e l viril sesso j imberbe andrà confuso
C o l Frigio gregge degli eunuchi bianchi y
E strillerà, con m esta rauca voce
Fra i Sacerdoti di C ib ele ; scelto
In cupa chiostra del donnesco armento
V ig il c u s to d e , osserverà digiuno
C o n m aligno livor m ille piaceri
A m o r o s i, dì cui si pasce ingorda
I,’ A siatica m o llezza . A llo ra tronco
lo sorridendo il ragionar di F a b io ;
Abbiam pur troppo già portate in oltre
L e scherzanti n ovelle : il serio ed acre
C o l fa ce to e ridicolo si tempri
In
70
IS E R M 0
1L
Miscendum ; in nasum hilem si conciai atram
ìmproba natio , mi risuque jocisque supinum
Diducat labrum : posit» mea M usa -cotburno
Induerat soccum, & ridendam Pbilosopbastro
Tet^sonam dederat Sponsij sed mersa jacebit
Fabella in pluteo, nisi castigetur ad unguem ,
Carmina v e l tradam Veneris purganda marito .
O utinam quas in Socratem de sanguine D ivu m
Grandine Aristophanes gravidas effudit Atbenis j
A
Kuhes hosce induxerit in sdolos : sale plenus
O utinam Goldonius, A lbergatius, ambo
Moribus atatis nostrne quando arte magistra
Non parcunt j v ir e t communi /cedere ju ngani
In stultam banc gentem , Sedtem pus dum terimus « w ,
Hora abit : a me operam importuna negotia quarunt ;
Ergo v a le . Valeas quoque, mi Seètane : tabellas
A Roma expecto ; nova discere quceque tabernam
Adpropero : tibi plura feram ; premere omnia postbac
E st animus plenis gradibus vestigia R u l l i .
n
i .u *:j.
i-- •:
• if ‘
i'
il
.
;
S E R M O N E
il.
71
In co ta le argom ento : se quest* em pia
R a z z a m alvaggia fà venirmi al naso
L a negra bile j anco rivolte e gonfie
L o scherzo e il riso m* aprano le la b b ra .
L a m ia M usa lasciò T alto c o tu r n o ,
E prese il socco umile , onde a cotesto
Filosofastro la burlesca diede
P arte di Sposo ; ma in oscuro scrigno
Sì giacerà la Favola s e p o lta ,
Finché a cap ello di polirla te n t i,
0
infino eh’ e s s a , da purgare i carm i,
Io consegni di V enere al M a r ito .
C o sì le N ubi di tem pesta p regn e,
C h e sul D ivin o Socrate scoppiato
In A ten e ; su questi saccentuzzi
O r portasse A ristofan e; G oldoni
D i sale p ie n o , ed A lb e r g a ti, entrambi
Poiché dell’ arte colla fida scorta
D e l secol nostro m ordono i costum i,
C osì le fo rze con am ici patti
R ivolgan o a cotesta stolta sc h ie ra .
O r mentre indarno consum iam o il te m p o ,
Fuggono r ore ; chiedon V opra mia
A ltr’ importuni incarchi : o Fabio , addio .
A ddio , caro Settano ; anch’ io di R om a
1 fogli attendo ; alla b ottega a ffr e tto ,
P er sentir nuove : ne darò dell’ altre ;
E di buon passo in avvenir disegna
T u tte di R u llo seguitar le t r a c c e .
SER.
S
E
X
M
O
I I I .
c
K J o lif ad occnsum veteris prope limirnt p o rU y .n c .
C ui dedit Hispana tractum Albornotius urbe
Ccesaris Augustce nome» , gens extera vastum
Suspiciens miratur opus : late explicat umbras
Vorticus , ad summum excurrens tria milita montem j
Kegium opus, populi monumentum insigne senatus
Consilio positum . Celebrabat Felsina ludos ,
Quos prisca liceat Megalenses voce m eare ;
Cum Magnas M atris simulacrum sede movetur
A ntiqua , & colitur delatum ad moenia rifu
Majorum ipsos quinqué dies : per aperta viarum
Fervebat pars magna virum ; pars inde sub altis
Ibat porticibus m elior. Q u a non ita multa
Turba obstat contra, ut mos j cum lusore catello
Vro*
SERMONE
u
III
cade il S o l , presso 1* antica p o r ta ,
A cui A lb o rn o z di S a ra g o zza il n o m e ,
Preso dalla cittade Ib e r a , impose ;
U n a fabbrica vasta osservan piene
D i m eraviglia le straniere g e n ti:
Ivi distende lungo tra tto 1* ombra
P o rtico s p a z io s o , ch e seguendo
Per ben tre m iglia , alla superba cima
D e l m onte giunge ; opra di regio fa s to ,
D e l P op olo Felsineo alta m e m o ria ,
D a ir augusto innalzata alm o S e n a to .
A llo r Felsina fea solenni f e s t e ,
C h e potrem o chiamar co l prisco nom e
D e i giuochi M e g a le n si; poiché in esse
Si m uove dall* eccelso antico albergo
D e lla Gran M adre la dipinta Im m ago ,
E per ben cinque giorni entro a lle mura
Riposta lieto il cittadin la onora
C o l trasmesso dai Padri sacro r i t o .
S* affolla in m ezzo per T aperta via
Immensa g e n te ; la più nobil parte
A man destra il cam m in segue per gli alti
Portici : i o , dove non m’ ingom bra il passo
Turba co tan to f o l t a , inoltro , e m eco
Secondo T uso il cagnolino sch erza:
k
II
74
S E R M O
r I L
Vrogred’tor \ mens est ad sacri no» nisi mantis
Radices gressum subsistere . Qu<e mibi Rullum
Fortuna objiciat fu g ie n ti, nescto ; quaqua•versus eam^ apparet ; si abeam^ sequitur ^ tenet', ergo
No« fa s elabi ; Ule adversa fronte minacis
In morem tauri occurrit, dictaque salute ,
M i latus obtegit estertor ; procedimus . Ecce
Q^ot numero bipedes istbuc glomerantur aselU ,
In cip it. Ecquidnam ? vig ilas , aut somnia narras ?
Clare oculis video vigilans : hi Religionis
V su J tanquam asini scutica ducuntur . Honoris
Causa omnes bello donabis nomine > Paucos
Excipiam , quos aquus amavit Jupiter ; borum
Uttus item aut alter sa p it. Aures ja m timeo ne
Fronte mibi assurgant asinina . Parce timori :
N o» b<tc verba cadunt in nos ; in aetera v ulgi :
A t vulgus patet inmensum ; de regibus ip sts,
D e ipsis reginis j qu<e ardente sub a x e fsruntur
Subii-
S E R M O N E
n r.
75
Il m io pensiero è d’ arrestarmi s o lo ,
A llo rch é giunga appiè del sacro m o n te .
N o n so pur , com e la Fortuna avversa
M i caccia incontro 1’ im portuno R u llo j
B en ch ’ io lo f u g g a o g n o r a ovunque io vengo j
M i com parisce innanzi ; s’ io lo sfuggo ,
E g li mi segue , e mi trattiene : adunque
Più di schivarlo non m i lic e ; a guisa
D i toro m in accioso) ei viene incontroy
V o lta la fronte j e mi salu ta, e copre
A me cortese il lato m anco : innanzi
R ip igliam o il cam m in. E c c o , incom incia j
C h e ciurm aglia di bipedi asinelli
In questo lo co sì raguna ! E cco m e !
D orm i j o sei desto ? o mi racconti sogni ?
E desto s o n o , ed ogni cosa cerno
A
occhi veggen ti ; questi guida 1’ uso
D e lla R e lig io n , co m e la sferza
G li asini s p ro n a . T u tti quanti onori
D i sì bel n o m e? V o ’ dettrarne p o c h i,
C h e furo a G io v e c a ri: di costoro
T aluno appena è s a v io . G ià p a v e n to ,
C h e r orecch ie asinine a me s’ innalzino
In fro n te . Sgom bra ogni tim o r; co testo
Parlar non m ica a noi rig u a rd a , e solo
Com prende il resto d ello sciocco vu lgo :
E ' v e r , ch* il vulgo è im m en so ; anco ai S ig n o r i,
E alle Signore stesse, che sublimi
C o rro n o in g iro sul velo ce c o c c h io ,
k 2
Si
7(5
S E R M O
I I I
Sublirnes , aurei narratur fabula Regir ,
H ue lo c i} ego miror , te convenirse . fréquentes
Hon nisi turmatim pecuder ubi consilii errant
Expertes . Hue moris & ipsa frequentia festi
M e diverterat j &
nobir nova quaque videndi
Hunquam exhaurta libido anim i. Q u m maxima porro,
Si rem ipsam videas , bac de re ducitur istbuc
Pars bominum : anne, putas , trabit omnes purus a v ita
Reltgionir amor ? Sextus , comitantibur umbris ,
E n tumidus fe r t u r , regalem ut plurimus auro
Ostentet fartum : qui vero cyclade sudat
In te n u i, & cui pannicuìur bombycinur urit
Deliciar nimium ; pannosur non ita pridem ,
Æ stiv o s Soler patienr , brumasque Décembres ,
Durabat patriis in a g rts. Hac luce triumpbat
En celebranr Lalage peregrince encænia vestís ,
Quam dono dedit emptam Fulviur : ille superbus
Ittcedit J victis rivalibus ; attamen ullum
Qalas-
S E R M O N E
IIL
77
Sì conviene T antica favo letta
D e l R e , che tu tto lo cangiava in o r o .
M i m eraviglio , che tu qua ti p o r t i,
D o v e non a l t r i , se non tante bestie
E rrando a schiera van senza co n sig lio .
Q u a mi distrasse
deir usata festa
L a folla stessa, e curiosa vo glia
D i veder nuove ognora e nuove cose»
O n d e mai non si sazia il nostro sp irto .
