AMBRA SENATORE Press cuts from English, French and
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AMBRA SENATORE Press cuts from English, French and
A M B R A S E N AT O R E Pre ss cuts fro m Engl ish , Fr e nch and Itali an pr e ss www.theatredelaville-paris.com (12/2011) Light irony by JEAN-MARC ADOLPHE F r o m I t a l y, A m b r a S e n a t o r e i s t h e b e a r e r o f g o o d n e w s . I n a c o u n t r y w h e r e c u l t u r e , yet so rich, is knocked about by a political regime wh ich has no cons ideration for c o n t e m p o r a r y c r e a t i o n , a n d f o r d a n c e i n p a r t i c u l a r, i t i s a l m o s t m i r a c u l o u s t o s e e that a few stubborn art ists can still find their way through sincere comm itment. H e r e c o m e s A m b r a S e n a t o r e , b a s e d i n Tu r i n , a n d w e l c o m e d f o r t h e f i r s t t i m e b y t h e Théâtre de la Ville. From a first duo in 2009 wh ich was awarded a prize by an internatio na l jury at the Fondaz ion e Mus ica per Roma, Ambra Sen at o re deve lo ped, together with her dancers, a material whose simplicity and eloquence are just amazing. With a very subtle writ ing wh ich seems to fade behind the prist ine beauty o f s p o n t a n e i t y, Pa s s o f l i r t s w i t h t h e c h i l d i s h g r a c e o f f i r s t s t e p s , c u l t i va t e s t h e l i g h t irony of movement avo iding excessive pathos. The piece delivers all the subtle and p r o f o u n d s h a d e s o f b o d i l y g a m e s , w h i c h w i t t i n g l y l e a d t o t h e d o u b l e p a t h o f s e l fquest and social belonging. Elegance and style do what is le ft to be done and give Pa s s o t h e c h a r m o f a g r a c e f u l l y u n e x p e c t e d p i e c e . http://www.theatredelaville-paris.com/spectacle-ambrasenatore-368 www.indyish.com (May 17, 2010) Les 9è Bancs d’Essai Internationaux: A Review b y S Y LVA I N V E R S T R I C H T Expectations are meant to be defied. I certainly did not go into Les 9è Bancs d’Essai Internationaux expect ing to see the best dance show I’ve seen in months. The Ta n g e n t e - i n i t i a t e d b i e n n i a l e v e n t p u t s t o g e t h e r c h o r e o g r a p h e r s f r o m f i v e d i f f e r e n t countries and sends them on a tour of each of their hometown. This past weekend, they started their tour here in Montreal before heading over to Europe. The leve l of q u a l i t y o f t h i s y e a r ’s p r o g r a m i s e x c e p t i o n a l l y h i g h . I t a l y ’s A m b r a S e n a t o r e d i s p l a y s g r e a t w i t w i t h Pa s s o , a d u e t d a n c e d b y h e r s e l f a n d C a t e r i n a B a s s o . A t f i r s t , s h e a p p e a r s a l o n e o n s t a g e ( o r, a s w e w i l l w o n d e r l a t e r, w a s it really her?) in high hee ls. She spreads her legs to the point that it makes maintain ing her balance difficult, espec ially since she insists on keeping her upper body in movement, also spreading it in all directions. As she dances, an arm can briefly be seen poking out from the curtains in the same fash ion as hers, like an instant parody of her movement. When her own body becomes hidden by the curtain, another body comes in through the back door in the same position that we c a n e x t r a p o l a t e s h e i s i n , a f r a g m e n t e d y e t d u p l i c a t e d v i e w o f a s i n g l e a c t i o n . Pa s s o is obviously concerned with doubles as another dancer comes out looking almost exactly like the one already onstage, from the dress she wears to the black wig that smoothes out their physical differences. Senatore also turns on the charm by incorporating a (performed) casualness into her work, rubbing her elbow as if she h u r t h e r s e l f, t a k i n g a s i p o f w a t e r, o r s h a k i n g h e r h e a d a s i f s h e ’ d m a d e a m i s t a k e . H o w e v e r, a s w e d i s c o v e r w i t h t h e s y n c h r o n i c i t y b e t w e e n h e r a n d h e r d o u b l e , everyth ing is carefu lly choreographed, from putt ing their hair behind their ears to c l e a r i n g t h e i r t h r o a t . I f Pa s s o d o e s n ’ t p u t a s m i l e o n y o u r f a c e , y o u m i g h t a s w e l l end it now; you’re dead on the ins ide. http://www.indyish.com/les-9e-bancs-dessai-internationaux-a-review www.theatredelaville-paris.com (déc-2011) L’ironie légère JEAN-MARC ADOLPHE D’Italie, Ambra Senatore est porteuse de bonnes nouve lles. Dans un pays dont la culture, pourtant si riche, est malmenée par un régime politique qui n’a aucun égard pour la création contemporaine, notamment en danse, il est quasiment miraculeux de constater que quelques art istes entêtés parviennent encore à frayer un chemin d e s i n c è r e e n g a g e m e n t . A i n s i va A m b r a S e n a t o r e , b a s é e à Tu r i n , e t q u ’ a c c u e i l l e p o u r la première fois le Théâtre de la