A n z i gran parte di c o s to r, se bene
11 v e ro scopri j a questo lo co accorre
N o n per altra cagion : ti credi fo r s e ,
C h e tu tti quanti trasse dell’ antica
R e lig io n il puro amor ? O sserva ,
C o m e va di fam elici scrocconi
C in to il superbo S e s t o , e d* o ro carco
Q u i fa mostra del regio lusso : questi j
Ch* o r suda ingom bro dì sottil zim arra ^
E a cui le m olli d ilicate membra
R ìscaidan te le di leggiera seta ;
C o p e rto a pena di stracciati p a n n i,
Sopportava pocan zi pazien te
L ’ ardente S o le e s t iv o , e il freddo verno
N e lla patria cap an n a. E c c o fastosa
In questo giorn o L alage trio n fa)
N u o v a ostentando pellegrina v e s te ,
C h e a ricco p r e z z o com pra Fulvio in dono
L e diede : ei seco m arcia altero j vinti
1 suoi rivali ; ma nem m eno scarsa
Parte
78
S E R M
O
I t h
G aU fto prettum non redSdit : omnia gratis
iiin c data & inde accepta \jidem nova pignora pr testant
H is ergo , atque a li i , atque a lii, monstrarier omnes
Q u t possent digito, veniendi prabuit usum
Vana superstitio j ast urget sua quemque voluptas .
Rerum externa subest oculis fa d e s ; animorum
N on altos licuit sensus introspicere. Esto j
F ulviu s , &
L a la g e , S e x tu sq u e , altique profanis
Ducantur forsan stu diis, hominum misera ut fe rt
Conditio ; at quisque instat montem v e r s u s , ut almo
Virginis obviam eat simulacro ; buie pectore curvus
Sistet percusso , J le x is g en ib u s, capite imo ;
Ore preces fu n d etq u e, corolUque ordine longo
Volventis parvos sub pollici digeret orbes .
Kullus j mordacem naso crispante cachinum ,
Exclam at : quid v u lt sibi tanti hite mimica gestus
Congeries ? festo si quando die , sacram ad aras
Cum faciat rem personata in veste sacerdos j
Tem-
S E R M O N E
III.
19
P a rte del p re zz o ebbe da lui C a la ssi:
Si fè tra lor franca consegna ; nuovi
P egn i assicuran la promessa fede .
E questi dunque j ed altri p u r e , ed altri »
Ch* io ti p otrei tutti mostrare a d ito ,
V an a superstizion li fece a vve zzi
A portar quivi il piede ; ma ciascuno
T ra g g o n o i suoi ca p ricc i. L ’ o cch io debole
O ltre non passa della prima scorza
D e lle cose ; per entro gli alti sensi
D e ll’ alm a penetrar non p u o t e . Ebbene
F u lv io , e L a la g e , e Sesto , ed altri forse
V erran no spinti da profane vo glie ;
S iccom e suole a c iò portar la misera
C o n d izio n della natura umana ;
Intanto ognuno verso il m onte affretta j
A d incontrar la veneranda im m ago
D e lla V ergin e M a d r e ; a lei dinanzi
C u rvo si fe rm e r à , percosso il p etto ,
p ieg a te le gin occhia , e il capo ch in o ;
Farà divo te p r e c i, e rivolgendo
’
L a sacra coroncina in lungo g i r o ,
Prem erà sotto il p o llice uno ad uno
1 piccoli g r a n e lli. C o n mordace
R isata R u llo , crespo il naso , esclam a :
C h e vuol dir la farragine dì tanti
G esti da farsa ? nei festivi giorni
S e t a lo r , m entre il S acerdote in veste
D a maschera celebra innanzi all’ ara
L ’ u-
8o
s n n
M O
7 J t
Templum casu adeo, labro risum hercle tenere
V 'ix possim ; comoedi partes ille videtur
Ridiculas agere in media novus H isírio S cen a.
H aud aliíer nasuti homines , qui Sabbata curant ^
E t quibus est tantum in vetitos dementia porcos,
Voce canunt incomposita , fcedamque proseucham
Vastis ad terram proni ululatibus im plent.
Quodque magis mirum , quos ardens purpura ‘Vesttt
Romani Patres , dum cura bis tra d ita , ne quid
Detrimenti unquam capiat res publica , toti
Incumbunt nihili condendis ritibus : dim
Sic patrio de more viris melioribus TJrbis
A ugura leges demandai te ; ergo videre
.
Pulcrum e r a t, ut petasatus & inrignis lituo altum ¡
Quantum v i x rauco vocalis gutture Stentor ,
Vel Gradivus tìomericus , indam averit augur j
Pessima viscera deprendi , non sumere pullos
Porrectam escam , aut parte aquilam volitare sin istra.
Religionis sub specie crevere superba
ÌVm*
L ’ usato sagrifizio > e n tro nel tem p io
• ' !/•;
A c a s o ; in vero fra le labbra il riso:
Frenar non posso a p e n a : in sulle scene
Sembra che faccia quel nuovo farsante
D i com edia un ridicol p erso n ag g io .
In sìmil guisa la nasuta gente ,
C h e del lavoro il sabbato si c e s sa ,
C h e ha sol pietade del vietato p o rc o ;
C an ta strillando con discordi v o c i,
E al suol prostrata em pie d’ alti urli e grida
L ’ immondo tem pio . Ed anco m eraviglia
R e c a più strana , che i R om ani padri j
L a sacra accesa porpora v e s titi,
M en tre eh' a loro è imposto il grave incarco
D i rimuover dal popolo ogni danno ;
S ’ occupan tutti a stabilir cotante ■
C erim onie da nulla ; in co ta l guisa
D all* uso patrio dell’ antica P.oma
A i primi cittadin furo affidate
L e leggi d e ir augurio ; un bel vedere
E r a , 1’ augure com e con in testa
Il cappellaccio j e con in mano il curvo
Bastone , quanto non potrebbe appena
C o n rauca gola il rom oroso Stentore ,
O il D io M arte d* O m ero i a lto gridava 5
Ch* erano infauste viscere s c o p e r te ,
C h e lasciavano i polli il p orto c ib o ,
C h e r aquila vo lava al lato m anco .
S o tto co lo r di R eligio so culto
1
C reb-
Sx
S E K M O
Templorum moler , &
I I L
imaginum inutilir irte
Effrcenir luxur : peperit qu<e plurima , cœlo
N o« delàta Superrtitio , prognata , quod ajunt
D e ortir C en taurir, denrée a caligine nu bir.
Cum redem beec poruit v ic t r ix , popùlorque rubactos
Imperio frcenavit , terrir incubuere
Errorum. damnora ctborr : mercede ministros
Larga conduxìt Saüor ; at pectora vulgi
D evin cit sibi terrore , ac spe pascit inani .
"Hoverat ingenium populi catur ille Itbacensis ;
Talladium eripuit postquam , minuitque Deorum
Treesenti auxilio Trofam , pia dona Minervas
E in xit ; & immissur fa ta li muñere C iv es
L usit equur, sacrir evertenr ignibur urbem .
D ein quodnam ritu venerabile nomen adoret
’R eligio ? mendax beroar Greecia turpi
Crimine famosos coluit : referebat in astra y
S E R M O N E
in .
C rebber dei tem pli le superbe m oli >
E d ’ una e d ’ altra ìm m ago questo Inufile
Sfren ato lusso : tanti e tanti mali
A ll ’ alma luce diè-1’ insana cieca
Superstizion , che dal ccle stc regno
N o n già trasse T o r ìg in e , anzi nacque >
C o m e dicon ch e fur nati i C e n ta u r i,
D a oscura densa nube . Poiché dessa
V in citrice tra noi fissò la s e d e ,
E vinci e domi i popoli frenato
Ebbe con duro im pero j tutta invase
L a terra immenso rovinoso stuolo
D i nuovi errori ; dessa indi con larga
M ercede i Sai) suoi ministri assolda ;
E il cor del vulgo a guadagnarsi , ? em pie .
O ra di sacro o r r o r , di vana speme
O ra lo p a s c e . L ’ irid d é conobbe
D e l p o p o lo leggiero quell* accorto
R é d’ Itaca : poiché rubò il P a lla d io ,
E tolse a Troja la possente aita
D e i N u m i, finse di portar pietosi
D onari di M inerva ; e il gran C avallo
T ratto in dono fatale entro alle mura
I C ittad in d e lu s e , ardendo tutta
L a nem ica cittade il sacro fo co .
E po* poi quali venerandi nom i
R eligio n con questi riti adora f
V en erò la m endace G recia E roi
P e’ suoi turpi delitti infami ; R om a
l 2
in -
»4
S E K M O
I 1 I.
Jmpoiuitque arts scelerosos Roma tyrannos.
Mortales etiam venali nomine Divum
K o s dntiamus : & argenti v i perlita & aurl
Vulchrior est virtus \ nisi cum r e ) vilior alga e s t .
A t rerum , d ices, existit fans lá* origo
Sanctum
aternum, ^ infinitum^ impenetrabile K tm e n }
Q u id , si ego adesse negem ? manxbus pedibusque repellas
Frustra otluctantfm contra , nec lumen ita altee
0_ffundas m en ti, ut nunquam cognoscere verum •
JEgre non valeam . Si v i s , fatear : D eus esto ;
Ille tamen residens vacuo securus Olym po,
Despiciat terras hum tles, ac singula curet
Serpentum acta hominum f Si v is etiam , D eus ista
Scrutetur , velu t astra tuba fugientia longe
Hos sequimur vitreo ; at crasso non corpore constat ;
Spiritus est tenuis Pbcehei luminis instar
Humanos fugiens oculos ; fle cti genua ergo j
Aut
S E R M O N E
III.
85
Innalzò al c ie lo , e sopra V are impose
Tiranni scellerati: noi a p rezzo
A n co doniam o ad uomini m ortali
Il tito lo venal di D ei ; più bella
E ' la virtù d’ argento e d* o ro ad o rn a;
Senza ricch e zza ella è più vii dell* alga .
M a e s iste , dici , 1* infinito , santo ,
E tern o , impenetrabil N u m e , fonte
E origin prima dell* umane cose .
E che fia m a i , s ’ io nego j e h ’ egli esista?
S’ io co n tra sto , co* piedi e co lle mani
T i sforzerai , per so g g io g a rm i, indarno ;
N è la mia dubbia tenebrosa m ente
P enetrerà sì chiaro lum e , eh* io
N o n conoscer m algrado il V er non possa .
S e vuoi , m’ arrendo ; e b b e n e , esìsta Iddio ;
E gli però, sedendo sfaccendato
N e l ciel deserto , p orterà lo sguardo
Sull* umil suolo 5 e fia che ponga m ente
D e ll’ uom o serpeggiante a tu tte T o p r e ?
A n c o , se v u o i , tu tto 1* osservi Id d io ,
Q u a l segue lungi le fuggenti stelle
L ’ o cch io arm ato del tubo cristallino ;
E g li però non è com posto greve
D i corpo m aterial ; è lieve spirto ,
C h e fugge lungi d ell’ umano sg u a rd o .