Ville. A partir d’un premier duo primé en 2009 par u n j u r y i n t e r n a t i o n a l à l a Fo n d a z i o n e M u s i c a p e r Ro m a , A m b r a S e n a t o r e a d é v e l o p p é avec c inq danseurs un matériau qu i épate par sa simplicité et son éloquence. Avec une écriture très fine qui semb le s’effacer derrière la fraîcheur de la spontanéité, Passo flirte avec la grâce enfant ine des premiers pas, cultive l’ironie légère du m o u v e m e n t q u i é c h a p p e a u p a t h o s e x p r e s s i f, e t d é l i v r e t o u t e s l e s n u a n c e s s u b t i l e s et profondes des jeux du corps qu i mènent malicieusement sur la double voie de la q u ê t e d e s o i e t d e l ’ a p p a r t e n a n c e s o c i a l e . L’ é l é g a n c e e t l e s t y l e f o n t i c i l e r e s t e e t assurent à Passo le charme d’une pièce joliment imprévue. http://www.theatredelaville-paris.com/spectacle-ambrasenatore-368 www.mouvement.net (décembre 2011) Un art du jeu JEAN-MARC ADOLPHE Pa r t i t i o n v i s u e l l e d ’ u n e r e v i g o r a n t e f r a î c h e u r, P a s s o , d ’A m b r a S e n a t o r e f o u r m i l l e d’une écriture qu i semble se surprendre elle-même, et le spectateur avec. Q u i n ’ a j a m a i s d e s s i n é u n e m a r e l l e a u s o l a va n t d ’ y s a u t e r à c l o c h e - p i e d , q u i n ’ a jamais fait « 1,2,3, soleil » dans une cour de récréation, a peu de chance de goûter l e s s a v e u r s e s p i è g l e s d e P a s s o , d ’A m b r a S e n a t o r e . C ’ e s t d i r e q u ’ i l n ’ e s t n u l b e s o i n d’être grandement initié pour apprécier la danse contemporaine. C’est dire encore, l e p l u s s i m p l e m e n t d u m o n d e , q u e l a d a n s e p e u t ê t r e v u e c o m m e u n j e u . Vo i l à e n e f f e t , s e l o n q u e l q u e s - u n e s d e s c a r a c t é r i s t i q u e s q u e d o n n a i t Ro g e r C a i l l o i s d e s j e u x , une act ivité improductive, réglée et fictive qui met le corps en jeu dans un processus libre et incertain, bien que circonscrit dans les limites d'espace et de t e m p s . ( 1 ) Q u e l ’ o n s e s o u v i e n n e i c i d e F a s e o u d e R o s a s d a n s t R o s a s d ’A n n e Te r e s a d e Ke e r s m a e k e r, d ’ U l y s s e d e J e a n - C l a u d e G a l l o t t a , d e C h i q u e n a u d e d e D a n i e l Larrieu, des premières pièces de Dominique Bagouet et de tant d’autres, à l’orée d e s a n n é e s q u a t r e -v i n g t q u i v i r e n t é m e r g e r e n E u r o p e l a d a n s e c o n t e m p o r a i n e ( 2 ) . O u e n c o r e , a va n t c e l a e t o u t r e A t l a n t i q u e , d e s A c c u m u l a t i o n p i e c e s d e Tr i s h a B r o w n , sans même de parler de Merce Cunningham dont toute l’œuvre a été avivée par un esprit profondément ludique. La danse est (aussi) un art du jeu. D’Italie, où la création contemporaine a été si malmenée ces dernières années, A m b r a S e n a t o r e v i e n t l e r a p p e l e r a v e c u n e r e v i g o r a n t e f r a î c h e u r. A v e c u n e é c r i t u r e très fine, parfois « subtilement caricaturale », qui semble s’effacer derrière une apparence de spontanéité, Passo flirte en effet avec la grâce enfant ine des premiers p a s , c u l t i v e l ’ i r o n i e l é g è r e d u m o u v e m e n t q u i é c h a p p e a u p a t h o s e x p r e s s i f, e t délivre toutes les nuances subtiles et profondes des jeux du corps qui mènent malicieusement sur la double vo ie de la quête de soi et de l’appartenance sociale. Passo est le déve loppement d’un court duo primé en 2009 par un jury internat ional à l a Fo n d a z i o n e M u s i c a p e r Ro m a . L a d a n s e e s t c e r t e s f a i t e d e p a s , m a i s l e t i t r e e s t aussi à entendre comme un pas que se décide à franchir Ambra Senatore, prête à pleinement s’assumer comme chorégraphe après une série de solos. Le désir de t r a va i l l e r s u r l e d o u b l e e t l a r é p é t i t i o n , j u s q u ’ à « c o n f o n d r e l e s p r é s e n c e s p o u r n e plus savoir qui est qui », la fragmentat ion du mou vement et « le déplacement continuel du sens qui amène la surprise », fomentent ici la dynamique d’une partition visuelle sans cesse relancée au sein d’un cadre vivifié par tout un jeu d’entrées et de sorties. Le leitmotiv de certains gestes et de postures fait ritournelle pour le regard, qui se surprend à chercher les indices d’une règle du jeu. Celle-ci est infusée dans l’apparence naturelle d’une écriture qui semble se s u r p r e n d r e e l l e - m ê m e , e t l e s p e c t a t e u r a v e c . A va n t d e t r a c e r s o n c h e m i n d a n s l a danse, Ambra Senatore confie qu’elle voulait être cinéaste. Elle a indéniablement le sens de l’image, avec une certaine imprévis ibilité du corps comme seu l sujet, mais e n t r e f o n d u s - e n c h a î n é s e t c u t s , l e s i m a g e s - c o r p s ( 3 ) d e P a s s o e x i s t e n t a va n t t o u t par le rythme qui les anime et le montage qui leur donne consistance. On ne s ’ é t o n n e r a g u è r e q u ’A m b r a S e n a t o r e s e d i s e «attirée par la construction cinématographique sur scène.» 1. 2. 3. – Roger Caill ois, Les jeux et les hommes », Gal limard, 1957. – Ce s mê m e s d é b u t s q u’A m b ra Se n a t o r e a a n a l y s é s d a n s u n e t hè s e d e d o c t o ra t s o u t e n u e à l ’ U n i v e r s i t é d e Tu r i n , a p r è s u n e a n n é e à P a r i s 8 . – L’image-corps aurait pu être un troisième opus deleuzien, après L’imagemouvement et L’image-temps. SIPARIO (7 Febbraio 2012) A Posto di CLAUDIA ALLASIA A posto, l' ultima pièce della torinese Ambra Senatore - una delle più singolari p r o t a g o n i s t e d e l l a d a n z a i t a l i a n a d i o g g i - i n i z i a c o n l ' a r i a a s s o r t a e i n s i e m e s va g a t a c h e c a r a t t e r i z z a t u t t e l e s u e c r e a z i o n i . C o m e i l p r e c e d e n t e Pa s s o ( p r e m i a t o a Equilibr io 2009 a Roma) è un lavoro di gruppo e come quello espr ime (sono parole sue): "una maggiore vo lontà di danzare e di dare fiducia al corpo". Un corpo che, in tutto il suo lavo ro performativo, è protetto da un elegante riserbo e impiegato per sve lare il proprio carattere affermat ivo nella sovrapposizione di quotidianità bon ton e danza isadorable. Anche in quest' ultimo lavoro, il percorso di ricerca di Ambra Senatore viene ironizzato da simboli mistificatori - che sono al tempo stesso guida e intoppo - disseminati sotto l' apparenza di dettagli minimi ma che in seguito si rive leranno illuminant i, come delicat i paraffi di un ikebana de llo sguardo. Sign ificant i ma non sign ificati, avrebbe avvertito Barthes, ne l suo Impero dei segni. L' a z i o n e d i A p o s t o , s o r v e g l i a t a e p p u r e e m o t i v a m e n t e e f f i c a c e , s i s v o l g e i n u n e s t e r n o d a l b i a n c o a b b a g l i a n t e : d u e ra g a z z e a b b i g l i a t e c o n g o n n a e b l u s a , f o r s e d u e studentesse, entrano nel nostro raggio di visione cercando qualcosa, si parlano all' orecchio, siedono per terra, sfogliano una rivista di moda, ridacchiano, escono. Anche Ambra Senatore, di certo la loro accompagnatrice, cammina incuriosita guardando in giro, in alto, indietro. Guarda solo il paesaggio? Non c' è mot ivo di sospettare altro. Più vo lte le donne entrano ed escono dalla nostra orbita, da sole, in due, in tre. Si scambiano picco le fras i, sentiamo le loro voci ma non dist ingu iamo le paro le. Gentili, lontane, dec ise, si mostrano vicende volmente de lle pos izion i, stando immobili e sdraiate come morte, ma forse solo intente a concepire qualche passo di danza da compiere in sincronia . Mai come in A posto la coreografa Senatore ci invita a non guardare la realtà con s c h e m i f i s s i , b e n s ì a f a r e p e r n o s u l l a n o v i t à d e l l ' e s p e r i e n z a , s c a va l c a n d o c o m e i n un percorso ad ostacoli, le attese fuorviant i del senso comune. Sembra severa con l e ra g a z z e m a , a l l a f i n e , a b b a s t a n z a s o d d i s f a t t a d e l l e p i c c o l e v a r i a z i o n i c h e è riuscita ad ottenere dai loro comportamenti. Sembra non le interessi la coreografia, b e n s ì l ' e s p e r i e n z a p e r a r r i va r e a l l a c o r e o g r a f i a . U n a p r a s s i q u a s i i n v i s i b i l e , c o n s t e p min imi, da pato logia asintomatica. Così, quando alcuni piccoli oggett i vengono l a n c i a t i a r o t o l a r e s u l p a l c o , n e s s u n o t ra i l p u b b l i c o p u ò i m m a g i n a r e u n p e r i c o l o imminente. Eppure sarà la torta del picnic, cu lminante premio di vera panna ricamata di ribes e mirtilli, a far precipitare il significato lasciandoci tutti a bocca aperta. Collocato in un cestino di vimini, il dolce viene tagliato da Ambra Senatore c o n u n l u n g o , e s a g e r a t o c o l t e l l o . Tr e e n o r m i f e t t e v e n g o n o d e p o s t e s u i p i a t t i n i d a d e s s e r t . Ve d i a m o l e t r e d o n n e s d r a i a t e a t e r r a c o n g a r b o , a t t e g g i a t e i n m o d o manierato, intente a gustare il dolce con assoluta concentrazione. Sembrano i soggetti di una fotografia perbenista degli anni Sessanta, ricca di grazia fisica e gestuale, intensa e ins ieme qu ieta. Impercett ibilmente, l' atmosfera vira verso uno scenario inqu ietante, sconvolgendo l' ordo rationis. La luce si stringe a cerchio sulle donne; intorno a loro è diventato buio. Nella costruzione de l capovolgimento (e non importa se sia una metafora di un paese artific iale o un puro divertissement no ir), i volt i, i corpi, gli abit i delle tre donne si macch iano di sangue e si coprono inspiegabilmente di croste. Con gesti autografi ma senza che la loro