Siccom e il lum e del Solar p ian eta:
N o n chiederà dunque da n o i , eh’ innanzi
A lu i pieghiam o le gin o cch ia in terra ,
G esti
■S6
S E R M O
1 i l
A u t pectus tu n d i, aut quoiCumqUe altos stbi fingi
Mimorum renuet motus ; nihil amplius ullim
Reddendum superest , si quis tectuf caput, aut stctnf j
Jmo in corde premat sensus j qu6is Hufnen adoret •
Q uod si vis ; tandem v id e a s, Sectane ,/ libenter
Quam multum tribuam tiki : si v is , intima cordis
E xterno prodi signo , per me licet uti
Omnibus unoquoque ; fid e s servetur avita ,
Seu petat e x pairiis inimicam transfuga castris ;
Tros Rutulusve fu a t ^ nulla discrimine habebo ,
Jiinc ego succensam v i x freenans pectoris iram ;
D ix is ti Ì peream , nisi te solemnia, Rulle ,
Insanire putem . Inmensus D eus extat ubique j
S te r n u m Deus extabit : quod si ore^nacentes
Esse negent, inviti fida corde fatentur .
Fulmina cum coelo ruere , aut cum motibus altir
Forte quati tractus terrarum , 6 * pallida Mortis
Ora timent ; marsus animorum ob crimina fx d a
Jmo in corde momnt instantem Kum inis tram .
Qucd
S E R M O N E
III.
87
Gesti da farsa ; tutto quanto d e b b e ,
Adem pie q u e g li, che cop erto il capo 5
O stando in p ie d i, prema in core ascosi
D iv o ti sensi j ond’ egli adori il N u m e .
E se vuoi pur • v e d i, o S ettan o 5 al fine )
Q u a n to io cortese cedo ; se g l ’ interni
Sensi d e ir alm a vuoi , che mostri un rito
D ’ esterno culto ; d* adoprar il suo ,
Q u ale si s i a , lice ad ognun : o servi
V
antica f e d e , o della
patria insegna
F u g g e n d o , ei passi alle nem iche schiere ;
O
Rutulo , o Troiano ei sia ; divario
Nessuno fò traile diverse le g g i r
Io frenando a gran pena allora in petto
V
ardente sdegno : ai detto ? che mi venga
O g n i m a la n n o , se un solenne p a zzo
10 non ti stim o . In ogni lo co esiste
Immenso Iddio ; in ogni tem po fia ,
t
C h ’ eterno e sista : co l m endace labbro
S e lo nega il m alvaggio > suo m algrado
C o l fido co r non già- negarlo puoce .
A llo rch é desso te m e , che dal cie lo
11 fulmine p re cip iti, o
eh’ il suolo
Per lungo tratto con gagliardi m oti
T a lo r si scu o ta , e il pallido sembiante
D ella M orte vicina ornai -paventa:
C ru di rimorsi pei delitti turpi
G li richiam ano in fondo
al co r lo sdegno'
Imminente del N um e j ch* ei vorrebbe ,
Che
Q uod vellent non esse : fidem sibi postulat hora
Extrem a . / ^ stultos ; i vtlis homuncio, sensus
Tone : jugum cervice trabas j . & Kun.ine coram
Inmundos fcelerum memori tremor occupet artus .
A s t humana patent obnoxia sensibus ; ergo
E xternis opus est nos ctdtus prodere signis
Internos animi motus : homo corpore constat,
Materiamque levis modo spiritus induit ; ergo
E t mentem & corpus submissum fiectere summo
^ q u u m est Auctori : D eus hoc sibi poscit j avito
More patrum sanctos dignatus tradere r itu s .
TV pronum curvas , & reges voce salutas
E t dextra , vacuam ut possis rmplere crumenam ,
Vrandia v e l captes : surgeniem AmaryUidis iram
U t vincas 5 ruis > & genibus muliercula flexu m
Despicit ; at pudeat, si curvo poplite adores
JEternum inmensum augusium venerabile Kum en ?
f
Ka
C h e pur non fosse : la negata fede
D a lui richiede a forza l* ora estrem a .
V a , m isero o m ic c iu o l, vanne , ti spoglia
Sì stolti sensi : porta il grave g io g o
Sulla dura c e r v ic e ; e innanzi al N um e
I tuoi delitti rammentando 5 un freddo
Tim or ingombri a te l* imm onde m e m b ra .
M a A d e n d o su i nostri frali sensi
L ’ umane cose , deggiono scoprirsi ;
E ' duopo a d u n q u e , che g l’ interni moti
D e ll’ alma noi anche facciam dimostri
C o i segni esterni : del com posto umano
E ' parte il corpo j e il nostro lieve spirto
O r a si veste di terrena salm a ;
Conviensi a d u n q u e , che la m ente e il corp»
A l sovrano F a tto r pieghiam sommessi ;
Iddio da noi lo ch ied e; egli medesmo
D egnossi di segnare i sacri riti
Secondo V uso degli antichi p a d r i.
A i Signori t’ inchini curvo j e porgi
A lor saluto con parlar c o rte se ,
C o n atti umili , per empir d ’ argento
L a borsa vo ta j o per saziar la fame
A lla lor mensa ; per placar lo sdegno
N ascente d’ Am arilli , cadi al suolo ;
E a’ piedi suoi la donnicciuola altera
T i guarda ginocchione : e ti v e r g o g n i,
C urvo il g in o c c h io , d’ adorar V etern o >
Immenso , augusto > venerando N um e ?
m
Scioc>
K i$ rattoms egens , é* capus mente viJerif .
llle interpellât subjungert plura volentem :
Pone supercilium ; queeso , bona verba : nec ista
Tanti habso imprudens , idcirco dulcis amici
Jacturam ut faciam , H a c loquimur nos ^ qualia vanîs
Interdum sermonibuT usurpare solemus ,
Otia cum poscit tempus : me Religionis
Cura premat ? Q uod si ultra mentem apertre Ñiebit
Pace tua , é* primum sermonis ducere filu m ;
K o n modo non pro dicto habeam n ih il, insuper addam ;
Pessima Cbristiadum secta est ; nam semina belli
Hcec secum nutrit ; cupiens regnare tiranni
In morem-^ reliquas non usquam pomre sedem
Postulat impatiens, per fasque nefasque superba
Insequitur victas j é* sacro sanguine gaudet .
Q m d memorem Cruce Signatos orientis in oras
Stragem indurisse horrendam j totamque paternis
Sedibus Europam in bellum movisse j sepulcrum
V.t magnum auferrent > sic Grajum mille carinas
Con^
S c io c c o in vero mi sembri ; e fuor di senno ♦
M entre io m ’ accingo a ragionar più lungo >
E g li mi rompe le parole in bocca ;
Abbassa il sopracciglio : deh , ti p rie g o ,
Stia m eco in tuono il tuo parlar ; cotanto
Q ueste cose imprudente io non va lu to >
C h e perciò perder voglia un dolce a m ic o .
Facciam di ciò parole in quella guisa ,
C h e passiamo sovente in vane ciarle
L ’ ore oziose : che nessuna cura
Pel culto R eligio so il cor mi prema !
Se pur mi lice di spiegarti inoltre
I mìei p en sieri, e di tirare innanzi
D e l discorso intrapreso il prim o filo ;
N o n che già mi disdica , anzi soggiungo :
L a peggior d’ ogni setta, è la Cristian a ;
Poich* e lla seco la cagion nodrisce
D i cruda guerra : e lla bram ando a guisa
D i Tiranno regnar sola , non soffre
Im p azien te , eh’ altra setta fissi
L a sede in parte alcuna ; a dritto e a torto
Superba tutte 1’ inseguisce vinte ;
E di versar le piace il sacro sangue .
Perchè in m ente chiam ar T orrenda stra g e ,
C h e alle vaste contrade d’ O rien te
I C ro cia ti recaro ; allorché tutta
D a lla paterna sede a infausta guerra
M osser la E u r o p a , per fat nuovo acquisto
D e l gran Sepolcro ? in som igliante guisa
m z
D ei
s E R M o
11
h
Con jurata manus Regum sub littore T roja
D e d u x it pro rapta Elena , X añtusque cruore
Fœdo auctus late Priam eia corpora v o l v i t .
Orbe novo invento , memorem quid milita multa
C a s a v ir u m , duroque indos servire
Imperio ¡ infectique argenti pondus &
coactos
auri
Inmtnsum cumulare a v id is victoribus ? Ista
Q u id longe repeto ? quantum suadere malorum
R eligio potuit \ non ferrea sacula. nobis
V ila tactnt ; &
ubique loci quacum que reposta
T erra, ja c e t ^ signât m isera v estig ia cadis ,
S a p e a v itta tis bellum t i v i le ministris
Commotum exa rsit : scissa Discordia palla
Circum quaque facem quatiens , in acerba v o ca v it
Eunera dtvisos fra tres ; nec fe s s a qu ietu nt
A rm a , urbes donee v id u a ta c iv ib u s , baustum
J^iribus ejfòetis. re g n u m . P a x aurea postquam.
E pui
S E R M O N E
IH .
95
D ei R e di G recia T adunate schiere
P ortato in traccia d ’ E lena rapita
Ben m ille navi sul Trojano lido ,
Ed il Santo di nero sangue gonfio
D e ’ N ip oti di Priam o le spoglie
A vvo lte lungi tra sse . Indi scoperto
Il nuovo mondo , perchè m ille e m ille
Guerrieri uccisi richiamare in m ente ?
Perchè gl’ Indiani miseri sforzati j
A servir, al novello duro impero ^
E ad ammassar pei vincitori avari
D ’ oro e d ’ argento grave immenso pondo ?
A che da lungi di co teste cose
Richiam ar la memoria ? quanti mali
R eligion recar p oteo , ram m enta
O g n i secolo fe rre o ; ed ogni lo co ,
D o v e qualunque barbara contrada
R iposta g ia c e , segna impresse 1’ orme
D i miseranda sanguinosa strage .
Arse la fiamma di civili guerre
S o v e n te , accesa dai ministri adorni
D i sacre bende : lacerato il m anto ,
L a D iscordia scotendo intorno intorno
L a nera f a c e , trasse a m orte acerba
I Germ ani divisi ; nè i pugnanti
Stanchi cessaro , infinoche deserte
V ed o v e fur di cittadin
le m u ra ,
E ìnfinchè furo dell’ esausto regno
G ià smarrite le f o r z e . P oiché T aurea.