postura muti di un centimetro. I loro atteggiamenti, pur restando identici, sono ora quasi indecenti e c o l m i d i s i n i s t r o h o r r o r. C o n u n d i a b o l i c o p a r a d i g m a d o m e s t i c o A m b r a S e n a t o r e è riuscita a creare l' ombra effimera del dramma, facendo calare sulla merenda all' aperto delle due ragazze e della loro chaperon l' incanto morboso dell' Arpa d' e r b a d i Tr u m a n C a p o t e e l ' a u r a d i m o r t e d i P i c n i c a H a n g i n g R o c k . U n a n e b b i a gent ile , senza ansia nè malinconia, avvolge il trio femmin ile e lo imprigiona nel sorriso formale di un' instabilità che blocca la vita, come un' assenza momentanea da se stessi. D' un tratto, lo spettatore coglie con sbalordimento e stupore la d o p p i e z z a a m b i g u a c h e l a c o r e o g r a f a a v e va d i s s i m u l a t o f i n d a l l ' i n i z i o s o t t o l a superficie e, come in un' ermeneutica dell' immagine, la sua mente si affanna ad attribuire significati retrospettivi ai gesti compiuti nel segno della più meticolosa normalità. Come in un gioco di specchi, lo sguardo del pubblico percepisce e produce l' oscurità, riflettendo il ribaltamento delle certezze e lo slittamento nell' altrove. http://www.sipario.it/20112012/5257-a-posto.html Flaneri.com (26 aprile 2011) - In Sce na - Passo di Ambra Senatore Pim off di Milano_ 20-21 Aprile d i G I A N PA O L O G A L A S I Vincito re de l Prem io Equilibr io 2009 de lla Fo n dazio n e Mus ica per Roma, Passo è un a part itura per corpo mu ltiplo che si muove sul sott ile equilibrio tra ripetizione e d i f f e r e n z a . N e l l e s u e n o t e , A m b r a S e n a t o r e p a r l a d e l l i m i t e t ra d e n t r o e f u o r i d e l l a s c r i t t u r a s c e n i c a e t r a p a r t i t u r a e i m p r e v i s t o . Fo s s i m o a l c i n e m a , p a r l e r e m m o d i abbondanza di sguardi in macchina, e di dissolvenze incrociate. Sappiamo tutti, ormai, che la rottura di una rego la evoca la spontaneità, e non necessariamente la mette in essere. Passo gioca con questa ambiguità, con la diffrazione che da ironica d i v e n t a g e n e r a t i va . S e l ’ o l t r e p a s s a r e u n a l i n e a d i c o n f i n e g e n e r a p o s s i b i l i t à , c o s a germinerà dal restare in between, oltre la grazia e ad un passo dal suo contrario? Generazione di corpi, al di là del gender, del fuori scena, delle defaillances. Non sembri leggero Passo, non bisogna fraintenderlo come divertissement . Ma non lo s i c a r i c h i n e m m e n o d i m a l i n c o n i e o d i s e n t o r i d i d i s g r e g a z i o n e . L’ e q u i l i b r i o è q u a l c o s a d i s o t t i l e , c h e va r i c o n o s c i u t o e g o d u t o p e r t a l e , a l d i l à d e l l e r i f l e s s i o n i c u i p u ò d a r vita, ma incidentalmente. All’inizio un unico performer è presente in scena, mentre al di là del palco una mano o una gamba emergono, a specchio, in momenti precisi, in risposta a determinati a t t i s c e n i c i a i n t e r r o m p e r e i l f l u s s o d e l l ’ a z i o n e . Po i s i a s s i s t e a u n a m o l t i p l i c a z i o n e di gest i, e di presenze, fino a sei, di cui due masch ili, sebbene presenti in vesti femminili; si chiede la collaborazione del pubblico nel portare in scena degli oggetti ( ‘ q u a l c o s a d i r o s s o ’, c o m e r e c i t a l a v o c e f u o r i s c e n a ) , u n a v e s t e , u n a b o r s e t t a , c h e po i, seppur rest itu ita, ricompare di nuovo in scena; squ illa un cellulare tra il pubblico, il suo proprietario si allontana ma non si trattava di uno spettatore sprovveduto; mentre una silhouette formata da framment i di un man ich ino, una parrucca e una veste viene pian piano composta in un angolo de l palco, sotto gli occhi del pubblico, lateralmente. I l t ra t t e n e r s i d o p o a v e r p a t i t o u n p r o p r i o e c c e s s o s c e n i c o ( u n g e s t o , u n r u o l o , u n a m a n q u e , d e r i va n t i d a u n a t t o c h e è i l r e s i d u o d i u n a d e c i s i o n e , c o m e i l p r o s e g u i r e una serie di passi fino a uscire di scena o l’alzare con decisione la testa fino a perdere la parrucca) è la f igura ch e v iene r ipet ut a cost an tement e in Passo , t it o lo che a questo punto evoca l’unica pos izione nel gioco d’azzardo che sve la qualcosa di soggett ivo e, nello stesso tempo, la necess ità di essere sempre in simbiosi perfetta col proprio ambiente (come nell’espressione ‘al passo coi tempi’), ma anche la distanza tra il punto di distacco e quello di appoggio di uno stesso piede durante il c a m m i n o , u n a d e l l e a n d a t u r e n a t u r a l i d e l c a va l l o , e i n f i n e i l va r c o c h e s i a p r e n e i f i l i dell’ordito. R i p e t i z i o n e e d i f f e r e n z a , d i c e va m o . U n a d e f a i l l a n c e p u ò f a r s o r r i d e r e , m a u n a partitura di defaillances è un invito all’abbandono, e, alla fine, quella marionetta compitata un pezzo dopo l’altro per terra è figura di una dissoluzione vitale, che proviene contemporaneamente da dentro e fuori, e che nella performance viene costruito e scandito in maniera paradossale e costante. Un gioco di (de)costruzione meticoloso e preciso, ma soprattutto orchestrato con grande sensibilità, dal quale emerge per sottrazione la figura della ripet izione come intermittenza della volontà, c o m e s o s p e n s i o n e s o g g e t t i va , e i l s u o r i p r i s t i n o i n q u a n t o b l o c c o e f i c t i o n . C o n ironia sottile, quasi zen. Persinsala.it (23 aprile 2011) Passo Ambra Senatore e la sua compagnia presentano Passo, uno spettacolo surreale che disorienta e rapisce di MONICA SCIDURLO Pa s s o è u n p r o g e t t o d i r e s i d e n z a p r e s e n t a t o a l P i m O f f – n e l n u o v o e r i n n o va t o spazio interculturale – da Ambra Senatore. Lo spettacolo porta gli occhi del pubblico a godere di un’estetica dell’arte raffinata e studiata in ogni dettaglio. Il significato della performance ruota attorno ai concetti di finzione e realtà, ma la messa in scena è costruita con una tale perfezione e minuziosità che si è completamente rapiti dall’impatto estetico, appunto. Tr e b a l l e r i n e e d u e b a l l e r i n i s i m u o v o n o s u l l a s c e n a a l l ’ u n i s o n o : o g n i m o v i m e n t o , ogni espress ione, ogn i gesto è legato a quello success ivo e scaturisce da que llo precedente. Il legame tra i danzatori è simbiotico, in un continuo entrare e uscire d a l l a s c e n a , i n u n a p r o s p e t t i va i n c u i p e r ò l a s c e n a n o n e s i s t e p o i c h é s i r i e s c e a trasmettere al pubblico la sensazione che, oltre la cornice, continui il quadro. Azzardando un paragone con la pittura, sembra di rivivere nelle opere d’arte del Surrealismo targato Magritte. Con uno spiccato senso de ll’ironia o, meg lio ancora, dell’autoironia, la costruzione geometrica della scena, dell’uso dello spazio e dei movimenti, si scontra con l’imprevisto e con l’errore , specchio di una continua rincorsa all’utopia della perfezione. In tutto questo, anche il pubblico viene co invo lto, salvo poi scoprire che non si t r a t t a va d i p u b b l i c o . “ C o s a è f i n t o e c o s a è v e r o ? ”, c i s i d o m a n d a . I c o n c e t t i d i realtà e finzione sono mescolati, convivono senza urtarsi e si scontrano nell’impossibilità di coesistere. Il pubblico ride, è attento a cosa succederà, è guardingo perché non sa più distinguere le bugie dal vero. Uno spettacolo decisamente geniale, manifestazione che la drammaturgia della danza esiste e può essere scritta, interpretata e recepita, tanto quanto il teatro di prosa. La compagnia di Ambra Senatore dimostra inoltre, a livello tecnico, una grande preparazione messa in particolare risalto dal feeling tra i componenti. Filo conduttore della danza contemporanea è ormai una riscoperta biomeccanica del corpo: ogni sua singola parte, se mossa con intenzionalità e consapevo lezza, può diventare poet ica, così anche una sola mano si trasforma in elemento danzante a sé. I n Pa s s o i m o v i m e n t i s i a l t e r n a n o t r a l e n t e z z a e v e l o c i t à m e t t e n d o i n r i s a l t o l a capacità di tenere il gesto, di spiegarlo al pubblico per poi irromperlo in linee pulite e g e o m e t r i c h e a n c h ’ e s s e “ p a r l a n t i ”. D a n o n d i m e n t i c a r e c h e , c o n Pa s s o , A m b r a S e n a t o r e h a v i n t o n e l 2 0 0 9 i l P r e m i o Equilibrio. Lo spettacolo è andato in scena: Pim Off via Se lvanesco, 75 – Milano mercoledì 20 e giovedì 21 aprile, ore 21.00 Stratagemmi.it (22 aprile 2011) Passo di Ambra Senatore Visto al Pim off di Milano_ 20-21 Aprile d i M A D D A L E N A G I O VA N N E L L I Molti di coloro che hanno apprezzato le coreografie trasmesse nella scorsa edizione di “Vieni via con me” (proposte con il titolo “Sfavillante”) forse ignorano che oltre a Ro b e r t o C a s t e l l o d i A l d e s – c h e h a f i r m a t o i l p r o g e t t o – e r a c o i n v o l t a u n a s i g n i f i c a t i va ra p p r e s e n t a n z a d e l m o n d o d e l l a d a n z a c o n t e m p o r a n e a i t a l i a n a . O l t r e alle vere istituzion i come Michele Abbondanza e Antonella Bertoni, erano presenti a n c h e a l c u n i d e i n o m i p i ù i n t e r e s s a n t i d e l l a n u o va g e n e r a z i o n e d i a u t o r i , c o m e l a torinese Ambra Senatore. Una simile e proficua collaborazione, un riuscito cortoc ircuito tra esperienze diverse a n c h e s e i n q u a l c h e m o d o p a r a l l e l e , s i v e r i f i c a a n c h e i n “ Pa s s o ”, v i n c i t o r e d e l P r e m i o Equilibrio 2009: oltre ad Ambra Senatore, autrice a tutti gli effetti del progetto, sono