Pace
94
S £
RM
O
n i.
E puro affulstt coûo 5 tumidusque rescdit
Bellorum motus ; tacito sçrpentia f i u x u
K o n ideo arcentur malct\ viscera tacta venenum
In jic'tt, exterior quam vis obducta cicatrix
V i x altum retegat vu ln u s : namque inde Sa cerd os,
'Hinc populi Princeps , rtrum queis tradita summa ,
D iv isu m im p eriu m , capttis quasi monstra bimembris^
Q u isq u e suas trahit in p a rtts ; Astr^ea rependens
Æ q u a in lance suum j u s cuique ^ incerta n eg avit
P as dubium utrique : an tiqua laudts memor arce
Rom a sedens , septemgeminis e collibus atra
Fulm ina demittit ; triplici circumdata s e r to ,
Tofo e x orbe tulit rapta spolia undique opim a,
Q u ,x nec signa D ucum tulerant victricia quondam ,
Q u in ^ si Cbristiadum leges circumspicere ipsas
O m ni e x parte v e lis , queis C iv e s moribus u ti
Edoceant ? v ile s fin g u n t é - corde bumiles , queis
K o n Justo surgentem injuria suscitât iram
Vin-
P ace nel cìel sereno a noi com parve
L u m in osa, e si tacquer g li alti m oti
D e lle civili guerre ; non
per tanto
Si rim uovono i danni , serpeggianti
C o n tacita co rren te: il reo veleno
G uasta le to cce viscere per entro ,
B enché V esterna cicatrice appena
L ’ alta ferita scop ra. Perché quinci
11 Som m o Sacerdote 5 e quindi il Prence >
A cui dal popol s’ affidò T incarco
D e l sovrano c o m a n d o , com e un m ostro
D i doppia t e s t a , ognuno al suo partito
T ragge il diviso impero ; A strea librando
Il propio d ritto con egual bilancia
A
ciascun d* e s s i t o l s e
incerta a entrambi
Il dubbioso p o te r : l’ antica gloria
N o n obbliando R o m a , siede altera
In su la r o c c a , e neri ardenti fulmini
Lancia dai sette co lli ; cinta il capo
D i triplice corona , ovunque to lti
Trasse dal mondo intiero opimi s p o g li,
Q u a li nemmen trasser dal vasto impero
D e i prischi D uci vincitrici in segn e.
E poi } se le C ristian e le g g i stesse
Osservi a parte a parte j quai costum i
Prescrivon esse ai cittadin ? si vili
L i formano e di cuor co ta n to umile )
C h e niuna ingiuria con desire giusto
D i vendetta lo r desta i prim i m oti
D e llo
9(5
S È R M O
7
I L
V in d ic ta studio \ stim uli quos laudts amari ^
Q u os v i t a non accendunt exem pla p r io ris,
U/ captant v irtu tis iter ; q u i K u m in e quando
Credunt cuneta regi ^ bona v e l mala q u a q u e lihentet^
JEquo animo accipiunt ; qui alté in caelestibus harent
R eb us J &
cetatis dubia mercede fu tu r a
Contenti nihili curant terrestria ; ut i l l e ,
D u m J ìx is oculis speculatur sy d ^ a , pronus
Incidit in f v e a m . Gens h ujus fu r fu r is ergo
Sectetur commune bonum ? «0« prisca tuetur
Jura d o m i, bellumque ciet sine laude , v e l bostes
Fundere 5 v e l dare terga , v e lit Fortuna . Lacones
O
quam dissim iles , v e teri 0 v irtu te superbi
R o m a n i, quos in suprema pericula tr a x it
Coecus amor p a tria , libertatisque cupido ?
A s t ego : quid ? sodes quaro : miracula Fatrum j
Jurati testes ^ fu so qui sanguine puram
Sigftavere Fidem , D iv in i oracula V e r b i,
Q^a
S E R M O N E
I li,
^7
D e llo sdegno nascente : essi neppure
A ccendofi gli aspri stimoli pungenti
D ì g lo ria ) nè g l’ illustri chiari esempi
D e i secoli tra sco rsi, onde il cammino
Seguan della virtù .* poiché dal N um e
C redon che tutto si governi e re g g a ,
Piglian lieti con animo tranquillo
I beni e i mali dell’ umana v ita :
Fisso il pensiér n elle cclesti cose 5
Stim ano tutte le terrene un z e r o ,
Paghi sol dì sperar m ercede incerta
N e lla ventura e t à ; com e si narra
D i q u e l, che mentre , fissi gli occhi in c i e l o ,
O sservava le stelle 5 cap o vo lto
C ad d e in oscura fo ssa . E ccom e fia ,
C h e del pubblico ben si prenda cura
C o ta l g e n ìa ? essa i vetusti dritti
N o n serva in pace j e senza lode alcuna
M o v e la g u e rra , o r la Fortuna v o g lia ,
C h e m etta in fuga le nem iche schiere.
O r che rivolga il tergo . O quanto furo
G li Spartani d ive rsi, e quei Rom ani
D i sua prisca virtù superbi E ro i,
C h e cieco patrio a m o r , e almo desio
D i libertà trasse a’ più gravi rischi I
r
a llo ra : che ! di grazia da te ch ieggo :
L e m araviglie degli antichi padri,
I testimon giurati j che versando'
T u tto il s a n g u e , segnar la pura F e d e ,
n
Ich la-
gS
S E R M
O
I TL
Qu«e mira ceiernis restrattt m ysteria chariis 5
Sanctarum pietas U g u m , sacra g e sta verendi
A uctoris 5 qui nos docuit prcecepta , deditque
M orihus. exemplum v i t a j nec ca tera signa
D e ß x a m teneant mentem j ne incerta fera tu r
H u e illuc ? sua dogmata sano cuique probabunt
L u x u rio si h om ines, sequitur quos sola voluptas
Tost ciñeres merces operum } v e l pessima gens
qua
Venturum exp ectat R egem . quern sustulit olim
In cruce servorum r i t u , scelus ausa nefandum f
Vera quidem fa lsa s nusquam consistere sectas
R eligio patitur ; quis enim mendacia vero
Componat > sacro non pascitur ilia cruore :
S i strages apud Indos j aut orientis in oris
Forte a v id i fecere duces , dum signa movebant
^ ello barbarico ; bac. insano damna fu r o r i ,
Hon,-
S E R M O N E
III.
99
I chiari oraeoi del D ivino V erb o j
C h e ! m isteri ammirandi delle carte
E terne s c o p ro n , delie sante leggi
L a singoiar p ietà, le sacre gesta
D e l venerando A u to r , e h ’ a noi prescrisse
Salutari com andi , c diè T esem pio
C o ’ suoi costum i d ’ innocente vita ,
E l’ altre prove non terranno fìssa
L ’ incerta m ente y che non vada errante
A questa parte e quella ? a un uom dì sennd
M a i farebbe abbracciar i dommi suoi
L a gente lussuriosa, a cui non viene
D o p o 1’ estrem o fato altra m ercede
D e ll’ o p re buone , che il piacer dei sensi ì
O
pur quell* em pia sceleraca gente ,
C h e il R e venturo a s p e tta , poieh* il mise
A nticam ente a guisa d* uno schiavo •
Sospeso in cro ce , osando farsi rea
D e l più nefando orribile delitto *
In nessun lo co soffre pur la vera
R e lig io n , che mettan seco il piede
A ltre sette mendaci ; c chi potrebbe
U nire insiem co lla m enzogna il V ero ?
Essa però crudele non si pasce
D i sacro sangue : e se talor p o rtato
L a strage avari Du(;i al nuovo M ondo 5
O alla contrade O r ie n ta li, mentre
In barbarica guerra a lza te incontra
M o vea n 1* in segn e; dì cotesti danni
•n 2
In«
lO o
S E R M O
III .
N o « juftie belli causa tribuenda : popoicit
Religio ex Indis repeti nova jura , TyrannO'
K apta sibi postliminio pia regna parentum
R estitu ì y ast invito animo a g re arma arma v o c d v it 5
H ec siccis oculis tu lit a tr a fu ñ era cadis .
Scilicet antiquis natura legibus uti
'Hatio Christiadum didicit : nullum o d i t , amico
V inclo omnes sibi d e v in c it , parcitque libenter
V in d ic ta studio : dum vero p a d s amore
Q u isqu e refert mansuetus ovem , sim plexque colum bam ,
Serpentem prudens in agendo im ita tu r. A d auram
Q u id ja d a s offits , deridens sacra ? jo ca r i 5
Cum res misceri non poscit seria ludo ,
Impium &
insanum est cerebro natum helleborosd .
f í a c inter tíos exunàans a vertice montis
Tu rba procul rapuit : R u llu s denso actus a b iv it
Vortice : ego me p ro rip u i, tacitusque
retorsì
In:
S E R M O N E
III.
iw
Incolparsi non dee la cagion giusta
D e lla guerriera im presa, an zi 1* insano
Furor sfrenato dei p u g n a n ti. C hiese
R eligio n sugli scoperti Indiani
D ’ usar novelli dritti , e il sacro regno
D e g l’ illustri M a g g io r i, a le i rapito
D a l reo Tiranno , per ragione an tica
D ’ acquistar nuovam ente; ma per fo rz a ,
E
suo m algrado gridò a ll’ arm e a ll’ a rm e ;
N è m ai potè soffrir , asciutto il c ig lio ,
Il cupo orror della crudele s tr a g e .
P oich é il popol C ristiano prima impara
D i N atura a seguir l* antiche leggi :
A nessun odio p o r ta ; gli a ltri ognuno
Seco stringendo con am ico nodo ,
D i vendetta il pensier facile o b b lia .
M a , se nutrendo in seno amor di p a c e ,, . ì» . O gnuno è dolce mansueta agnella ,
E semplice co lo m b a; anco al serpente
A c co rto e saggio nell’ oprar som iglia .
Perchè racconti fole , deridendo
L e sacre cose ? lo scherzar di tu tt o ,
M entre scherzi non vuol grave soggetto ,
E ' da e m p io , e p a z z o , e zu cca senza s a le ,
C h e di m edico elleboro abbia d u o p o .
L a folla intanto , che dall’ alto m onte
O n d eggian do rom pea , noi trasse lungi .*
R u llo da un denso vortice rivolto ,
Pertossi altrove : io ritrovai lo sc a m p o ,
£ ta-
- - K s '.V A R R A
ÌH iìL iO T c C A D e H U M A N ì D A D ^ S
102
S E R M O
III.
In d iversa pedes : bominis deliria , &
oris
D u rities a h a steterunt in mente reposta .
Vos 0 Supremi K eg ei , o K u m ina terra
Vos mea M usa v o ca t: quam vis sermone pedestri
A u d ea t b a c , non invito audet A polline ; Phoebus
D iv in o dédit ore ìo q u i. Si eredita vohis
Saerarum legum cu sto d ia , Keligionem
E t sartam &
tectam serva te : potentibus aucta
M ajorum auspiciis j ad nostros pura nepotes
D e s c e n d a t. Cum stulta Jtdem sapientia certam
E v e r ta t Superum , populos f r a n i impatientes
Tas erit imperio premere ? b a c si K u m inis aram
T olla t ; j u s ruere omne s im u l, moresque neeesse est
Corrumpi . Q u in b a c effrons gens aurea vobis
Scfp tra rapi v e l l e t , dum libertatis amore
E ffreni urbe^ acctndit : nova lumina doctis
AJfundit cbartis ; ja m debet nemo subesse ,
H em o praesse aliis ; hominum quippe una eademque
Con-
E tacito in disparte il piè ritorsi .*
11 vaneggiar confuso j e lo sfacciato
C o n teg n o di quell* uom profondapriente
Fin d* allor mi restaro in m ente im pressi.
V o i , R è s o v r a n i, o N um i della T erra ,
C hiam a la M usa m ia ; bench’ eli’ ardisca
C o ta n to in basso s tile , A p o llo amico
Seconda questo ardir ; mercè di Febo
L a favella dei Num i usar mi lic e ..
Se a voi s’ affida delle sacre leggi
L a sicura custodia , sana e salva
R eligio n da voi si servi : c re b b e ,
C o l possente favor degli avi ; pura
Scenda ai nostri nip oti . A llo rch é stolta
Filosofia tolga la certa fede
D e lle celesti cose ; co ll*'im p aro
1 pop oli del freno im pazientì
Si potranno da voi frenare oppressi ?
S e questa 1* are alzate al N um e a tte rra ;
O g n i diritto non mancar non p u o t e ,
E non guastarsi allora il buon costum e .
A n z i rapir questa sfrontata gente
A voi vorrebbe l* aureo scettro , mentre
N e lle cittadi Io sfrenato accende
A m o r di libertà : con nuovi lumi
L e dotte carte illustra ; d’ ora innanzi
N è s o g g ia c e r , né sovrastar nessuno
A g li altri debbe g^ à, poiché 1’ umana.
C o n d iz io n è la m edesm a in t u t t i .
V oi
104
S E R M O
i l l
C on d itio, Vos ergo tantam a v ertite pestew :
Q u o q u e recisa v ig en t ferro , crescentia tcedis
Vos capita admotis Lcernoii exu rite m o n stri,
SER^
^
T
W v * v 3i
^
S E R M O N E
III.
10$
V o i adunque scacciate lungi altrove
C o ta n ti danni ; di co testo nuovo
M o stro L crneo ai- rinascenti c a p i,
Ch* ognora crescon d a ll’ acciaro tro n ch i,
P ortate il F o co di nem iche tede •
SER-
* tT i
G
«
S
O
\ ^ j* c t
E
X
M
O
I V .
gemttKt a siu rg u n t turres , de more tahernam
Ingredior ; comes accedit TtgelUus ; tllum
í'íc»» ^ridern ignoto voco nomine ; próxim a nohis
M én su la ubi prostat ¡ considimus . A rc ta rtgem i
Tr<ecinctus sorbilla g e lu puer ecce m in istra ti
D u m vitreo exuperans pocilio hinc culmen <sr inde
Carpim us , admotis sensim cocblearibus ; olim
memini pu gn asse, in q u it, cum ju r g ta nata
H o s & Rullum in te r . M em ini bene ¡ quam g r a v e bellum
M x a r s it . Q uantum red eo '^ r^ a tw ah tilo
H ectare ! percussum
^' m h ^ t a
tulerunt
fn melius co n v er su m -a n im tí^ ^ ^ -^ id . 'r a d e r e d e x tr a i
J u n x i s t i s i sodes^
é ¿ }"p rt^ ^ u a n d »
S p ecta v i, paucis narra néBi
amicas
L e g e s . H inc postquam dtscessimus , Ule trahit me
l¿rima nocte. domum, blandeque moratur ; aperta
S a»
SERMONE
I
I V.
addove sorge 1’ u na e P altra torre^
Secondo V uso ad un C affè mi p orto :
V ien e T ig e llio m eco ; io lo saluto
C o l propio nom e a m e da prim a n o to 7
Sediam o a tto r n o , dove stà vicina
U n a piccola m e n s a . E cc o i sorbetti
C o l freddo g e lo condensati serve
A noi lesto il g arzo n ; intanto al vaso
D i cristallo appigliando a p o co a p o co
1 cucch iarin i, andiam levando il colm o
E quinci e q u in d i. E g l i , mi viene in tncfltc.^
D ic e , che tu prendesti p a rte , quando
N a cq u e fira R u llo e me quella c o n te s a .
B en mi so v v ie n e , quanto grave guerra
S ’ a c c e s e . C o m e ora tu tta ltro io to rn o
D a quell’ Ector di prima ! seco strinsi
L a più fida a lle a n za , e lieto il F ato
F è alla m ente cangiar m iglior consiglio .
C h e ! tu porgesti am ico a lui la d estra?
G iacch é rimasi d ell’ antica pugna
Io spettator.; a me di g ra zia narra
In brieve i patti dell’ amica p ace .
P oich é di qua partimmo , egli mi trasse
In sulla prima sera al suo soggiorno >
£ mi trattenne seco lungamente
02
Con
io 8
S E R M O
T K
Sacra M in e rv a patet ; culta omnes fia n te libelli
V erstrin g u n t oculos ; rapitur pluteo u n u s , &
alter •
S in g ula decurrens jiuctcrum nomina R ullus ,
A ttin g it capitum summam : breve mole volumen
E cce tibi J sed succo plenum enchiridium , inquit ^
A ureum E p ic te ti, quo nunquam Crcecia majus
E d id i t . E n G a lli Socratis d iv in a supersunt
Quae nobis O ra d a : ju v en tee semina prim a
V rovid u s JEm ilius ja c it ; hoc duce &
auspice mores
"Hascentes J in g a s , hominem si ducere possis
A ntiqu am in sylvam , materna & pascere glande .
A t quoniam lu x u s nos claudit moenibus a ltis ¡
E t cives glom erat mala consuetudo sequentum
In morem pecudum ; hie librans Socialia tradii
Jura cuique ; re d u x sanctis A s tr a a tyrannos
L egibu s e x p e llit , populos nec fe r r e a fra n gu n t
D u ro sed a ju g o . H o v a dein Aloysia fcedum
Q d it A ba ilofd um , castosque su avis
amores
E x c i*
S E R M O N E
IV .
109
C o n m aniere cortesi : ivi si scopre
A p erto il l o c o , che a M inerva è sacro ;
T u tti i volum i con pulita fronte
A bbaglian gli occhi ; dagli armarj ognuno
A vidam ente piglia or q u e sto , o r q u e llo .
A d uno ad uno ricorrendo R u llo
D e g li Scritto ri il nome : e c co ti j dice j
Q uesto libretto piccolo dì m o le ,
M a di sostanza pieno , d* E p ìtetto
E ' 1’ aureo M a n u a l, di cui la G recia
O p ra m aggior unqua non d i è . C o testi
E cc o sono gli oracoli d iv in i;
C h e ci restan del Socrate Francese :
N ella primiera giovanile etade
Provvido e saggio E m ilio i semi sparge ;
L ui scorta e guida j form erai dell* U om o
I nascenti c o s tu m i, se puoi trarlo
A l bosco antico > e far eh ’ egli si pasca
D e lle materne g h ia n d e . P oich’ il lusso
N o i serra dentro l* alce m u ra , e 1* uso
V izioso aggruppa i cittadini a guisa
D i pecore , che seguon l’ una 1’ altra ;
Q u esti librando i Sociali d r it t i,
R en de a ciascuno il suo ; facendo Astcea
A noi rito rn o , co lle sante leggi
Scaccia i Tiranni ; nè la ferrea etate
% 1 popoli ron duro g io g o frange .
Indi al s o zzo Abailardo alto odio porta.
L a n o vella E lo is a , e casti amori
Soa-
x-to
. s E'R Aï D J K
E x c i t â t , u i zona gemmis a u n q u e m tem i
C incta V en u ta nom ^u<e sspumoso ¡àttere nata
impuro coecum ig n t'd o m a t genu s omne animanfurn ;
$ ed q u a lii cœlo sàpienti v isa P^atom
D e la b i a d ierras ^ -vel. q^ialem tarm ine vates
Meeonides cecinit s£' p.ulcbram sin ere P a tri
R eg i hominum superum^ue J o 'v i. Eac'e Volumina quntquot
V a s turn bunc nidum im p lcn t, docto congesta labore
P retu lit Hercúleo V oherius : optima q u oq u e
A fa to nos sijrtiri ^ volivique secundo
'i
Elum ine cuncta humaría^ draebit-uon sine rtsu
Candidus ingenuo : buie ad sía i saror A u relia n i
V irg o nata , cui m endax rubriceta m i uda
K o n pingit cerussa genas ; se d plurim a C a lU
M artium A m a zm id i com post g ra tia v u lt u m .
li l e tuba £anit Em rttim i, seqaiturque Maronis
A lt a b rev i vestigia proxim us in term ito .
Jnde Xfafrum Mabometum , lugubremque Zairam ,
A tq u e alios sublimem indutos Ule cothurnum
iier o a s in Bcenam indueit ; m l l i a d u lä
B im
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S E R M O N E
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S o ave desta , qual V enere cinta
L a fascia risplendente in gem m e ed o ro /
N o n quella g i à , che da marina spuma
Sul lid o nata , gli animali ciechi
C o n fo c o impuro dom a ; an zi la D ea ,
C h e maestosa vide il saggio P lato
A noi scender dal cielo ,* o quale il V ate
M eo n io canta ) ch* ella fece m ostra
D i sua beltade- innanzi al padre G io ve
R è sovrano degli uomini e g li D e i .