in scena quattro danzatori coinvolt i in altre note realtà di ricerca italiane ( Te a t r o S o t t e r r a n e o , C o m p a g n i a A b b o n d a n z a / B e r t o n i , A l d e s ) . S i t ra t t a , n o n a c a s o , di interpreti dalle personalità artistiche ben definite, non di meri esecutori; e la part itura scenica sa valorizzarne differenze e spec ific ità, tanto nelle peculiarità estetiche quanto nella molteplicità delle qualità di movimento. A m b r a S e n a t o r e – c l a s s e 1 9 7 6 e u n a f o r m a z i o n e c o m p l e t a e d e t e r o g e n e a c h e va d a Carolin Carlson a Marco Baliani – dal 2004 sta seguendo una personalissima strada d i r i c e r c a a u t o r i a l e : “ Pa s s o ” n e t e s t i m o n i a , s e n z a d u b b i o , i l t a l e n t o e l ’ o r i g i n a l i t à . S i tratta di uno spettacolo inte lligente, piacevolmente leggero, sottilmente iron ico, che i n d a g a i l a b i l i c o n f i n i t r a i l d e n t r o e i l f u o r i s c e n a , t ra i m p r e v i s t o e i m p r o v v i s a z i o n e e c h e s i f a “ m e t a d a n z a ”, s e n z a d i v e n t a r e a u t o r e f e r e n z i a l e . L o s p e t t a t o r e v i e n e a l l o r a condotto in un mondo dove hanno diritto di c ittadinanza l’errore e la caduta, il fuori tempo e l’imbarazzo del vuoto di memoria, spesso sottolineati da uno sguardo ammiccante ma mai didascalico. E allora sulla scena si può bere e prendersi una pausa, sorridere al pubblico cercandone la benevolenza, copiare i movimenti de l danzatore più vicino perché non si ha idea di cosa fare, e persino scoppiare a ridere. Le part iture coreografiche vengono così cont inuamente commentate e virgolettate, senza mai perdere cura ed identità. Ed è proprio identità una delle paro le ch iave per comprendere il lavoro di Ambra Senatore: i cinque interpreti si presentano al pubblico uguali nella loro divisa – abito blu e parrucca nera – e interscambiabili nei continui e rapidi fuori e dentro la scena; e sembrano affannarsi, per tutta la durata della perfomance, ad affermare la propria personalità e divers ità sugli altri (forse riflessione anch’essa metascenica su una danza che troppo spesso è omo logazione tra esecutori ident ici?). Obiett ivo raggiunto, senza alcun dubbio; e non solo perché, alla fine, i danzatori appariranno in different i vestit i ordinari senza parrucca, ma perché le divers ità de llo sguardo, de l volto e del corpo de i cinque esseri umani sono sotto gli occhi del pubblico per tutto lo spettacolo come uno dei maggiori punti di interesse de l lavoro. Ma l’affermazione dell’identità viene proposta non senza un beffardo punto interrogativo, collocato con leggerezza proprio un istante prima degli applaus i: cosa succede se proprio l’elemento che in apparenza ci identifica e ci rende riconoscibili – come la lunga capigliatura ondulata e biondo cenere della Senatore – appare di improvviso sopra un altro corpo? Sorprende la coerenza del linguaggio drammaturgico, capace di co invo lgere come part i organiche e uniformi il vocabo lario coreut ico, la paro la, le luc i (che agiscono c o m e i n p u t i n a s p e t t a t i s u i p e r f o r m e r ) e l a m u s i c a ( c h e , s i g n i f i c a t i va m e n t e , è s i a eterodiretta che avviata da un computer sul palco, proprio come durante una p r o va ) . U n a B a b e l e d i s t r a o r d i n a r i a e f f i c a c i a . Il Gazzettino della (1 marzo 2011) REDAZIONE […] “Lascia il piacere di una brillante visione e il desiderio che non finisca mai la creazione di Ambra Senatore (…) a dimostrazione che la danza contemporanea può esser anche solare, luminosa, leggibile e che teatro di alto livello non significa necessariamente esistenzialismo buio ed ermetismo. È bello e liberatorio trovare in questo settore opere di questo spessore, pur nella loro asso luta giocosità. Questo anzi è proprio il pregio di Passo: un divertissement in chiave contemporanea che fa dell’iron ia il suo punto di forza. Passo è una creazione sostanziata, calibrata, assolutamente non déjà vu, capace di dialogare col pubblico in un crescendo irresistibile di ammiccamenti e piccoli colpi di s c e n a ”. Il Friuli di (26 febbraio 2011) VA L E N T I N A V I V I A N O […] “fatto di piccoli gesti e grandi movimenti Passo è un manifesto capace di una g i o i o s a r i v o l u z i o n e d a n z a t a , f a t t a d i i r o n i a i m p r e v i s t i e d i v e r t i m e n t o ”. GIUDIZIO UNIVERSALE (28 maggio 2010) Se il ballo è al ritmo del silenzio Non è una pièce teatrale e nemmeno uno spettacolo di danza: in Passo l'attrice-performer Ambra Senatore gioca con abitudini e aspettative degli spettatori. Cinque bravissimi ballerini la accompagnano, in punta di piedi fra copione scritto e improvvisazione di ANNA COLAFIGLIO Accade che ci troviamo a pensare a tutti gli aspetti del quotidiano che non siamo più in grado