Q uan ti volum i ecco riem pion questo
*
V asto armadio*, V o ltèr con d ò tto E rcu leo
L a v o r racco lti diè alla lu ce; mostra
Il Canìlido^ non senza urbani s a li,
C h e am ico i l F a to a noi concède il' nieglicr
E ch* a seconda Id c ò rre s te vólve
T u tte 1* umane cose . A lui germ ana
E ' la Pulzella d* O rleatls , che il volto'
C o n m endace M>ssetto e utnida' bia^c^
N o n si dipinge' ,' ma- beff-itìblta' grazia
Abbellisce a ll’ A m azon e Francese
Il guerriero se m b ia n te . E gli d ’ A rrigo
C a n ta le gesta con sonora tromba ;
E vicino a M aron g li alti vestigi
D o p o brieve intervallo indietro segu e:
O r egli tragge sulla Scena il furbo
M a c o m e tto , la misera Zaìra j
E d altri Eroi calza ti alto coturno ;
O r su g li am ori con soave cetra
-Ì
112
S E R M O
I K
i ii n c citbara l u d i t , qi«e lusit T e iu r , U ltra
Singula qu id memorem , qute v e l sermone so lu to,
Vel numeris adstricta dedit ? nam callidus omnes
V ertitur in fir m a s Proteus , terneeque refulgent
Bcerentes capiti multa cum laude corones .
J iic suheunt J rg en siu s , &
E t g ra v io r D id e ro tu s, &
M ontagna fa c e t u s ,
omnia nomina m a g n a ,
Q u x fa stis inscripta recenset G a llia v ic t r ix ^
V nde nova hiec O rbi affulsit sapientia morum .
E xtrem o in nido ja c e t ima volum ine constans
M u ltip lici Encyclopedia : & quee serv a i ubique
tihroru m rudis inmensa indigestaque m oles,
E t quantum insanabile scrtbendi cacobetes
O m ni effudit in t s v o , b a c expurgat v itiis ; ^
E x b ib e t bumani ingenti jiorem . U tile porro ,
A u t scitu d ig n u m , nostris nisi moribus aptum
Etngendis , nih il est : quin bos componere possis
K u lliu s a u x ilio , sola ratione magistra ;
H rfc purum in nobis accendit luminis ignem .
Catera quo diseas bomimm commenta j labores
Hyber-
E i scherza a guisa del C a n to r di T eo .
M a perchè tutto quanto o s c io lto scrisse •
O legato dal m etro , a parte a parte
Io ti ram m en to ? ognor questo Proteo
Prende n o v e lla form a ; e posto in capo
A lui risplende con immensa gloria
T rip lice serto . A questa parte segue
A r g e n s , M ontagna pien di s c h e r z i, il grave
D id e r o t , g li altri gloriosi n o m i,
C h e segna impressi negli eterni fasti
L a G allia vincitrice j onde di questa
N u o va Scienza dei costum i al m ondo
N acqu e la prima lu c e . G iace abbasso
In q u e ir ultimo scrigno 1’ opra vasta
D e lla E n ciclop edia , che in tanti e tanti
V olum i si distende ; e quanto serva
R o z z a inform e farragine di carte
Im m ense o vu n q u e , e quanto in o gn i etade
M ise fu o r.P incurabile prurito
D i farsi A u to re ) essa d’ errori purga j
E il fior ti porge dell’ umano ingegno N iun a cosa in vero utile , o degna
E ' di s a p e rs i, se i costum i nostri
A riform ar non g io va j an zi cotesti
Ben regolar p o tr a i, senza che d’ altro
A b bia duopo ) che il d o tto m agistero
D ella sola ragion : il puro fo co
A ccen d e questa in noi dì chiaro lu m e .
E per andar dell’ altre umane fo le
p
In
114
S E R M O I F.
H yhernas v ig ila n s noctes , sudesque disertis
Fallen s in c b a r t is i fa g ie n s exam ina Verum
A ssequ iw u r nunquum \ minus ille erroribus actus
Jactatur ^ g leb a s q u i v e rte r e
m v i t a ra tro,
Qidam to n d in i tota A ca d e m ia , docta oculato
A str a sequi v itro ^ tabulisque in v e n ta r e fe r r e .
K e c tibi erit melius , si librorum helluo cbartas
O re avido excipias ; nos reddere quippe beatos
U na v a le t v ir tu s animi : horum nescius albos
Traducet Soles , si prim i callidus a v i
E x u a t errores y sumptus de pleb e popelli
T o n so r, v e l sutor , v e l pa rv o v i lla poma
Cocta trabens plaustro 5 aut rupti omenta caballi ,
f io s ven a li auctos Doctorum nomine fe r r i
fla t o s v id e a s , ludi tumidosque magistros
Crescere , ut injìatos ventosis fo lli bus utres :
Ht
In traccia j fia che tragga lunghe notti
V eg lian te il tuo lavoro , e fia che sudi j
E impallidisca sulle d o tte carte ?
N o n mai giunger potiam o al V e r , che fugge
D a lle nostre ric e r c h e ; men confuso
G ir a ondeggiando fra dubbiosi errori
C o l u i , eh’ a v o lg e r co n 1* ignobil ferro
L e zo lle s’ a v v e z z ò , che tutta quanta
L ’ Academ ia dì L on d ra, dotta gli astri
A seguitare in c ìe l con 1* occhio armato
D i tubo c rista llin o , e in chiare note
Su tavole a segnar V alte s c o p e r te .
N è starai m eglio > perché m olti libri
D ivorando j consumi avidamente
E nuove e nuove carte ; m entre sola
può la virtude ren d er.n o i fe lic i.
O gn u n o appien di queste cose ignaro >
Se i folli errori della prima etade
Sì spogli a c c o r to , fia che lieti scorra
Sereni giorni ; bench’ estratto ei sia
D a l popol b a ss o , o ben rada la barba »
O lavori le s c a rp e , o porti in giro
Su piccolo carretto a p re zz o vile
O r mele c o t t e , or zirbi dì c a v a llo .
Questi c o l nom e dì D o tto r venale
F atti di se m a g g io r i, alteram ente
Vedrai p o rtarsi, e crescere i M aestri
D i scola g o n f j , qual d’ otre il volume
D ai mantici soffiato accresce il v e n t o ,
p a
Come
XIÓ
S E
R M o
I V .
H i quantum sibi plaudunt í ut sublime proterva
Fronte supercilium a tto llu n t, V ulgutque superbi
D espiciunt torvìs oculis ! Q ^os in vid ia urit ,
Valientes parr tabescunt ; pars fe lle minaces
ìntin gunt nigro calamos , ac nomina mordent ,
A tq u e incomposita coram hostes voce lacessunt ;
D e toto u t credits acies contendere regno ,
A u t pecus A rc a d ia clamosum rudere campis .
Scilicet hoc monstrat tolli Russovius arte
ì-ia tu ra m , &
mores corrum pi, hoc ille modesta
S tu ltitia sapiens laudator. Singula quarens j
S i rem ipsam vìdeas'y gem ini prudentia Juris
JEternas lites tr a h it , in v o lv itq u e tem bris
Justitiam , u t plenas emungat fra u d e crumenas :
Sucra docere alii tentant mysteria , ductum
Q u a hum ana fu g iu n t rationis ; de nihilo acres
Certant E x i m i i , atque adverso marte fa tig a n t
A ng tlicos : aliis tácitos dignoscers morbos
Sorte
S E R M O N E
IV . ^
ili
C o m e questi a se stessi fanno plauso!
C o m e innalzato sull’ altiera fronte
Il sopracciglio portano , e superbi
A l vu lg o umile disdegnosamente
V o lg o n bieco lo sgu ard o! parte d* essi j
A cui nero livor lacera il s e n o ,
P allida si con sum a: parte bagna
D i fele amaro le minaci penne j
E morde T altrui nome i ed il nem ico
C o n voci regolate in faccia sfida ;
C h e sembra m ovan guerra arm ate intiere
Per r acquisto d’ un r e g n o , o raggh i in cam po
Il rum oroso arm ento dell' A rcadia .
Ben dimostra R u s s ò , quanto dall* arte
In noi sì guasti la n a tu ra , quanto
Si corrom pa il costume ; e ben Io mostra
Q u e ir uom o s a g g io , che a lodar si prese
L a modesta ignoranza . Se ogni cosa
.<
R icerch i a parte a p a r te , e cerni il vero ;
L a S cien za dell’ uno e 1’ altro dritto
T rae liti eterne , e la G iustizia avvo lge
Infra om bre oscure) per vuotar con frode
Le
ricche borse ai mìseri clienti ;
A ltri pur dì spiegar tentan o i sacri
M iste ri, a cui giunger non puote
il lume
D e ll’ umana ragion ; gli Esìmj a gara
C on ten d on o per n u lla , e con nem ica
G uerra premon g li A n g e lici; altri , forse
C r e d i , ch e di scoprir ta citi m o rb i,
Abbian
II8
S E n
M O
1
V.
Sorte datum credas ; his coico impune veneno j
A u t crudo U ngüentes ferro occidere fa s est :
H istoria errorum longis amhagibus unde
JJnde tenet nos implicitos : 'quid fa b u la vero
D iste t scire n efa s; hinc passim haerere necesse est
In bivio incertos quo pes fe r a t . H is operam ergo
Tonemus stultam , fontem que haurire ju v a b it
D anaidum cribris rimosis f v iv e r e vitam
N c « p n esta t vacuum , atque omni divertere mentem
Curarum g en ere} A t quoniam vanum improba stepe
Sapius a nobis poscunt opus otia ; quando
Jactandte ad populum ph alera j doctique videri
M alum us , ac digito monstrari ; cuncta labore
H u llo per lusum dabit inter pocula crudis
Encyclopedia : errores, logomachia , inane
H ugarum omne , & fu r fu r is istiusce fa r in a
Denso hic decussa est cr ib r o . Ver me li c e t , altas
Vulcanus Jlammis absumat bibliothecas :
Quod j
S E R M O N E
I V.
,1 1 9
Abbian la sorte ; questi impunemente
O g n i languente infermo uccider ponno
O con cieco v e le n o , o crudo f e r r o .
D ovunque noi la
Scoria ingombra avvolti
In lungo giro di dubbiosi errori ,*
Saper non lic e ,
T ra
qual divario sia
la favola e il v e r o ; indi a ogni passo
I n c e r ti, dove il piede errante inoltri j
Ferm arci è d’ u o p o . In queste cose adunque
Consum erem o l* opra stolta indarno ?
E trar vorrem o T acqua avidi
a guisa
D e lle D anaidi con forato
va g lio ?
N o n sarà m eglio vivere
tranquilli
U na vita o z i o s a , e d* ogni cura
V
animo divertir libero e sciolto f
M a , perchè 1* im portuno o z io m olesto
Soven te in qualche inutile lavoro
D a noi rich ied e, che perdiam o il tem p o ;
E
darla a bere alla volgare sc h ie ra ,
E far da letterati , e
esser da ognuno
M ostrati a dito , anche talor vogliam o ;
D o p o il
pranzo indigesti noi per gioco
Sen za fatica tutto quanto avrem o
N e ll’ Enciclopedia : gli e r r o r i, e vane
Q uestioni di p a ro le , e prette b a je ,
E d ogn’ altra co ta le crusca il fiore
S ch ietto
depone in questo spesso v a g lio .
Per me Vulcano V alte biblioteche
T u tte consumi con voraci fiamme :
Come
t2 o
S E n
M O
I y.
Q u o d , domita E g y f t o , O d r jíio placuisse tiranno
Traditur ; inmema dum capta arsere papyro
T u blica per totos quinqué i p m
balnea menses .
H u n c age ¡ su b ju n xit R u llu s , quern fo rte Itbtllis
E x ijtir unum aut alium nescis , cape ; iempus
'H a terere bis te tion pigeat : nova dogmata nostra
Irrident , quicumque ignorant : si p la ce t, ecce
M o n t a g n a Æ m iliu s ^ g em in im par nobilei iradam
Tortandos puero. M u lta cum nocte Penates
C a n d tu m redii^ illiu s mihi nomine m erque
Tra n sm issu s. Cœpi bos a v id e versare diurna j
H octurnaque manu ; totos summo a capite imum
Continuo excu rri a d calcem . Risusque jociqu e
§ ^ e m circum voUtant , aperit M ontagna latentes
Stultorum sensus hominum : lepidum caput / ulcus
In putrì corde ut retegit , blandaque venenum
A b ste rg it d extra ! Æ m iliu s virtutibus a v i
Crescens antiqui S p a rta n u s, mollia morum
Q u am bene castigat ! quantum casto ardet am ore,
D u m patre coram purpuréis Sophia oscula labris
D u lcí
S i ! R M O N E
I V.
12 1
C o m e sì n a r r a , eh’ al Tiranno T ra cio
Piacque , dom o I’ E g itto ; allorch’ immense
C a r te ra c c o lte , cinque intere Lune
Presso i pubblici bagni arsero a c c e s e .
O r via 5 soggiunse R u llo j prendi alcuno
D i questi libri , se uno od altro forse
A te riesce n u o v o ; in ver non fia .
C h e mai ti penta , d ’ im piegar in essi
Il tem p o : dei novelli dogm i nostri
C o lo r fan b u rla , a cui sono ess’ ig n o t i .
S e pur ti p ia c e , e c co M o n ta g n a , E m ilio j
U n par d’ illustri opre fam o se; entrambi
D a rò al r a g a z z o , perch* a te li porti ♦
A v a n za ta la n otte , allo rch é venni
A l m ìo soggiorno a cena ; n el suo nom e
M i consegnato tu tti d u e . B en tosto
A v o lg erli m ’ àccinsi avidam ente
E giorn o e n otte ; senza far d im o ra,
T u tti intieri dall’ alfa infin 1’ om ega
G li s c o rs i. Fà palesi i sensi ascosi
D e g li uomini ignoranti il buon M o n ta g n a ,
In torn o a cui svo lazza il r is o , e il g io c o :
U o m o faceto ! e g li nel m arcio core
C o m e r u lcera sco p re ,
e terge il tosco
C o n blanda m ano ! L o Spartano Em ilio
N e lle virtudi d ell’ antica etade
C rescen d o , com e ei ben castiga i nostri
D ilic a ti costum i ! in casto am ore
Q u an to s' a c c e n d e , m entre innanzi al Padre
q
Onesti
D u lc í affigit honesta ! Sacerdos ille Sahaudus
V t sanctam exemplo confirmât Religionem y
Q ^ am duce K a tu r a tradit ! M ib i lu x nova ccelo
A ffu lsit J qu<e Cimmerias procul exp u lit umbras .
N o n secus ac sistit . detecto e r r o r e , viator ,
Cum r e b u s , quos abstulerat H o x atra colores ,
K estitu it surgens roséis A u rora quadrigis .
H<xc ego dum mecum rep u to , mendacia sensa
B x u e r e est animus , queis me prima imbuii a t a s .
Lum ine mens sacro p erfu n d itu r; haurio purum
Intentis oculis Verum : cor v iribu s auclum
Sentio quam saliat mihi U v a in parte m a m ilU ;
K o n incerta fu tu r a s e q u i , prcesTntibus uti
Hosco \ ñeque incautum Saliorum somma te r r e n t.
A ntiqu u m cervice ju g u m excu ssi : addidit ori
L ibertas fa n d i majorem animum ; ut v'xdear mi
Tam mibi dlssim ilis , quam distant a r a lu p in is .
S E R M O N E
IV .
125
O nesti baci imprime ai rosei labbri
D e lla dolce S o fia ! com e la santa
R e lig io n , che il Savoiardo P rete
G uidato so! dalla N atura in seg n a ,
E g li confirma con illustri esempi
M i venne allor dal ciel novella l u c e ,
C h e lunge discacciò V om bre cim m erie:
In q u ella guisa ch e 5 scoperto il cieco
E r r o r , sorpreso il passeggici s* arresta ;
Q uan do sorgendo sul purpureo carro
L ’ a u ro ra , veste dei c o lo r le c o s e ,
A cui tolti g li »vea la negra N o t t e .
M en tre questi pensieri io vo lg o in m ente j
Prendo il c o n s ig lio , di spogliarmi i vani
M endaci sensi j in cui m* era inzuppato
D a lla primiera etade . V
intelletto
D i novella risplende sacra luce ;
E discerno ) fissando attento il guardo ;
L a pura schietta V e rità ; m i s e n to ,
C h e racquistando m aggior forza il corC)
A lla m anca m am m ella in sen mi b a lz a ;
A godere i presenti beni imparo ,
N o n dei futuri incerti a gire in tra ccia;
N è mi spaventan già credulo incauto
D e i Sali i so gn i. G ià V antico g io g o
D a lla cervice scossi : la franch ezza
D e l m io parlar anco dimostra in v o lto
M a g g io r co raggio ; sicch’ esser mi sembra
C oU diverso altr* uom da quel di p r ia ,
q 2
Quai
124
s
E R M
o
I K
Jam , Sectane- ¡ detti mirari desine , arnicas
C u m R u llo ju tix is s e manus : si trattsfuga Rom a
D eserui c a s tr a . H a c d ix it T ig e lliu s . H a st ¡
V i x primum audito j lapis : bine semel ac redii ad me j
M ecum sape ajo : medio itt sermone furentem
Interpellaho ? at prestai compescere verba \
XJt 'videam , quam stu lti bominis metis perdita : vinum
f a g ii optimum 5 acetum asprum coacescere mos e s t .
Vostquam dicetidi f n e m fa c it : haccitie v irtu s ,
Ittquam , animi ttova > non te R om a castra verenda
Deseruisse pudet f tibi nec duro ore fa te r i
ista bonus prohibet pudcr ? Immo poenitet actum
insane a ta tis Jlorem ; a t resipiscere tandem ,
Vel sero , p r a s t a t ,, quam sparsum tempora canis
Traduci scutica j dr puerorum moribus u t i .
Ecce
S E R M O N E
IV .
125
Q uai son fra lo ro g li stornelli e ì t o r d i.
C essa dunque di farti m ara vig lia ,
0
S ettan o , perch* abbia porto a R u llo
L* am ica d e stra ; io le R o m an e tende., '
Fuggendo altrove , abband onai. T igellio
In questa guisa f a v e llò . JDi sasso
Rincasi in sul p rin cip io, allorch* intesi
1 sensi suoi . Poiché dalla sorpresa
A lqu an to mi rie b b i, ed una ed altra
V o lta dissi fra m e : fia m e * , che rom pa ■
A lui furente le parole in bocca
In m e zzo al ragionar^ ma n o , co n v ie n si,
Ch* ogni accen to anzi freni ; onde m* avvegga j
Fino a qual segno abbia la m ente guasta
Q uell* uom o s to lto : quanto più gagliardo
11 vino sia , s* e g l’ inagrisce , suole
Più aspro farsi e più m ordace a ce to .
Poiché dié fine al suo p a rla r, rivolto
A lui ; questa virtù novella alberga
O r n e ll’ animo tuo ? non arrossisci,
D ’ abbandonar vilm ente il venerando
R o m a n o C am p o ? non ti vieta almeno
Il palesarlo con sfrontato v o lto j
U n m odesto rossor? A n z i mi pento
D ’ aver trascorso scioccam ente il fiore
D e g li anni miei : ma tuttavia far senno
A lla fin fine ^ benché t a r d i , è m e g lio ;
C h e , sparso il capo di capelli b ian ch i,
Star sotto lo stafile del m a e stro ,
E me-
IZÓ
S E R M o
I K
E cce H ovatcrum serpens quantum improba pestìi
D a m n i affert ! laquei subtensi v in cu la dulci
T e n ex u impediunt ; ignoras caeca latere
S te v a pericia , Sciens & prudens b e r c h novellum
Consilium amplector ; famosos laude perenni
A u ctores babeo . Quosnam , oro ^ mente r e v o lv i
Consilii auctores babeas : Vblterius borum
I t princeps , ignes v e lu t inter luna núnores ;
Ule quidem la v o non natus A p o llin e , plura
Imprudens u ltra crepidam ausus : singula quaque
Verfundit sale Cecropio ; q u a obscura j v e l aspra ¡
L um inibus distinguit verborum : at sacra spurco
O re negans $ Superos irridet : nulla veretu r
Imperia : indoctus miscet mendacia v e r is :
E x u it effiranis cynico sermone pudorem .
M oribus exb ib u it sctleroso digna magistro
E xem p la : obscaenus plures sibi d u x it a m ica s,
V xorem nullam : pepigit commercia la u d ir ¿
jQ hoí-
S E R M O N E
IV.
12 7
E menar ima vita da ra g a z z o .
E c c o qual danrw serpeggiando rec>
Q u esta m aligna peste dei novelli
Filosofastri : della tesa rete
L* o c c u lto laccio t’ im prigiona , avvinto
C o n d o lc e nodo ; non conosci i ciechi
F.ei p e r ig li, ch e sono al varco a sc o s i.