di vedere. Accade, così, che ci sorprendiamo della nostra stessa indifferenza verso i piccoli atti di ogni giorno. Basta una piccola lente di ingrandimento per una sequenza di azioni, già viste, ma così amplificate da apparirc i addirittura strane nel momento in cui modifichiamo la nostra prospett iva, i l n o s t r o m o d o d i o s s e r va r l e . A c c a d e c h e g u a r d i a m o n o i s t e s s i d a l l ’ e s t e r n o e sorridiamo per la nostra credulità, per la nostra forma mentis rigida e inquadrata. Entriamo in sala e la danzatrice/attrice ci aspetta già in scena, immobile, manichino in abit ino verde e caschetto nero che pian piano si scioglie in un assolo silenzioso. Grande impatto e forte presenza scenica di Ambra Senatore, che con Passo porta alla ribalta l’ambiguità del vivere quotidiano, passeggiando magistralmente sul sottile filo dell’ironia ; si gioca sul cambiamento di senso, ciò che inizialmente appare in un modo si rive la essere del tutto diverso: “questo in fondo accade nella vita di ogni giorno, che ci chiede un costante allenamento al dubbio e al mutamento d i p r o s p e t t i v a ”. N u l l a d i p i ù d i v e r t e n t e d e l r a g i o n a r e s u l l a p r o p r i a p e r c e z i o n e d e l l e cose sentendosi delicatamente presi in giro da un susseguirsi di azioni ambigue, giganteschi punti di domanda su cosa è partitura e cosa è imprevisto, cosa è dentro e cosa è fuori, cosa è teatro e cosa non lo è; tanta metateatralità ma nessun -giammai!- esercizio di stile. Un’ode alla presenza scenica e alle potenzialità del corpo in movimento: così p o t r e m m o d e f i n i r e q u e s t a n u o va c r e a z i o n e , n e l l a q u a l e A m b r a S e n a t o r e s c e g l i e d i cimentarsi per la prima vo lta con la direzione di un gruppo. Cinque braviss imi danzatori, cinque apparent i sosia s i muovono sulla scena scarna e silenziosa: gli assoli di ognuno sono personali e liberi, ogn i volta divers i , mentre gli esilarant i assiemi rientrano perfettamente in quel gioco beffardo e, nel contempo, leggero e d e l i c a t o c h e s i p u ò s c o r g e r e n e l l a c r e a z i o n e t u t t a . Po c h e p a r e n t e s i m u s i c a l i , g r a n parte dello spettacolo s i svo lge nel silenzio: “preferisco lavorare su i suoni che sono in teatro, quelli prodotti dagli spettatori e dall’ambiente circostante: il silenzio assoluto non esiste. A volte la musica ha troppo potere di cattura, fa tutto da sé: con un bel Mozart di sottofondo non c’è bisogno di far nulla. Ma ho molta fiducia n e l l e p o t e n z i a l i t à d e l c o r p o e p r e f e r i s c o l a v o r a r e s u q u e l l o ”. S t u p i s c e l ’ i m m e d i a t e z z a c o m u n i c a t i va d e l l o s p e t t a c o l o , p r o g e t t o v i n c i t o r e d e l P r e m i o Equilibrio 2009, la sua capacità di coinvolgere tanto gli addetti ai lavori quanto i neofit i de l genere. Passo è crude lmente ironico, diverte, allibisce. Impossibile definirlo uno spettacolo di danza, impossibile incamerarlo nelle rigide strutture di genere del teatro più tradizionale : qui la teatralità entra nel movimento danzato, lo nutre ed è da esso inscindibile. Non possiamo darne una definizione, ma possiamo caldamente consigliarvi di non perderlo. Il Messaggero (18 febbraio 2010) d i D O N AT E L L A B E R TO Z Z I [ … ] “ C o n f i n a t o ” n e l p i c c o l o Te a t r o S t u d i o i l s e c o n d o a p p u n t a m e n t o e r a u n p i c c o l o g i o i e l l o d i d i r o m p e n t e ra f f i n a t e z z a e c o m i c i t à : Pa s s o , d i A m b r a S e n a t o r e , g i o v a n e autrice italiana, vincitrice del Premio Equilibrio 2009 per la coreografia. Klpteatro.it ( 1 6 F e b b r a i o 2 0 1 0 ) Senatore e Cherkaoui aprono Equilibrio 2010 d i S I M O N E PA C I N I E q u i l i b r i o 2 0 1 0 , i l f e s t i va l d e l l a n u o va d a n z a i n s c e n a a l l ’A u d i t o r i u m Pa r c o d e l l a Musica d i Roma fino a l 26 febbra io, ha preso il via con due spettacoli antitet ici ma c h e b e n r i a s s u m o n o i l s u o s p i r i t o e l e s u e f i n a l i t à : “ O r b o n o v o ”, c r e a z i o n e d e l n u o v o direttore artistico Sidi Larbi Cherkaou i con la compagn ia americana Cedar Lake C o n t e m p o r a r y B a l l e t e “ Pa s s o ” d i A m b r a S e n a t o r e , s p e t t a c o l o v i n c i t o r e d e l P r e m i o E q u i l i b r i o Ro m a 2 0 0 9 . “ Pa s s o ” d i A m b r a S e n a t o r e , c h e r i c o r d i a m o r e c e n t e m e n t e n e l l a p e r f o r m a n c e “ L’ o t t a v o g i o r n o ” a f i a n c o d i A n t o n i o Ta g l i a r i n i , p a r t e d a l l a volontà della coreografa, dopo le esperienze di perfomance, di tornare a danzare, e soprattutto di far danzare la sua compagnia (lei stessa afferma di dirigere un gruppo per la prima volta). Il gioco, lo scherzo che caratterizzano