C an giai nu ovo consiglio in v e r , sapendo
E veggendo ogni cosa : io seguo illustri
C a p i , famosi per eterna g lo r ia .
Q u a l i , ti priego , deh rivolgi in m ente ,
I C ap i sono della setta .* vanne
V o ltè r il primo.» com e Luna in m e zz o
A lle minori ite lle : eg li nascendo
Ebbe il favor d’ A p o llo ; ma sovente
O s ò pigliar altro m estier non suo :
D ’ A ttici sali o gn i so ggetto sparge ;
V
oscuro ed aspro rende chiaro e adorno
C o i v e z z i d ello stile : ma negando
L a fè con so z z i labbri ad ogni sacra
C o s a , fà burla del celeste N um e :
A i Sovrani com andi niun rispetto
P orta ; ignorante la m enzogna e il vero
F ra lor confonde ; e il C in ico adoprando
Parlar sfren a to , del rossor sì spoglia.
C o ’ suoi costum i porse d' un m aestro
C o ta n to scelerato i degni esempi ;
C o n seco prese disonesto m o lte
E m olte a m ic h e , ma nissuna in m o g lie ;
Facea
128
s E R M
o
T K
Q uosque suas in fa r te s non potuit trahere j h o ste s,
Indicto hello , rakie insectatus acerba :
Vrincipibus serv ire j pares cdirre , minores
Aspernari usus : turpi actus amore peculi
In scribendo avido studuit lucro ; e x u l ubique
Terrarum fa to erra v it ja cta tu s iniquo ,
Supremumque diem miserando fu n ere c la u s it.
U t ne sim longus nimium , R ussoviu s alter
H orum patrottus , fu g ien s popularía se n sa ,
Q^am multa effitdit paradoxa Î superbus avitas
In contemptu habuit leges : in lustra ferarum
Traducens homines , cultus sylvestrem agere urbe
In stituit rationem : a d u ra robore quercus
Ipsum credideris natum > v e l monstra dedisse
M am m as ; nam c iv ili consuetudine longe
V ita m eg it) nec amans quen quam , nec amatus ab u llo ,
Q w dnam alium atque alium memorem secta bu ju s alumnos}
Confusum genus hoc bominum pars Iftudis inani
■
D e c i'
.->t
.-3 V
il
S
S E R M O N E
IV .
12 9
ì^acea com m ercio delle dotte lodi ;
E quelli A u t o r , che trarre ei non potea
A I suo p a rtito , con aperta guerra
P erseguitò pieno d’ acerbo sdegno .
E bbe in costum e di servire ai Grandi ,
D i portar odio a quei di grado uguale ,
E di sprezzar quei d i minor fortuna ;
T ratto da torp e amor d e ll’ o r o , attese
C o n r opre dell’ ingegno avidam ente
A fare un vii guadagno : errante ovunque
Pel mondo , spinto dal nem ico fato ,
Visse in perpetuo e s ig ilo , e con funesta
M isera m orte chiuse il giorn o estrem o .
Per non far già troppe parole in o lt r e ,
R ussò ; ch e di costoro è 1* alrro duce ,
Fuggendo lunge i popolari s e n s i,
In quanti paradossi egli trascorse !
L* antiche leggi altero ebbe in dispregio ;
Guidando 1’ uom delle feroci belve
E n tro a ll’ oscure ta n e , a trarre insegna
In m ezzo alia città vita selvaggia :
L o crederai nato da un duro tronco
D ’ annosa qu ercia, o che gli diede il latte
U n qualche m o stro ; egli pur visse lungi
D ' ogni civil co stu m e, onde nissuno
Fu caro a l u i , egli a nissun fu caro .
M a perchè rammentar ed altro ed altro
Seguace della setta ? la genìa
O scura di costoro , parte viene
r
D elusa
IJO
S E
R M o I y.
D ecipitur studio : quos nunquam exh au sta libido
‘
in <vitium t r a h i t , hi vitiosis dogmata qunerunt
Opportuna ; a l i i , quos v e l Fcrtuna , v e l auri
TJrget sacra fam es j fu liisqu e novisque libelHs
M ultam operam mercede locant : gens omtiis ubique
E x p ers doctrince aureo excusat cortice foedam
Stultitiam , &
phaleras verhorum fundere plenir
Usque solet buccis
aliorum. crimina carpii
T r is ti elata supercilio y dum moribus audet
Turpibus infandum quidquid de f a c e popelli
Lictdres j m im i, l i x a 5 lanii , cerdones j
A u t q u i ades j u x t a Vetroni sub Jove scalis
D efessa errones pannasi corpora sternunt j
A u t q u a se pretio conduci noctua v ili
Vostulat y in b ivio harens prima, nocte- colum nar
M ascula n a calido, intumuit tibi pectore b i li s ,
Q u am non extin g u a t medicabilis urna cicuta .*■
Deponas temere collectam fe r v id u s iram ,
O Sectane y precor : populus dum sibilai- istos.
Vht*
S E R M O N E '
IV .
D elusa dall* amor di g lo ria v a n o ;*
n i
‘
Q u elli 5 ch* al vizio tragge lo sfrenato
S o z z o piacer del senso , vanno in traccia
D e lle massime accon cie a* rei costumi ;
A ltri , che sprona la Fortuna avversa ,
O
la rabbiosa fam e d* o r o , compra
Im piegan 1* opra con servii mercede-,
In tesser foglj e piccoli lib r e tti.
Privi d ’ ogni saper la vergognosa
L o ro scio cch e zza co n dorata scorza
C opron c o s to r o , e sono avvezzi ognora
A vender parolette a boca piena :
G li altrui delitti m ordono , innalzando
Il mesto sopracciglio , m entre inoltrano
Co* suoi turpi costum i a quanti eccessi
V à la feccia del p op o lo m in u to ,
.
S g h e rri, farsanti , vivan d ier, b e c ca rì,
C iabattini , e i cenciosi v a g a b o n d i,
C h ’ al tem pio di Petronio per le scale
Posan le stanche membra a ll’ aria aperta,*
O la civ e tta , ch e nel bivio stando
A una colonna in su la prima s e r a ,
Per vile p re zzo a dar piacer s* in v ita A te da ver si gonfia in p e tto accesa
R obu sta bile ; nè a smorzarla basta
D i m edica cicu ta un* urna in tera ;
O
S e tta n o j ti p r ie g o , deh raffrena
L* ardente sdegno , che nodrisci in seno
S en za cagion : se il popol dietro fischia
t
2
IJ2
S E R M
O
J V.
Thilorophof , partim doctrina exu ritu r acri
In v id ia , partim morum sa v a m scuticam a d i t .
Doctores Grajos sic a ta s prisca r e f u g it ,
E t curto centusse olim v i x pallia centum
Roma Ucebatur . Tanto illos nomine donas ì
Vhilosophum dico , cui sit sapientia cordi :
D um
M usas colit j h ic non q u a rit laudis inane $
S e d virtu tem amat : bic leges &
sacra veretu r
M ajorum , laudatque parem , ceditque minori :
Secum habitat semper constans sibi &
imperiosusy
Responsare cupidinibus , contemnere honores
Eortis ; in hunc bominum v i s , aut Fortuna sinistra
M anca r u i t . Coelum , tibi dum loquor ista , supinus
A sp icis ì bue illue aversus lumina v o lv is ?
Q m dnam agis ì H oc ago :ferrum incude quatis fi-igescens ;
Om ne oleum atque operam perdes : me lumine purum
V rg et
A codesti Filosofi j ora V acre
L ivor lo rode p el saper novello ;
O r odia in essi la pungente sferza
D ei volgari costumi : anco de’ Suoi
Fuggì la G recia nella prisca e ta d e ;
L* antica R om a cen to lor m antelli
C e n to assi scarsi valutava a p e n a .
D i sì bel nome adorni tu costoro ?
10 Filosofo chiam o V U o m , cui stia
Sul cor la Sapienza : e i , se coltiva
L e dotte M use , della vana gloria
N o n corre in traccia ; ma lo guida il solo
Am or della V irtù : degli A vi suoi
L e patrie legg i e sacre cose onora ,*
Loda gli u g u a li, ed ai minori cede :
D en tro la sua pelle si stà m odesto ;
C ostan te ognora nel tener dì vita j
E signor dì se stesso : aspro resiste
A lle m alnate p assioni, e m ette
In non cale gli onori .* in vo to a lui
C ad on o i colpi d ell’ umana p o s s a ,
E della Sorte avversa . M entre io teco
F avello in questa guisa , al cielo innalzi
Fisso lo sguardo ? a questa parte e quella
R iv o lto porti i lumi f altro pensiero
T i corse in m ente ? A te 1’ orecchio porgo ;
M a dura fredda incude batti in d arn o ,
E perdi il tem po e la fatica : schietto
11 V er con pura lu ce a se mi tragge ;
Con
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S E R^M O
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V rg et Verum ; oculif Aliems u t vi(ha m v is f
Jure humano utor ; sum mente ac corpore liber :
D u x Ratio , H atura- D eu s , Su r do cano : durum
K osco Hovatorum in g en iu m i insanabilis eegri
Vof lev ita s co r d is, tumtdeeque superbia mentis
O bccecans, barathrum lapsos detrudit in m um ,
Ergo v a le : hinc pro te Superos ego voce fa tig a n s ¡
Orabo vem am : 'f a x i t D eu s Optim us , alto
V t lu x d e c«lo nigris se subtrahat umbris »
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S E R M O N E
IV .
135
C o n gli occhi altrui vuoi che le cose veggia ?
U so del dritto umano : e c o r p o , e sp in o
Liberi sono ; a me 1’ Unica guida
E ’ la R agion , e la N atura il N um e .
V e g g o , eh’ io can to a sordi ; m’ è ben noto
D e i novelli Settari il duro ingegno ;
D e l cor guasto incurabil leggerezza ,
E dell’ animo altero folle o rg o g lio
V i caccian ciechi al più profondo abisso.
A ddio :
neir
avvenir porgendo al cielo
A rdenti prieghi a tuo f a v o r , perdono
G li chiederò : faccia il buon D io , che nuovaL uce scendendo dal ce leste regno ,
Huori ti tragga di quest’ om bre oscure v
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JLeverendiss. Domino D . A ndrea Cardinali Joannetto , O rd. S . B en ed icti, Congregai, Cam aldul. A rcbiep,
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