questa creazione si muovono tra realtà e finzione. Ma protagonista è il corpo, o meglio la figura: Ambra si presenta in completo verde e con una parrucca nera a caschetto, poi esce spogliandos i e lasciando la scena a due sue cloni, che si divertono a comporre figure sincronizzate ma anche a rincorrersi nei movimenti. Il tripudio si manifesta con l’entrata in scena di altri individui (alla fine saranno sei figure uguali), donne e uomin i vestiti con lo stesso abito femmin ile verde e la parrucca nera. Mentre ci dilettano le coreografie continuamente rivolte all’analis i dell’individuo e de lla moltitudine, dell’uno e del tutti, sono sempre i giochi ironici a stupirci maggiormente e a divertirc i inconsciamente. Ambra si diverte a far cadere la parrucca per mostrare la chioma bionda e lunghissima, gli altri giocano con oggetti rossi co invo lgendo anche il pubblico, e sfondando que lla quarta parete con la potenza de lla danza contemporanea. Lo spettacolo scorre piacevolmente tra piccoli gest i e grandi moviment i che lo fanno diventare un manifesto, quello della Senatore, che sulla scia di altri come Caterina Sagna o Jêrome Bel, usa la danza per creare una propria rivo luzione fatta di ironia, divertimento, imprevisti, stupore. http://www.klpteatro.it/orbo-novo-passo-recensione TeatroTeatro.it (25 febbraio 2009) Premio Equilibrio 2009: I Vincitori Si conclude con la vittoria di Ambra Senatore Equilibrio 2009, festival della nuova danza prodotto dalla Fondazione Musica per Roma e curato da Giorgio Barberio Corsetti, panoramica e piattaforma della danza contemporanea mondiale ma anche sostegno per i giovani artisti Italiani. d i M ATT E O A N TO N A C I L a g i u r i a i n t e r n a z i o n a l e , p r e s i e d u t a d a L u r a Ku m i n , h a p r e m i a t o , Pa s s o , l a v o r o d i A m b r a S e n a t o r e c o n l e s e g u e n t i m o t i va z i o n i : «per la capacità di saper coniugare danza e dimensione concettuale con grande intelligenza e ironia. Ricca di inventiva e di idee, Ambra Senatore ha dimostrato grande consapevolezza nell’uso dei diversi elementi che compongono la sua proposta scenica e grande abilità nell’unire il linguaggio coreografico a quello teatrale. Altro punto di forza, e aspetto particolarmente apprezzabile, è la bella qualità di movimento che caratterizza la sua danza. Dopo solo due settimane di lavoro, le due danzatrici (Ambra Senatore e Caterina Basso) hanno dato vita a una performance caratterizzata da chiarezza e precisione, nelle singole azioni e nella struttura complessiva. La presenza delle interpreti in scena è risultata molto forte e le loro azioni ricche di senso». Ambra Senatore ottiene così un contributo di 20 mila euro sviluppare questo progetto, estremamente promettente, in presentare all’interno de l fest ival Equ ilibrio nel 2010. per approfondire e uno spettacolo da La giuria internazionale ha inoltre deciso di erogare un altro premio assegnato al p r o g e t t o H 1 0 - h 1 1 b i r t h d a y p a r t y d i A n d r e a n a N o t a r o e M a r i a Pa o l a Z e d d a d e l l a c o m p a g n i a Z D D N T R c h e , p e r l e s e g u e n t i m o t i va z i o n i , v i n c e u n a r e s i d e n z a d i creazione presso Salzburg Szene a Salisburgo. «Dotate di individualit à molto diverse, le due art iste creano in scena una vera tens ione e una relazione forte, anche se non conforte vole, con il pubblico. La mus ica rappresenta un elemento importante e ben integrato nella performance. I l p r o g e t t o H 1 0 H 1 1 B i r t h d a y p a r t y s e m b r a d o t a t o d i u n e l e va t o p o t e n z i a l e c h e merita di essere sviluppato». Il festival termina, insomma, mettendo in risalto, due de i lavo ri più interessanti del P r e m i o E q u i l i b r i o , l a s c i a n d o s i a l l e s p a l l e l e c o r e o g r a f i e d e i m a e s t r i S h e n We i , A n n e Te r e s a d e Ke e r s m a e k e r e A l a i n P l a t e l e q u e l l e d e i p i ù g i o va n i L i n g a o d e i b r a v i s s i m i S a m u e l e C a r d i n i e M a r i n a G i o v a n n i n i . U n f e s t i va l , q u e l l o d i q u e s t ’ a n n o , c a p a c e n o n s o l o d i a t t i r a r e va s t e q u a n t i t à d i p u b b l i c o , m a a n c h e d i s t u p i r l e a t t r a v e r s o importantiss imi lavori, la struggente o logorante be llezza delle coreografie de i maestri citat i, ma anche l’iron ia dei più picco li – ma altrettanto be lli – lavo ri dei nuovi coreografi Europei. E m e n t r e q u e s t o e n o r m e m o s a i c o , c o m e i l M a n d a l a d i S h e n We i ( c h e h a a p e r t o l a rassegna), si disfa lentamente, non rimane che attendere la costruzione e la visione d e i l a v o r i p r e m i a t i , e l a p r i m a d i Pa s s o d i A m b r a S e n a t o r e n e l 2 0 1 0 , s e m p r e a d E q u i l i b r i o , F e s t i va l d e l l a N u o va D a n z a .